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Fundamentos II

Profª Enfª Ingrid Cardoso


Aplicação de Calor e Frio
- Aplicação de Calor: Produz vasodilatação
periférica e aumenta a pressão nos vasos
sanguíneos. Pode ser aplicado:
 Calor Seco: bolsa de água quente
(temperatura morna, sempre avaliando o
quanto o cliente suporta); lâmpadas de raios
infravermelhos e ultravioletas.
 Calor Úmido: compressas quentes
(temperatura morna, sempre avaliando o
quanto o cliente suporta).
A Aplicação de Calor Tem Como Finalidade:

- Relaxar a musculatura
- Aquecer o cliente
- Aumentar a circulação
- Aliviar a dor
- Fluidificar os exsudatos
- Aplicação de Frio
Tem por finalidade diminuir a circulação pela
contração dos vasos sanguíneos. As aplicações
prolongadas podem causar necrose dos tecidos, que
se manifesta inicialmente por cianose, acompanhada
e adormecimento.
Desta forma, a bolsa com gelo ou a placa de gelo
reciclável deve ser envolvida em tecido ou compressa,
evitandoo contato direto com a pele.
As aplicações e frio são contraindicadas quando o
cliente apresenta deficiência circulatória, lesão da
pele, idosos, desnutridos e crianças.
A Aplicação de Frio Tem Como Finalidades

- Diminuir a hipertermia
- Estancar hemorragias
- Diminuir a congestão e processos
inflamatórios
Restrição no Leito
São meios utilizados para conter ou limitar os
movimentos do cliente para seu benefício/segurança.
Meios de Restrição
-Mecânica: é a utilização de dispositivos para
imobilizar
-Física: É a utilização de um ou mais membros da
equipe para conter o cliente
-Química: é a utilização de medicamentos para
controlar comportamento
Materiais necessários
-Atadura de crepe, lençóis, algodão ortopédico, loção
ou creme hidratante, esparadrapo ou fita
hipoalergênica.
Técnica da Restrição Mecânica: Lavar e secar a área a
ser restringida, aplicar loção ou creme hidratante se
estiver ressecado, dobrar a compressa de algodão em
três e enrolar ao redor do punho ou tornozelo do
cliente, realizar a restrição e prender as pontas na
cama do cliente.
Lesão por Pressão

Pode ser classificada em:

- Estágio 1: eritema na pele intacta que não


embranquece após a remissão da pressão. Em
indivíduos com a pele mais escura, a
descoloração da pele, o calor, o edema e o
endurecimento podem ser indicadores.
Estágio 1
- Estágio 2: é a perda parcial da pele,
envolvendo a epiderme, derme ou
ambos. A úlcera é superficial e
apresenta-se clinicamente como uma
abrasão, uma bolha ou uma cratera rasa.
Estágio 2
Estágio 3: é a perda da pele na sua total
espessura, envolvendo danos ou uma necrose
do tecido subcutâneo que pode aprofundar-se,
mas não chegando até a fáscia. A úlcera
apresenta-se clinicamente como uma cratera
profunda.
Estágio 3
Estágio 4: corresponde a uma perda da
pele na sua total espessura, com uma
extensa destruição, necrose do tecido ou
danos no músculo, ossos ou estruturas de
suporte, como os tendões ou cápsulas das
articulações.
Estágio 4
Prevenção das Lesões por Pressão

- Manter os lençóis esticados, limpos e secos


- Realizar banho nos clientes diariamente,
enxugando bem a pele
- Hidratar as regiões que se apresentam
hiperemiadas, porém, sem massagear e
anotar as alterações visíveis no local
- Colocar proteção nas partes salientes como
rodilhas, boias, rolos ou coxins
- Observar as condições da pele na hora
do banho
- Manter rigorosa higiene em casos de
incontinência fecal ou urinária
- Realizar mudança de decúbito a cada 2
horas
- Colocar a comadre sempre com proteção
Curativos
É a limpeza de uma área do corpo que sofreu
toda e qualquer lesão. Assim, o termo ferida é
definido como toda e qualquer lesão que
produz a perda da integridade cutânea.
Classificação das feridas
- Cirúrgicas

Agudas: Incisões, excisões, e áreas


doadoras de enxerto.
Crônicas: Deiscência e infectadas.
- Não Cirúrgicas

 Agudas: queimaduras, abrasões e


esfolamentos.
 Crônicas: lesão por pressão e lesão em
membros inferiores (MMII)
Material para Realizar o Curativo na Técnica
Asséptica

Pinças cirúrgicas do tipo kelly ou kocker com ou


sem dente, pinça anatômica, pinça dente de
rato, gaze, solução fisiológica 0,9% morno,
agulha estéril, adesivo para fixação, cobertura
adequada.
Kelly kocher anatômica dente de rato
Procedimento do Curativo na Técnica Asséptica
Orientar o cliente, preparar o material, higienizar
as mãos, calçar as luvas de procedimento, retire o
curativo anterior e descarte-o, retire as luvas de
procedimento e higienize as mãos, calce as luvas
estéreis, proceda à irrigação (da área menos
contaminada para a mais contaminada), retire o
excesso de umidade com gazes estéreis, coloque a
cobertura adequada, realize cobertura secundária
s/n, fixe o curativo, descarte os materiais, lave as
mãos e anote o cuidado.
Tipos de Cicatrização
1ª Intenção: ocorre normalmente em feridas
cirúrgicas com as bordas do ferimento bem
próximas.
- Há perda mínima de tecido e as bordas
podem ser suturadas
- O curativo é usado somente como proteção
- Não há necessidade de manter o meio úmido
- Pode ser removido após 24 a 48 horas.
2ª Intenção: ocorre quando há perda
excessiva de tecido. Não há possibilidade
de fechamento das bordas.
- O tempo de cicatrização é prolongado
- O crescimento do tecido de granulação
acontece das margens para o centro
3ª Intenção: Ocorre quando se
procede ao fechamento secundário
deuma ferida, com utilização de sutura.
Retirada dos pontos cirúrgicos

Os pontos de sutura são retirados


geralmente do sétimo ao décimo dia
pós-cirúrgico, sendo necessário estar
prescrito pelo médico.
É necessário realizar a limpeza da incisão
cirúrgica, umedecendo os pontos com
solução fisiológica.

