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PRIMEIROS

SOCORROS
São os procedimentos prestados,
inicialmente, àqueles que sofreram acidente
ou doença, com a finalidade de evitar o
agravamento do estado da vítima, até a
chegada de ajuda especializada.
SEGURANÇA DO LOCAL.
- Observe a cena, identificando riscos para :

- socorrista e a Equipe

- Vítima

- Terceiros
Verificar responsividade.
Avaliar respiração e checar pulso
simultaneamente
Acionar serviço médico de Saúde
Aberturas das vias aéreas
Vitimas sem suspeita Vitima com suspeita de
lesão cervical lesão cervical
Iniciar compressões torácicas e
ventilações
• Delegue funções

• Coloque a vítima deitada de costa em uma superfície


rígida;

•Ajoelhe- se ao lado;

•Exponha o tórax

•Com os braços estendidos, apoie as mãos uma sobre a


outra no peito do acidentado;
Iniciar compressões torácicas e
ventilaçoes

•Realize 30 compressões na linha dos mamilos (30:2) 5


ciclos

- Frequência de 100 a 120/ min

- Profundida entre 5 ate 6 cm em adultos

•A cada término das 30 compressões fazer as 2


ventilações
compressões torácicas e
ventilações
ATENÇÃO
•Só devemos parar de fazer as massagens (30:2
quando:
 A vítima se mexer;
 Quando chegar socorro médico.
 Nunca pare a RCP.
PARADA RESPIRATÓRIA

supressão súbita dos movimentos


respiratórios, que pode ou não ser
acompanhada de parada
cardíaca.
Técnicas de ventilação de resgate
- Boca a máscara RCP
- Boca a boca
- Boca a boca e nariz
- Bolsa de Ventilação Manual
Aberturas das vias aéreas
Vitimas sem suspeita Vitima com suspeita de
lesão cervical lesão cervical
Técnicas de ventilação de
resgate
- Boca a máscara RCP
Técnicas de ventilação de
resgate
- Boca a Boca
Técnicas de ventilação de
resgate
- Boca a Boca e nariz
Técnicas de ventilação de
resgate
- - Bolsa de Ventilação Manual (BVM)
Conduta
01 ventilação a cada 06 segundos

10 ventilações por minutos


Obstrução das Vias Aéreas
por Corpo Estranho – OVACE
É a obstrução súbita das VA
superiores causada por corpo
estranho.
Sinais de obstrução grave ou
completa das vias aéreas
sinal universal de asfixia: a vítima segura o
pescoço com o polegar e o dedo
indicador;
• Incapacidade para falar;
• Tosse fraca e ineficaz;
• Sons inspiratórios agudos ou ausentes;
• Dificuldade respiratória crescente; e
• Pele cianótica
Sinal Universal de Engasgamento
Manobras para desobstrução em
Adulto:
Manobra de Heimlich em obesos e
gestantes
Manobra de Heimlich em lactentes
Queimaduras
QUEIMADURAS- Feridas traumáticas

A maioria é causada por agentes térmicos , químicos, elétricos , radioativos

Esses agentes são capazes de produzir calor excessivo, que danifica


os tecidos corporais e acarreta a morte celular.

Causando a destruição parcial ou total da pele e de seus anexos


acometendo as camadas mais profundas, como tecido subcutâneo,
musculo, tendoes e ossos
Classificação das queimaduras
1º Grau:atinge somente a epiderme. Dor
local e eritema na área atingida
Classificação das queimaduras
2º Grau:tinge a epiderme e parcialmente a
derme. Caracteriza-se por dor local e
formação de bolhas.
Classificação das queimaduras
3º Grau: Afeta a epiderme, a derme e
estruturas profundas.
Classificação das queimaduras
4 º Grau: Afeta a epiderme, a derme,
hipoderme tendoes músculos ossos e ate
orgãos internos
.
REGRAS GERAIS

Irrigar a área queimada com água


limpa, na temperatura ambiente, para
eliminar o calor e cessar a queimadura;

Cubra as lesões com gazes ou tecido


limpo.
Retirar adornos
O que nunca fazer!
O que nunca fazer!
• Furar bolhas;
• Remover vestes aderidas à queimadura;
• Passar sobre a queimadura quaisquer
tipos de substâncias;
• Utilizar gelo sobre a queimadura;
Fraturas

