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Simples ou fechada:
Tipo de fratura onde o osso não atravessa a pele.
Exposta ou aberta:
Nessa fratura o osso fraturado se projeta através da pele.
Completa:
Esse tipo de fratura ocorre de forma completa, quando acontece o corte e
separação das partes fraturadas. As principais formas de fraturas ósseas
completas são:
• Fratura transversal: ocorre em um ângulo quase reto em relação ao
eixo longitudinal do osso.
• Fratura oblíqua: atravessa o osso em um ângulo oblíquo;
• Fratura em espiral: o osso é separado e a fratura forma espirais ao redor do
eixo longitudinal.
Incompleta
Nesse tipo de fratura o osso não é fraturado em duas partes, mais
comum em crianças. Também é conhecida como fratura em fissura.
Edema;
Atrofia;
Aderência;
Rigidez Articular;
Osteopenia/Osteoporose.
A função da imobilização é restringir o movimento com a finalidade de
aliviar a dor e propiciar melhores condições para a reparação dos
tecidos lesados. A imobilização pode ser conseguida por meio de
trações, enfaixamentos, aplicação de latas plásticas, talas metálicas,
aparelhos gessados e etc.
Alguns tipos de fraturas ósseas são tratados em um sistema de tração.
Esse sistema submete o membro a uma ação permanente de força para
obter e manter o alinhamento dos fragmentos.
Esse tipo de tração é indicado quando o período de imobilização é curto
e não há necessidade de aplicação de muito peso, sendo mais usada
nas crianças e pouco em adultos. Deve ser aplicada com muito cuidado,
pois pode provocar garroteamento do membro, úlceras por pressão ou
compressão de nervos superficiais como o ciático poplíteo externo.
A tração esquelética é indicada quando há necessidade de aplicação de
grande peso (maior que 2kg) e/ou ser mantida por tempo prolongado
(mais que duas semanas). O maior inconveniente desse tipo de tração é
a infecção do trajeto do fio. É mais usada em adultos.
Fisioterapia
Visa diminuir as complicações causadas pela
imobilização durante o tratamento das fraturas. É
indicada tanto para fraturas de tratamento conservador
como para recuperação nos casos de tratamento
cirúrgico.
Os objetivos gerais da fisioterapia para fraturados são:
Aliviar a dor;
Restaurar e manter completa a amplitude de
movimento
Melhorar e restaurar a força muscular;
Reduzir e/ou prevenir edemas;
Manter a representação cortical do segmento;
Estimular a função do sistema nervoso central e
periférico;
Treinar atividades de vida diária, propriocepção e
marcha.
Cuidados
Enquanto o membro estiver imobilizado,
durante a fase de formação de calo mole, é
importante evitar movimentos no local da
fratura para evitar a angulação.
Quando um paciente recebe um aparelho
gessado é importante orientá-lo que o gesso
não pode ser danificado, cortado e molhado.
É importante a orientação para prevenir a
síndrome de compartimento, mantendo o
membro elevado e movimentar as
articulações adjacentes.
Fratura de coluna
A coluna vertebral é submetida a esforços contínuos durante todo o dia. Ela
suporta o peso corporal durante os nossos movimentos de caminhada,
agachamento e corrida. As principais forças que atuam na coluna são a
compressão e a distração, sendo a carga compartilhada pelas diferentes
estruturas de sustentação (vértebras, discos, articulações e musculatura).
As fraturas ocorrem quando as forças que estão agindo nas vértebras são
maiores do que a resistência do osso, entrando esse em colapso e
'quebrando".
Quando a resistência das vértebras diminui muito, pequenos acidentes
(até mesmo atividades normais do dia a dia) podem causar fraturas. Essas
são consideradas "fraturas patológicas", pois a vértebra já apresentava
alguma doença anteriormente a fratura. As causas mais comuns de fratura
patológica são tumores, infecções e osteoporose. Esse artigo tratará das
fraturas convencionais da coluna.
Traumas e acidentes são as principais causas de fratura devido a grande
quantidade de energia que é envolvida, e consequentemente grande magnitude de
forças que acometem a coluna. Os casos mais comuns são queda de altura
(telhado, escadas), mergulho em água rasa e acidentes automobilísticos. Nessas
situações é fundamental a avaliação global do paciente, uma vez que a energia do
trauma pode ter ocasionado outras lesões associadas como lesões abdominais,
pulmonares, fraturas múltiplas e TCE (trauma cranio encefálico).
Os sintomas das fraturas da coluna dependem da gravidade da lesão,
podendo ser percebidas como dores leves que não dificultam a movimentação, ou
até mesmo incapacidade total de movimentação pela dor intensa. Pela
proximidade das estruturas nervosas com as vértebras, as fraturas da coluna
podem acarretar lesão neurológica por compressão e estiramento. Quando o
acidente causa uma lesão neurológica, o paciente pode desenvolver trauma
raquimedular (paraplegia ou tetraplegia) permanente, ou apenas um déficit
temporário, com dores, formigamento e fraqueza no nervo acometido.
Uma vez estabilizado o paciente e avaliado as possíveis lesões vitais, inicia-se
a avaliação para o tratamento adequado da fratura da coluna. São utlizadas
avaliações clínicas específicas, exames adicionais como radiografias, tomografias
e ressonância, bem como análise do quadro geral do paciente e da disponibilidade
local dos tratamentos existentes. É imperativo que o médico especialista faça a
avaliação do paciente, para confirmar o diagnóstico e determinar os tratamentos
que serão realizados caso a caso.
O tratamento de fratura da coluna depende de algumas características da vértebra (integridade
óssea residual , capacidade de suportar o peso do corpo, estabilidade da parede e canal vertebral)
bem como características individuais do paciente (doenças como diabetes, hipertensão, risco
cardíaco) e quadro neurológico. O intuito do tratamento é a "estabilização da coluna", evitando novas
lesões e permitindo ao organismo realizar a consolidação da fratura. Esse processo de consolidação
pode levar de 2-6 meses dependendo da gravidade do quadro.