Para retirada dos pontos, deve se utilizar a


pinça anatômica para segurar a
extremidade do fio e utilizar uma lâmina de
bisturi (número 11 preferencialmente) ou
lâmina de barbear para cortar a parte
inferior ao nó.
Tricotomia
É a remoção mecânica de pelos da pele
ou do couro cabeludo com aparelho
elétrico ou lâmina tradicional, com o
objetivo de reduzir os pelos.
A tricotomia cirúrgica têm a finalidade
de diminuir o risco de infecção, facilitar
a visualização do campo operatório e
favorecer a fixação de adesivo nos
curativos pós-operatórios.
Materiais
- Bandeja contendo cuba rim, aparelho de
barbear, solução antisséptica, luvas de
procedimentos, gazes e saco para lixo.

Procedimento:
Orientar o cliente, cercar a cama com biombo,
higienizar as mãos, expor a área, realizar a
limpeza da área, tricotomizar a região com
cuidado, descartar os materiais, lavar as mãos e
anotar o cuidado.
Preparo do corpo após a morte
É a realização da limpeza do corpo, evitando
odores e saída de líquidos, durante o velamento
do corpo, proporcionar ao corpo posição
adequada, antes que ocorra a rigidez
cadavérica.
Materiais
Escova de dente, pente para o cabelo, aparelho
de barbear, biombo, algodão, pinça, atadura de
crepe, emoliente, saco descartável, luva de
procedimentos, maca sem colchão, lençóis para
envolver o corpo, etiquetas para identificação
de óbito, contendo: Nome, data e hora do
óbito, número do registro e do leito.
Técnica:
Desligar os equipamentos, isolar o leito com
biombo, reunir os materiais, lavar as mãos,
colocar a cama com elevação de cabeceira de
30º a 45 º, calçar as luvas, realizar a limpeza do
corpo, retirar drenos, sondas, cateteres,
curativos, fechar os olhos, colocar prótese
dentária, entregar os pertences à família,
pentear o cabelo, cortar as unhas e limpas,
realizar tricotomia facial (no homem)
tamponar os orifícios não deixando que o algodão
apareça, nos caso de homem, tracionar o prepúcio
recobrindo toda a glande e amarrar o pênis com
atadura crepe na extremidade distal no prepúcio, fixar
o queijo braços e pernas, colocar etiqueta de
identificação no tórax, cobrir o corpo, etiquetar o
cobre corpo, encaminhar para o necrotério, descartar
materiais, lavar as mãos e anota o cuidado.

Obs: Não tamponar em casos que serão


encaminhados para necropsia ou quando houver
restrições religiosas ou culturais.
Controle de glicemia capilar através de fitas
reagentes ( dextro ou hemoglicoteste- HGT )
Tem a finalidade de verificar os níveis de glicose
através de fita reagente com leitura visual.
Materiais:

Bandeja, frasco com as fitas reagentes, luvas de


procedimentos, fitas, luva, algodão e álcool 70
%, aparelho e lanceta.
Procedimento:

Reunir o material, explicar o procedimento


ao cliente, lavar as mãos e colocar as luvas,
introduzir as fitas no aparelho, fazer
antissepsia com algodão e álcool 70% e
esperar evaporar, puncionar a lateral do dedo
(polpa), colocar uma gota do sangue no local
indicado da fita reagente, aguardar o
resultado, desprezar os materiais, lavar as
mãos e anotar o cuidado.
Lavagem intestinal

Consiste no processo de introdução de líquidos


no intestino através do anus por meio de sonda
retal.
É utilizado para facilita a eliminação fecal, aliviar
distensão abdominal ocasionada pela
flatulência, preparar pacientes para cirurgias ou
exames e remover o sangue em caso de
melena.
Tipos:

Enteroclisma:
Quando a quantidade de solução utilizada para
o procedimento é igual ou superior a 500 ML.

Enema, clister ou fleet enema:


Quando a quantidade da solução utilizada é
inferior a 500 ML
Materiais:

Solução prescrita previamente


aquecida, sonda retal, número 20 ou
22 (adulto), equipo de gotas, gazes,
luvas de procedimento, cuba rim,
comadre, lubrificante, biombo, forro e
impermeável.
Procedimento:
Verificar prescrição, aquecer o frasco, higienizar as mãos,
preparar os materiais, orientar o cliente, proteger a cama
com impermeável, pedir ao cliente para comunicar
qualquer intercorrência, colocá-lo em posição de SIEMS,
conectar o equipo na solução e pôr no suporte de soro,
lubrificar a sonda retal, calçar as luvas, afastar os glúteos
com as mãos protegidas em gaze, introduzir a sonda no
reto, abrir o equipo, pinçar o circuito antes de terminar o
líquido para evitar a entrada de ar, retirar a sonda
lentamente, colocar a comadre ou levar o cliente ao
banheiro ( se ele for ao banheiro orientar para que não
dê a descarga ), descarte os materiais, lave as mãos,
anote o cuidado relatando aspecto e quantidade da
Sondagem ou cateterismo gástrico
É a introdução de uma sonda gástrica através da
narina ou boca até o estômago.