É a quebra de um osso causada


por uma pancada muito forte,
uma queda ou esmagamento
Classes de fraturas
Fechada (simples): A pele não foi perfurada
pelas extremidades ósseas;
Classes de fraturas
Aberta (exposta): O osso se quebra,
atravessando a pele
Classes de fraturas
Sinais e sintomas de fraturas
-Deformidade
-Sensibilidade
-Crepitação
-Edema e alteração de coloração
- Impotência funcional
O que fazer?
-Movimentar o mínimo possível a vítima
- imobilizar o membro com talas ou apoios
adequados
- Jamais tente colocar o osso no lugar; se
houver exposição de ossos
- proteger o ferimento com gaze ou tecido
limpo,
- Acionar serviço médico
Hemorragias
Ruptura de vasos sanguíneos com extravasamento de
sangue

Classificação:
•Interna
•Externa

Arterial Venosa Capilar


Tipos de hemorragias
Técnicas utilizadas no controle
das hemorragias
1. Pressão direta sobre a lesão
Técnicas utilizadas no controle
das hemorragias
2.Elevação: elevar a área lesada acima do
nível do coração
Técnicas utilizadas no controle
das hemorragias
3. Compressão Arterial: Realizar
compressão nos pontos arteriais
A TÉCNICA DO TORNIQUETE.
Em casos de amputação traumática,
esmagamento de membro e hemorragia em
vaso arterial de grande calibre devemos
empregar a combinação das técnicas de
hemostasia
OBS: SE NA PRIMEIRA TÉCNICA DE
PRESSÃO DIRETA SOBRE O
FERIMENTO, A HEMORRAGIA NÃO FOR
CONTIDA, APLICA-SE A TÉCNICA DO
TORNIQUETE.
Amputação
O que fazer?
-Realizar breve limpeza com ringer lactato
-Envolver em gaze estéril umedecida com
ringer lactato;
-colocar em saco plástico e identificar;
colocar o saco plástico em outro recipiente
com gelo (não colocar a parte amputada em
contato direto com gelo);
• Realizar torniquete no membro afetado
Desmaio

É a diminuição da circulação e
oxigenação cerebral.
Causas
Ambientes com muitas pessoas, sem uma
adequada ventilação
Emoções fortes
Fome
Insolação
Inadequado recebimento de circulação e
oxigênio no cérebro
Dor intensa
O que fazer?
• Arejar o ambiente, ou transportar a vítima
para um local com melhor ventilação.
• Elevar os membros inferiores, com uma
mochila, roupas, etc.
• Virar a cabeça para o lado, evitando que
a vítima venha a vomitar e possa se
• asfixiar.
O que fazer?
• Afrouxar a roupa, para uma melhor
circulação.
• Após o desmaio ter passado, não dê água
imediatamente, para evitar que a vítima se
afogue, pois ainda não está com seus
reflexos recuperados totalmente
• Não é recomendável deixar pessoa
caminhar sozinho após desmaio
Ferimentos
O QUE FAZER
• Lavar com água corrente ou limpa, não
retirar objetos que estejam grudados;
• Caso seja preciso cobrir com um pano ou
gaze para controlar hemorragias;
• Se houver avulsão de algum membro
colocá-lo em um saco e depois no gelo
OBJETO CRAVADO
1. CONTROLAR SANGRAMENTO;
2. ESTABILIZAR O OBJETO.

• NÃO DEVE SER REMOVIDO


Mobilização

Manipulação justificada de um
paciente a fim de evitar mal maior.
Técnicas de manipulação
- Rolamento de 90º
- Rolamento de 180º
- Elevação a cavaleiro
Rolamento de 90º
• Técnica empregada para posicionar o
paciente na prancha, quando este se
encontrar em decúbito dorsal
Rolamento de 180º
• Técnica empregada para posicionar o
paciente na prancha, quando este
encontrar-se em decúbito ventral
Elevação a cavaleiro
• Técnica empregada para posicionar o
paciente sobre a prancha, quando houver
impossibilidade de executar rolamento
Técnicas de Transporte
Transporte cadeirinha
Transporte por cadeira
Transporte por arrastamento
Levantamento pelos membros
Arrasto pelo pescoço
Arrasto tipo bombeiro
HIV/AIDS
• HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana)
é o vírus causador da AIDS

• Aids (Síndrome da Imunodeficiência


Adquirida) é a doença causada pelo HIV,
que ataca células específicas do sistema
imunológico.
TRANSMISSÃO
• Sexo oral, vaginal, anal sem camisinha
• Uso da mesma seringa ou agulha por
mais de uma mesma pessoa
• Transfusão de sangue contaminado
• Mãe infectada pode transmitir o vírus por
meio do parto e amamentação
• Instrumentos que cortam ou furam, não
esterilizados

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