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MEDICINA
ORTOMOLECULAR
Um guia completo sobre
os nutrientes e suas
propriedades terapêuticas
NOVA
ERA
1
MEDICINA
ORTOMOLECULAR
Elo Místiko
livros e produtos esotéricos
Av. Dr. Moraes Sales, 1151
Loema Shopping - Loja 09
Campinas-SP CEP: 13010-001
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2
PAULO ROBERTO CARLOS DE CARVALHO
MEDICINA
ORTOMOLECULAR
NOVA ERA
Rio de Janeiro
000
3
CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.
ISBN 85-01-05752-5
1. Medicina ortomolecular. 2. Nutrição. 3. Radicais
livres (Química). 4. Anlioxidantes. 5. Vitaminas -
Uso terapêutico. I. Título.
ISBN 85-01-05752-5
4
PEDIDOS PELO REEMBOLSO POSTAL
Caixa Postal 23.052
Rio de Janeiro, RJ - 20922-970
5
Sumário
PREFÁCIO 11
1. INTRODUÇÃO 13
MEDICINA ORTOMOLECULAR 14
PATOLOGIA DOS RADICAIS LIVRES 15
RADICAIS LIVRES E ESTRESSE 21
2. VITAMINAS 29
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS 32
VITAMINA A 32
VITAMINA D 40
VITAMINA E 45
VITAMINA K 51
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS 55
COMPLEXO B 55
TIAMINA - VITAMINA B1 56
RIBOFLAVINA - VITAMINA B2 60
NIACINAMIDA - VITAMINA B5 63
ÁCIDO PANTOTÊNICO - VITAMINA B5 68
PIRIDOXINA - VITAMINA B6 71
COBALAMINA-VITAMINA B12 77
6
ÁCIDO FÓLICO 82
BIOTINA - VITAMINA H 86
INOSITOL 88
COLINA 91
PABA (ácido para-aminobenzóico) 94
ÁCIDO ORÓTICO-VITAMINA B13 96
ÁCIDO PANGÂMICO - VITAMINA B15 97
LAETRILE - VITAMINA B17 99
ÁCIDO ALFA-LIPÓICO 99
VITAMINA C 102
BIOFLAVONÓIDES (vitamina P) 107
3. AMINOÁCIDOS 110
7
VALINA 159
ISOLEUCINA 160
LEUCINA 160
AMINOÁCIDOS DERIVADOS DA TREONINA
TREONINA 161
GLICINA 162
SERINA 164
OS AMINOÁCIDOS NA CLÍNICA 165
4. MINERAIS 167
5. LIPÍDIOS 244
DEFINIÇÃO 244
FUNÇÕES 244
8
CLASSIFICAÇÃO 247
ÁCIDOS GRAXOS 247
FOSFOLIPÍDIOS 254
MELATONINA 261
DHEA 263
COENZIMA Q-10 265
ENZIMAS DIGESTIVAS 266
GINKGO BILOBA 271
SILIMARINA 272
PYCNOGENOL® 273
EXTRATO DE SEMENTES DE UVAS 274
OCTACOSANOL 274
DIMETILSULFÓXIDO 275
NADH 277
CONDROITINA SULFATO 278
SUPERÓXIDO DISMUTASE (SOD) 278
CREATINA 279
LACTOBACILLUS 281
FIBRAS ALIMENTARES 282
INOSINA 285
CHITOSAN 286
OS POLUENTES 287
OS METAIS PESADOS 289
OS AGENTES QUELANTES 290
ALUMÍNIO 292
ARSÊNICO 295
BÁRIO 298
BERÍLIO 299
CÁDMIO 299
CHUMBO 302
MERCÚRIO 307
9
USOS INDUSTRIAIS DOS METAIS 311
CARACTERÍSTICAS DA INTOXICAÇÃO 313
TRATAMENTO HOMEOPÁTICO 313
8. MINERALOGRAMA 315
BIBLIOGRAFIA 379
O AUTOR 414
10
PREFÁCIO
11
que luta para se firmar junto à nossa classe médica, e que tem demonstrado
invulgar sapiência nesta especialidade.
De fato, a sabedoria não deve ser algo para o repouso de um espírito
inquieto e pesquisador ou o terraço para uma mente deambulante e vaidosa,
mas algo para a glória do Criador e, principalmente, para o alívio do
sofrimento e melhor elucidação dos mistérios do corpo humano!
Este seu magnífico livro preenche in totum esses requisitos, e passa a ser
uma fonte de consulta obrigatória para os iniciados na Medicina
Ortomolecular.
Parabéns, Dr. Paulo Roberto, pela magnífica obra.
12
1. INTRODUÇÃO
13
matéria, esperando, no entanto, criar uma sólida base para a prática da MO
com total segurança e eficiência.
MEDICINA ORTOMOLECULAR
14
Convém observar que as matérias-primas utilizadas como medicação
são, na maioria das vezes, substâncias que existem normalmente no
organismo:
15
PATOLOGIA DOS RADICAIS LIVRES
16
SEQUÊNCIA DE FORMAÇÃO DOS RL
1. RADICAL SUPERÓXIDO-.02-
2. PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO - H2Oa
3. RADICAL HIDROXILA - .OH
4. OXIGÊNIO SINGLET-102
17
4. METIONINA REDUTASE
1. Radical superóxido
Fe + 2 Fe + 3
O2 + e - O2-
18
Na verdade, essa reação é acelerada pela enzima SUPERÓXIDO
DISMUTASE (SOD), que constitui a primeira enzima antioxidante
endógena, componente importante do chamado sistema enzimático
antioxidante ou, ainda, antioxidantes de primeira linha.
Existem dois tipos de SOD: um que age dentro da mitocôndria e
encerra em sua molécula átomos de manganês e outro, citoplasmático, que
contém cobre e zinco. Além disso, a SOD age nos fluidos extracelulares,
no plasma, na linfa, no líquido sinovial, etc.
2. Peróxido de hidrogênio
19
função é catalisar a transformação de peróxido de hidrogênio em água e em
oxigênio molecular:
2. 2H2O2 2 H2O + O2
Uma vez oxidado, o glutation deve ser regenerado para nova utilização,
fenômeno obtido pela ação da enzima GLUTATION RZDUTASE, que age
suprindo átomos de hidrogênio na seguinte reação:
GS-SG + 2 H 2 GSH
3. Radical hidroxila
20
É formado pela chamada reação de Haber-Weiss ou de Fenton a partir
do peróxido de hidrogênio e do superóxido não metabolizados pela SOD,
catalase e glutation peroxidase, dependente da presença de ferro ou cobre.
O RADICAL HIDROXILA é o mais deletério de todos os RL. Pode retirar
átomos de hidrogênio dos lipídios, dando início à peroxidação lipídica,
pode oxidar compostos sulfidrílicos, inativando numerosas enzimas e
proteínas da estrutura celular, e pode reagir com o DNA, rompendo a
integridade da dupla hélice.
Por não haver enzima neutralizadora para promover sua metabolização, o
aumento das concentrações de radical hidroxila provoca rápida
desorganização da homeostase celular, lesões da membrana e morte da
célula.
A ação tóxica do radical hidroxila é interrompida basicamente em duas
situações:
1. quando encontra outro radical livre, em especial outro radical hidroxila,
e pareia o elétron livre;
2. quando neutralizado por uma substância antioxidante não enzimática
(ácido úrico, vitamina C, manitol, etc.).
Existe ainda a hipótese de que a enzima metionina redutase possa
neutralizar o radical hidroxila. Esse mecanismo, porém, permanece
obscuro até o momento.
4. Oxigênio singlet
21
RADICAIS LIVRES E ESTRESSE
22
Esse novo tipo de estresse provém de diversos processos orgânicos
(respiração celular, fagocitose, citocromo P-450, etc.) e é precipitado por
vários fatores exógenos:
1. ESTRESSE QUÍMICO: poluição atmosférica, alimentação
inadequada, pesticidas, solventes químicos, drogas, álcool, fumo,
metais pesados, etc.;
2. ESTRESSE EMOCIONAL - depressão, medo, frustração, traição,
dificuldades de relacionamento interpessoal, intangibilidade de
objetivos, etc.;
3. ESTRESSE FÍSICO - exercícios excessivos, trabalho braçal, parto,
traumatismos, queimaduras, radioatividade, temperaturas extremas,
jet-lag, etc.;
4. ESTRESSE INFECCIOSO - doenças virais, bacterianas, fungicas,
septicemias, etc.
Todos esses processos de agressão ao organismo resultam em
ESTRESSE OXIDATIVO, que representa um desequilíbrio entre a
produção de radicais livres e os sistemas antioxidantes que os mantêm sob
controle.
Observa-se, também, que a todo estresse oxidativo corresponde uma
disfunção do sistema imunológico e, por conseguinte, risco de se
contraírem doenças.
EQUILÍBRIO ESTRESSEOXIDATIVO
23
Convém observar que às enzimas antioxidantes somam-se os
antioxidantes adquiridos pela alimentação: vitamina E, beta-caroteno,
vitamina C, aminoácidos, minerais, etc.
Em resumo: no estresse oxidativo, o aumento de RL modifica os meios
intra e extracelulares, provocando lesões múltiplas em diversas estruturas e
disfunção do sistema imunológico.