Indicações:
Incapacidade de alimentar-se oralmente, obstrução
de esôfago e garganta, administração de
medicamentos, lavagem gástrica, drenagem de
conteúdo gástrico.
Materiais:

Sonda de Levine gástrica ( Dieta 12 até 16 drenagem


de 18 até 22 ), esparadrapo, estetoscópio, luvas de
procedimentos, seringa de 20ML, gaze com lidocaína
e biombo.
Procedimento:
Orientar o cliente, preparar o material, lavar as mãos,
calçar as luvas, colocar o cliente em posição de
FOWLLER ou semi- Fowller, colocar toalhas de rosto
sobre o tórax dele, aproximar a cuba rim, medir a sonda
(ponta do nariz, lóbulo da orelha, processo xifoide,
marcar com o esparadrapo), colocar anestésico na gaze,
lubrificar a ponta da sonda e introduzir até a marcação,
após introduzi-la realizar teste de confirmação (aspirar
o suco gástrico com a seringa de 20 ML, encher a
seringa de ar e introduzir auscultando com o
estetoscópio na região gástrica), fixar a sonda,
descartar os materiais, lavar as mãos e anotar o
cuidado.
Sondagem/Cateter Enteral

É a introdução de um cateter através da


narina ou boca, podendo ser locado em
três porções diferentes: gástrico, pós-
pilórico e jejunal.

