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PRIMEIROS SOCORROS
Aula 2 – FERIMENTOS,
FRATURAS e REMOÇÕES
Cap Amarildo
Ferimentos, Fraturas e
Imobilizações
Objetivos
Conhecer os principais tipos de ferimentos.
Aplicar adequadamente as técnicas de
contenção de hemorragia.
Conhecer os principais tipos de fratura e as
técnicas adequadas de imobilização
Conhecer as técnicas de remoção de
emergência.
Hemorragia
CONTROLE
Hemorragia Interna:
Deve suspeitar pelo mecanismo do trauma,
sinais e sintomas (pulso acelerado, palidez,
suor frio, sede)
ABCD
Não oferecer líquidos ou alimentos
Aquecer a vitima
Solicitar serviço pré-hospitalar ou encaminhar
ao hospital
Ferimentos
Conceito:
Qualquer lesão da pele produzida por
traumatismo
Classificação:
Fechados (contusões)
Abertos (feridas)
Tipos de Ferimentos
Abertos (feridas)
Incisivos ou cortantes Incisiva ou cortante
Contusos
Perfurantes Ferida contusa
Penetrantes
Transfixantes
Perfurante
Escoriações ou
Penetrante e Transfixante
abrasões
Avulsões ou
amputações
Lacerações
Amputação Laceração Escoriação
Ferimentos abertos
Cuidados
Proteger a ferida
Conter sangramentos
Feridas específicas:
Escoriações Lavar
Feridas incisivas Aproximar as bordas
Feridas lacerantes Controlar sangramento
Ferimentos Fechados
equimose hematoma
Ferimentos Específicos
Cabeça
Atenção
Alteração de consciência
Dor de cabeça, náusea e vômito
Sangue ou líquor pelo nariz e ou
ouvidos
Atendimento
A-B-C-D
Proteger ferida sem apertar
Em caso de vômito rolamento em
bloco (90º)
Se houver sangue ou líquor não
tentar conter (curativo frouxo)
Ferimentos Específicos
Tórax
Atenção
Alteração ou dificuldade de respiração
Dor no peito
Cianose de extremidades (roxeamento)
Atendimento
A-B-C-D
Proteger a ferida (gaze, plástico,
esparadrapo)
Fixar o material usado sem apertar
muito
Não retirar objetos empalados
(fincados) no corpo
Ferimentos Específicos
Abdome
Atenção
Dor ou rigidez de abdome
Fratura de costelas inferiores
Ferimento na parede do abdome
intestino exposto
Atendimento
A-B-C-D
Evitar mexer na vítima
Não retirar objetos empalados(fincados)
Não tentar colocar órgãos para dentro do
abdome e sim cobri-los com pano limpo
úmido
Manter o curativo preso sem apertar
Hemorragia
Conceito:
Extravasamento de sangue através da ruptura da
parede do vaso sanguíneo.
Externa: visível e controlável pelo socorrista.
Interna: não visível, o socorrista deve ficar atento aos
sinais e sintomas, controlável em ambiente hospitalar.
Tipos:
Arterial: sangue vermelho
vivo e em jato – difícil controle
Venosa: sangue vermelho
escuro – mais fácil controle
Capilar: sangue em gotículas
– muito fácil controle
Controle da Hemorragia
Hemorragia interna
A hemorragia interna não pode ser controlada fora do
hospital, mas o socorrista pode salvar a vida da vítima se
identificá-la em tempo e evitar seu agravamento:
A-B-C-D
Não oferecer líquidos ou alimentos
Evitar o choque
Aquecer a vitima
Solicitar serviço pré-hospitalar ou encaminhar ao
hospital
Choque Hipovolêmico
Cuidados de Emergência:
Tratar a causa: interromper sangramento (pressão
direta, elevação, etc.);
Assegurar vias aéreas desobstruídas e manutenção da
respiração;
Imobilizar e alinhar fraturas - diminui a dor e
sangramento;
Confortar o paciente;
Não dar nada para beber ou comer;
Monitorar os sinais vitais (respiração e pulso);
Transporte com segurança – vítima imobilizada;
Bandagens
Bandagem triangular
Tipos de bandagens
Cabeça
Frontal
Temporal ou Facial
Bandagem Aberta
Tipos de Bandagens
Tronco
Ombro
Tórax
Tipos de Bandagens
Membros
Articulações
Mão aberta
Tipos de Bandagens
Tipóia e Quadril
Tipóia
Coxa e Glúteo
Fratura
Dor;
Aumento de volume (inchaço);
Deformidade;
Impotência funcional;
Crepitação óssea (barulho);
Mobilidade anormal;
Palidez ou cianose nas
extremidades do membro.
Fratura fechada
Fraturas - Atendimento
Imobilização adequada
ABCD;
Não mover a vítima até imobilizar a fratura;
Alinhamento e tração do membro;
Na fixação das talas imobilizar as duas articulações do
membro fraturado;
Manter tração e imobilização até fixação;
Avaliar PSM (pulso, sensibilidade e motricidade antes e
depois de imobilizar);
Fazer movimentos coordenados e cuidadosos no
processo de imobilização;
Fixar as talas com bandagens firmes sem apertar.
