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Em seguida deite a pessoa de costas e tome o cuidado de afrouxar suas roupas e verificar seus
sinais vitais, ligando em seqüência para o número de emergência e solicitando socorro.
Fraturas/entorses/luxações.
Fratura
Localizações principais:
(a) fratura dos membros, as mais comuns, tornando-se mais graves e de delicado tratamento
quanto mais próximas do tronco;
(b) fratura da bacia, em geral grave, acompanhando-se de choque e podendo acarretar lesões
da bexiga e do reto, com hemorragia interna;
(c) fratura do crânio, das mais graves, por afetar o encéfalo, protegido por aquele; as lesões
cerebrais seriam responsáveis pelo choque, paralisia dos membros, coma e morte do paciente.
A fratura do crânio é uma ocorrência mais comum nas grandes cidades, devido aos acidentes
automobilísticos, e apresenta maior índice de mortalidade em relação às demais. O primeiro
socorro precisa vir através de aparelho respiratório, pois os pacientes podem sucumbir por
asfixia. Deve-se lateralizar a cabeça, limpar-lhe a boca com o dedo protegido por um lenço e
vigiar a respiração. Não se deve esquecer que o choque pode também ocorrer, merecendo os
devidos cuidados;
(d) fratura da coluna: ocorre, em geral, nas quedas, atropelamentos e nos mergulhos em local
raso, sendo tanto mais grave o prognóstico quanto mais alta a fratura; suspeita-se desta
fratura, quando o paciente, depois de acidentado, apresenta-se com os membros inferiores
paralisados e dormentes; as fraturas do pescoço são quase sempre fatais. Faz-se necessário
um cuidado especial no sentido de não praticar manobras que possam agravar a lesão da
medula; coloca-se o paciente estendido no solo em posição horizontal, com o ventre para
cima; o choque também pode ocorrer numa fratura dessas.
Importante: jamais tente alinhar (reduzir) uma fratura!
2. Fratura fechada - sinais indicadores
Dor ou grande sensibilidade em um osso ou articulação. Incapacidade de movimentar a parte
afetada, além do adormecimento ou formigamento da região. Inchaço e pele arroxeada,
acompanhado de uma deformação aparente do membro machucado.
3. O que não fazer
Não movimente a vítima até imobilizar o local atingido. Não dê qualquer alimento ao ferido,
nem mesmo água.
4. O que fazer
Solicite assistência médica, enquanto isso mantenha a pessoa calma e aquecida. Verifique se o
ferimento não interrompeu a circulação sanguínea. Imobilize o osso ou articulação atingido
com uma tala. Mantenha o local afetado em nível mais elevado que o resto do corpo e aplique
compressas de gelo para diminuir o inchaço, a dor e a progressão do hematoma.
5. Entorse
É a torção de uma articulação, com lesão dos ligamentos (estrutura que sustenta as
articulações). Os cuidados são semelhantes aos da fratura fechada.
6. Luxação
É o deslocamento de um ou mais ossos para fora da sua posição normal na articulação. Os
primeiros socorros são também semelhantes aos da fratura fechada. Lembre-se de que não se
deve fazer massagens na região, nem tentar recolocar o osso no lugar.
7. Contusão
É uma área afetada por uma pancada ou queda sem ferimento externo. Pode apresentar sinais
semelhantes aos da fratura fechada. Se o local estiver arroxeado, é sinal de que houve
hemorragia sob a pele (hematoma).
Imobilizações
1. Improvise uma tala
Amarre delicadamente o membro machucado (braços ou pernas) a uma superfície, como uma
pequena tábua, revista dobrada, cabo de vassoura ou outro objeto qualquer. Use tiras de
pano, ataduras ou cintos, sem apertar muito para não dificultar a circulação sanguínea.
2. Improvise uma tipóia
Utilize um pedaço grande de tecido com as pontas presas ao redor do pescoço. Isto serve para
sustentar um braço em casos de fratura de punho, antebraço, cotovelo, costelas ou clavícula.
Só use a tipóia se o braço ferido puder ser flexionado sem dor ou se já estiver dobrado.
Intoxicação
Intoxicação por gases
Retirar o acidentado do local, levando-o para o ar livre, deve-se tomar cuidado para que o
socorrista não acabe intoxicado também, utilizando proteção
Afrouxar roupas
Repouso albsoluto
Medidas de manutenção das funções vitais
INTOXICAÇÕES POR ÁCIDOS E ÁLCALIS FORTES
Não provoque vômito se ingerido, nunca devem ser passadas sondas nasogástricas pelo risco
de perfuração.Pode-se dar um demulcente (protetor de mucosa), como gelatina dissolvida em
água ou clara de ovo
Se o produto atingiu regiões de mucosa mais sensível, lave cuidadosamente com água corrente
Se a criança ou outra pessoa manipulou o produto, deve-se lavar as mãos e dedos para
previnir contato com outras regiões (olhos, por exemplo)
Requerem ação rápida para evitar as complicações agudas; a endoscopia precoce é de crucial
importância para avaliar a extensão da lesão, sendo um método seguro para definição de
condutas e prognóstico.
INTOXICAÇÕES POR PLANTAS
Conhecer as plantas perigosas da região, da casa e do quintal, pelo aspecto e nome
Não comer plantas selvagens, inclusive cogumelos, a não ser que sejam bem identificados
Conservar plantas, sementes, frutos e bulbos longe do alcance de crianças pequenas
Ensinar as crianças, o mais cedo possível, a não pôr na boca plantas ou suas partes, alertando-
as sobre os perigos em potencial das plantas tóxicas
Não permitir nas crianças o hábito de chupar ou mascar folhas, sementes, ou qualquer parte
de plantas
Identificar a planta antes de comer seus frutos, não baseando-se na observação de aves ou
insetos que a consomem, para saber se ela é tóxica
Nem sempre o aquecimento ou cozimento destroem a substância tóxica
Não fazer nem tomar remédios caseiros com plantas indiscriminadamente
Cainbras
Faça alongamentos. Comece esticando a perna -- com os pés flexionados na sua direção,
como os jogadores de futebol que puxam a ponta do pé para si quando estão com cãibra.
Dificilmente você conseguirá alcançar seus dedos do pé, mas pode ir mexendo devagar o
tornozelo e os dedos. No começo vai doer, mas depois a dor deve melhorar.