Indicação: alimentação.
Materiais:
esparadrapo, estetoscópio, luvas de
procedimentos, seringa de 20ML, gaze com
lidocaína e biombo, sonda Dobbhoff
Procedimento:
Lavar as mãos, reunir os materiais, calçar as luvas,
orientar o cliente, colocá-lo em posição de Fowler ou
Semi-Fowler, realizar a medição da sonda (ponta do
nariz, lóbulo da orelha, processo xifoide mais 10cm),
marcar com um esparadrapo, colocar toalha de rosto
sobre o tórax do cliente, aproximar a cuba rim,
lubrificar a ponta da sonda e introduzi-la até a
marcação, após a introdução, realizar os testes
(introduzir ar e auscultar, realizar um raio-x para
verificar a posição da sonda), fixa-la, descartar os
materiais, lavar as mãos e anotar o cuidado.
CATETERISMO VESICAL MASCULINO DE DEMORA
Materiais: 
Pacote de cateterismo vesical contendo: Cuba rim, cúpula,
campo fenestrado, pinça, gazes; 
Sonda Vesical de Foley, números 10-16; 
Coletor de urina para sistema fechado; 
Duas seringas descartáveis de 20 ml; 
Duas agulhas calibrosas; 
Uma ampola de água destilada de 10 ml; 
Esparadrapo ou micropore; 
Um par de luvas estéreis e 1 par de luvas de procedimento; 
Pacotes de gazes estéreis; 
Uma almotolia com solução antisséptica estéril; 
Lubrificante (Xylocaína geleia estéril); 
Material para higiene íntima; 
Biombo. 
Procedimento: 
1. Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente e/ou
ao acompanhante; 
2. Reunir o material; 
3. Colocar biombos em volta do leito; 
4. Lavar as mãos e calçar as luvas de procedimento; 
5. Colocar o paciente em posição dorsal com as pernas
estendidas; 
6. Realizar a higiene íntima; 
7. Lavar as mãos; 
8. Abrir o pacote de cateterismo sobre a cama, usando técnica
asséptica; 
9. Colocar a solução antisséptica estéril na cúpula; 
10. Colocar dentro da cuba rim: seringa, Sonda Vesical de
Foley, gazes e no campo do cateterismo colocar o coletor de
urina para sistema fechado; 
11. Abrir a ampola de água destilada e colocar fora do campo; 
12. Desinfetar com álcool a 70% o lacre do tubo de xylocaína. Perfurá-lo
com agulha calibrosa;
13. Calçar somente a luva estéril direita; 
14. Com a mão esquerda não enluvada, aspirar o conteúdo da água
destilada; 
15. Calçar a luva estéril esquerda; 
16. Testar o Cuff da sonda e, em seguida, conectá-la ao sistema coletor; 
17. Solicitar auxílio para preencher a seringa com 10 ml de xylocaína; 
18. Pegar, com o auxílio da pinça, gaze embebida em solução
antisséptica; 
19. Limpar primeiramente a região púbica, no sentido transversal, com
movimento único e firme, desprezando a gaze para cada movimento.
Usar gazes para segurar o pênis, perpendicular ao corpo, e limpar, no
sentido longitudinal, de cima para baixo, do lado mais distante ao mais
próximo, sempre utilizando uma gaze para cada movimento; 
20. Limpar o corpo do pênis; 
21. Colocar o campo fenestrado. Deixar o pênis em repouso
sobre o campo; 
22. Segurar o pênis do paciente, perpendicular ao corpo, puxar o
prepúcio para baixo, de modo a expor a glande. Limpar a glande
com movimentos circulares, começando a partir do meato; 
23. Limpar o orifício da uretra; 
24. Injetar 10 ml de xylocaína no meato; 
25. Introduzir delicadamente o cateter no interior do meato
uretral e observar se há uma boa drenagem urinária. Avançar a
sonda até a bifurcação, para assegurar que o balão fique
posicionado inteiramente no interior da bexiga; 
26. Injetar 10 ml de água destilada para preencher o Cuff da
sonda e, em seguida, tracioná-la; 
27. Fixar a sonda com esparadrapo ou micropore na região
hipogástrica para reduzir a curva uretral e a pressão no ângulo
peniano-escrotal, prevenindo a formação de fístula; 
28. Após a sondagem vesical, o prepúcio deve ser
recolocado sobre a glande, pois sua posição retraída pode
vir a causar edema; 
29. Manter o coletor de urina abaixo do nível da bexiga,
para evitar o refluxo. Fixá-lo ao leito sem que toque no
chão, evitando dobras; 
30. Posicionar o paciente confortavelmente; 
31. Colocar etiqueta no coletor com: data, volume de água
bidestilada colocada no Cuff e nome do profissional que
realizou o procedimento; 
32. Recolher o material do cateterismo; 
33. Deixar a unidade em ordem; 
34. Lavar as mãos; 
35. Registrar o procedimento. Medir e anotar a quantidade,
a coloração e as demais características da urina.
CATETERISMO VESICAL MASCULINO DE ALÍVIO
Material: 
• Pacote de cateterismo vesical contendo: cuba rim; cúpula;
campo fenestrado; pinça; gazes; 
• Sonda vesical para cateterismo de alívio: números 10-18 Fr; 
• Uma agulha calibrosa; 
• Um par de luvas estéreis e um par de luvas de procedimento; 
• Uma seringa descartável de 20 ml; 
• Pacotes de gazes estéreis; 
• Uma almotolia com solução antisséptica estéril; 
• Uma máscara descartável; 
• Um frasco graduado; 
• Bolas de algodão com álcool a 70%; 
• Lubrificante (Xylocaína geleia estéril); 
• Material para higiene íntima; 
• Biombo. 
Procedimento: 
1. Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente
e/ou ao acompanhante; 
2. Reunir o material; 
3. Colocar biombos em volta do leito; 
4. Lavar as mãos e calçar as luvas de procedimento; 
5. Colocar o paciente em posição dorsal com as pernas
estendidas; 
6. Realizar a higiene íntima; 
7. Lavar as mãos; 
8. Abrir o pacote de cateterismo sobre a cama, usando
técnica asséptica; 
9. Colocar a solução antisséptica estéril na cúpula; 
10. Colocar dentro do campo do cateterismo: sonda vesical
de alívio, gazes e seringa; 
11. Desinfetar com álcool a 70% o lacre do tubo de
xylocaína. Perfurá-lo com agulha calibrosa;
12. Calçar luvas estéreis; 
13. Solicitar auxílio para preencher a seringa com 10 ml de
xylocaína; 
14. Pegar, com o auxílio da pinça, gaze embebida em
solução antisséptica; 
15. Limpar primeiramente a região púbica, no sentido
transversal, com movimento único e firme, desprezando a
gaze para cada movimento. Usar gazes para segurar o
pênis, perpendicular ao corpo, e limpar, no sentido
longitudinal, de cima para baixo, do lado mais distante ao
mais próximo, sempre utilizando uma gaze para cada
movimento; 
16. Limpar o corpo do pênis; 
17. Colocar o campo fenestrado. Deixar o pênis em
repouso sobre o campo; 
18. Segurar o pênis do paciente, perpendicular ao corpo,
puxar o prepúcio para baixo, de modo a expor a glande.
Limpar a glande com movimentos circulares, começando a
partir do meato; 
19. Limpar o orifício da uretra; 
20. Injetar 10 ml de xylocaína no meato; 
21. Introduzir delicadamente o cateter no interior do
meato uretral e observar se há uma boa drenagem
urinária; 
22. Depois de esvaziar a bexiga, pressionar o cateter entre
o polegar e o dedo indicador para evitar que a urina
permaneça na uretra. Remover delicadamente o cateter; 
23. Após a sondagem vesical, o prepúcio deve ser
recolocado sobre a glande, pois sua posição retraída
pode vir a causar edema; 
24. Posicionar o paciente confortavelmente; 
25. Recolher o material do cateterismo; 
26. Deixar a unidade em ordem; 
27. Lavar as mãos; 
28. Registrar o procedimento. Medir e anotar a
quantidade, a coloração e as demais características da
urina.
Cateterismo vesical feminino de alívio 
Material: 
• Pacote de cateterismo vesical contendo: cuba rim; cúpula;
campo fenestrado; pinça; gazes; 
• Sonda vesical para cateterismo de alívio: números 10-14 Fr; 
• Uma agulha calibrosa; 
• Um par de luvas estéreis e um par de luvas de procedimento; 
• Pacotes de gazes estéreis; 
• Uma almotolia com solução antisséptica estéril; 
• Uma máscara descartável; 
• Um frasco graduado; 
• Bolas de algodão com álcool a 70%; 
• Lubrificante (Xylocaína geleia estéril); 
• Material para higiene íntima; 
• Biombo. 
Procedimento: 
1. Explicar o procedimento e sua finalidade à paciente
e/ou ao acompanhante; 
2. Reunir o material; 
3. Colocar biombos em volta do leito; 
4. Lavar as mãos e calçar as luvas de procedimento; 
5. Colocar a paciente em posição ginecológica; 
6. Realizar a higiene íntima; 
7. Lavar as mãos; 
8. Abrir o pacote de cateterismo sobre a cama, entre
as pernas da paciente, usando técnica asséptica; 
9. Colocar a solução antisséptica estéril na cúpula; 
10. Colocar dentro do campo do cateterismo: sonda
vesical de alívio e gazes; 
11. Desinfetar com álcool a 70% o lacre do tubo de
xylocaína. Perfurá-lo com agulha calibrosa e colocar
pequena quantidade de xylocaína numa gaze; 
12. Calçar luvas estéreis; 
13. Lubrificar a sonda com xylocaína; 
14. Pegar, com o auxílio da pinça, gaze embebida em
solução antisséptica; 
15. Limpar primeiramente o monte pubiano, no sentido
transversal, com um movimento único e firme, utilizando
sempre uma gaze para cada movimento; 
16. Limpar com um movimento único e firme os grandes
lábios do lado mais distante para o mais próximo, de cima
para baixo, desprezando a gaze para cada movimento; 
17. Colocar o campo fenestrado sobre o períneo; 
18. Afastar os grandes lábios para expor o meato uretral e
com a mão não-dominante limpar os pequenos lábios da
mesma forma. A mão não-dominante será agora
considerada contaminada; 
19. Limpar o meato uretral com movimento uniforme,
obedecendo a direção meato uretral-ânus, sem tirar a
mão não-dominante do local. Se os lábios forem soltos
acidentalmente, repetir o processo de limpeza. 
20. Introduzir delicadamente o cateter lubrificado no
interior do meato uretral e observar se há uma boa
drenagem urinária; 
21. Depois de esvaziar a bexiga, pressionar o cateter entre
o polegar e o dedo indicador para evitar que a urina
permaneça na uretra. Remover delicadamente o cateter; 
22. Posicionar a paciente confortavelmente; 
23. Recolher o material do cateterismo; 
24. Deixar a unidade em ordem; 
25. Lavar as mãos; 
26. Registrar o procedimento. Medir e anotar a
quantidade, a coloração e as demais características da
urina.
Cateterismo Vesical de Demora Feminino
MATERIAIS NECESSÁRIOS
01 pacote de sondagem vesical;
01 par de luvas estéreis;
01 par de luvas de procedimento;
01 sonda vesical duas vias de calibre adequado;
Xilocaína gel;
02 pacotes de gaze;
01 seringa de 20 ml ou 10 ml (deve ter ponta que encaixe no dispositivo
de preenchimento do balonete da sonda);
15-20 ml de água destilada;
01 agulha de aspiração (40x12);
01 bolsa coletora de urina (sistema fechado);
Fita adesiva;
Solução antisséptica aquosa (PVPI aquoso ou Clorexidine aquosa 0,2%);
Saco ou lixeira para descarte de material biológico.
PROCEDIMENTO
1.Lavar as mãos;
2. Reunir o material e levar até a paciente;
3 Promover ambiente iluminado e privativo;
4. Explicar o procedimento à paciente;
5. Calçar luvas de procedimento;
6. Verificar as condições de higiene do períneo, se
necessário, proceder à higienização com água e sabão;
7. Posicionar a paciente em decúbito dorsal, com as
pernas flexionadas e afastadas. Visualizar o meato
uretral;
8. Retirar as luvas de procedimento;
9. Organizar o material sobre uma mesa ou local disponível;
10. Abrir o pacote de sondagem, acrescentando: quantidade
suficiente de antisséptico na cuba redonda, pacotes de gaze
sobre o campo estéril, uma porção de xilocaína gel (após
descartar o primeiro jato) sobre o campo, a sonda (testar o
balonete);
11. Calçar as luvas estéreis;
12. Dobrar aproximadamente 07 folhas de gaze e colocar na
cuba com o antisséptico;
13. Proceder à antissepsia do períneo com as gazes que foram
embebidas no antisséptico; 14. Colocar o campo fenestrado
de maneira a permitir a visualização do meato uretral;
15. Colocar a cuba rim sobre o campo fenestrado, em frente à
fenestra do campo;
16. Introduzir a sonda no meato uretral da paciente
até retornar urina na cuba rim, sendo seguro
introduzir mais uma porção a fim de evitar inflar o
balonete no canal uretral (isto poderia causar lesão),
pois o mesmo deve ser inflado no interior da bexiga
urinária;
17. Inflar o balonete com 15-20 ml de água destilada e
tracionar a sonda para verificar se está fixa na bexiga;
18. Retirar o campo fenestrado;
19. Conectar a bolsa coletora na sonda;
20. Fixar o corpo da sonda na parte interna da coxa da
paciente, tendo o cuidado de não deixá-la tracionada;
21. Pendurar o saco coletor na lateral do leito;
22. Recolher o material, providenciando o descarte e
armazenamento adequado;
23. Lavar as mãos novamente, retornar e identificar o
saco coletor com nome da paciente, data, turno e
nome do enfermeiro responsável;
Farmacologia

