Você está na página 1de 80

Primeiros socorros

 Os primeiros socorros referem-se ao atendimento temporário e imediato de


uma pessoa que está ferida ou adoeceu repentinamente. Também podem
envolver o atendimento em casa quando não se pode ter acesso a uma equipe
de resgate ou quando técnicos em emergência médica não chegam.
Primeiros socorros
 Trata-se de procedimentos de urgência, os quais devem ser aplicados a vítimas de
acidentes, mal súbito ou em perigo de vida, com o intuito de manter sinais vitais.

 Os procedimentos não substituem o médico, o enfermeiro ou a equipe técnica.


O que é uma Emergência?

 Emergências são consideradas condições que impliquem sofrimento intenso


ou risco iminente de morte exigindo, portanto, tratamento médico imediato.
 Exemplos: Convulsões, insuficiência respiratória ou cardíaca aguda, infarto,
anafilaxia( reação alérgica grave).
O que é uma Urgência?

 Já a urgência, é uma ocorrência imprevista com ou sem risco potencial à vida,


onde o indivíduo necessita de assistência médica imediata.
 Exemplos: dor aguda moderada, vômitos, agitação, falta de ar.
Quais os cenários
podemos nos deparar?
A análise do socorrista

 A análise do socorrista deve consistir estritamente em preservar a sua vida, a sua


integridade, da vítima e dos demais presentes na cena.

 Os primeiros socorros são aplicados no próprio local, e o paciente deve ser


encaminhado para a emergência o mais rápido possível.24 de 
A análise da cena

 Antes de fazer contato com a vítima, a equipe deve avaliar a cena: observar


familiares e transeuntes devido à possibilidade de uma confrontação hostil ou uma
agressão física; pesquisar as consequências do incidente e o grau geral de
segurança; e obter uma impressão geral da situação.
Contato com a vitima

 Se a vítima estiver consciente o socorrista deve:


 Apresentar-se, dizendo seu nome e que está lá para ajudar a socorrer;
 Indagar se pode ajudá-la (obtenha o consentimento).
 Questionar sobre o ocorrido;
 Questionar a sua queixa principal;
 Informar que vai examiná-la e a importância de fazê-lo.
Ao avaliar a vitima, verifique:

 Sinais e sintomas específicos de emergência médica ou de trauma


apresentados pela vítima;
 Indícios de lesão na coluna vertebral, sempre que a vítima sofrer um trauma, ou
ainda quando for encontrada inconsciente;
 Conduta e/ou comportamento da vítima, atentando para qualquer alteração em
suas condições em quaisquer das etapas de avalia
Análise Secundária
Exame Neurológico

 Doloroso: somente responde ao estímulo doloroso, quando estimulado através de


fricção no esterno, apresenta respostas motoras que indicam o grau de
comprometimento neurológico, em geral está inconsciente ou incapaz de se
comunicar com o socorrista;

 Irresponsivo: não apresenta nenhum tipo de resposta, mesmo sendo estimulado


através de ordens verbais ou dor. Apresenta um nível de consciência rebaixado
indicando lesão cerebral grave.
Vitima inconsciente

 Fazer abertura das vias aéreas, por uma das manobras:


 Manobra de elevação da mandíbula;
 Manobra de tração do queixo;
Vitima inconsciente

 Manobra de extensão da cabeça, nos casos em que não há suspeita de


trauma de coluna cervical;
 Fazer aspiração, caso haja vômito ou sangue nas vias aéreas;
Parada Respiratória

Existem muitas situações em que a pessoa pode sofrer uma parada respiratória:
 Afogamento;
 Estrangulamento;
 Sufocação;
 Aspiração excessiva de gases venenosos;
 Soterramento, etc;
Parada Respiratória

 Denomina-se parada respiratória ou paragem respiratória a ausência de fluxo de


ar nos pulmões, por ausência de movimentos respiratórios, seja pelo colapso dos
pulmões, paralisia do diafragma ou obstrução das vias aerais .

