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Procedimento : → acalmar a vítima, saber como se feriu e se tem em dia a vacina do tétano; →
expor a zona da ferida para se poder observar cuidadosamente; → nunca falar, tossir ou
espirrar para cima de uma ferida ou penso; → ter unhas cortadas e mãos lavadas com água e
sabão; → lavar/ desinfetar a ferida com água corrente e sabão e solução anticéptica; → colocar
um penso e fixa-lo com ligadura ou adesivo.
O que se pode então fazer? → apertar os bordos da ferida ao longo do corpo estranho; →
fazer e colocar uma rodinha de gaze ou algodão em volta da ferida, tendo em atenção que o
objeto deve ficar abaixo da rodinha; → fixar a rodinha; → transportar a vítima para o serviço
de urgências e se estiver nos olhos lavar com água corrente limpa e evitar coçar
Remova o ferrão. Se a picada for de uma abelha ou vespa, remova o ferrão da pele o mais
rápido possível para evitar a liberação de mais veneno, Limpe a área da picada com água e
sabão, Aplique um produto com efeito analgésico e anti-inflamatório, como uma
pomada ou spray para aliviar a dor e o inchaço, Aplique uma compressa fria na área
afetada para reduzir o inchaço e a dor.
Fraturas – uma fratura é um osso partido ou estalado, perdendo este a sua continuidade.
Podem classificar-se em fechadas e expostas. Fraturas Fechadas – quando não existe ferida no
foco de fratura Fraturas Expostas – sempre que há ferida e visualização do foco de fratura
Sinais e sintomas
1. dor no local;
2. edema;
3. deformação;
4. encurtamento do membro;
5. perda da mobilidade normal;
6. mobilidade anormal;
7. crepitação óssea.
Procedimento : → expor o local da fratura cortando a roupa que o envolve; → não movimentar
a vitima com suspeita de fratura de coluna; → despistar sinais de dificuldade respiratória ou
hemorragia; → imobilizar a fratura, impedindo todo o movimento na articulação acima e
abaixo do foco da fratura, com a execução de uma tala; → se possível elevar a zona lesionada
depois de imobilizada e colocar a vitima em posição confortável; → promover o transporte da
vitima em segurança ao serviço de urgência.
Procedimento nas Fraturas pélvicas: → colocar a vitima de costas, com as pernas esticadas, ou
ligeiramente flectidas e apoiadas num cobertor enrolado; → imobilizar os membros inferiores
com ligaduras nos joelhos e nos tornozelos; → promover o transporte para a maca, sempre em
bloco, e depois para o serviço de urgência.
Procedimento nas Fraturas da face: → estar atento à ventilação da vitima, mantendo a via
aérea desobstruída; → sentar a vitima, se estiver consciente, com a cabeça inclinada para a
frente, para permitir a saída de secreções; → se a mandíbula estiver descaída e desalinhada,
colocar uma ligadura em volta e prender no cimo da cabeça; → se a vitima estiver inconsciente
ou com compromisso de funções vitais, recorrer aos procedimentos do SBV; → promover ao
transporte para o serviço de urgência.
Entorses – é uma lesão que ocorre num articulação quando os ligamentos e tecidos que a
circundam são bruscamente torcidos ou rasgados.
Sinais e sintomas:
Procedimento:
→ estabilizar, imobilizar e apoiar a zona lesionada, na posição mais confortável para a vitima;
→ elevar, se for um membro; → aplicar um saco de gelo; → se existirem duvidas, proceder
como se fosse uma fratura.
Sinais e sintomas:
1. dor violenta;
2. impotência funcional;
3. deformação;
4. edema;
Procedimento: → instalar a vitima em posição confortável; Imobilizar sem fazer qualquer
redução; → prevenir/combater o choque; → promover o transporte até ao serviço de
urgência;
Com o auxílio de mais uma pessoa, é possível realizar a transferência do paciente para a
prancha, mantendo a estabilização da cabeça e alinhando o corpo do paciente com a prancha.
Após a transferência, é importante fixar o paciente à prancha com faixas e cintos para garantir
a imobilização completa da coluna cervical.
Transporte nas costas: a pessoa vai esticar os braços sobre os ombros da outra, cruzar os
braços e levantar a pessoa outro método é: a pessoa vai subir nas costas da outra fazendo um
X com os braços e se levantando como se fosse um cavalinho
Segurando pelas extremidades: para esse método é preciso 2 pessoas uma vai segurar as
pernas e a outra irá segurar o tronco dela.
Cadeirinha: para esse método é preciso de 2 pessoas cruzando os braços de acordo com a
imagem e levantando a pessoa.
6. Demonstrar como se aplicam ataduras, tipoias e imobilizações na
cabeça, tórax, abdome, braços e pernas.
Cabeça:
Imobilização da cabeça com colar cervical: consiste em colocar um colar cervical no pescoço do
paciente para imobilizá-lo. Os tamanhos dos colares devem ser selecionados de acordo com o
diâmetro do pescoço do paciente. É colocada uma tala na parte de trás do pescoço e outra na
frente, prendendo a cabeça do paciente.
Tórax:
Atadura de espuma de mão: Esta técnica é usada para imobilizar o tórax em casos de fraturas
de costelas ou lesões musculares. Coloca-se uma atadura em volta do peito do paciente,
segurando uma camada de espuma ou alças, e amarrando a atadura com firmeza para que ele
não se mova.