É definida como a ciência que estuda a natureza e as


propriedades dos fármacos e principalmente a ação
dos medicamentos.

Origem dos medicamentos:

Fontes naturais ( reino animal, vegetal e mineral ) e


sintética ( industrializados ).
Farmacoterapia
É o uso dos medicamentos no tratamento, prevenção,
diagnóstico no controle de sinais e sintomas das doenças.

Ação do medicamento:
Profilática: Preventivo contra doença ( vacinas ).

Curativa: Curar a patologia ( Antibióticos )

Paliativo: Diminuir os sinais e sintomas da doença, sem


promover a cura ( Anti-hipertensivos ).

Diagnósticos: Auxiliar no diagnóstico elucidando exames


radiográficos. ( Contrastes ).
Farmacocinética:
Refere-se ao estudo do movimento que o
medicamento administrado faz dentro do organismo
durante sua absorção, metabolismo, distribuição e
excreção.

Farmacodinâmica:
Refere-se ao estudo dos mecanismos relacionados à
ação dos medicamentos e suas alterações bioquímicas
e fisiológicas no organismo. (o efeito)
Ação dos medicamentos
Local:
Age no local onde é administrada, sem passar pela
corrente sanguínea. (Pomadas e colírios).

Sistêmica:
É primeiramente absorvida, depois entra na corrente
sanguínea. (Antibióticos)
Classificação dos medicamentos
Antibióticos: Bactérias

Anti-histâminico: Para alergias

Antitussigênos e expectorantes: Para alívio da tosse e


retirada de muco.

Bronquiodilatadores: Dilatar os brônquios.

Cardiotônicos ou inotrópicos: Aumentam a


contratilidade do músculo cardíaco.
ECA: Utilizados em insuficiência cardíaca congestiva.

Analgésicos opioides: Substâncias com grande


potência para diminuir a dor.

Antieméticos: Prevenção, controle e alívio do vômito.

Diuréticos: Para aumentar a excreção de água e de


eletrólitos pelos rins.
Formas de apresentação dos medicamentos

Cápsula: Invólucro de gelatina com medicamento


sólido, semissólido ou líquido.

Comprimido: Pó comprimido.

Drágea: O comprimido e revestido por uma solução


de queratina composta por açúcar e corante.
Elixir: Solução que além de soluto, contém 20% de
açúcar e 20% de álcool.

Emulsão: Composta por dois tipos de líquidos


imiscíveis.

Gel: Pouca penetração na pele.

Loção: Soluções líquidas ou semilíquidas.

Creme: Consistência macia e mais aquosa com boa


penetração na pele.
Pomada: Consistência macia e oleosa, pouca
penetração na pele.