 Ausência de movimentos respiratórios; Inconsciência do paciente; Cianose, que


é a coloração azul-arroxeada de pele e mucosas.
Parada Respiratória

Um modo simples de perceber os movimentos respiratórios é


chegar bem próximo da boca e do nariz da vítima e:

 Observar se o tórax se expande;


 Ouvir se há algum ruído de respiração;
 Sentir na sua própria face se há saída de ar.
Parada Respiratória

 O que fazer : realizar de 100 a 120 compressões torácicas bem ao centro do peito
da vitima em um minuto. Este ciclo devera ser repetido por 2x para depois
reavaliar se a vitima voltou a respirar
Parada Respiratória
Parada Cardíaca

 A parada cardiorrespiratória, conhecida popularmente por parada cardíaca,


acontece quando a pessoa para de respirar e o coração também para de
bater, ...
Parada Cardíaca
Um modo simples de perceber os movimentos respiratórios é
chegar bem próximo da boca e do nariz da vítima e:

 Se á consciência;
 Existência de pulsação;
 Som de batimentos.
Parada Cardíaca

 Adultos e Adolescentes:  5 ciclos de 30 compressões para 2 ventilações, entre


um ciclo e outro conferir se a vitima respira ou tem pulso, se não deve se
repetir o ciclo ate a chegada da ambulância.
Parada Cardíaca

 Bebês e crianças até a puberdade: realizar 30 compressões para 2 ventilações.

 Na presença de 2 socorristas, 15 compressões para duas ventilações.


Trauma na coluna cervical
Trauma na coluna cervical

 A nossa coluna cervical é a parte mais frágil do nosso corpo;


 A mesma junto com a torácica e lombar protegem nossa medula;
 Portanto qualquer tipo de trauma na altura da coluna cervical, pode acarretar
danos graves para o resto de nossas vidas, como:

 Tetraplegia;
 Paraplegia;

 Isso vai variar de acordo com a lesão, completa ou não. Por isso na avaliação
primária da vítima temos que priorizar a mobilização correta da mesma.
Trauma na coluna cervical

 Dentre as principais causas de trauma na coluna vertebral, estão quedas, acidentes


de trânsito, tiro e mergulho em local raso.
 O problema tende a ocorrer com pessoas jovens, em plena fase de atividades
físicas e que podem ficar dependentes de tratamento intensivo por um longo prazo
ou até mesmo para toda a vida
Trauma na coluna cervical

 O uso da imobilização manual da coluna cervical e do colar cervical é uma medida


inteligente, preventiva e sábia, para se evitar as lesões de coluna. É importante
lembrar, que agora, não se deve forçar a cabeça da vítima para trás, pois essa
manobra poderá provocar a secção da medula, acarretando lesão irreversível.
Hemorragia Nasal

 A hemorragia nasal pode acontecer por diversos motivos.


Mas os primeiros socorros relacionados a ela devem ser atenciosos.
Um episódio de hemorragia nasal mal atendido pode fazer com que o indivíduo
desenvolva uma pneumonia e se agrave.
Hemorragia Nasal

  Manter a calma e fazer compressão na narina que estiver sangrando, com a


cabeça levemente inclinada para frente;
 Evitar qualquer tipo de calor próximo à região do nariz: sol, alimentos quentes,
secador de cabelo, banhos quentes;
 Evitar esforços físicos;
 A cabeça deve ficar ligeiramente inclinada para frente.
FERIMENTOS

 Definição: Ação de agentes físicos, químicos ou biológicos sobre o corpo, pode


causar um traumatismo com rompimento da pele – ferimento ou ferida.
Classificação dos ferimentos.

 Contusão: é uma lesão sem rompimento da pele. Trata-se na verdade de


uma forte compressão dos tecidos moles (pele, camada de gordura e
músculos) contra os ossos.

 Quando a batida é muito forte, pode ocorrer


rompimento de vasos sanguíneos na região, o que
provoca um hematoma, gerando rubor, edema e dor.
Classificação dos ferimentos.