Para combater tal desequilíbrio, podemos ter três condutas objetivas:
24
AUTO-IMUNES retocolite ulcerativa
lúpus eritematoso
artrite reumatóide
esclerose múltipla doença de Crõhn
psoríase
CIRCULATÓRIAS aterosclerose
processo isquemia-reperfusão
doença coronariana aguda
claudicação intermitente
arritmias cardíacas
cardiomiopatia alcoólica
acidente vascular cerebral
METABÓLICAS diabetes
deficiências nutricionais
alcoolismo
lesões por irradiação ionizante
gota
25
doença de Alzheimer
catarata
amiloidose
câncer
parkinsonismo
RESPIRATÓRIAS enfisema
asma brônquica
tabagismo
IMUNOLÓGICAS alergias
rejeição de órgãos transplantados
imunodeficiência idiopática
AIDS
PSIQUIÁTRICAS depressão
esquizofrenia
26
SOD superóxido
CATALASE peróxido de hidrogênio
GLUTATION PEROXIDASE peróxido de hidrogênio
ALBUMINA superóxido
ÁCIDO ÚRICO radical hidroxila e oxigênio singlet
VITAMINA C superóxido, peróxido e radical hidroxila
VITAMINA E interrompe a lipoperoxidação
BETA-CAROTENO oxigênio singlet
EDTA superóxido, radical hidroxila e oxigênio
singlet
ÁCIDO LIPÓICO interrompe a lipoperoxidação
FLAVONÓIDES interrompem a lipoperoxidação
CISTEÍNA aumenta o glutation
27
nítrico sintetase. Na presença do superóxido, transforma- se em
peroxinitrito, potente iniciador da cadeia de lipoperoxidação.
28
* Reproduzido com autorização de Helion Póvoa Filho.
Pode-se ter uma boa idéia do grau do estresse oxidativo por meio dos
seguintes exames laboratoriais:
29
2.VITAMINAS
30
As vitaminas não fazem parte da composição estrutural dos tecidos nem
são produtoras de energia (calorias), mas atuam, principalmente, como
COENZIMAS em uma série de mecanismos bioquímicos e reações
metabólicas, em que as enzimas atuam como catalisadores.
Em 1912, isolou-se a primeira vitamina, a tiamina (vitamina B 1), que se
pensou ser uma amina. O termo deriva da expressão vital amina, que
sugere uma amina essencial à vida.
As vitaminas são comumente classificadas em dois grupos segundo sua
solubilidade: lipossolúveis e hidrossolúveis.
1. Vitaminas lipossolúveis: A – D – E - K
31
Em 1968, o governo americano publicou uma lista com as doses diárias
recomendadas para vitaminas, minerais e outros nutrientes. Conhecidas
como RDAs (Recommended Daily Allowances), tais doses representam as
necessidades mínimas desses nutrientes para os seres humanos manterem
boa saúde. O Brasil e, posteriormente, o Mercosul também adotaram esses
parâmetros para regulamentar as quantidades de vitaminas nos alimentos.
Infelizmente, a interpretação equivocada dessa fonte de referência tem
dado margem a inúmeras discussões e proibições. Como o Brasil proíbe
doses acima daquelas consideradas mínimas nos alimentos, nossa indústria
de suplementos alimentares encontra-se em franco subdesenvolvimento se
comparada com as dos outros países.
32
Algumas doses diferem do texto adiante por serem aquelas
provenientes da National Academy of Sciences, USA.
Note-se que esses valores não levam em conta o estado nutricional, a
atividade física e intelectual, o grau de estresse ou qualquer outro
parâmetro que indique a maior necessidade de vitaminas. Na verdade, a
Medicina Ortomolecular procura, levando em conta um de seus princípios
básicos, adequar á dose de cada nutriente às demandas individuais,
considerando o maior número possível de aspectos próprios do indivíduo.
Comercialmente, as vitaminas podem ser encontradas sob três formas:
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
VITAMINAA
1. Química
33
O carotenóide biologicamente mais ativo é o beta-caroteno,
considerando-se sua capacidade de converter-se em vitamina A. É uma
molécula simétrica, contendo dois anéis beta-ionona ligados por uma
cadeia carbonada que, uma vez partida ao meio, por cisão oxidativa
simétrica, fornece duas moléculas iguais de vitamina A. Todas as outras
pró-vitaminas contêm apenas um anel beta-ionona, fornecendo, assim, uma
única molécula de vitamina A para cada molécula transformada.
1. Fontes alimentares
34
QUEIJO CHEDDAR (28g) 250 UI
MANTEIGA (1 colher) 150 UI
3. Metabolismo
35
Nos indivíduos com lesão hepática, a capacidade de armazenamento de
vitamina A e sua transformação a partir dos carotenóides ficam diminuídas,
caindo, portanto, seus níveis séricos. Nas hepatopatias obstrutivas, pela
deficiência de excreção de bile, a hipovitaminose é de origem absortiva. As
reservas de vitamina A diminuem durante os períodos de estresse ou de
doença crônica.
A transformação de carotenóides em retinol parece ser regulada de
alguma forma, uma vez que a ingestão excessiva dos precursores não
provoca hipervitaminose.
A absorção de vitamina A é prejudicada pela hipovitaminose E e pela
ingestão de óleos minerais, que a carreiam para excreção nas fezes.
Admite-se que o betacaroteno apresente cerca de metade da
biodisponibilidade da mesma quantidade de vitamina A ingerida, devido a
diferenças de absorção e à necessidade de transformação do carotenóide
naquela forma ativa.
A excreção é feita em pequenas quantidades nas fezes.
4. Funções fisiológicas
36
diferenciação das células basais em células epiteliais mucosas. O
betacaroteno tem especial ação protetora contra a radiação solar.
CÓRNEA e CONJUNTIVA - a hipovitaminose determina processo de
xeroftalmia, que consiste na queratinização dos epitélios oculares.
DENTES - sua deficiência prejudica a formação de dentes sadios,
provocando crescimento dentário anormal, deformidades, esmalte
com pouca espessura, etc.
Essencial na síntese do GLICOGÊNIO.
ANTIOXIDANTE - protege o organismo dos radicais livres. Sob a
forma de betacaroteno e licopeno, neutraliza o oxigênio singlet. Esse
efeito antioxidante confere à vitamina A e ao betacaroteno
propriedades protetoras contra o fumo e outros poluentes, ajuda a
prevenir a aterosclerose, a hipertensão arterial, o envelhecimento, etc.
Regula a síntese de vários HORMÔNIOS SEXUAIS e a liberação de
ANDROGÊNIOS testiculares.
É fundamental para a saúde e o desenvolvimento do feto,
principalmente nas primeiras fases da gravidez.
Ação ANTIANÊMICA, relacionada também com a deficiência de
ferro.
Importante na formação do COLAGENO e na cicatrização.
5. Deficiência
37
INFECÇÕES - a hipovitaminose A aumenta a susceptibilidade do
organismo a infecções de todas as etiologias pela falência de seu
papel de manutenção da integridade das mucosas. Além disso, o
número e a resposta imunológica dos linfócitos T (imunidade
celular) e dos linfócitos B (produção de anticorpos) diminuem. A
deficiência vitamínica A pode provocar atrofia do timo;
ALTERAÇÕES CUTÂNEAS – caracterizam se pela
hiperqueratinização com secura, rigidez, aspereza, acne, perda do
brilho e da oleosidade dos cabelos;
OUTRAS ALTERAÇÕES: deficiências de crescimento,
osteomalácia, desequilíbrios menstruais, fadiga, insônia, anorexia,
anosmia, hipovitaminose C, deficiências na cicatrização, resposta
diminuída à quimioterapia do câncer, aumento da incidência de
câncer, etc. Trabalhos recentes demonstraram que a deficiência de
vitamina A diminui a produção de RNA nas células.
6. Toxicidade
INTOXICAÇÃO AGUDA:
Uma única dose de 600.000 UI (200 mg) de retinol pode causar
náuseas, vômitos, fadiga e anorexia. Casos graves foram relatados com a
ingestão de fígado de urso-polar (20.000.000 Ul/kg de fígado).
INTOXICAÇÃO CRÔNICA:
Pode apresentar-se com hipertensão craniana, cefaléia, insônia,
constipação, náuseas, vômitos, dor abdominal, irritabilidade, alopécia,
fissuras labiais, pele seca e amarelada, desequilíbrios menstruais,
alterações ósseas, hepato esplenomegalia, artrite gotosa, hipercalcemia, etc.
38
Em crianças, pode haver fechamento prematuro das cartilagens
epifisárias com crescimento anormal dos ossos.
Pode causar malformações fetais.
A ingestão excessiva de betacaroteno pode provocar uma coloração
amarelada da pele, sem conseqüências lesivas ao organismo, e que
desaparece com a redução da ingestão de carotenóides.
7. Possíveis usos
39
úlcera péptica;
úlceras de pele;
como antioxidante (principalmente sob a forma de betacaroteno)
cardiopatias (diminui estatisticamente a incidência de doenças
cardiovasculares).
8. Doses
40
LACTAÇÃO 7.000 UI
BETACAROTENO
ANTIOXIDANTE 45.000 UI
IMUNODEFICIÊNCIA 45.000 UI
PSORÍASE 60.000 UI
XEROFTALMIA 60.0000 UI
CÂNCER 45.0000 UI + 20.000 UI de vitamina A
VITAMINA D
1. Química
41
PELE FÍGADO RINS
2. Fontes alimentares
42
GEMA DE OVO (1 unidade) 25 UI
LEITE (1 xícara) 10 UI
QUEIJO CHEDDAR (28g) 3 UI
3. Metabolismo
4. Funções Fisiológicas
43
dos ossos e dentes na idade adulta, para o equilíbrio das funções
neurológicas e cardíacas, e para a coagulação sangüínea.
Como a vitamina D é produzida em um órgão (pele), é liberada no
sangue para controlar o metabolismo de outro tecido (ósseo), guarda
relações de feedback com um hormônio (paratormônio), e é quimicamente
derivada do colesterol; modernamente, é considerada um hormônio e não
uma vitamina.
No final de 1997, a vitamina D foi apontada como uma das mais
importantes substâncias capazes de estimular a produção de fatores de
crescimento neuronal, especialmente o NGF (Nerve Growth Factor).