Pó: Necessita ser diluído.

Suspensão: Mistura não homogênea de uma


determinada substância sólida e um líquido em que a
parte sólida fica suspensa no líquido.

Xarope: Contém soluto e um solvente e 2/3 de açúcar.


Prescrição dos medicamentos

Deve conter:
Data, nome do cliente, hospital, nome do
medicamento, dose e horários, via, assinatura e
carimbo de forma legível.
Cuidados de enfermagem na leitura da prescrição
médica e no preparo de medicamentos

Obter a PM, realizar leitura, lavar as mãos, separar


o material, separar o medicamento lendo o rótulo
três vezes ( ao retirar do armário, ao prepará-lo, ao
desprezar a embalagem e guardá-lo). Evite
distrações, verifique a validade, não toque no
medicamento com as mãos, após prepará-lo na
técnica iniciar a administração cerificando-se que
seja o cliente certo a PM certa, a dose certa, a vida
certa e a hora certa.
MEDICAÇÃO VIA INTRADÉRMICA
FINALIDADE:
Administração de soluções com absorção lenta e, fins
diagnóstico.
Volume Máximo: 0,1mL a 0,5mL

INDICAÇÃO
Indicação: diagnosticar reações de hipersensibilidade
(provas de PPD para TB), sensibilidade de algumas
alergias, dessensibilização e vacina.
MATERIAL: 
Bandeja, 
seringa de 1 ml, 
agulha para aspirar 25X7, ou 25X8, 40x12, 
bolas de algodão,
medicamento prescrito,
luvas de procedimento, 
álcool à 70%,
agulha para aplicação 13x4,5 ou 13x4,0
Procedimento Justificativa

01- Conferir a prescrição  e 01- Evitar erros e facilitar a


reunir o material necessário; organização e o controle eficiente
do tempo;  

02- Higienizar as mãos;


02-Reduzir transmissão de
microrganismos;

03-Desinfetar as tampas e ampolas com 03-Remover


álcool 70%; sujidades/microrganismos ;
04- Aspirar o medicamento utilizando
agulha de aspiração e seringa de 1 ml,
sem deixar ar no interior;

05- Trocar a agulha por outra de 13x4,5;

06-Levar a bandeja com o


material para o quarto do
paciente;

07-Explicar o procedimento ao paciente; 07-Reduzir ansiedade e propiciar


cooperação;
08-Colocar o paciente na posição mais
adequada;

09-Higienizar as mãos e 09- Reduzir a transmissão de


microrganismos  e  proporcionar barreira
calçar luvas de física  entre as mãos e os   fluidos
procedimento; corporais;

10- Ao mesmo tempo em que apoia


o antebraço do cliente com sua mão,
estique a pele com o polegar e
indicador;
11-Introduzir a agulha (somente o bisel apontado para cima)
fazendo um ângulo de 15 graus, quase  paralelamente à
superfície da pele, com um  movimento delicado, porém
firme; jamais aspirar;

12- Injetar lentamente o  medicamento


prescrito, e observar a formação de pápula; 

13- Retirar a agulha com um único movimento,


rápido e firme;
14-Não friccione nem massageie o local 14-Evitar causar irritação no tecido
da pápula e oriente o paciente a não coçar subjacente e comprometer a absorção;
nem esfregar o local

15-Manter o ambiente em ordem;


15- Recolher o material;

16- Retirar as luvas e higienizar as 16-Reduzir transmissão de


mãos; microrganismos;
17- Checar o procedimento; 17- Informar que a ação foi
realizada;

18-Realizar as anotações de 18-


Documentar o cuidado e
enfermagem no prontuário. subsidiar
                

o tratamento;  

        Artigos 71 e 72 do Código de
Ética dos Profissionais de
Enfermagem (Responsabilidades e
Deveres).
Subcutânea

Finalidades:
- Administrar medicação em região subcutânea com
objetivo de promover absorção contínua e lenta de
determinada medicação provocando o mínimo de
traumatismo tecidual
De 0,1ml a 2ml
Material Necessário:
- 1 Par de luvas de procedimento, 1 seringa de
1ml, 1 agulha 13x4,5, 1 agulha 40x12,
medicação à ser administrada, álcool à 70%,
algodão e 1 bandeja.
Procedimento:
 - Observar prescrição médica;
 - Lavar as mãos;
 - Preparar o material.
- Identificar-se;
- Checar o nome e o leito do cliente;
- Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao
procedimento;
- Colocar o cliente em posição adequada para
aplicação;
- Proceder antissepsia da área escolhida, de baixo pra
cima com álcool;
- Fazer a prega  de tecido segurando entre os dedos
polegar e  o indicador, com a mão não dominante;
- Introduzir a agulha, com ângulo de 30, 45º A
90º, dependendo da quantidade de tecido
subcutâneo no local;(com agulha 13X4,5
puncionar a 90º);
- Soltar a prega cutânea;
- Administrar medicação lentamente;
- Retirar a agulha com um movimento rápido,
sem friccionar;
- Realizar rodízio de local de punção.
- Desprezar o material utilizado no expurgo;
- Lavar as mãos;
- Guardar o material utilizado em local adequado;
- Checar a prescrição médica.
Medicamento via Intramuscular

A administração de medicamentos por via


intramuscular é um procedimento
frequentemente realizado na prática de
enfermagem, e envolve uma série de decisões
complexas relacionadas ao volume a ser
injetada, medicação a ser usada, técnica de
administração, seleção do local e dispositivo.
MATERIAL
Bandeja
Medicamento prescrito
Etiqueta ou fita adesiva
Luvas de procedimento
Seringa de 3 ou 5 ml
Agulha 25x8 ou 30x8, 25x7 ou 30x7 e 40x12
(aspiração)
Bolas de algodão
Álcool a 70%
Volume Máximo:
Glúteo 4ml a 5ml e Deltoide 2 ml a 3ml Vasto Lateral 4 a 5ml