Como agir???
 Manter em repouso a parte contundida;

 Aplicar compressas frias ou saco de gelo até que a dor melhore e o edema
diminua.
Classificação dos ferimentos.

ESCORIAÇÃO

 Ocorre quando um objeto atinge as camadas superficiais da pele. Esse tipo de


ferimento acontece geralmente em consequência de quedas, quando a pele de
certas partes do corpo (joelho, cotovelo, palmas das mãos), em contato com a
aspereza do chão, sofre arranhões.
Classificação dos ferimentos.

Como agir???
 Lavar as mãos com água e sabão para socorrer o acidentado;
 Lavar a região afetada com água e sabão e deixar cair bastante água sobre o
ferimento;
 Proteger o local com uma compressa com gaze ou curativo pronto;
AMPUTAÇÃO

No caso de amputação, a hemorragia deve ser estancada o mais rápido


possível, aplicando inclusive, caso se faça necessário, a técnica do torniquete.

Como agir???
 Realizar o torniquete se preciso;
 Comprima o local com força, com um pano limpo para conter o sangue;
 Caso não tenha curativos, cubra o ferimento com um pano limpo; Jamais esfregue
a parte ferida; 
 Se possível, limpe o membro amputado com soro fisiológico e coloque-o em um
recipiente com gelo que não seja seco;
FERIMENTO NOS OLHOS

Os olhos são órgãos extremamente sensíveis e quando feridos, somente um


especialista dispõe de recursos para tratá-los.
Portanto, cabe ao socorrista apenas adotar cuidados para não ferir ainda mais
o olho que estiver sendo tratado.
Como agir???

 Lavagem em água corrente: se o acidente for com algum composto


químico, o ideal é fazer uma lavagem da região dos olhos em água
corrente por cerca de 15 minutos;

 Curativo provisório: 
FERIMENTOS COM A PRESENÇA DE OBJETOS ENCRAVADO
Quando houver ferimento causado por faca, canivete, lasca de madeira, vidro e
algum objeto ficar encravado, em princípio ele não deve ser retirado, pois pode
provocar hemorragia grave ou lesão de nervos e músculos próximos á região
afetada.
Como agir???
 Cobrir o olho com gaze ou pano bem limpo;
 Prender o curativo com duas tiras de esparadrapo, evitando
mais irritação;
 Cobrir o olho não acidentado evitando assim o máximo de
movimentação;
Nunca tente retirar do olho um corpo estranho que esteja
“entranhado” ou encravado

Um objeto assim só poderá ser retirado se:


 Estiver nas bochechas, atrapalhando as vias aéreas;
 No tórax, impedindo a realização da massagem cardíaca;
 Impedindo o socorrista de controlar a hemorragia naquele local;
HEMORRAGIAS

 Hemorragia é a perda de sangue que acontece quando há rompimento de


veias ou artérias, provocado por cortes, amputações, esmagamentos,
fraturas, úlceras, tumores, etc.

 O sangue de uma hemorragia pode sair como fluxo contínuo e não muito intenso
(sangramento venoso) ou pode esguichar em ondas que correspondem aos
batimentos cardíacos, caracterizando um sangramento arterial.
A hemorragia pode ser interna ou externa.
HEMORRAGIA EXTERNA

Como agir???

 Deitar a pessoa e colocar uma compressa esterilizada ou um pano lavado no local


da hemorragia, exercendo uma pressão; Caso o pano fique muito cheio de
sangue, é recomendado que sejam colocados mais panos e não retirar
os primeiros; Fazer pressão no ferimento por pelo menos 10 minutos, elevando o
membro para que o fluxo sanguíneo diminua.
Artérias principais para realizar a
compressão

• O torniquete só deverá ser


feito se a técnica de
compressão e elevação do
membro não surtir efeito.
HEMORRAGIA INTERNA

O que é???