Esses fatores teriam fundamental importância na manutenção da saúde do
sistema nervoso, particularmente no que se refere à memória. Acredita-se
que sua deficiência tenha envolvimento na gênese da doença de Alzheimer.
5. Deficiência
A vitamina D pode estar deficiente nos idosos, uma vez que, nesse
grupo, sua produção na pele fica diminuída, sua digestão e absorção
baixam, e as funções hepáticas reduzem. Outras causas de deficiência são
as doenças gastrintestinais, como a retocolite ulcerativa e a doença de
Crõhn, as carências alimentares e até o uso continuado de protetores
solares.
Como a deficiência de vitamina D leva à má absorção de cálcio, suas
manifestações clínicas estão relacionadas com a deficiência desse mineral.
OSTEOMALÁCIA
A absorção de cálcio, estando diminuída, leva a uma desmineralização
óssea, que se caracteriza por amolecimento e deformidades nessas
estruturas. Os sintomas incluem dor tipo reumática, fraqueza muscular,
surdez por subdesenvolvimento dos ossículos dos ouvidos e descalcificação
dos dentes.
A diminuição da absorção de fósforo leva a uma hipofosfatemia.
RAQUITISMO
É a hipovitaminose D em crianças, provocando alterações no
crescimento e na resistência dos ossos com deformidades diversas.
44
Decorre da falta de exposição da pele ao sol, de deficiências alimentares
(menos freqüente) e da má absorção (diarréia).
Os sintomas incluem: sudorese profusa, agitação, movimento constante
da cabeça durante o sono, pouco desenvolvimento muscular.
Embora a deficiência de vitamina D não seja a causa específica da
OSTEOPOROSE, encontra-se intimamente relacionada com sua etiologia e
tratamento.
6. Toxicidade
7. Possíveis usos
45
FRATURAS - a vitamina D garante o metabolismo normal do cál-
cio necessário à formação do calo ósseo;
PSORÍASE - o calcitriol regula o crescimento e a diferenciação dos
queratinócitos. Uso oral e tópico;
HIPERTENSÃO ARTERIAL - está estatisticamente ligada à defi-
ciência de vitamina D;
como ANTIOXIDANTE - mostra marcantes efeitos na redução
dos níveis de radicais livres circulantes;
OUTROS - gripes, diabetes, catarata, alergias, ciatalgia, conjuntivite,
espasmos musculares, asma, artrite reumatóide. aterosclerose,
esclerose múltipla, imunodeficiências, gastrite, etc.:
Várias pesquisas sugerem sua eficiência na prevenção do câncer de
mama e do cólon.
8. Doses
suplementação 200 UI
osteoporose 300 UI
osteomalácia e raquitismo 500 UI
VITAMINA E
1. Química
46
A vitamina E ou tocoferol refere-se a um grupo de oito substâncias
oleosas, encontradas na natureza, com propriedades vitamínicas, de-
nominadas TOCOFERÓIS e TOCOTRIENÓIS. Entre os tocoferóis (alfa,
beta, gama e delta), a forma mais ativa é o d-alfa-tocoferol. Além disso, o
alfa-tocoferol é o mais estável de todos quando submetido ao calor e ao
congelamento. Os quatro tipos de tocotrienóis recebem a mesma
denominação dos tocoferóis: alfa, beta, gama e delta.
Os tocoferóis oriundos de fontes naturais têm potência
aproximadamente dobrada, se comparados com os de síntese. Os naturais
podem ser identificados pela letra “d” no início do nome (e.g.: d- alfa-
tocoferol), enquanto os sintéticos, provenientes de derivados do petróleo,
iniciam seus nomes por “dl” (e.g.: dl-alfa-tocoferol)
Os tocoferóis são inativados em contato com os ácidos graxos
poliinsaturados ou gorduras rançosas existentes na dieta, que consumiriam
vitamina E para protegerem-se da destruição oxidativa a que estão sujeitos.
O chumbo e o ferro são também agentes inativadores. Industrialmente,
devem ser protegidos do ar e da luz.
Sua característica química mais importante é a propriedade
antioxidante, sendo os tocotrienóis mais potentes que os tocoferóis.
2. Fontes alimentares
47
ÓLEO DE MILHO (1 colher) 14,0 mg
ÓLEO DE SOJA (1 colher) 8,8 mg
ÓLEO DE GIRASSOL (1 colher) 8,5 mg
LEITE (1 xícara) 7,6 mg
AMÊNDOAS (28 g) 6,7 mg
BATATA-DOCE (1 média) 5,9 mg
ABACATE (1 médio) 4,0 mg
DAMASCO (10 unidades) 2,2 mg
AZEITE DE OLIVA (1 colher) 1,8 mg
3. Metabolismo
4. Funções fisiológicas
48
a vitamina E atua primariamente protegendo os ácidos graxos poli-
insaturados, as outras vitaminas lipossolúveis, principalmente a
vitamina A e a vitamina C, de serem oxidadas no tubo digestivo;
ajuda a incorporar material lipídico à membrana celular, por inibir a
cadeia de lipoperoxidação;
importante no funcionamento de todos os sistemas por auxiliar na
manutenção da membrana celular. Essa ação parece ser
particularmente importante para a manutenção e a sobrevida dos
glóbulos vermelhos, evitando a hemólise e a formação de trombos;
ajuda o corpo a responder às situações de estresse, protegendo os
tecidos da oxidação dos radicais livres;
protege o LDL-colesterol contra a lipoperoxidação, o que tornaria
essa lipoproteína aterogênica;
evita a agregação e a adesividade plaquetária.
Tocoferol Tocoferil
GSH GS-SG
49
5. Deficiência
6. Toxicidade
7. Possíveis usos
50
Pela sua potente ação antioxidante, utiliza-se a vitamina E no
tratamento e na prevenção das mais diversas doenças, principalmente
aquelas ligadas à patologia dos radicais livres.
Pode-se dizer que todas as patologias em que os radicais livres estejam
aumentados se beneficiem com o uso da vitamina E, em especial as
doenças degenerativas. Além disso, várias de suas indicações decorrem de
sua atividade trombolítica.
Naturalmente, como a vitamina E é considerado o antioxidante padrão,
suas possibilidades terapêuticas vêm aumentando dia a dia com a crescente
inclusão da fisiopatologia de várias doenças no rol da oxidologia. Inúmeros
testes clínicos mostram a eficiência da vitamina E nos seguintes estados
mórbidos:
8. Doses
1mg de ALFA-TOCOFEROL = 1 UI
Essa correspondência é aproximada, uma vez que as diversas
apresentações de vitamina E (acetato e succinato de alfa-tocoferol: d,l-alfa-
tocoferol) mostram pequenas variações de equivalência.
RDA = Crianças 7 UI
Adultos 10 UI
51
As doses diárias em Medicina Ortomolecular são de 200 a 800 Ul/dia.
Uma vez que a absorção de vitamina E por via oral é muito variável (de 20
a 80%), dependendo da quantidade de ácidos graxo poliinsaturados, ferro,
estrogênios, etc., ingeridos, a melhor via d administração, quando possível,
é a sublingual.
Deve-se dar preferência às apresentações de origem natural da vitamina
E por serem cerca de duas vezes mais potentes que suas correspondentes
sintéticas. As primeiras são identificadas pela letra “d” no início do nome,
enquanto que as não naturais têm “dl” antes do nome.
As de origem natural mais recomendadas são:
d-alfa-tocoferol oleosa
d-alfa-acetato de tocoferol oleosa
d-alfa-succinato de tocoferol sólida
VITAMINA K
1. Química
52
b) MENAQUINONA ou VITAMINA K2 - formada pela ação das
bactérias do trato gastrintestinal;
c) MENADIONA ou VITAMINA K3 - composto sintético com o dobro
da atividade vitamínica das outras duas.
2. Fontes alimentares
Alimento em mcg/100g
COUVE-FLOR – 1.800 ASPARGOS – 57
CHÁ VERDE – 712 FEIJÃO – 40
ESPINAFRE – 415 QUEIJO – 35
BRÓCOLIS – 175 TRIGO INTEGRAL – 17
ALFACE – 129 OVOS – 11
COUVE – 125 MORANGOS – 10
FÍGADO – 92 PÊSSEGOS – 8
53
AGRIÃO – 80 ARROZ - 3
3. Metabolismo
4. Funções fisiológicas
5. Deficiência
54
A deficiência de vitamina K é relativamente rara e, quando ocorre, vem
associada à má absorção de lipídios, à destruição da flora bacteriana por
antibióticos ou à insuficiência hepática, que impede a utilização da
vitamina K na síntese da protrombina.
Devido à sua dificuldade em atravessar a placenta, a deficiência de
vitamina K toma-se relativamente comum em recém-nascidos que, nos
primeiros dias de vida, ainda não contam com flora bacteriana intestinal
(doença hemorrágica do recém-nascido).
O uso de anticoagulantes cumarínicos e de aspirina deprime os níveis de
vitamina K.
6. Toxicidade
7. Possíveis usos
55
8. Doses
HOMENS 80 mcg/dia
MULHERES 65 mcg/dia
GRÁVIDAS 65 mcg/dia
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS
COMPLEXO B
56
têm as mesmas origens alimentares e geralmente ocorrem juntas, as
fontes mais ricas são de origem vegetal (exceção à vitamina B12),
destacando-se a levedura de cerveja;
são facilmente destruídas pelo cozimento dos alimentos;
podem ser produzidas por bactérias intestinais;
suas deficiências normalmente ocorrem juntas, com vários membros
do complexo, e estão relacionadas ao consumo de farinhas refinadas,
açúcar, álcool e café;
atuam como coenzimas nos processos relacionados à produção de
energia no organismo.
