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Materiais Complementares – Aula do dia 23/06/18 – Primeiros socorros

1) Queimaduras:
Queimaduras são lesões decorrentes de agentes (energia térmica, química ou elétrica) capazes
de produzir calor excessivo que danifica os tecidos corporais e acarreta a morte celular.

Classificação: 1º, 2ºe 3º graus.

Profundidade da queimadura:

Queimadura de 1º grau – Queimaduras leves, ocorre vermelhidão local, seguida de inchaço e


dor variável. 

Não forma bolhas, atine somente a epiderme e a pele não se desprende. Não deixam
cicatrizes,  mas a pele  pode ficar  um pouco escura no início, o que desaparece com o tempo.

Fonte: http://www.sbcd.org.br/pagina/1720

Queimaduras de 2º grau – Há destruição maior da epiderme e derme, com dor mais intensa. 
Normalmente com bolhas e flictemas ou desprendimento total ou parcial da pele afetada. A
recuperação dos tecidos é mais lenta, podem deixar cicatrizes e manchas claras ou escuras.

Fonte: http://www.sbcd.org.br/pagina/1720

Profundidade da queimadura:

Queimaduras de 3º grau – Ocorre destruição total de todas as camadas da pele, pode ficar
esbranquiçado ou carbonizado (escuro). Dor pequena ou indolor, danifica as terminações
nervosas da pele. São muito graves e fatais. Na evolução, deixam cicatrizes e podem requerer
tratamento cirúrgico e fisioterápico. As vezes enxertia.

Fonte: http://www.sbcd.org.br/pagina/1720

Pele: Entre os órgãos atingidos é a mais frequentemente afetada. A pele recobre e resguarda
a superfície corporal, com função de controlar a perda de água, proteger o corpo contra
atritos, e auxilia na manutenção da temperatura geral do corpo, pela ação das glândulas
sudoríparas e dos capilares sanguíneos.

A pele é barreira protetora contra a atuação de agentes físicos, químicos ou bacterianos sobre
os tecidos. Composta por camadas que detectam as diferentes sensações corporais, como o
tato, a temperatura e a dor. As camadas que compõem a pele são a epiderme e a derme.

Pele: Entre os órgãos atingidos a pele é a mais frequentemente afetada. A pele recobre e
resguarda a superfície corporal, tendo como função controlar a perda de água, proteger o
corpo contra atritos, auxilia na manutenção da temperatura geral do corpo, pela ação das
glândulas sudoríparas e dos capilares sanguíneos.

A pele é barreira protetora contra a atuação de agentes físicos, químicos ou bacterianos sobre
os tecidos. Composta por camadas que detectam as diferentes sensações corporais, como o
tato, a temperatura e a dor. As camadas que compõem a pele são a epiderme e a derme.

Fonte: CARTILHA PARA TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA DAS QUEIMADURAS Série F.


Comunicação e Educação em Saúde Brasília – DF 2012

Extensão:

Utiliza-se a regra dos nove, criada por Wallace e Pulaski, leva em conta a extensão
atingida, a chamada superfície corporal queimada (SCQ).

Superfícies corporais de pouca extensão ou que atinjam apenas partes dos segmentos
corporais, utiliza-se para o cálculo da área queimada o tamanho da palma da mão (incluindo os
dedos) do paciente, o que é tido como o equivalente a 1% da SCQ.
Fonte: CARTILHA PARA TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA DAS QUEIMADURAS Série F.
Comunicação e Educação em Saúde Brasília – DF 2012

REGRA DOS NOVE:

A avaliação da extensão da queimadura, com a profundidade, a eventual lesão inalatória, o


politrauma e outros fatores determinarão a gravidade do paciente.

O processo de reparação tecidual dependerá da extensão e profundidade da lesão. A


queimadura afeta o sistema imunológico, e acarreta repercussões sistêmicas importantes,
com consequências sobre o quadro clínico geral do paciente.  

Fonte: CARTILHA PARA TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA DAS QUEIMADURAS Série F.


Comunicação e Educação em Saúde Brasília – DF 2012
Tratamento:

- Interrompa o processo de queimadura.

- Remova roupas, joias, anéis, piercings e próteses antes do edema.

- Lavar com água corrente; ( 20 min para parar processo queimadura nas céls)

- Lavar em água fria

- Cobrir a superfície queimada com compressa limpa

- Não retirar as bolhas

- Não usar pasta de dente ou álcool

- Queimadura de 1º G – Após lavar o local, colocar compressas frias para diminuir a dor
e o edema. Se aparecerem bolhas, não furar.

- Cubra as lesões com pano limpo;

Tratamento:

- Queimadura de 2º G – Após os cuidados iniciais, cubra as bolhas com gaze e vaselina


líquida estéril. Queimaduras no rosto, mãos e pés devem ser receber imediata atenção
médica.

- Queimaduras de 3º G – Se houver queimaduras com produtos químicos, plásticos ou


algo aderido a pele não tentar remover, apenas lavar abundantemente com água fria
e cubra com pano limpo molhado, encaminhando o doente ao pronto socorro mais
próximo.

