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- Sístole:
Ejeção de sangue pelo coração, decorrente do aumento da pressão ventricular e
relaxamento da tensão na parede cardíaca.
- Diástole:
Enchimento do ventrículo direito por sangue, decorrente da diminuição da pressão
ventricular e gerando aumento de tensão na parede cardíaca.
● Conceitos Importantes:
- VDF (Volume Diastólico Final):
Após a plenitude do enchimento do coração atinge 110-120ml.
- FE (Fração de Ejeção):
É a fração do volume diastólico final que é expelida na ejeção, atinge 60%.
- VS (Débito Sistólico):
Volume de sangue expelido na ejeção, normalmente 70ml.
- FC (Frequência Cardíaca):
Número de batimentos cardíacos por minuto (faixa de normalidade entre 60-120 bpm).
- DC (Débito Cardíaco):
Volume de sangue expelido pelos ventrículos por minuto, calculado pela fórmula:
DC = FCxVS
Cabe ressaltar que o Débito Cardíaco é uma constante, o que significa que os valores da
FC e do VS se ajustam para manter esse débito diante das mudanças em cada um deles.
Essa constante varia entre ocasiões, em repouso o débito chega a 5L, mas um atleta pode
chegar a um DC de 40L em situação de esforço físico (já que seu VS já é maior e ele
também aumenta sua FC).
OBS.: O benefício do exercício físico é pontual: não estamos preocupados com a uma hora
e meia de atividade na qual a FC e a PA estão elevadas, mas sim com as outras vinte e
duas horas e meia nas quais elas estarão normalizadas.
Hemodinâmica
No controle da pressão arterial (meio pelo qual o sangue viaja pela circulação sistêmica) os
elementos do sistema cardiovascular atuam em conjunto.
Cada elemento corresponde a uma função na regulação da pressão arterial:
● Complacência Vascular:
Matematicamente definida como um volume sobre uma pressão.
Quanto maior o volume e menor a pressão que esse volume faz no vaso, mais líquido esse
vaso suporta, portanto, maior sua complacência.
Dessa forma, as veias têm a maior complacência, quanto as artérias perdem sua
complacência com o tempo.
● Pressão de Pulso:
A pressão de pulso é uma pressão resultante da retração elástica das artérias elásticas
pressionando o sangue restante nelas durante a diástole.
Enquanto a sístole dilata a parece vascular, na diástole a parede vascular se retrai.
É justamente a pressão de pulso que faz com que o gráfico da pressão arterial não recaia
diretamente e continuamente no período diastólico. É justamente na diástole que a retração
elástica começa a contrair o sangue restante no vaso, aumentando ligeira e
temporariamente a pressão arterial nesse vaso.
A Coronária Esquerda se divide muito rapidamente, dando origem a dois ramos, um que se
direciona à face anterior (A. Interventricular Anterior) e outro que acompanha o sulco
coronário denominada Artéria Circunflexa que atravessa transversalmente o ventrículo
esquerdo.
A Interventricular Anterior dará origem a um ramo com direção diagonal conhecido como
Ramo Diagonal, e é o principal responsável pela irrigação do Feixe de His.
A Artéria Circunflexa dá origem ao Ramo Marginal Esquerdo, e posteriormente a Artéria
Posterior do Ventrículo Esquerdo.
● Drenagem do Coração:
- Face Anterior:
Acompanhando o Ramo Marginal Direito encontramos a V. Cardíaca Parva, sendo que a V.
Cardíaca Magna é aquela que acompanha a A. Interventricular Anterior.
- Face Posterior:
A grande estrutura transversal venosa do coração é o Seio Coronário, sendo que todas as
outras veias são ramificações dessa estrutura.
Acompanhando o Ramo Marginal Esquerdo vemos a V. Marginal Esquerda.
E acompanhando a Artéria Ventricular Posterior vemos a Veia Ventricular Posterior.
Acompanhando a Artéria interventricular Posterior encontramos a V. Média.
Fatores
DC = FC x VS
Frequência Frequência
Pós-Carga
Cardíaca intrínseca nodal
Volume Regulação
Determinantes Pré-Carga
Sistólico Simpática
Regulação
- Contratilidade
Parassimpática
Pré-Carga: Pós-Carga:
● Osmolaridade Local:
Em situações de Débito Cardíaco de Reserva o óbvio seria ter a vasoconstrição dos vasos
que carregam sangue, por exemplo, para os músculos, umas vez que em situações de
exercício físico o sistema simpático será a alça ativa para regular o organismo.
Mas, diante do metabolismo dessas células musculares, o acúmulo de metabólitos
osmoticamente ativos leva a um aumento da osmolaridade local nos músculos.
Esses metabólitos são partículas parácrinas que superam o poder de intermediação
vasoconstritora da Alça Simpática, gerando o potencial e estímulo vasodilatador nos vasos
que estão levando esse maior fluxo às células que o tem demandado.
O coração não é capaz de ficar fazendo tanta força para superar a pressão da Aorta, então
a pressão não superará tanto, assim a quantidade de sangue ejetado será diminuído.