57
Inositol;
Colina;
Ácido orótico - vitamina B13;
Ácido pangâmico e dimetilglicina - vitamina B15;
Laetrile - vitamina B17
TIAMINA - VITAMINA B1
1. Química
2. Fontes alimentares
Alimento mg
58
GÉRMEN DE TRIGO - ¼ xícara 0,47
SUCO DE LARANJA - 1 xícara 0,28
BATATA-INGLESA-1 média 0,24
SALMÃO ASSADO - 56g 0,18
ABACATE-100 g 0,10
LEITE 2% - 1 xícara 0,09
PEITO DE FRANGO - 84g 0,07
OVOS - 1 médio 0,03
Embora a casca do arroz (arroz integral) seja uma boa fonte de tiamina,
o arroz branco é desprovido dessa vitamina.
3. Metabolismo
4. Funções fisiológicas
59
O TPP é também necessário à descarboxilação oxidativa de vários
aminoácidos. Funciona como coenzima essencial ao shunt das pentoses,
uma via alternativa para a oxidação da glicose.
Assim sendo, embora a tiamina tome parte no metabolismo dos
lipídios, das proteínas e dos ácidos nucléicos, seu papel é de fundamental
importância no metabolismo dos carboidratos e na geração de energia.
Outra função importantíssima da tiamina é a manutenção das atividades
metabólicas dos neurônios e do sistema nervoso central, provavelmente por
influenciar a síntese de acetilcolina (através da produção de acetil-CoA).
Atua no metabolismo do álcool etílico e na produção de esteróis.
5. Deficiência
6. Toxicidade
7. Possíveis usos
Beribéri;
Fadiga crônica;
Intoxicação pelo chumbo (promove a eliminação do chumbo circulante
pela urina);
60
Insuficiência cardíaca;
Depressão;
Prevenção de enjôo em viagens aéreas e marítimas;
Constipação (aumenta o tônus dos músculos intestinais);
Má digestão (auxilia na produção de ácido clorídrico);
Alcoolismo (apresenta deficiência de tiamina);
Esclerose múltipla;
Imunodeficiências;
Paralisia facial;
Neurites;
Nevralgias (inclusive nevralgia do trigêmeo e ciática);
Estresse;
Prevenção contra picadas de insetos (por sua eliminação através do
suor);
Antioxidante (pesquisas recentes mostram que a tiamina tem
marcante ação antioxidante, sendo útil nos estados de estresse
oxidativo).
RIBOFLAVINA – VITAMINA B2
1. Química
61
Na sua forma pura, a riboflavina é um cristal de forte coloração
amarela, estável à ação do calor, oxidação e acidez. Perde suas
características físico-químicas diante de álcalis e da luz, especialmente dos
raios ultravioleta.
Pouco de sua ação biológica é perdido durante o cozimento e o
processamento dos alimentos, embora a adição de produtos alcalinos às
comidas industrializadas tenha ação devastadora sobre a vitamina B2. As
embalagens de leite que o protejam da ação da luz são de extrema utilidade
na conservação da riboflavina.
2. Fontes alimentares
Alimento mg
3. Metabolismo
62
Não é armazenada em quantidades apreciáveis no organismo sendo os
rins e o fígado os tecidos com maior concentração.
É excretada pela urina em quantidades que variam de acordo com as
necessidades teciduais, sendo responsável pela coloração amarelo-
esverdeada da urina após a ingestão de complexo B.
Por ser produzida normalmente por bactérias intestinais em quantidades
apreciáveis, sua deficiência patológica é encontrada raramente.
A flavoquinase é a enzima que catalisa a fosforilação necessária à
conversão de riboflavina em suas formas coenzimáticas (FMN e FAD) e é
regulada pela tiroxina. No hipotireoidismo aparecem sanais de deficiência
de vitamina B2. O ACTH e a aldosterona também acelera a atividade da
flavoquinase, favorecendo a formação de FMN e FAD.
4. Funções fisiológicas
63
5. Deficiência
6. Toxicidade
7. Possíveis usos
Fadiga crônica;
Estresse;
Imunodeficiências;
Prevenção de catarata (no máximo 10 mg/dia);
Irritação ocular;
Acne;
Dermatites;
Depressão (provavelmente por interferir na ativação da piridoxina e
no metabolismo do triptofano);
Alcoolismo (pode estar deficiente);
64
Antioxidante (ação sobre a glutation redutase).
8. Doses
NIACINAMIDA - VITAMINA B3
1. Química
2. Fontes alimentares
65
normal chegam a cerca de 1 g, o que representariam quase 17 mg de
equivalência de niacina.
ALIMENTO mg
3. Metabolismo
66
A niacina e a niacinamida são facilmente absorvidas no intestino
delgado. Pequena quantidade pode ser armazenada no fígado, sendo o
excesso eliminado pela urina.
4. Funções fisiológicas
5. Deficiência
67
potencializa a deficiência de niacina. Alimentos com altas concentrações de
leucina, como o sorgo, podem bloquear a transformação de triptofano em
NAD.
Na pelagra, usam-se 150 a 600mg de niacinamida por dia. Em muitos
casos, os problemas mentais são irreversíveis.
6. Toxicidade
7. Possíveis usos
68
Paralisia facial;
Hipoglicemia;
Diabetes (faz parte do fator de tolerância à glicose - GTF);
Nevralgia do trigêmeo;
Insônia (500mg a 1g de niacinamida ao deitar-se);
Artrite reumatóide (sob a forma de niacinamida);
Hipertensão arterial;
Dismenorréia.
8. Doses
1. Química
69
Normalmente é encontrado sob a forma de sais de cálcio ou sódio, que
podem apresentar cor amarelada, estando presente em todas as células
vivas.
2. Fontes alimentares
Tem larga ocorrência nas dietas comuns, desde que não contenham
grandes quantidades de alimentos processados, uma vez que a atividade
biológica do pantotenato é perdida na maioria dos processos de
industrialização. Boas fontes de vitamina B 5 são: fígado, levedo de cerveja,
ovos, peixes, aves, cereais integrais; além de vários vegetais, como: batata-
doce, couve-flor e brócolis.
É produzido por bactérias intestinais, que provêm quantidades
apreciáveis dessa vitamina.
Alimento mg
FÍGADO – 84g 5,05
IOGURTE – 1 xícara 1,11
PEITO DE FRANGO – 84g 0,83
LEITE 2% - 1 xícara 0,78
MILHO COZIDO - ½ xícara 0,72
GÉRMEN DE TRIGO - ¼ xícara 0,56
QUEIJO – 28g 0,49
SUCO DE LARANJA – 1 xícara 0,48
PÃO INTEGRAL – 1 fatia 0,26
3. Metabolismo
70
4. Funções fisiológicas
5. Deficiência
71
que se caracteriza por fadiga, queimação plantar (síndrome dos pés
ardentes), depressão, hipocloridria gástrica, hipoglicemia,
imunodeficiência e hipofunção do córtex da supra-renal, com piora de
estados alérgicos.
6. Toxicidade
7. Possíveis usos
Fadiga crônica;
Estresse;
Artrite reumatóide;
Dores do aparelho locomotor em geral (inclusive coluna vertebral);
Alergias;
Psoríase;
Retocolite ulcerativa;
Neurites;
Preparação de atletas;
Asma;
Imunodeficiências;
Queda de cabelos;
Enxaqueca;
Como estimulante da cicatrização de feridas;
Esclerose múltipla;
Lúpus eritematoso;
72
Estimula a função intestinal no período pós-cirúrgico;
Epilepsia;
Alcoolismo.
8. Doses
RDA = CRIANÇAS 3 mg
ADULTOS 6 mg
PIRIDOXINA - VITAMINA B6
1. Química
2. Fontes alimentares
73
As melhores fontes são: carne, fígado, grãos integrais e gérmen de
trigo.
Ocorre, também em boas quantidades em peixes, aves, ovos,
amendoim, leguminosas, bananas, abacates, batatas e couve-flor.
Alimento mg
FÍGADO - 84 g 1,22
BANANA - 1 média 0,66
FRANGO-84 g 0,51
BATATA - 2 médias 0,49
LEVEDO DE CERVEJA - 1 g 0,40
GÉRMEN DE TRIGO - ¼ xícara 0,30
ARROZ INTEGRAL - 1 xícara 0,28
COUVE-FLOR - ¼ xícara 0,13
SUCO DE LARANJA - 1 xícara 0,13
LEITE 2% - 1 xícara 0,11
OVOS - 1 médio 0,06
3. Metabolismo
4. Funções fisiológicas
74
O fosfato de piridoxamina e, de uma forma mais importante, o
piridoxal 5-fosfato atuam primariamente como coenzimas na
transaminação e descarboxilação de proteínas, influindo fortemente no
metabolismo dos aminoácidos.
Tem papel essencial no metabolismo do triptofano, atuando na
transformação desse aminoácido em niacina (vitamina B 3) e serotonina
(importante neurotransmissor). Além disso, ativa a treonina aldolase,
enzima promotora do metabolismo da treonina e da sua transformação em
glicina, serina, piruvato e acetil-CoA.
Como coenzima da fosforilase, a piridoxina facilita a quebra e a
liberação do glicogênio do fígado e dos músculos sob a forma de glicose 1-
fosfato (glicogenólise). A fosforilase muscular encerra cerca de 80% da
vitamina B6 do organismo.
Está envolvida na conversão de ácido linoléico em ácido araquidônico
e, a partir deste último, na produção de prostaglandina E 2. Participa
também da produção de ácido clorídrico no estômago.
A vitamina B6 é importante no metabolismo da mielina por atuar na
formação de esfingolipídios. Ainda no sistema nervoso, regula a síntese de
ácido gama aminobutírico (GABA), neurotransmissor essencial às funções
cerebrais, além de participar do metabolismo da norepinefrina, da
acetilcolina e da histamina.
