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1) Tropismos cardíacos:
Propriedades fisiológicas do coração; usadas para mensurar a atividade do coração.
Influenciado pelos sistema nervoso autônomo, com o simpático e parassimpático, modulando os
tropismos.
Podem ser controlados também por fatores endócrinos e locais
Tônus simpático de repouso: atividade basal, havendo sempre atividade do simpático e do
parassimpático em momentos de repouso. Há contribuição para o ionotropismo e o cronotropismo
de fisiológicos basais.
2) Tipos de tropismos:
Frequência (cronotropismo): número de batimentos/minuto.
Força (inotropismo): intensidade de força com a qual o miocárdio contrai.
VS (volume sistólico): mL/batimento
O VS é a medida direta da força de contração do miocárdio.
Velocidade (dromotropismo): m/s. Tempo gasto para que o potencial de ação percorra todo
coração desde a sua geração no nó sinoatrial.
Excitabilidade (batmotropismo): o quanto é fácil ou difícil do coração responder a um estímulo.
Adrenérgico: aumenta a excitabilidade, então quando o coração recebe estímulo mecânico
responde maneira mais intensa.
Colinérgico: diminui a excitabilidade, coração responde de maneira menos intensa.
3) Regulação extrínseca neural: sistema nervoso autônomo
Sistema Nervoso Simpático:
Fibras ganglionares curtas, gânglios e fibras ganglionares longas inervação do miocárdio.
Maior controle de ionotropismo, pois manda mais fibras simpáticas para o miocárdio e não
manda muitas fibras para as estruturas geradoras de frequência, como o nó sinoatrial.
O neurotransmissor simpático no coração é a noradrenalina, a qual se liga a receptores
adrenérgicos (beta-1 adrenérgicos). O efeito da noradrenalina nos receptores é um efeito
excitante.
Pelos efeitos da noradrenalina, o sistema nervoso simpático consegue aumentar os
tropismos cardíacos, em especial a força de contração.
Situação de luta ou fuga. Maior efeito excitatório.
Sistema nervoso Parassimpático:
As fibras que inervam o coração tem origem do nervo vago.
Tem fibras colinérgicas.
Distribuição mais para os nós sinoatriais, tendo uma importância no controle da frequência
cardíaca.
Mais ativado em situações de repouso e digestão.
4) Frequência Cardíaca (parassimpático):
Normal: 72 bat/min
Em coração isolado:
Deservação autonômica: 100 batimentos/min (capacidade do nó sinusal), coração fomeça a
funcionar com o ritmo que vem do nó sinusal apenas.
Simpatectomia (supressão do simpático e mantém o parassimpático) : diminui para menor
que 72 bpm. Não abaixa muito, pois quem tem mais controle da FC é o parassimpático.
Vagotomia (corte dos nervos vagos-supressão do parassimpático, mas permanência do
simpático): aumenta maior que 100 bpm
5) Débito Cardíaco: fluxo sanguíneo total que deixa o coração.
FC = 72bat/min
VS (força) = 70mL/bat
DC = 5040 mL/min (fluxo = volume/tempo)
DC = FC x VS
6) Retorno Venoso: volume em mL/min que retorna ao coração pelas veias, se altera a medida que há
mudanças de hidratação no corpo.
Volemia: alterações fisiológicas que influenciam o retorno venoso.
Excesso de ingesta de sal e água
Disfunção renal
Diarreias, hemorragias: diminuição do volume de sangue = diminuição do retorno venoso.
Débito cardíaco tem que ser igual ao retorno venoso.