 A hemorragia interna é o sangramento que ocorre dentro do corpo, devido ao


rompimento de veias ou artérias, causado por traumas ou fraturas, mas também
podem ocorrer devido a doenças, como hemofilia, gastrite ou doença ou até pelo
uso de remédios anticoagulantes ou anti-inflamatórios.
•dor na região abdominal;
•palidez;
•suor excessivo;
•vômito com sangue;
•fezes com sangue;
•machucados e contusões na pele;
•aumento dos batimentos cardíacos;
•tontura;
HEMORRAGIA INTERNA

Sintomas:
 dor na região abdominal;
 palidez;
 suor excessivo;
 vômito com sangue;
 fezes com sangue;
 machucados e contusões na pele;
 aumento dos batimentos cardíacos;
 tontura;
 “Um dos sintomas de hemorragia interna é a sede. Caso o sujeito ingira água,
a hemorragia irá progredir mais rápido, levando a pessoa a óbito”, 
QUEIMADURAS

 É um órgão essencial para a sobrevivência humana já que atua como barreira


protetora contra agentes do meio ambiente como bactérias ou vírus, sendo também
responsável por funções essenciais como a regulação térmica ou as funções
sensoriais (tacto, pressão, frio, calor, dor…).

 A pele equivale a 15 % do nosso peso corporal, sendo considerado o maior e mais


pesado órgão do nosso corpo.
A estrutura dérmica é dividida em três partes:
• EPIDERME- sendo a camada mais superficial;
• DERME- a camada intermediária;
• HIPODERME- camada mais profunda, sendo a mais
“importante”;
QUEIMADURAS

 As queimaduras podem ser superficiais ou profundas e classificam-se de acordo


com sua gravidade, medida pela relação entre a extensão da área atingida e o
grau da lesão.

 Denomina-se queimadura toda e qualquer lesão ocasionada no corpo humano


pela ação, curta ou prolongada de temperatura extremas.
Diferenciando em:
1.Queimadura de 1° grau.
2.Queimadura de 2° grau.
3.Queimadura de 3° grau.
QUEIMADURAS

Primeiro Grau
  Atingem as camadas superficiais da pele. Apresentam vermelhidão, inchaço e
dor local suportável, sem a formação de bolhas; 

O que fazer na queimadura de 1º grau
 Lavar a região queimada com água por mais de 10 minutos para limpar a região e
diminuir a dor; 

 Mantenha um pano limpo e umedecido em água fria na região durante as primeiras


24 horas, trocando sempre que a água aquecer; Não aplique qualquer produto
como óleo ou manteiga na queimadura
QUEIMADURAS
Segundo Grau

  sãoaquelas que acometem a epiderme (camada superficial da pele) ou a derme


(segunda camada da pele). É comum o surgimento de bolhas ou o desprendimento
da pele (total ou parcial). São lesões dolorosas, pois deixam expostas as
terminações nervosas.

O que fazer na queimadura de 2º grau

 Lavar a região queimada com água por mais de 10 minutos para limpar a região e
diminuir a dor; Evitar romper as bolhas que tenham se formado.
QUEIMADURAS
Terceiro Grau

  atingem
todas as camadas da pele e podem chegar aos ossos. Apresentam pouca
ou nenhuma dor e a pele branca ou carbonizada

O que fazer na queimadura de 3º grau

  Colocar a parte queimada debaixo da água corrente fria, com jato suave, por,
aproximadamente, dez minutos.
Sistema Ósseo

 Nascemos com 270 ossos, mas com o nosso crescimento alguns ossos se juntam
ficando apenas com 206.
Dividindo-se estes em cabeça, tronco e membros.
 64 ossos nos membros superiores (incluindo a cintura escapular), 62 ossos nos
membros inferiores (incluindo a cintura pélvica),
 28 ossos no crânio,
 26 ossos na coluna,
 24 costelas,
 1 osso hioide e 1 esterno.
FRATURAS

 Ocorre quando um osso se quebra.