Atua na síntese e no metabolismo do DNA e do RNA.
O piridoxal fosfato é necessário à formação do ácido alfa
aminolevulínico, precursor do heme da hemoglobina.
Sua capacidade de manter o balanço de sódio e de potássio no
organismo e a concentração de magnésio intracelular propicia um
importante auxílio no equilíbrio hídrico, na neurotransmissão e na
eletrofisiologia do coração.
De alguma forma atua no equilíbrio hormonal feminino, sendo
importante no tratamento da síndrome pré-menstrual.
5. Deficiência
75
Como todas as vitaminas do complexo B guardam semelhança quanto
às suas fontes alimentares, geralmente, a deficiência de uma vem
acompanhada pela deficiência de várias outras o que faz com que o quadro
deficitário seja bastante abrangente. Por outro lado, como a vitamina B 6 é
essencial a um sem-número de processos biológicos vitais, sua deficiência
afeta o organismo como um todo, com sintomas vagos e genéricos.
Como a piridoxina interfere diretamente na síntese de dois
neurotransmissores, serotonina e GABA, os sintomas neurológicos
predominam.
Embora rara, a deficiência de vitamina B6 pode ocasionar pele seca,
estomatite, edema, fraqueza muscular, irritação, cefaléia, depressão, fadiga,
anemia, parestesia, descoordenação motora, confusão, insônia, neurite e até
convulsões. Na maioria das vezes, a sintomatologia está relacionada com a
impropriedade de transformação do triptofano em niacina e em serotonina,
com a precariedade na síntese de GABA e com a produção diminuída de
hemoglobina.
Na gravidez, a falta de vitamina B6 tem sido associada á retenção
hídrica, alterações da curva glicêmica, náuseas, vômitos, toxemia e
eclâmpsia.
A isoniazida, a hidrazida, alguns antibióticos e os esteróides orais
(pílulas anticoncepcionais) causam depleção de piridoxina, o mesmo
ocorrendo no alcoolismo. Essa deficiência provém de uma interferência no
seu metabolismo hepático, com alteração na transformação em piridoxal
fosfato (forma ativa).
Várias situações vêm sendo relacionadas com a deficiência de vitamina
B6, sendo as mais importantes: idade avançada, gravidez, uso de
anticoncepcionais, depressão, imunodeficiências, esclerose múltipla,
alcoolismo, asma, úlcera péptica, doença de Crõhn, câncer de colo de
útero, etc.
6. Toxicidade
76
Esse quadro de intoxicação se origina de uma incapacidade do fígado
em transformar piridoxina em piridoxal 5-fosfato. O acúmulo neurotóxico
de piridoxina pode ser evitado com o uso do piridoxal, que deve ser
preferido nos casos em que altas doses são necessárias. O uso do magnésio
também diminui esses sintomas.
O caso mais clássico em que altas doses de piridoxina são utilizadas é o
tratamento de tensão pré-menstrual (cerca de 600 mg/dia) que, no entanto,
geralmente também usa doses elevadas de magnésio (500 a 750 mg/dia).
Na verdade, a única razão para o uso de piridoxina, em vez de piridoxal 5-
fosfato, vem a ser o preço do medicamento. O uso do piridoxal, mais caro,
não se justifica na maioria dos tratamentos que empregam doses baixas ou
médias de vitamina B6.
7. Possíveis usos
Displasia mamária;
Dismenorréia;
Tensão pré-menstrual (alterações do humor, sensibilidade mamária.
fadiga, etc.);
Uso de anticoncepcionais (o estrogênio depleta a B6);
Gravidez (necessária ao equilíbrio hormonal e eletrolítico da gestante
e ao desenvolvimento neurológico do feto. Também usada para enjôo
da gravidez);
Toxemia gravídica (o aumento de estrogênio depleta a vitamina B 6,
com elevação do ácido xanturênico que inativa a insulina e altera a
curva glicêmica);
Estresse;
Fadiga crônica;
Preparação de atletas (essencial à mobilização do glicogênio
muscular);
Depressão (atua na transformação de triptofano em serotonina)
Enxaqueca;
77
Retenção de líquidos (especialmente nos desequilíbrios hormonais
tem efeito levemente diurético);
Anemia (síntese da hemoglobina);
Diabetes (importante na utilização da glicose e mobilização dc
glicogênio);
Neurite diabética;
Asma;
Alergias;
Imunodeficiências (deficiência relacionada com a diminuição de
linfócitos B e T, imunoglobulinas e atividade fagocitária);
Infecções virais;
Câncer (especialmente melanoma);
Epilepsia;
Esquizofrenia (especialmente nas psicoses com aumento de
criptopirrol na urina, utilizada preferencialmente junto com zinco,
magnésio e manganês);
Insônia (também relacionada com o aumento de criptopirrol urinário,
e a ausência de sonhos);
Esclerose múltipla;
Neurite periférica;
Síndrome do túnel carpal;
Nevralgias;
Mialgias;
Autismo;
Deficiência de aprendizado;
Hiperatividade infantil;
Hipertensão arterial (tem ação diurética);
Aterosclerose (diminui a agregação plaquetária e os níveis de
homocisteína);
Prevenção de litíase renal (essencial ao metabolismo do ácido
oxálico);
Osteoporose (promove a conversão de homocisteína em cistationina,
sendo que a primeira interfere na formação do colágeno da matriz
óssea);
Homocistinúria.
78
8. Doses
1. Química
79
Comercialmente, utiliza-se, sobretudo a forma de cianocobalamina,
produzida pela fermentação de bactérias. A COBA-MAMIDA, forma
coenzimática da vitamina B12, é amplamente utilizada na clínica.
2. Fontes alimentares
Alimento mcg
FÍGADO - 84 g 9,5
OSTRAS - ½ xícara 8,0
ATUM ENLATADO - 84 g 2,8
CARNE - 84 g 1,7
LEITE 25% - 1 xícara 0,9
IOGURTE - ½ xícara 0,6
OVOS - 1 médio 0,6
CARNE DE PORCO - 84 g 0,5
QUEIJO-28 g 0,4
PEITO DE FRANGO - 84 g 0,3
3. Metabolismo
80
Após a absorção, a cobalamina circula pelo organismo ligado às
proteínas séricas transcobalamina I e II. A maior concentração está no
fígado e nos rins, de onde é liberada, de acordo com as necessidades, para a
medula óssea e outros tecidos.
Quando a ingestão de cobalamina se faz em pequenas quantidades, sua
absorção é alta (60 a 80%). Por outro lado, quantidades maiores diminuem
a absorção para 40 a 10%.
As reservas corpóreas, sob a forma de metilcobalamina,
adenosilcobalamina e hidroxicobalamina, são significativas e, além disso,
há uma reciclagem da vitamina B12 biliar que, sendo reaproveitada, tem
reduzida as suas necessidades diárias a uma quantidade ínfima. Somando-
se a isso, não há normalmente excreção urinária dos excessos.
4. Funções fisiológicas
5. Deficiência
81
O quadro sangüíneo é o da anemia perniciosa, uma anemia
megaloblástica (volume aumentado das hemácias) que apresenta ligação
etiológica com a deficiência de ácido fólico e vem acompanhada por
glossite, desequilíbrios mentais, hipospermia e sintomas neurológicos. Na
verdade, até prova contrária, qualquer aumente do volume das hemácias
deve ser tratado como deficiência de vitamina B12 e ácido fólico.
O quadro neurológico, que obviamente pode vir acompanhado pela
anemia megaloblástica, apresenta dormência e impotência funcional dos
membros, descoordenação motora e sintomas mentais, que podem ser
graves e irreversíveis. Patologicamente, pode haver degeneração da massa
cerebral branca, do nervo ótico, da medula espinhal e dos nervos
periféricos. Esse quadro pode estar ligado à essencialidade da vitamina B 12
no processo de formação da mielina.
O tratamento das deficiências de vitamina Bl2 deve ser acompanhado
clinicamente pelo exame neurológico e psiquiátrico e laboratorialmente
pelo hemograma e pela dosagem no sangue da vitamina, cujos valores
normais no soro situam-se entre 200 e 91C pg/ml.
6. Toxicidade
7. Possíveis usos
82
Hepatite;
Alergias (asma, urticária, dermatite de contato, etc.);
Doença de Crõhn (pode estar deficiente);
Xeuropatia diabética;
Herpes zóster (na nevralgia pós-herpética);
Imunodeficiências (melhora a resposta linfocitária e a atividade
fagocítica);
Esquizofrenia (a deficiência pode apresentar-se como quadro
psicótico);
Psoríase;
Como suplemento alimentar nos gastrectomizados (falta de fator
intrínseco);
Como anabolizante e estimulante do crescimento (sob a forma de
cobamamida)
8. Doses
83
A vitamina B12 deve ser sempre usada em conjunto com o ácido fólico
uma vez que a cobalamina empregada isoladamente podem mascarar uma
deficiência de ácido fólico.
Como anabolizante, estimulante do metabolismo e do crescimento, usa-
se a forma coenzimática cobamamida em doses que geralmente variam
entre 1 e 5 mg, de preferência por via sublingual.
ÁCIDO FÓLICO
1. Química
2. Fontes alimentares
84
Alimento mcg
FÍGADO - 84 g 187
ESPINAFRE - ½ xícara 131
FEIJÃO - ½ xícara 122
SUCO DE LARANJA - 1 xícara 110
BRÓCOLIS - 1 xícara 78
ALFACE - 1 xícara 76
GÉRMEN DE TRIGO - ¼ xícara 70
REPOLHO - 1 xícara 40
BANANA - 1 média 24
OVOS - 1 médio 23
PAO INTEGRAL - 1 fatia 16
LEITE 2% - 1 xícara 12
PÃO BRANCO-1 fatia 10
3. Metabolismo
85
4. Funções fisiológicas
5. Deficiência
86
A Organização Mundial de Saúde relata deficiência de ácido fólico em 30 a
50% das grávidas nos últimos três meses de gestação.