Fraturas - Atendimento
Talas improvisadas
Na imobilização de fraturas podem ser utilizados vários tipos
de materiais para improvisação tais como:
Talas de madeira (ripas e pedaços de madeira)
Talas de papelão (pedaços de caixa de papelão)
Cobertores
Ataduras
Colar cervical e prancha de imobilização.
Talas improvisadas
Fraturas - Imobilizações
Perna e Coxa
Fraturas - Atendimento
Fratura exposta
ABCD
Controle a hemorragia;
Proteja o ferimento;
Utilize curativos estéreis;
Faça a imobilização com tala sem
tração.
Faça o alinhamento, se possível,
e fixe junto ao membro integro;
Evite movimentos bruscos.
Luxações
Conceito: deslocamento de
superfícies articulares.
Geralmente são produzidas por
traumas indiretos como quedas
com apoio nas extremidades
Devem ser imobilizadas na posição
que se encontra
A manipulação das luxações cabe
exclusivamente ao médico
Luxação de cotovelo
Sinais e sintomas: dor,
deformidade, impotência funcional, Locais comuns de luxação:
palidez, edema, encurtamento ou Cotovelo, joelho, tornozelo,
alongamento ombro, punho e dedos.
Luxações - Tratamento
Imobilização
Na posição que se encontra
Sem tração, se possível alinhar
A vítima queixa-se de muita dor
Deve-se acolchoar as talas para oferecer maior
conforto possível.
Técnicas básicas de
Remoções
Técnicas de Remoções: são o conjunto de ações realizadas de
maneira coordenada com o objetivo de remover a vítima de local
de risco e imobilizá-la com segurança para o transporte adequado.
Quando houver serviço de emergência na cidade deve-se
aguardar o socorro, mas se este serviço não existir a remoção
precisará ser realizada pelas pessoas que atenderem primeiro.
Para estes casos a sequência correta de remoções é:
Avaliar se a situação está segura, diminuindo os riscos;
Suspeitar de trauma na coluna da vítima devido ao mecanismo da
lesão (acidentes, quedas, etc);
Imobilizar a cabeça da vítima na posição neutra;
ABCD;
Realizar a contenção de hemorragias e imobilização de fraturas;
Durante a avaliação verificar a resposta motora e sensorial da vítima.
Técnicas básicas de
Remoções
Princípios Básicos
Proceder a imobilização do pescoço e da cabeça já na
abordagem inicial e se dispuser usar colar cervical.
Informar à vítima os procedimentos para que colabore.
A melhor posição para imobilização é decúbito dorsal (costas da
vítima sobre solo)
Sempre que possível, proteger ferimentos e imobilizar fraturas
antes de mover a vítima
Para iniciar a imobilização alguém deve posicionar-se junto a
cabeça da vítima e manter a imobilização cervical
Realizar movimentos simultâneos e cuidadosos comandados pelo
melhor capacitado.
Colocação do Colar
Cervical
Sequência da colocação do colar cervical
Pino
4. Medir o tamanho do colar 5. Colocar o colar com auxílio 6. Finalizar a fixação do colar
Rolamento de 90º em 2 pessoas
Sequência de rolamento 90º
Utilizado quanto a vítima está em decúbito dorsal para imobilizá-la na tábua
1. O socorrista mais experiente posiciona-se com uma 2. Sob o comando do socorrista posicionado na cabeça
das mãos no pescoço e outra no ombro da vítima, faz-se o rolamento em direção aos socorristas,
enquanto o segundo posiciona-se com uma mão no inspeciona-se a coluna e a vítima é rolada sobre a
quadril e outra pegando na barra da calça e preparam- tábua devagar num movimento único, posteriormente a
se para o rolamento. alinhada e imobilizada com cintos ou bandagens.
Rolamento de 180º em 2
pessoas
Sequência de rolamento 180º
Utilizado quanto a vítima está em decúbito ventral para imobilizá-la na tábua
1. O socorrista mais experiente posiciona-se com uma 2. Sob o comando do socorrista posicionado na cabeça
das mãos no pescoço e outra na nuca da vítima, faz-se o rolamento em direção aos socorristas, para em
enquanto o segundo posiciona-se com uma mão no 90º para ajustar a posição dos socorristas, depois a
quadril e outra pegando na barra da calça e preparam- vítima é rolada sobre a tábua devagar num movimento
se para o rolamento. único, e finalmente fixada a tábua com cintos.
Elevação da vítima em 3
pessoas
Sequência de elevação e colocação da vítima na tábua
Tração pelas pernas- junta-se os braços acima Tração pelos braços - junta-se os braços
da cabeça e puxa-se pelos pernas acima da cabeça e puxa-se pelos braços
Resumo