Como não é fácil identificar uma fratura, o mais recomendável é que as situações de
entorse e luxação sejam atendidas como possíveis fraturas.
Tipos de fraturas

 Fratura Exposta – onde o osso quebrado está exposto, sendo perigoso pela
infecção embutida nesse caso.

 Cubra o local com panos limpos ou uma compressa esterilizada, se possível; Tente
imobilizar o local com uma ligadura ou tecido limpo, sem aplicar muita pressão
sobre o local da fratura.
Tipos de fraturas

 Fratura Fechada – também conhecida como fratura simples, onde o osso se


quebra, mas a pele está intacta.

 Fratura Completa – onde os dois “lados” da fratura estão completamente


separadas umas das outras.
Tipos de fraturas

 Fratura Incompleta – quando as duas partes da fratura estão “juntas”, ou


seja, não houve separação do segmento ósseo.

 Fratura Multi-fragmentária ou Cominutiva – quando os ossos se


dividem em várias partes.
• Entorse: acontecem quando a articulação é subitamente levada além de
seus limites de movimentação. Lesões graves podem até romper
ligamentos. Exemplo: entorse de tornozelo, conhecidos por “vira o pé” .

• Luxação: caracterizam pela saída de um osso de sua posição normal na


articulação (saída do encaixe normal). Exemplo: luxações de joelho,
ombro, cotovelo.

• Distensão: lesões por estiramento dos músculos (com ou sem ruptura das
fibras musculares), acontecem quando os músculos são forçados além de
sua capacidade ou quando os músculos estão tensos e frios e são
forçados repentinamente.
DESMAIOS
 Outro fenômeno bastante frequente é o desmaio, causado pela diminuição de
sangue no cérebro.
 O desmaio pode ser provocado por vários motivos, entre os quais falta de
alimentação, fadiga, emoção forte, grande perda de sangue ou, ainda, permanência
em ambientes muito abafados. Sinais e sintomas:
• Fraqueza;
• Tontura;
• Escurecimento da vista;
• Suor frio;
• Palidez;
• Falta de controle motor.
COMO AGIR???
 Colocar a vítima deitada de barriga para cima, com os pés ligeiramente elevados;
 Conversar com ela, orientando-a para que respire profunda e lentamente;
 Permanecer ao lado da vítima para, em caso de perda da consciência, fazer a
avaliação e se necessário, iniciar a massagem cardíaca externa;
Convulsões
 A vítima de crise convulsiva sempre cai e seu corpo fica tenso e retraído.
Em seguida, ela começa a debater-se violentamente, pode virar os olhos para cima e
apresentar lábios e dedos arroxeados. Em certos casos, pode até babar e urinar.

 Essas contrações fortes duram de 2 a 4 minutos. Depois disso, os movimentos


começam a enfraquecer e a vítima vai se recuperando lentamente.
A crise convulsiva pode ter como causa a febre muito alta, intoxicações ou, ainda,
epilepsia ou lesões cerebrais.
COMO AGIR???
 Proteger as partes do corpo da vítima para que a mesma não se machuque;
 Não tentar colocar nada dentro da boca da mesma;
 Esperar o episódio passar e chamar socorro;
 É comum vomito nessa hora.
Pós- Ictal:

 Quando a crise termina, é normal haver sonolência, dor de cabeça e confusão


mental.

 Esse estado, chamado de pós-ictal, pode durar de uma a duas horas.


Nesse período, evite dar de comer ou beber à pessoa, pois os movimentos ainda
podem estar descoordenados.
Choques Elétricos

 Em um acidente que envolva eletricidade, a rapidez no atendimento é


fundamental. A vítima de choque elétrico ás vezes apresenta no corpo
queimaduras nos lugares percorridos pela corrente elétrica.
Além disso, pode sofrer arritmias cardíacas se a corrente passar pelo coração.

• A- 9,7 %;
• B- 7,9 %;
• C- 2,9 %;
• D- 1,8 %;
• E- 0 %;
COMO AGIR???