Nos casos de anemia megaloblástica, a suplementação única de ácido
fólico, sem vitamina B12, pode mascarar a deficiência desta última.
Melhorando o quadro hematológico e a síntese de DNA, a recuperação
parcial do paciente encobre o quadro neurológico próprio da deficiência de
B12, provocado por alterações da mielina, e que poderá tomar proporções
irreversíveis.
6. Toxicidade
7. Possíveis usos
87
Acne;
Lesões de pele, inclusive úlceras (estimula a cicatrização);
Gota (inibe a xantina oxidase, essencial à síntese de ácido úrico);
Esquizofrenia histapênica (encontra-se deficiente em 25% dos
pacientes psicóticos; entretanto, altas doses podem exacerbar
sintomas, especialmente nos histadélicos);
Anorexia (estimula o apetite);
No uso de estrogênios (que diminuem sua absorção).
8. Doses
BIOTINA - VITAMINA H
1. Química
88
2. Fontes alimentares
3. Metabolismo
4. Funções fisiológicas
89
5. Deficiência
6. Toxicidade
7. Possíveis usos
8. Doses
90
Em Medicina Ortomolecular, utilizam-se doses entre 200 e 800 mcg.
INOSITOL
1. Química
2. Fontes alimentares
3. Metabolismo
91
Quando contido no ácido fítico, o inositol pode interferir na absorção
de cálcio, de ferro e de zinco. Sua excreção é urinária.
4. Funções fisiológicas
5. Deficiência
6. Toxicidade
7. Possíveis usos
92
Obesidade;
Degeneração gordurosa do fígado;
Eczema;
Insônia (tem efeito sedativo leve);
Ansiedade (tem efeito ansiolítico);
Neuropatia diabética;
Hipertensão arterial;
Esclerose múltipla (pode apresentar deficiência);
Queda de cabelos;
Constipação intestinal.
8. Doses
COLINA
1. Química
2. Fontes alimentares
93
Encontra-se em grandes quantidades na lecitina de soja. As principais
fontes alimentares são: ovos, gérmen de trigo, peixes, amendoim, verduras,
fígado, couve-flor, etc.
Pode ser sintetizada por bactérias intestinais.
3. Metabolismo
4. Funções fisiológicas
5. Deficiência
94
Alguns autores relacionam a gênese da doença de Alzheimer com
deficiência de acetilcolina no cérebro, podendo a colina prevenir aquela
falta.
A ingestão de antibióticos, álcool e estrogênios pode causar quadros de
deficiência.
6. Toxicidade
7. Possíveis usos
95
8. Doses
1. Química
2. Fontes alimentares
3. Metabolismo
96
forma ou na forma livre. Sua armazenagem faz-se principalmente no
fígado, e a eliminação processa-se por via renal.
4. Funções fisiológicas
5. Deficiência
6. Toxicidade
7. Possíveis usos
97
Vitiligo - usado com vitamina C, vitamina E e ácido pantotênico (uso
experimental);
Esquizofrenia - bloquearia a formação cerebral de aminas
alucinógenas (uso experimental);
Infertilidade - auxilia a síntese e a utilização do estrogênio (uso
experimental);
Doença de Peyronie (fibrose do corpo cavernoso do pênis) - utiliza-
se tradicionalmente a POTABA, sal de potássio do ácido para-
aminobenzóico, com resultados incertos.
8. Doses
98
Diversos trabalhos inconclusivos foram realizados na Alemanha com o
uso dos orotatos de cálcio, potássio e magnésio no tratamento da esclerose
múltipla.
Em nosso meio, utiliza-se largamente o orotato de lítio, que representa
uma forma de suplementação desse mineral muito superior àquela do
carbonato. Com o uso do orotato, o efeito farmacologia antidepressivo do
lítio pode ser alcançado com doses muito menores, diminuindo
grandemente a toxicidade própria do carbonato de lítio. Acredita-se que o
ácido orótico conduza mais facilmente os minerais a ele ligados através das
membranas, facilitando sua absorção intestinal e sua penetração no meio
intracelular.
1. Química
99
2. Fontes alimentares
3. Metabolismo
4. Funções fisiológicas
5. Deficiência e toxicidade
6. Possíveis usos
100
Preparação de atletas - principal pesquisa desenvolvida na União
Soviética, melhora a resistência dos atletas diminuindo o acumulo de
ácido lático nos músculos durante os exercícios;
Deficiências imunológicas - poderoso imunoestimulante;
Fadiga crônica - parece estimular os sistemas endócrino e nervoso;
Depressão - estimula as funções neuroendócrinas;
Envelhecimento - pela ação antioxidante e na prevenção da
aterosclerose;
Cardiopatias - melhora as funções cardíacas e circulatórias;
7. Doses
1. Química
101
sua utilização em casos de câncer, uma vez que as células cancerosas
parecem incapazes de metabolizar o cianeto como as células normais. A
essencialidade vitamínica não está confirmada.
Em nosso meio, sua utilização é restrita. A aplicação nos tratamentos de
câncer tomou-se mais freqüente no México, estimulada pela proibição nos
Estados Unidos.
As doses empregadas variam de 250 a 1.000 mg por dia. Utiliza-se
também sua fonte natural, os caroços de damasco, pulverizados e frescos,
em quantidades que variam entre 10 e 20 por dia.
ÁCIDO ALFA-LIPÓICO
1. Química
2. Fontes alimentares
102
fontes alimentares são: batatas, carne vermelha, fígado, gérmen de trigo e
levedo de cerveja.
3. Metabolismo
4. Funções fisiológicas
5. Deficiência e toxicidade
103
A superdosagem, embora sem efeitos tóxicos, pode causar sintomas
digestivos decorrentes de sua capacidade de irritar a mucosa gástrica.
Alguns trabalhos demonstraram diminuição de plaquetas (trombocitopenia)
e de ferro no sangue. Essa última, provavelmente função de sua ação
quelante sobre diversos minerais.
6. Possíveis usos
7. Doses
104
Não existe RDA estabelecida para o ácido lipóico.
A biossíntese de ácido lipóico é feita em quantidades apenas suficientes
para suas funções metabólicas, especialmente aquelas ligadas à cadeia
respiratória. Assim, normalmente, não há ácido alfa- lipóico livre na célula.
Essa forma livre é a que vai agir com: antioxidante, proporcionando a
maioria de suas ações terapêuticas j As doses terapêuticas variam de 100 a
600 mg por dia.
Nos casos de simples suplementação preventiva, podem-se usar doses
tão baixas quanto 50 mg por dia.
VITAMINA C
1. Química
105
morcegos. Em situações de estresse, alguns mamíferos chegam produzir
500 mg por quilo de peso.
2. Fontes alimentares
Alimento mg
3. Metabolismo
106
(bioflavonóides, rutina, hesperidina, quercetina, etc.) aumentam a
absorção.
Sua utilização pelo organismo é feita em cerca de duas horas e, após
três ou quatro horas, sua concentração sangüínea se aproxima de zero. Essa
utilização encontra-se acelerada nos estados de estresse, no tabagismo, no
alcoolismo, na febre, nas infecções virais, com uso de antiinflamatórios e
nas exposições a metais pesados (chumbo, mercúrio, cádmio, etc.).
Os excessos têm excreção urinária sob a forma de ácido oxálico. As
sulfas aumentam a excreção urinária duas a três vezes.
4. Funções fisiológicas
107
O sistema imunológico é influenciado pela vitamina C por meio de sua
ação estimulante da atividade leucocitária, da produção de interferon, da
integridade das membranas e da produção de linfócitos.
Atualmente, a ação antioxidante da vitamina C é a mais valorizada e, ao
lado da vitamina E, aparece como a vitamina com o mais amplo poder
neutralizador de radicais livres, superada apenas pelo ácido lipóico.
5. Deficiência
6. Toxicidade
7. Possíveis usos
108
Infecções em geral - especialmente nas viroses;
Herpes simples e zóster;
Artrite reumatóide;
Alergias (reduz os níveis de histamina);
Asma;
Glaucoma;
Varizes - usada com bioflavonóides, especialmente a rutina (mantém
a elasticidade das veias);
Prevenção de catarata;
Prevenção do câncer;
Hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia (estimula a lipase que
cataboliza os triglicerídios e a hidroxilase que forma ácidos biliares
partir do colesterol);
Aterosclerose (baixa o colesterol e os triglicerídios inibe a oxidação
da LDL, aumenta o HDL-colesterol e atividade fibrinolítica e impede
agregação plaquetária);
Hipertensão arterial;
Periodontite;
Doenças auto-imunes - artrite reumatóide, retocolite ulcerativa,
esclerose múltipla, etc.;
Imunodeficiências, inclusive AIDS (estimula a fagocitose e aumenta
os níveis de imunoglobulinas);
Anemia (aumenta a absorção e a mobilização do ferro);
Depressão;
Pós-cirúrgico (melhora a cicatrização);
Fadiga crônica;
Preparação de atletas (efeito antioxidante);
Diabetes (evita a glicação de proteínas);
Gota (aumenta a eliminação urinária de ácido úrico);
Alcoolismo e tabagismo (encontra-se deficiente);
Hepatite (acelera a recuperação);
Constipação (aumenta o trânsito intestinal).
