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FRATURAS
Parte 1
Fratura
óssea
Quebra da
continuidade
na arquitetura
de um osso,
resultando na
perda de sua
integridade
mecânica.
LEMBRAM?
Tortora, 2016
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Membranas ósseas
• Tecido conjuntivo rico em células progenitoras
• Periósteo
• Porção Fibrosa (externa) – Tecido conjuntivo denso
• Porção Celular (interna) – Células osteoprogenitoras e pré-
osteoblastos
• Muito vascularizado e inervado
Classificações de Fraturas
• Etiologia
• Localização anatômica
• Extensão
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CLASSIFICAÇÃO QUANTO À
EXPOSIÇÃO
• Fechadas: sem comunicação
da f ratura com o meio externo.
• Mais comuns.
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• Intra-articular
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Avulsão
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TIPOS DE CICATRIZAÇÃO/CONSOLIDAÇÃO
ÓSSEA
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Fase de Remodelamento
• Ativ idade osteoblástica e osteoclástica
• Substituição do osso reticular desorganizado por osso
lamelar (compacto) organizado conforme os estímulos
mecânicos recebidos
• Canal medular vai sendo reformado
• Calo em excesso é reabsorvido
• Aumenta a estabilidade da fratura
• O osso é ref orçado ao longo das
linhas de estresse mecânico
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Consolidação Primária
Dutton, 2020
Cicatrização primária
- Implante cirúrgico faz papel de calo mole para que osteoclastos
se projetem à linha de fratura para formar novos canais de
Hav ers, que promoverão a revascularização dos fragmentos.
- junção de matriz óssea (osso fraco, sem orientação mecânica)
ligando os f ragmentos em até 6 semanas
- remodelação, deposição de cálcio e adequação às cargas
f uncionais ocorrerão com a exposição mecânica gradual,
maturando em osso lamelar
- Consolidação sem calo visível
Consolidação Primária
Radiografia após 4
meses → consolidação
sem calo visível.
Bucholz et al. Fraturas em Adultos. 2013.
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Lei de Wolff
Crescimento ósseo
Estresse
COMPLICAÇÕES
Retardo de consolidação
• normalmente, consolidação ocorre em 3 a 6 meses
• Se >12 semanas sem sinal de consolidação → retardo
• ~10% das fraturas
• Maior risco em fraturas complexas, abertas, cominutivas e
transversais → ossos longos (+ suscetív eis a traumas de
grande energia)
• Fraturas de escafoide, devido a diagnóstico tardio
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COMPLICAÇÕES
Consolidação viciosa
• Reduções fechadas e sem estabilização
cirúrgica e
• Traumas com muitos fragmentos
• Impacto funcional depende da região
acometida, do grau de desvio e de se
houve ou não alteração de comprimento
do membro → correção cirúrgica pode ser
opção
• Quando intra-articular → risco de OA
secundária ao trauma.
• Correção cirúrgica para buscar melhora
funcional
COMPLICAÇÕES
Pseudoartrose
• Falha de união após 6 a 8 meses
• Canal medular fechado, extremidades fragmentos com
esclerose marcante e persiste espaço da fratura
• Mais frequente em fraturas de cotovelo, escafoide e
tíbia.
• ATRÓFICA: falta de perfusão sanguínea e apresenta
pouco calo ou cartilagem, ou tecido cicatricial no foco
da fratura
• HIPERTRÓFICA: fatores mecânicos, tem calo ósseo com
cartilagem, mas sem estabilidade adequada para o
osso
HIPERTRÓFICA ATRÓFICA
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COMPLICAÇÕES
Pseudoartrose
Pseudoartrose
confirmada em
tomografia
COMPLICAÇÕES
Pseudoartrose
Placas e Parafusos com ou sem enxerto ósseo (pseudoartrose)
COMPLICAÇÕES
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COMPLICAÇÕES
Síndrome
compartimental
• Aumento da pressão em um
compartimento devido
extravasamento de sangue
/líquidos → compromete
circulação sanguínea.
• Sinais e sintomas: dor forte,
parestesia, palidez local e ausência
de pulso.
• + frequente em MMII,
principalmente em fraturas em
perna e antebraço.
• EMERGÊNCIA
• Fasciotomia
• Tratamento tardio ou ineficaz →
necrose muscular e até amputação
https://www.osmifw.com/orthopedic -di sease s-
Schell et al, 2021 disorders/compartment-syndrome/
COMPLICAÇÕES
COMPLICAÇÕES
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ATIVIDADE
Construção de roteiro sobre os principais
aspectos a serem considerados na avaliação
fisioterapêutica, justificando como podem
interferir na reabilitação.
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