 Deite a vítima e flexione a cabeça dela para trás, de modo a facilitar a respiração;
 Se constatar a parada cardiorrespiratória, haja imediatamente, aplicando
massagem cardíaca;
 Caso esteja respirando, observar se a mesma está com alguma queimadura e o
grau da sua extensão;
Engasgo

 O corre quando um objeto ou alimento fica preso na garganta ou traqueia,


bloqueando o fluxo de ar.

 Se o fluxo de ar for bloqueado, o engasgo poderá ser uma emergência médica e


precisará de atenção urgente.

 O principal sintoma é a incapacidade de respirar ou falar. Pode haver tosse


também. Em casos graves, a pele pode ficar azul.

 O objeto pode ser desalojado por meio da alternância entre cinco pancadas nas
costas entre as omoplatas e cinco compressões abdominais (manobra de
Desengasgo).
Manobra de Desengasgo

 Consiste em um protocolo de atendimento para desobstrução das vias aéreas


superiores.
 Em crianças;
 Em adultos;
Afogamento

 Durante o afogamento a função respiratória fica prejudicada devido à entrada de


água pelo nariz e boca.

 Se não houver resgate rapidamente, pode acontecer acúmulo de água nos


pulmões, o que impede a passagem de oxigênio, colocando a vida em risco.

 Algumas medidas podem ser feitas para salvar uma pessoa que esteja se
afogando, sendo que é necessário, primeiramente, garantir a própria segurança e
verificar se o local não oferece riscos. Depois deve-se:
Afogamento

 Pedir ajuda para outra pessoa que esteja próxima ao local, para que ambas
possam seguir com o socorro;

 Ligar imediatamente para a ambulância dos bombeiros no 193, caso não seja
possível, deve-se ligar para o SAMU no 192;

 Fornecer algum material flutuante para a pessoa que está se afogando, como
garrafas de plástico vazias, pranchas de surf ou materiais de isopor ou de
espumas;
Afogamento

 Caso a pessoa seja retirada da água, é importante verificar a respiração, durante


10 segundos, observando os movimentos do tórax e escutando o ar sair pelo nariz.

 Se a pessoa estiver consciente, respirando sem sintomas, somente com tosse seca
ou com a presença de espuma na boca, é recomendado observar a respiração,
pedindo a pessoa para deitar de lado, mantendo-a aquecida, relaxada e calma até
a chegada dos bombeiros ou SAMU;

.
Afogamento

 Se estiver inconsciente e não estiver respirando, é recomendado iniciar a


massagem cardíaca na vítima.

 Para confirmar que a pessoa não está respirando deve-se aproximar o ouvido do
nariz e da boca da vítima e realizar o método “VOS”:

 Ver se existem movimentos do tórax,


 Ouvir se existe barulho de respiração e;
 Sentir se há ar saindo da boca ou nariz.
Os 10 mandamentos do socorrista:

1. Mantenha a calma.
2. Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando
socorro:
· PRIMEIRO EU (o socorrista)
· DEPOIS MINHA EQUIPE (Incluindo os transeuntes)
· E POR ÚLTIMO A VÍTIMA
Isto parece ser contraditório a primeira vista, mas tem o intuito básico de não gerar
novas vítimas.
Os 10 mandamentos do socorrista:

3. Ao prestar socorro, é fundamental ligar ao atendimento pré-hospitalar de imediato


ao chegar no local do acidente. Podemos por exemplo discar 3 números: 193
(número do corpo de bombeiros da cidade de São Paulo).
4. Sempre verifique se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de agir no
acidente.
5. Mantenha sempre o bom senso.
6. Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos.
7. Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar lhe ajudarão e se
sentirão mais úteis.
Os 10 mandamentos do socorrista:

8. Evite manobras intempestivas (realizadas de forma imprudente, com pressa)


9. Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maior risco de
vida como, por exemplo, vítimas em parada cárdico respiratória ou que estejam
sangrando muito.
10. Seja socorrista e não herói (lembre-se do 2° mandamento).

Você também pode gostar