109
8. Doses
BIOFLAVONÓIDES (vitamina P)
1. Química
110
Existem mais de quinhentos bioflavonóides ocorrendo na natureza,
dentre os quais destacam se por sua atividade biológica: a quercetina, a
rutina, a hesperidina, a catequina, a citrina, a antocianidina e a esculina.
2. Fontes alimentares
3. Metabolismo
4. Funções fisiológicas
5. Deficiência e toxicidade
111
Desconhecem-se os quadros de deficiência e intoxicação por
bioflavonóides.
6. Possíveis usos
7. Doses
Não existe RDA para bioflavonóides, uma vez que sua ingestão
depende dos alimentos com vitamina C. Assim, alimentação com
112
quantidades razoáveis de vitamina C fornece bioflavonóides de forma
adequada.
Na clínica, a utilização de apresentações de vitamina C com
bioflavonóides é de grande valia para potencializar a ação de todos os
componentes da associação.
As doses de bioflavonóides quando prescritos isoladamente variam de
100 a 1.000 mg por dia, sendo mais comuns as doses de 100 mg duas vezes
ao dia, sempre acompanhadas de vitamina C.
3. AMINOÁCIDOS
R C COOH
NH2
113
O H COOH H2O
114
- METALOPROTEÍNAS (com um metal ligado à sua estrutura - ferritina,
hemossiderina, etc.).
115
FONTES EXÓGENAS fontes endógenas PROTEÍNAS, ENZIMAS,
Proteínas alimentares SÍNTESE HORMÔNIO, etc.
(AA não-essenciais)
digestão e síntese e
absorção POOL DE AMINOÁCIDOS degradação
EXCESSO DE AA AMONIA
CONSTITUINTES
NITROGENADOS NÃO
ALFA-CETOÁCIDOS URÉIA PROTEÍCOS (purinas, pirimidi-
nas, colina, creatina, niacina,
URINA porfirinas, tiroxina, ácidos
biliares, melanina, etc.)
OXIDAÇÃO
116
transformação o plasma, a mucosa intestinal, o fígado, os rins e o
pâncreas. Em outros sítios, o turnover é mais lento, menos ativo, como
no cérebro, na pele e nos músculos. A meia-vida das proteínas varia
entre 30 minutos e 150 horas, dependendo do seu tipo.
Os AA formadores de proteínas são classificados segundo sua
essencialidade, baseada na necessidade alimentar de cada um. Portanto, os
AA essenciais são os que não podem, em condições normais, ser
sintetizados pelo organismo e aqueles cuja síntese é insuficiente para
prover as necessidades metabólicas. A ausência ou a ingestão inadequada
de qualquer um deles leva a um balanço negativo de nitrogênio, perda de
peso, distúrbios do crescimento e outros sintomas clínicos.
Em oposição, os AA não-essenciais podem ser sintetizados a partir dos
essenciais e de outras estruturas carbonadas formadas na economia celular.
Além disso, os AA semi-essenciais (arginina e histidina) devem ser
ingeridos com dieta em situações especiais. A arginina torna-se essencial
durante o período de crescimento, gravidez, estresse, má nutrição e na
recuperação de traumatismos. A histidina deve também ser obtida da dieta
durante a infância e o período de crescimento.
Na verdade, em situações particulares, qualquer AA pode tornar se
essencial. Cada indivíduo e cada estado de saúde possuem variações
próprias de necessidade e, muitas vezes, faz-se necessária a suplementação
mesmo dos não-essenciais.
Alguns autores ainda incluem na lista dos semi-essenciais a cisteín, a
taurina e a tirosina, bem como a prolina, a serina e a glicina.
Embora mais de trezentos AA já tenham sido detectados na natureza,
apenas vinte deles, combinados em diferentes seqüências e proporções,
fornecem a base para a formação de mais de cinqüenta mil formas de
proteínas do organismo.
117
ISOLEUCINA HISTIDINA ÁCIDO ASPÁRTICO
LISINA CISTEÍNA
METIONINA ÁCIDO GLUTÂMICO
FENILALANINA GLICINA
TRIPTOFANO PROLINA
TREONINA TIROSINA
VALINA SERINA
GLUTAMINA
ASPARAGINA
118
Até que os AA produzam ATP, eles sofrem vários processos
catabólicos:
NH +
4
GLUTAMINASINTETASE (periferia)
GLUTAMATO GLUTAMTINA
GLUTAMINASE (fígado)
119
+ CO2
ATP
NHS
URÉIA
ORNITINA ARGINASE
ARGININA
CARBAMIL FOSFATO
CITRULINA ASPARTATO
120
Por oxidação, cerca de 60% dos AA consumidos podem produzir
glicose (gliconeogênese), também produzindo ATP através do ciclo de
Krebs.
Por outro lado, a síntese celular de proteínas é controlada pelo DNA
nuclear que forma vários tipos de RNA que, por sua vez, promovem a
formação de proteínas com consumo de ATP.
Os hormônios têm ações anabólicas ou catabólicas sobre o
metabolismo protéico. O hormônio do crescimento (GH), a insulina e a
testosterona são exemplos de hormônios anabolizantes. Os glicocorticóides
estimulam a gliconeogênese a partir de PTNs sendo, portanto,
catabolizantes. A tiroxina aumenta as reações anabólicas embora, em
situações não fisiológicas, tenha ação catabólica.
Os músculos, por degradação protéica, geram mais de 50% dos Aas
(aminoácidos) livres circulantes, enquanto o fígado é o sítio das enzimas do
ciclo da uréia necessárias à eliminação dos resíduos nitrogenados.
Músculos e fígado desempenham, assim, os papéis mais importantes na
manutenção dos níveis de AA circulantes.
A estabilidade dos níveis plasmáticos de AAs entre as refeições
depende do balanço entre sua liberação a partir das proteínas endógenas e
da utilização pelos vários tecidos. Após a absorção alimentar, AAs livres,
especialmente a alanina e a glutamina, são liberados dos músculos para a
circulação. A alanina parece ser o veículo para o transporte de nitrogênio
pelo plasma, sendo extraída primariamente pelo fígado. A glutamina, além
de fornecer amônia para o ciclo da uréia no fígado, é extraída pelo intestino
121
e pelos rins, onde pode ser convertida também a alanina. A amônia
carreada aos rins pela glutamina pode ser diretamente excretada naquele
sítio. Os aminoácidos de cadeia ramificada, particularmente a valina, são
liberados nos músculos para o cérebro, onde vão desempenhar várias
funções, inclusive como combustível para produção de energia no sistema
nervoso. Dessa forma, o organismo faz circular os AAs mantendo um
constante intercâmbio de matérias-primas entre os órgãos.
A alanina é a principal matéria-prima utilizada pelo fígado para a
síntese de glicose a partir de aminoácidos (gliconeogênese). Os
aminoácidos de cadeia ramificada captados pelos músculos podem ser
convertidos em alanina que, por sua vez, origina glicose para produção de
energia. A glicose, voltando ao tecido muscular, pode ser novamente
convertida em alanina, completando o chamado ciclo da alanina-glicose,
fundamental para a estabilidade da glicemia nos períodos de jejum.
Antes de entrarmos na descrição das diversas características de cada
um dos AA utilizados na Medicina Ortomolecular, convém chamar a
atenção para alguns pontos de fundamental importância pana que a terapia
seja bem-sucedida:
122
AMINOÁCIDOS DO CICLO DA URÉIA
ARGININA GLUTAMINA
aspartato Mg
ARGININA OH-PROLINA
ARGININA
1. Química
2. Fontes alimentares
123
A deficiência de arginina pode ocorrer no estresse, nas dietas
hipoprotéicas, nos traumatismos e nas dietas ricas em LISINA, pois
esta compete com a arginina. Tal deficiência resulta em queda de
cabelos, constipação, dificuldade de cicatrização, hipospermia,
hepatopatias e hiperuricemia.
Dietas ricas em arginina parecem estimular o crescimento de lesões
por herpes simples.
3. Funções principais
4. Possíveis usos
124
Infertilidade masculina (4 g/dia) aumenta o número e a motilidade
dos espermatozóides;
Hipercolesterolemia;
Estimulo da cicatrização (pós-operatório), por estimular a
formação de colágeno;
Impotência - pela liberação de ÓXIDO NÍTRICO, potente
vasodilatador endógeno que atua nos vasos penianos;
Intoxicações - usada como auxiliar das funções hepáticas;
Imunodeficiências - estimulam as funções tímicas (linfócitos T).
5. Doses
1 a 6 g/dia
Na estimulação da liberação do HORMÔNIO DO
CRESCIMENTO, deve ser tomada à noite ao deitar-se, quando o GH é
fisiologicamente liberado. Nesse caso pode ser dada junto com a
ORNITINA, para potencialização, na dose de 500 a 1.000 mg de cada,
ao deitar se, em tratamentos de quatro a seis semanas.
Os diabéticos devem tomar arginina com cautela, pois esse
aminoácido tem propriedades glicogênicas. Alguns autores relatam o
agravamento de quadros esquizofrênicos com o uso de doses altas.
ORNITINA
1. Química
2. Fontes alimentares
125
Encontra-se em várias proteínas alimentares, e pode estar deficiente
nos indivíduos em dietas hipoprotéicas.
3. Funções principais
4. Possíveis usos
5. Doses
126
CITRULINA
PROLINA - HIDROXI-PROLINA
127
hipertireoidismo, nas queimaduras, etc. Diminuição ocorre na distrofia
muscular, no hipopituitarismo, nos retardos do crescimento, no
hipotireoidismo, no hipoparatireoidismo, etc.