PROCEDIMENTO
Confira a prescrição médica e de enfermagem
Leve a bandeja para o quarto do paciente e coloque na mesa
auxiliar
Oriente o paciente sobre o procedimento
Higienize as mãos
Calce as luvas de procedimento
Expor a área de aplicação e fazer a antissepsia do local de
baixo para cima
Pince a pele e o músculo do local selecionado com os
dedos indicador e polegar da mão não dominante
Insira a agulha a um ângulo de 900 com o bisel
lateralizado, no sentido das fibras musculares
Com a mão não dominante, puxar o êmbolo,
aspirando, verificando se não atingiu um vaso
sanguíneo
Injete o conteúdo da seringa, empurrando o êmbolo
com a mão não dominante
Terminada a aplicação, retirar rapidamente a agulha e
fazer uma leve pressão com o algodão
Recolha o material e coloque na bandeja (não
reencape as agulhas)
Retire as luvas de procedimento
Descarte o material perfuro cortante em recipiente
adequado
Lave a bandeja com a água e sabão e higienize com
álcool 70%
Higienize as mãos
Faça as anotações de enfermagem
Punção Venosa Periférica

Consiste na introdução de um cateter venoso na


luz de uma veia superficial, de preferência de
grande calibre. Envolve a seleção de um
dispositivo para venopunção e um local de
inserção dependendo do tipo de solução a ser
utilizada; da frequência e duração da infusão, da
localização de veias acessíveis; da idade e do
estado do cliente; e, sempre que possível, serão
levadas em consideração as preferências do
cliente.
Scalps
Jelcos
Contraindicação: absoluta – fístula
arteriovenosa, esvaziamento ganglionar
(mastectomia), veia esclerosada relativa: braço
ou mão edemaciados ou que apresentem
algum tipo de comprometimento, presença de
queimadura, plegias no membro a ser
puncionado e área de fossa cubital.
Materiais necessários para punção venosa periférica
Bandeja;
Garrote;
Clorexidina alcoólica 0,5% ou álcool à 70%, quando não
houver clorexidina alcoólica;
Bolas de algodão/gazes;
Cateter intravenoso periférico sobre agulha apropriado
ao calibre da veia e rede venosa do paciente (ex: Jelco®
nº 24 – 22 em neonatologia/pediatria; Jelco® nº 20 à 14
em adultos);
Filme transparente estéril para fixação;
Luvas de procedimento;
Material para permeabilização do cateter.
Etapas do Procedimento
Lavar as mãos;
Verificar na prescrição médica: nome do cliente, número
do leito, solução a ser infundida, volume, data e horário;
Datar o equipo com o prazo de validade, conforme
recomendação da CCIH do hospital;
Identificar o cliente pelo nome completo;
Explicar o procedimento ao cliente e acompanhante;
Calçar as luvas de procedimento;
Posicionar o cliente de maneira confortável e adequada
à realização do procedimento;
Expor a região a ser puncionada;
Palpar a rede venosa para escolher o local a ser
puncionado, de preferência vasos periféricos
superficiais de grosso calibre e distante das
articulações. Indicadas: cefálica, basílica,
mediana, as do antebraço e as do plexo venoso
do dorso da mão; sentido distal para proximal;
Escolher o cateter adequado ao calibre do vaso
periférico;
Prender o garrote acima do local escolhido (não
colocá-lo sobre as articulações);
Pedir ao cliente para abrir e fechar a mão e, em
seguida, mantê-la fechada;
Fazer a antissepsia da área usando algodão/gaze
embebido em clorexidina alcoólica 0,5% ou
álcool à 70%, com movimentos no sentido do
retorno venoso ou circular do centro para fora;
Tracionar a pele do cliente (no sentido da porção
distal do membro) com a mão não dominante,
posicionando o dedo polegar cerca de 2,5 cm
abaixo do local selecionado para a punção;
Informar ao cliente o momento da punção,
solicitando que faça uma inspiração profunda;
Inserir a agulha com o bisel voltado para cima,
até observar o refluxo do sangue;
Retirar o mandril quando puncionar com
cateter sobre agulha, fazendo pressão acima da
ponta do cateter com o indicador da mão não
dominante;
Soltar o garrote e solicitar ao cliente para abrir a
mão;
Adaptar a conexão de duas vias ao cateter;
Testar a permeabilidade do sistema. Observar
se não há formação de soroma local;
Fixar o cateter à pele do cliente, utilizando
película transparente estéril de maneira que
fique firme, visualmente estético e que não
atrapalhe os movimentos;
Identificar no próprio curativo do cateter o dia e
hora da punção, o responsável pela mesma e o
calibre do cateter utilizado;
Colocar o cliente em posição confortável;
Recolher o material utilizado, desprezar o lixo
em local adequado;
Retirar as luvas de procedimento;
Higienizar as mãos;
Realizar as anotações de enfermagem no
prontuário do paciente.
Oxigenoterapia
A administração de oxigênio deve ser feita com o
mesmo cuidado que se dedica a administração de
qualquer medicação.
Tipos de oxigenoterapia:
Sist. de baixo fluxo: cateter nasal, cateter
nasofaríngeo, máscaras para NBZ.
Sist. de alto fluxo: máscara de Venturi.
Sist. de umidificação: umidificadores de ambiente.
Sist. de nebulização: NBZ pneumático, ultra-sônico,
micro-nebulizador.
Meios de administração de oxigênio:
Máscara de Venturi
Cateter nasal
Traqueostomia
Tubo T
Tenda de oxigênio/HOOD
Máscara facial
Máscara de oxigênio
Máscara laríngea
Tubo endotraqueal (TOT/TNT)
Máscara de Venturi
A máscara de Venturi fornece uma concentração de
oxigênio de 24% a 50%. O fluxo geralmente utilizado é
de 4 a 12 litros por minuto, conectada diretamente a
rede de O2. Com umidificador usa-se 15L/min.
Conector Concentração O2 Fluxo O2

