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CONTEXTUALIZAÇÃO
A pressão arterial existe independente da figura do coração que tem como
objetivo gerar diferença de pressão.
Então se temos uma região com baixa pressão em contraste com uma região
de alta pressão, a tendência é que se tenha migração de nuvens da região
de alta pressão para a região de baixa pressão.
Maior •Sistólica
pressão
Menor •Diastólica
pressão
Essa variabilidade da pressão é permitida por uma bomba que faz contração
e propulsão, com relaxamento e captação. Então quem gera diferença de
pressão no sistema cardiovascular é o músculo cardíaco, e a movimentação
de sangue depende de diferença de pressão.
ASPECTOS BIOFÍSICOS DA PRESS ÃO ARTERI AL
ÁREA E FORÇA
São duas variáveis que irão definir pressão. Associamos essas duas a aspectos
fisiológicos. Lembrando que o conceito de pressão arterial é: Força do sangue
exercida nas paredes arteriais.
Explicação: Se uma artéria n1 tem raio igual a 1cm, a n2 tem raio de 1cm, e a
n3 de 1cm, logo as 3 tem o mesmo volume de sangue e a pressão será igual
nas três. Agora, se n1 tem um raio de 2cm, n2 tem 1cm e a n3 tem 1cm, a
pressão continuará sendo a mesma porque elas estão ligadas. Assim, uma
resultante (área total), é o que irá expressar resistência vascular periférica total,
que expressa força exercida na parede arterial, que é a resultante do
somatório de todas as resistentes arteriais.
Variáveis biológicas que irão expressar a pressão arterial são débito cardíaco e
resistência vascular.
Hidroclorotiazida;
Lasix: É diurético, faz cair à pressão porque mexe com volume;
Atenolol;
Propranolol: Betabloqueador, receptor beta no coração que faz
aumentar a freqüência, bloqueia-se o receptor e a freqüência caí e
com a queda da freqüência cardíaca a pressão arterial também caí;
Ansiolítico: Trata hipertensão, mais prescrito que o próprio antidepressivo
porque a ansiedade gera estresse, o que aumenta o tônus simpático e
causa constrição no vaso. Assim quando se trata a ansiedade, reduz a
pressão;
A cada sístole e diástole ventricular temos um pulso do vaso, ou seja, ele vai se
acomodando em função da alteração de volume. Essa função elástica
atenua a repercussão de pressão no sistema, então a resposta elástica fica
reduzida. A implicação disso faz a pressão subir, sem o débito cardíaco alterar.
MECANISMO NEURONAL
BORRORECEPTORES
Mecanismo neural de controle da pressão arterial:
P1 (reflete o momento da sístole ventricular)
P2 (reflete ao momento diastólico do ventrículo) e eles se repetem
ciclicamente.
P1: pressão sistólica máxima
P2: pressão diastólica mínima
Se pegássemos um cateter e colocarmos na artéria de um animal e o
deixasse sendo monitorado iríamos ver a pressão quase não se oscilando ao
longo de dias/semanas/meses, se ele acordasse e ficasse estressado,
imediatamente a pressão subiria ligeiramente e quando desestressasse cairia
de novo.
Por que essa pressão não oscila e continua constante? Carlos Eduardo
Krieger fez a associação que as estruturas presentes no arco aórtico são
detectores de pressão, sendo terminações nervosas adaptadas que
detectam modificações que acontecem no vaso. Sabendo disso, fez a
ablação/retirada dessas estruturas nervosas presentes no arco aórtico,
cauterizou essas terminações n. e a partir do momento dessa retirada a
pressão ficou oscilando.
BORORRECEPTOR BULBO
RLVM
SISTEMA
CARDIOV
ASCULAR
CULM
ÁREA SIMPATICA
S.
Cardio
NA NMD vascula
r
ÁREA PARASSIMPÁTICA
Pressão subindo:
Ativa-se o parassimpático (não tem efeito vascular, tem receptor e não tem
inervação), que tem o efeito de reduzir ainda a freqüência cardíaca, tendo
efeito: Bradicardia, vasodilatação.
Acontece o efeito reverso, onde o que foi inibido será estimulado, e o que foi
estimulado será inibido. Não se forma potencial de ação, a freqüência
cardíaca explode em um curto espaço de tempo para evitar o desmaio.
Teremos taquicardia e vasoconstrição.