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Cardiologia

 Pequena circulação: Sangue é levado do coração para os pulmões e depois retorna para o coração
 Grande circulação: Sangue é levado do corpo e do corpo para o coração
 Débito Cardíaco: é a medida (calculada em litros por minuto) do fluxo sanguíneo produzido pelo coração a cada
batimento.
o Sempre que houver problema no retorno venoso, tem problema no DC
o Hemodicamente estável  DC, PA, rítmica cardíaco normal
o Quando o DC não está normal pode ocasionar
 Insuficiência cardíaca
 Estenose
 Hipertensão
 Choque cardiogênico
 Arritmia
 O paciente com estenose pulmonar  Possui o DC prejudicado, a estenose é um estreteinamento da saída pulmonar,
provocando a obstrução do fluxo sanguíneo VD para artéria pulmonar durante a sístole
o Algumas repercurções podem ser geradas, como: insuficiência pulmonar
 Volume diastólico final (VD2): Ao final da diástole os ventrículos possuem cerca de 80 a 150 ml de sangue – Sangue
após a contração  PRÉ- CARGA
 Volume sistólico final: Quando fica sangue dentro do ventrículo após contração (sístole) do coração 10 – 20 ml que séria
o normal
 Débito sistólico: Quantidade de volume ejetado por batimento, próximo de 70ml
 Fração de ejeção: Fração de ejeção é porcentagem de sangue do ventrículo que é ejetado a cada batimento cardíaco. Seu
valor considerado normal pelo método de Ecocardiograma é acima de 55%, portanto a fração de ejeção acima de 70%
também é considerada normal
 Pré- carga: a pressão que o sangue faz no ventrículo quando está cheio antes da contração, ou seja, antes da sístole. 
Quantidade de sangue que chega no coração
 Pós-carga: é toda a carga contra a qual o músculo ventricular exerce sua força,  Pressão dada pelas válvulas
o O fator que mais interfere é a resistência vascular periférica  Quantidade de sangue bombeado pelo coração
por minuto
o A HP (hipertensão pulmonar) aumenta a pós-carga do VD resultando em uma cascata de eventos similar àquela
que ocorre na insuficiência VE, incluindo elevação das pressões diastólicas finais e venosa central, hipertrofia e
dilatação ventricular .
o Se a pós carga está muito grande é provável que não esteja ejetando o sangue para fora completamente
 Hipertensão: A PA está aumentada devido à vasoconstrição (estreitamento das artérias) ou outras condições, isso pode
aumentar a resistência que o coração precisa superar para bombear o sangue. Isso pode levar aumento da carga de
trabalho do coração  Na maior parte dos casos o DC aumenta
o Durante o infarto a PA pode apresentar variações, mas o DC tende a diminuir, pois, parte do mm cardíaco está
comprometida e não consegue bombear efetivamente.
 Efeito cronotrópico: Tempo com relação a frequência, ou seja, à velocidade dos batimentos cardíacos.
o Cronotrópico positivo: A adrenalina é um exemplo de agente cronotrópico positivo. Ela aumenta a FC, o que
pode ser benéfico em situações de estresse ou necessidade de aumento do fluxo sanguíneo, como durante
atividade física.
o Cronotrópico negativo: Betabloqueadores são exemplos de agente cronotrópicos negativos. Eles diminuem a FC
e podem ser usados para controlar batimentos cardíacos rápido ou irregulares.
 Efeito inotrópico: O inotropismo é à capacidade do coração de modificar a força de sua contração, ou seja, a intensidade
com que o coração se contrai para bombear o sangue.
o Inotrópico positivo: Substâncias com a adrenalina ou noradrenalina podem aumentar o inotropismo, fazendo
com que o coração contraia com mais força.

Comprometimento do coração direito


 Quando o coração direito é comprometido e não consegue bombear sangue de forma eficaz para os pulmões, ocorrendo
uma insuficiência cardíaca do lado direito
o O organismo também entra em um processo de compensações para tentar manter o fluxo sanguíneo, como:
 Acúmulo de sangue nos tecidos periféricos: Devido à incapacidade do coração direito de bombear
sangue para os pulmões de maneira eficaz, o sangue começa a se acumular nos tecidos periféricos,
causando edema  Geralmente em MMII
 Congestão hepática: A incapacidade do coração direito leva acúmulo de sangue nos vasos sanguíneos
do fígado, causando congestão hepática  Pode levar a problemas no metabolismo de substâncias
 Ascite: Congestão hepática e a dificuldade do coração direito em mover o sangue pode levar o acúmulo
nas cavidades abdominais
 Sobrecarga venosa: A resistência ao fluxo sanguíneo nos pulmões podem resultar em uma sobrecarga
do sistema venoso, incluindo veias sistêmicas
 Ativação do sistema nervoso simpático: O SN simpático é ativado aumentando a FC, Força de
contração, vasoconstrição
 Retenção de sódio e água : O organismo pode reter sódio e água em resposta à diminuição do fluxo
sanguíneo para os rins, levando a um aumento do volume sanguíneo e uma tentativa de aumentar o
débito cardíaco.
 Distensão das Veias Jugulares: A sobrecarga de sangue no sistema venoso pode causar distensão das
veias jugulares no pescoço, que podem se tornar visíveis.
 Comprometimento da Função Respiratória: A insuficiência cardíaca do lado direito pode afetar o
sistema circulatório pulmonar, resultando em dispneia (falta de ar) e outros sintomas respiratórios.

Comprometimento do coração esquerdo


 No coração esquerdo – É responsável por bombear sangue oxigenado para o corpo
o Quando isso não ocorre efetivamente, o corpo gera compensações, como:
 Aumento da FC: O coração tenta bombear mais sangue por minuto, visando manter o fluxo sanguíneo e
o suprimento de O2
 Aumento da força contrátil: O coração pode aumentar a força da contração, o que é conhecido como
aumento do DC
 Ativação do SN simpático: É ativado para aumentar a FC e a força das contrações, além de causar
vasoconstrição periférica , para direcionar o fluxo sanguíneo
 Retenção de sódio e água: O corpo pode reter sódio e água em resposta a uma redução do fluxo
sanguíneo para os rins.  Aumenta o volume sanguíneo  Aumento de DC
 A retenção de líquido aumenta hipervolemia  Com o tempo o coração acaba entrando em
falência
 Dilatação cardíaca: Aumento das câmaras para permitir o maior volume de sangue
 Hipertrofia ventricular: O mm cardíaco pode se tornar mais espesso e rígido devido ao esforço contínuo
para bombear contra a resistência aumentada

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