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Fratura: você sabe o que é isso?

As fraturas ocorrem quando a tensão empregada em um osso, por ser superior à sua flexibilidade,
produz uma descontinuida
As fraturas ocorrem quando a tensão empregada em um osso, por ser superior à sua flexibilidade,
produz uma descontinuidade óssea completa ou incompleta. Quando a lesão ocorre em virtude de um
trauma provocado por algum objeto ou de um impacto entre o osso e um local rígido, a fratura é
chamada de direta. Já quando a ruptura decorre de torções ou angulações ósseas, a fratura, que, então,
ocorre no ponto de maior tensão, é denominada de indireta. Um osso pode fraturar de várias maneiras,
dependendo da idade da pessoa e do tipo de trauma ocorrido.
Nas crianças, por exemplo, devido aos ossos serem mais maleáveis, é comum que ocorram fraturas
incompletas em forma de "galho verde" (o osso vai se flexionando e acaba fraturando no ponto de
maior tensão), além disso, podemos encontrar fraturas na forma de "espiral" (normalmente resultante
de uma força de torção óssea), fraturas "cominutivas" (com vários fragmentos de ossos quebrados),
fratura por "compressão" ou "achatamento" (ocorrendo por forças longitudinais nos ossos), dentre
variadas outras formas.
Quando um osso fraturado se desloca perfurando a pele e apresentando comunicação entre o meio
ambiente e a superfície interna do corpo, ocorre a chamada fratura aberta ou exposta. Já nas fraturas
fechadas, a pele não é perfurada pelo osso fraturado e não há comunicação óssea com o meio externo.
Alguns pacientes, principalmente os mais idosos, com dificuldades de equilíbrio, de coordenação
motora, com fraqueza muscular ou ainda os que possuem alguma patologia óssea tais como as
osteopenias, as osteoporoses e as osteoartroses, são mais suscetíveis ao problema. É que, nesses casos,
os ossos tornam-se mais frágeis (especialmente nas vértebras, no quadril e nos punhos) e, portanto,
mais expostos a fraturas decorrentes de pequenas quedas ou esforços banais.
O período de consolidação das fraturas é muito variável e depende de vários fatores, como por
exemplo: a idade, a disposição dos ossos fraturados, o tipo do osso, a qualidade do suprimento
sanguíneo do local e a forma de tratamento escolhida. Uma fratura pode gerar uma série de
complicações, como lesões de grandes vasos e nervos, fraqueza muscular, rigidez articular, danos
viscerais, trombose, infecções, problemas de consolidação, necrose avascular, gangrena, osteomielite,
contratura e muitos outros embaraços.
O tratamento das fraturas depende das particularidades de cada caso. É muito importante que o
paciente seja socorrido rapidamente e por profissionais qualificados para cuidar dessa situação, a fim
de que não ocorram maiores danos. Além disso, o paciente deve ser corretamente avaliado e cuidado
por uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde. O tratamento pode ser realizado pela forma
conservadora ou cirúrgica. A primeira opção costuma ser menos agressiva porém, em alguns casos,
principalmente nas fraturas expostas, é necessário cirurgia. É importante o acompanhamento
fisioterapêutico objetivando melhoria no quadro clínico do paciente, para auxiliar na sua reabilitação e,
quando possível, recuperar a função total do membro. A assunção do compromisso do paciente de
seguir corretamente o tratamento prescrito pelo Fisioterapeuta responsável até o seu término é
fundamental para que ele possa ter uma boa recuperação, com maior rapidez e com menos seqüelas, de
modo que sua qualidade de vida não venha a ser prejudicada.

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