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Definição
São lesões decorrentes da ação do calor sobre o
organismo.
Podem derivar de contatos com:
fogo,
objetos quentes,
água fervente ou vapor,
com substâncias químicas,
irradiações solares,
choque elétrico.
Classificação
Tais agravos podem ser classificados como
queimaduras de primeiro grau, de segundo
grau ou de terceiro grau.
Respiração:
Aspire as vias aéreas superiores, se necessário.
Administre oxigênio a 100% (máscara umidificada) e,
na suspeita de intoxicação por monóxido de carbono,
mantenha a oxigenação por três horas.
Mantenha a cabeceira elevada (30°)
Avalie se há queimaduras circulares no tórax, nos
membros superiores e inferiores e verifique a
perfusão distal e o aspecto circulatório (oximetria
de pulso).
Avalie traumas associados, doenças prévias ou
outras incapacidades e adote providências
imediatas.
Exponha a área queimada.
Acesso venoso: Obtenha preferencialmente acesso
venoso periférico e calibroso, mesmo em área
queimada, e somente na impossibilidade desta
utilize acesso venoso central.
Será necessária a instalação de sonda vesical de
demora para o controle da diurese nas
queimaduras em área corporal superior a 20% em
adultos e 10% em crianças.
Avaliar a extensão e profundidade da queimadura
Realizar curativos conforme prescrição do médico
ou enfermeiro.
Cuidar para que o paciente não entre em
hipotermia. Se houver ar condiocionado na sala de
emergência, desliga-lo. Cobrir o paciente com
manta térmica, se houver.
Curativos
Principal objetivo é evitar infecções e regular a dor.
Os grandes queimados sentem dor até com o ar ambiente em
contato com a queimadura.
A dor por sua vez, aumenta o consumo de O2 pelo paciente,
aumentando o metabolismo e o consumo energético.
A utilização de escalas de monitoramento da dor definem o
uso dos analgésicos e outros produtos que serão utilizados
diretamente na queimadura.
Geralmente o paciente é questionado numa escala de 0 a 10,
o quanto a sua dor pode ser definida em números. Mas,
existem pacientes que não entendem essa escala, por isso é
importante também reconhecer a dor pela expressão facial.
Curativos
O curativo em queimadura deve ser feito de forma
estéril, geralmente realizado por enfermeiros ou
médicos, mas o técnico sempre auxilia.
curativos específicos que devem ser utilizados,
preferencialmente, aqueles que sejam não aderentes,
que reduzam o número de trocas e a dor do paciente.
Curativos
Limpeza:
limpeza mecânica com irrigação (SF 0,9%) está
associada à diminuição da contagem de
microrganismos no leito da ferida. É importante
considerar que essa limpeza mecânica deverá ocorrer
da forma mais suave possível, evitando trauma
adicional à lesão.
Limpeza com anti-sépticos: (Gluconato de clorexidina,
solução Dakin ou ácido acético) a fim de evitar a
passagem de bactérias para a corrente sanguínea ou
para outras áreas com ruptura da integridade da pele
Limpeza cirúrgica: remoção de pele desvitalizada em
ambiente cirúrgico.
Curativos
Realizar curativo oclusivo com cobertura conforme nível
de exsudato, para evitar contaminação e controlar a perda
de calor por evaporação.
O curativo deve ser realizado em quatro camadas,
utilizando um antibiótico tópico (sulfadiazina de prata)
ou outra cobertura a base de prata.
4 camadas:
Primeira: pomada
Segunda: atadura de morim ou de tecido sintético (rayon)
Terceira: gaze absorvente/gaze de queimado, algodão
hidrófilo
Quarta: atadura
Curativos
Deve-se prestar atenção no período de troca dos
curativos. Se o médico prescreve sulfadiazina de prata, a
troca é realizada a cada 12 horas, mas se a substância for
associada ao nitrato de cério, a troca é realizada uma vez
a cada 24 horas.