Importante:

- Nunca aplicar sal, açúcar, pasta da dente, pomadas ou qualquer outro produto caseiro,
podem complicar a queimadura e dificultar o diagnóstico;

-  Não aplicar gelo diretamente no local afetado;

- Evitar  pomadas ou remédios naturais;

- Em caso de ingestão de produtos caústicos ou queimaduras em boca e olhos, lavar o


local com bastante água corrente e procurar o pronto-socorro;
• Não tocar a área afetada. ( infecção)
• Não tentar retirar pedaços de roupa grudados na pele. Cortar a roupa.
• Não cobrir a queimadura com algodão.

Fonte: http://www.sbcd.org.br/pagina/1720
2) Engasgamento:

MANOBRA DE HEIMLICH

 Paciente inconsciente: A técnica induz uma tosse artificial que expele o objeto
que esteja bloqueando a respiração da vítima.

 Avisar a vítima o que vai fazer e pedir consentimento

 Colocar o paciente deitado de costas e chamar por socorro

 Cabeça em posição “neutra” para abertura das VAS

 Puxar a língua e fazer “pinçamento às cegas”

 Em seguida, promova uma ventilação lenta

 Se o ar não passa, reposicione a cabeça e faça outra ventilação

 Sentar-se com as pernas abertas sobre as coxas da vítima

 Paciente Consciente: Ficar por trás da vítima colocando os braços ao redor da


cintura, sob os braços da mesma

 Fechar uma das mãos com o polegar voltado para o abdome da vítima e
posicionar a mão entre umbigo e processo xifoide.

 Colocar a outra mão espalmada por cima

 Fazer compressões vigorosamente, para trás e para cima até expulsar o corpo
estranho.
 A pressão feita sobre o diafragma expulsa o ar dos pulmões, liberando as vias
aéreas.
3) Posição de recuperação:

4) AFOGAMENTO:
Acessado em 13/11/14 ás 12:47 hs
http://wwwabcdesporto.blogspot.com.br/2009/07/as-fases-do-afogamento.html
As Fases do Afogamento

O afogamento caracteriza-se por uma P.C.R. (Paragem Cardio – Respiratória)


num meio fluído, geralmente o meio aquático. A consequência imediata da
imersão será a paragem ventilatória e num segundo momento, passa-se à
paragem cardíaca.
O afogamento por asfixia, é um dos tipos mais frequentes no meio aquático.
Nesta situação ocorre uma aspiração de água. Vulgarmente acontece em pessoas
que não dominam o meio aquático.
Numa situação deste género a vítima passa por cinco fases:

1ª FASE DA SURPRESA – momento em que o corpo contacta com a água. No


caso da água se encontrar abaixo da temperatura termoneutra, existe uma
inspiração inicial profunda, devido ao choque térmico. Ao sentir a massa de
água, o indivíduo em causa tende em ficar em apneia inspiratória. Por vezes, a
vítima ao tomar consciência da situação, adopta a posição de medusa, enquanto
reflexo de defesa. Esta fase tem uma duração aproximada de cinco segundos.
2ª FASE DE APNEIA – Pouco a pouco os alvéolos libertam subprodutos
carbónicos e consomem o oxigénio. Existe um cerrar violento da boca e do
nariz, evitando a entrada da água. Por intervalos curtos e regulares existe a
abertura das vias aéreas para expulsar o ar. Tendem a surgir sensações
subjectivas comovertigens, zumbidos e sensação de angústia. A vítima
procura desesperadamente mover-se para se manter à superfície. Esta fase tem
uma duração de sensivelmente um minuto.
3ª FASE DE DISPNEIA – o indivíduo não tem capacidade para se manter mais
tempo sem ventilar. Segue-se uma fase de dispneia. Em parte devido aos
subprodutos carbónicos libertados pelos alvéolos, em parte, pela entrada de água
para o sistema respiratório. Surgem fenómenos como a elevação da pressão
arterial, taquicardia, dilatação das pupilas, movimentos peristálticos
intestinais e relaxamento dos esfíncteres. Esta fase durará cerca de trinta a
quarenta e cinco segundos.
4ª FASE DE CONVULÇÔES ASFÍCTICAS – a função respiratória cessa por
completo e ocorre a inundação dos pulmões. Estamos perante uma intoxicação
devido ao excesso de subprodutos carbónicos, provocando irritação ao sistema
nervoso e por consequência surgem as convulsões. Simultaneamente ocorre
aperda de consciência e a imersão total do corpo, num estado de total
relaxamento. A fase terá uma duração variável entre os trinta e os quarenta
segundos.
5ª FASE TERMINAL – a boca abre-se e o corpo assume uma posição próxima
da fetal. Ocorre a Paragem Cardíaca. A morte surge pouco tempo depois, mais
propriamente, quando as reservas de oxigénio disponíveis para as células
cerebrais se esgotarem. Esse oxigénio tem origem principalmente no ar residual
existente no organismo. A última fase tem uma duração entre um a três
minutos, dependendo do ar residual existente no organismo da vítima.
A resposta fisiologia do organismo ao afogamento em água doce ou salgada é
diferente, tendo em conta a homeostasia do meio líquido ser diferente, em
função da sua salinidade. Com tudo, do ponto de vista do Suporte Básico de
Vida, os procedimentos são os mesmos.

Por Abcdesporto/C.Fernandes

O que fazer:
 Prevenir lesões tanto para o paciente como para as pessoas que estão prestando o
socorro

 Iniciar rapidamente a retirada da água e o transporte para o pronto-socorro

 Resgate da água de forma segura

 Avaliar o CAB (circulação, vias aéreas e respiração)

 Impedir que ocorra mais perda de calor corporal.

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