Abdômen:
Cinto abdominal: Esta técnica é usada para imobilizar o abdômen em casos de lesões do
abdômen, incluindo hérnias. É usado um cinto elástico ajustável em torno do tronco do
paciente. O cinto deve ser ajustado para caber confortavelmente no paciente e manter o
abdômen imobilizado.
Braços:
Tipoia: consiste em pendurar o braço em um suporte usando lenço ou tiras de tecido . A tira é
colocada em volta do pescoço e do ombro do paciente e o braço é apoiado pelo suporte. O
braço é mantido em uma posição confortável e elevada para evitar inchaço e dor.
Pernas:
Tala: consiste em inserir um objeto rígido (como um pedaço de metal ou plástico) na perna
lesionada para imobilizá-la. A perna é colocada em uma posição confortável, e a tala é
colocada ao longo da perna em ambos os lados da lesão. Serão colocadas ataduras para fixá-la
no lugar. A tala deve ser ajustada de forma confortável para o paciente.
Para colocar ela em pratica é bem simples, a mão esquerda fechada e a direita aberta por cima
da esquerda depois é preciso encontrar o meio do peitoral da pessoa e fazer um movimento
de J com força até a pessoa reagir ou
vomitar.
Hemorragia externa sem gravidade – são relativamente vulgares e sangram pouco. Apesar de
o sangue poder sair em toalha de todas as partes da ferida, depressa parará por si.
Procedimento: → lavar a ferida com água corrente; → secar cuidadosamente a ferida e a pele;
→ proteger a ferida com uma compressa esterilizada; → colocar penso adesivo; → se a
hemorragia persistir fazer compressão direta.
Insolação e intermação: remover a pessoa para um local fresco, à sombra e ventilado; remover
o máximo de peças de roupa; se estiver consciente, a pessoa deverá ser mantida em repouso e
recostada (cabeça elevada) e também beber água em excesso
Desidratação:
A ingestão de água é geralmente suficiente para resolver a desidratação leve. É melhor ingerir
quantidades pequenas de líquidos (usando uma colher de chá ou até mesmo uma
gaze ...umedecida) do que dar goles grandes de uma vez só. Quando em uma situação de
desidratação, a ingestão de uma grande quantidade de líquidos de uma só vez pode causar
náusea e, assim, mais vômitos, agravando mais ainda a desidratação.
Epilepsia – doença neurológica de causa variada, relacionada com uma alteração de condução
dos estímulos/impulsos nervosos. Existe o pequeno mal epiléptico e o grande mal epiléptico.
Sinais e sintomas:
1. alterações de comportamento;
2. ausências/alheamento. Vítima inconsciente
3. fase aura;
4. fase tónica;
5. fase clónica;
6. fase pós crítica.
Procedimento:
→ colocar a vítima de acordo com o seu grau de consciência; → vigiar as funções vitais; →
promover o transporte para o serviço de urgência.
Desmaios: Vire a pessoa para cima, com as costas no chão e cabeça de lado, para facilitar a
respiração. Se ela está respirando, restaure o fluxo de sangue para o cérebro elevando as
pernas da pessoa acima do nível do coração (30 centímetros)
Solte cintos, colares ou qualquer acessório que possa apertá-la. Se a pessoa não recuperar a
consciência dentro de um minuto, ligue para um número de emergência
Se a pessoa está ferida, tente controlar qualquer sangramento com pressão direta (como com
pano limpo ou peça de roupa). Se há hematoma na cabeça ou tem alguma chance dela ter
fraturado um osso, evite tocá-la. Em ambos os casos, faça contato com um serviço de
emergência
Veneno – Substância que ao entrar no corpo em quantidade suficiente, pode causar lesões
temporárias ou permanentes.
Sinais e sintomas:
1. a vitima pode delirar e ter convulsões;
2. sinais de falta de ar
3. náuseas / vómitos e/ou diarreia
4. queimaduras em volta da boca
5. a dizer coisas sem sentido
6. pode verificar-se inconsciência.
Intoxicação alimentar: Podem ser prescritos medicamentos para tratar os sintomas. Além
disso, é indicada a ingestão de líquidos para evitar a desidratação. Em alguns casos, é
necessária a administração de soro via oral (soro caseiro) ou venosa. O consumo de alimentos
leves também é importante nesses casos.
Para parar hemorragias externas, é importante pressionar a área ferida com um pano ou
curativo limpo e aplicar compressão sobre a região. Se o sangramento não parar, é
recomendável elevar a área lesionada acima do nível do coração e aplicar gelo na região para
ajudar a diminuir o fluxo sanguíneo.
Comece a RCP, fazendo compressões torácicas com as mãos no meio do peito da vítima, em
uma frequência de 100-120 compressões por minuto. A cada 30 compressões, faça duas
ventilações de resgate, inclinando a cabeça da vítima para trás e soprando ar em sua boca.
Mantenha o ritmo de compressões e ventilações até a chegada do socorro ou sinal de
atividade na vítima.
Se houver um desfibrilador externo automático (DEA) próximo, siga as instruções para utilizá-
lo.
É importante lembrar que a RCP deve ser realizada com força suficiente para comprimir cerca
de 5 cm de profundidade no peito da vítima e que a sucção da boca do paciente é essencial
para fornecer oxigênio para o corpo. A RCP deve continuar até que a vítima comece a respirar
por conta própria ou um profissional treinado chegue e tome o controle da situação.