Azul 24% 4 L/min

Amarelo 28% 4 L/min

Branco 31% 4 L/min

Verde 35% 6 L/min

Vermelho 40% 8 L/min

Laranja 50% 12 L/min


Cateter NASAL
Este meio fornece uma quantidade moderada de
oxigênio (20 a 28%) com um fluxo de 1 a 8 litros por
minuto.
Cateter Nasofaríngeo
O cateter nasofaríngeo fornece quantidade moderada
de oxigênio (30 a 50%) a um fluxo de até 8 L/min.É
frequentemente utilizado para pacientes com infarto
do miocárdio, pneumonia e choque.
Colar de Traqueostomia
Fornece oxigênio e umidade diretamente à
traqueia. É utilizado com frequência para
pacientes que estão sendo retirados do
respirador mecânico.
Tubo T
Geralmente utilizado para fornecer mistura de
ar/oxigênio altamente umidificado, por meio
de traqueostomia ou tubo endotraqueal.
Máscara Facial de oxigênio
Dispositivo aberto, de plástico, adaptado à
frente do rosto e apoiado no queixo. Fornece
grande quantidade de umidade, porém
pequena de oxigênio.
Máscara de oxigênio com ambú
Dispositivo de borracha que se ajusta firmemente,
envolvendo nariz e boca, geralmente adaptada ao
Ambú (sistema bolsa-máscara).
Fornece alta concentração de oxigênio (90 a 95%)
com fluxo de 8 L/min.
Tubo endotraqueal (TOT/TNT)
Intubação endotraqueal é a introdução de um tubo
através do nariz, boca ou incisão cirúrgica, em direção
a traqueia do paciente.
Material para a intubação endotraqueal
Material para paramentação
Laringoscópio completo
Tubo endotraqueal
Lubrificante hidrossolúvel
Guia de intubação ou pinça Magil
Seringa de 10 ou 20 ml
Cadarço de fixação
Cânula de Guedel
Luva estéril
Ambú
Estetoscópio
Material para aspiração de secreção
Aspiração de Vias Aéreas
É a remoção da secreção das vias
aéreas superiores e inferiores, visam
possibilitar uma adequada ventilação,
oxigenação dos tecidos pulmonares,
prevenindo complicações.
Objetivo
-Retirar secreção do trato respiratório
sem traumatismo
- Manter vias aéreas livres
- - Prevenir e tratar as infecções
respiratórias e das vias aéreas
superiores
Tipos
- Aspiração de cavidade oral e nasal.
- - Aspiração de Traqueostomia e cânula
endotraqueal.
Materiais
- Aspirador que pode ser de parede (à vácuo)
ou elétrico, este deve estar montado no
vacuômetro, frasco coletor e conexão de
borracha, cateter de aspiração (adultos 12 a
16), frasco com água estéril para lavagem de
cateter durante o procedimento, luva estéril.
Cuidados Gerais
- A aspiração das vias aéreas inferiores (TOT, TQT),
deverá ser realizada na técnica asséptica.
- Utilizar um novo cateter para cada aspiração.
- No caso de aspirador na parede, usar um frasco
coletor para cada cliente.
- Testar o aspirador antes do procedimento
- Observar o tempo de aspiração
- Para aspiração de VAS utilizar luvas de procedimento
- Observar cor e odor da secreção aspirada
- Se o cliente estiver entubado aumentar FiO2 em 100%
e, ao término, retornar para a concentração inicial.
Técnica de aspiração de VAS
-Higienizar as mãos, preparar o material, explicar o
procedimento, colocar máscara e óculos de proteção,
calçar luvas, abrir o vácuo, introduzir o cateter na
narina sem empregar o vácuo, retirá-lo e introduzir
novamente empregando o vácuo, retirar em
movimentos circulares por no máximo 15 segundos,
introduzir o cateter no frasco de água destilada para
limpá-lo e realizar o mesmo procedimento na boca.
Aspiração de TQT e TOT
- Verificar a prescrição de enfermagem, lavar as mãos,
reunir os materiais, explicar o procedimento, verificar
tipo e característica da respiração, condições dos
bpms, saturação do cliente e simetria da
expansibilidade torácica, calçar luva estéril, oxigenar o
cliente com FiO2 a 100%, conectar a sonda àextensão
de látex, desconectar o ventilador, introduzir a sonda
sem fazer sucção, retirá-la, introduzir realizando
sucção e retirá-la em movimentos circulares por no
máximo 15 segundos, ventilar o paciente.
Colostomia/Ileostomia
Procedimento cirúrgico para criação do
Estoma permitindo a saída das fezes.
Cuidados com a bolsa
A bolsa deverá ser trocada a cada 5 a 7 dias
O esvazimento da bolsa deverá ser feita
quando as fezes chegaram na metade ou
quando estiver cheia de gases.
Técnica de troca
Lavar as mãos, reunir os materias, calçar as
luvas, explicar o procedimento, promover a
privacidade, umedecer a placa adesiva
fixada, retirá-la, limpar a região ao redor
do estoma com SF 0,9%, verificar
integridade do tecido, medir o estoma,
cortar a placa adesiva do tamanho do
estoma e fixá-la, conetar a bolsa, descartar
os materiais e anotar os cuidados.
Uripen
Também conhecido como Jontex, é uma sonda
externa masculina.
Colocação: Reunir os materiais, lavar as mãos,
calçar as luvas, explicar o procedimento,
higienizar o pênis, segurar o pênis abaixo da
glande, colocar o Uripen, fixá-lo com um
esparadrapo por baixo e outro por cima,
descartar os materiais, lavar as mãos e anotar o
cuidado.
“É incrível como algumas pessoas acham que
nós não podemos pagar por médicos, hospitais
e medicamentos, mas creem que nós podemos
pagar por médicos, hospitais, medicamentos e
toda a burocracia governamental necessária
para administrar isso.”

Thomas Sowell

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