1. Química
TAURINA GAM-SINTETASE
GABA GA GLM
B6 + Mn NH3 GLUTAMINASE
2. Fontes alimentares
128
3. Funções principais
4. Possíveis usos
Epilepsia;
Hipertensão arterial;
Ansiedade - (os benzodiazepínicos atuam nos receptores de GABA)
propicia relaxamento e pode diminuir a dose de tranqüilizantes;
Insônia;
Impotência;
Diminui a nuctúria;
Hiperatividade em crianças;
Esquizofrenia (GABA encontra-se diminuído);
Hipertrofia prostática.
5. Doses
129
GABA - 250 a 1.000 mg/dia.
O uso de glutamato monossódico (MSG) como tempero de alimentos
pode causar quadro de intoxicação (síndrome do restaurante chinês).
GLUTAMINA
1. Química
2. Fontes alimentares
3. Funções principais
130
posterior metabolização hepática através do ciclo da ornitina. Dessa
forma, encontram-se apenas traços de amônia no sangue. Além disso,
como a GLM atravessa livremente a barreira hematoencefálica, o mais
importante mecanismo cerebral para detoxificação de amônia é a
formação de glutamina;
A glutamina sintetase age na periferia unindo o ácido glutâmico à
amônia, enquanto a glutaminase atua no fígado, regenerando o
glutamato e fornecendo amônia para o ciclo da uréia;
A glutamina fornece o substrato estrutural para a inclusão do ácido
glutâmico na molécula de GLUTATION;
Precursora essencial para a síntese de NUCLEOTIDIOS;
Principal fonte de energia dos enterócitos é uma das responsáveis pela
manutenção apropriada da PERMEABILIDADE INTESTINAL;
Fundamental à PROLIFERAÇÃO DOS LINFÓCITOS, uma vez que
serve como a principal fonte de energia àquelas células;
Importante componente regulador do EQUILÍBRIO ÁCIDO- BASE;
4. Possíveis usos
131
Retardo mental;
Distrofia muscular;
Alcoolismo - diminui a ingestão voluntária de álcool em ratos;
Cicatrização de úlceras pépticas;
Autismo - melhora a concentração desses pacientes;
Parkinsonismo;
Impede a perda de massa muscular em pacientes acamados por
longos períodos.
5. Doses
132
AMINOÁCIDO SULFURADOS
CISTEíNA
1. Química
METIONINA
SERINA
HOMOCISTEÍNA
HOMOSERINA
CISTEÍNA
133
A HOMOCISTEÍNA, produto intermediário na transformação de
metionina em cisteína, é tóxica e relacionada com a gênese da
aterosclerose. Doses das vitaminas B6, B12 e ácido fólico precipitam sua
metabolização em cisteína e evitam o acúmulo nocivo no organismo.
2. Fontes alimentares
3. Funções principais
4. Possíveis usos
134
Fumantes (tosse, bronquite) - usado com BETA-CAROTENO,
ZINCO e SELÊNIO, protege os alvéolos da ação do fumo, inibindo a
elastase, destruidora da elastina pulmonar;
Poluição atmosférica e química - neutralizando os aldexdos;
Câncer - inibe a mutagênese;
Eliminação de metais pesados;
Psoríase (melhora a cicatrização da pele) - é o AA mais abundante da
queratina e parece ser uma das substâncias responsáveis pela
elasticidade da pele;
Tosse (como expectorante) - fluidifica as secreções brônquicas
Perda de cabelos (é o AA mais importante na formação dos cabelos);
Infecções - elimina toxinas e aumenta a resposta leucocitária
Artrite reumatóide;
Catarata (prevenção);
Asma;
Cicatrização (no pós-cirúrgico e nas queimaduras);
Anti-aging- pela ação antioxidante;
Como antioxidante em qualquer patologia em que exista estress e
oxidativo;
AIDS - eleva os níveis de glutation inibindo a replicação do vírus
HIV pela inibição do fator nuclear kappa-beta (NFK|3);
5. Doses
135
METIONINA
1. Química
2. Fontes alimentares
3. Funções principais
136
Forma a S-adenosilmetionina, principal fonte de grupos metila do
organismo;
Participam da síntese de ESPERMINA e da ESPERMIDINA,
importantes fatores de proliferação celular;
Auxilia na absorção e no transporte de selênio no organismo.
4. Possíveis usos
5. Doses
GLUTATION
1. Química
137
Trata-se de um tripeptídio sulfurado derivado da molécula CISTEÍNA,
acrescida de ÁCIDO GLUTÂMICO e GLICINA, preste em vários tecidos,
principalmente: fígado, cristalino, baço, pâncreas e rins.
Serve de substrato para a enzima glutation peroxidase, que necessita de
SELÊNIO em sua molécula, e tem como principal função a neutralização
do peróxido de hidrogênio, precursor do radical hidroxila.
2. Fontes alimentares
3. Funções principais
4. Possíveis usos
138
Imunodeficiências - melhora a resposta leucocitária;
AIDS - em geral, o período da transformação do portador do HIV
saudável em paciente aidético, caracterizado pela replicação
incontrolável do vírus, coincide com uma diminuição da
concentração de glutation no fígado. O glutation impediria a ativação
do fator nuclear kappa-beta (NFKβ), responsável pela replicação do
material genético viral dentro do núcleo dos linfócitos T4;
Intolerâncias alimentares;
Câncer - inibe o crescimento de alguns tumores, mesmo em estágios
avançados;
Catarata - aumenta os níveis de glutation peroxidase no cristalino;
AVC e lesões cerebrais;
Toxicomania;
Envelhecimento - os tecidos dos animais velhos apresentam
concentrações até 34% menores de glutation quando comparados «
animais jovens;
Transporte de órgãos para transplantes - utiliza-se uma solução
isosmolar rica em glutation.
5. Doses
TAURINA
139
1. Química
2. Fontes alimentares
3. Funções principais
140
Entra na formação do ÁCIDO TAUROCÓLICO, importante
elemento da bile que mantém a solubilidade do colesterol naquele
meio;
4. Possíveis usos
5. Doses
141
Nas arritmias cardíacas - 500 mg a 3 g/dia;
Na insuficiência cardíaca congestiva - 1 g três vezes ao dia;
Epilepsia - 500 mg três vezes ao dia;
Como sedativo leve - 250 mg três vezes ao dia;
Na insônia - 500 a 1.000 mg à noite, ao deitar-se;
142
AMINOÁCIDOS AROMÁTICOS
TRIPTOFANO
1. Química
143
NIACINA (vitamina B3)
TRIPTOFANO 5-OH-TRIPTOFANO
HIDROXILASE
DESCARBOXILASE DESCARBOXILASE
TRIPTAMINA
SEROTONINA
(5-OH-TRIPTAMINA)
DIMETILTRIPTAMINA MELATONINA
2. Fontes alimentares
3. Funções principais
144
A deficiência de triptofano, somada à baixa ingesta de vitamina B3, pode
causar pelagra.
Apesar de atravessar facilmente a barreira hematoencefálica, sofre
importante competição com outros aminoácidos naquele sítio. Níveis
sangüíneos altos de tirosina, de fenilalanina e, principalmente, de
aminoácidos de cadeia ramificada interferem negativamente na sua
penetração. Refeições ricas em carboidratos aumentam a concentração de
triptofano cerebral, ao contrário daquelas ricas em proteínas. Pesquisas
recentes mostram que a vitamina C aumenta a captação cerebral de
triptofano.
4. Possíveis usos
145
5. Doses
FENILALANINA
1. Química
FENILALANINA
FENILALANINA HIDROXILASE
TIROSINA
146
TIROSINA HIDROXILASE (Cu)
DOPA
TIROXINA TIRAMINA DIHIDROXI-INDOL
B6 DOPA
DESCARBOXILADE
FENILETILAMINA DOPAMINA MELANINA
VITAMINA CDOPAMINA
BETA-OXIDASE
NORADRENALINA
ADRENALINA
2. Fontes alimentares
3. Funções principais
147
Como precursora da tirosina, desempenha papel fundamental na
formação de vários neurotransmissores. Anoradrenalina, por exemplo, é um
importante neurotransmissor sináptico essencial à memória, ao alerta e ao
aprendizado. A feniletilamina faz parte do “ciclo do prazer”, ligado ao
mecanismo do orgasmo. Sua deficiência vem sendo relacionada com
diversos distúrbios do comportamento.
Outras substâncias não neurotransmissoras que têm a fenilalanina como
precursora, melanina, colecistoquinina, etc., mostram a grande importância
desse AA no metabolismo geral do organismo. Pela formação de
colecistoquinina, está envolvida no controle do apetite, uma vez que esse
neuropeptídio promove sensação de saciedade.
4. Possíveis usos
5. Doses
148
TIRAMINA, pode produzir crise hipertensiva. Nesses pacientes deve-se
evitar ingestão de queijo, cerveja, vinho, banana, chocolate e glutamato
monossódico.
HIPERTENSÃO CEFALÉIA
TIROSINA
1. Química
149
Tem relativa dificuldade em atravessar a barreira hemato-encefálica,
competindo com a FENILALANINA, o TRIPTOFANG e a LEUCINA.
Pode estar aumentada no neuroblastoma, n: feocromocitoma, no melanoma
e nas enxaquecas.
Sua deficiência está relacionada com baixa temperatura corpórea e
hipotensão arterial.
2. Funções principais
3. Possíveis usos
4. Doses
150
Nunca administrar juntamente com o TRIPTOFANO que impedirá, por
competição, sua penetração na barreira hemato-encefálica. Nos casos de
depressão, dar tirosina durante o dia e triptofano à noite.
Nunca administrar juntamente com inibidores da monoaminoxidase
(MAO), pois pode provocar aumento da TIRAMINA circulante com
possibilidades de gerar crises hipersivas.
Contra-indicada na ESQUIZOFRENIA, uma vez que em pacientes
esquizofrênicos é comum haver aumento de DOPAMINA. Vários
antipsicóticos têm como mecanismo de ação a inibição da enzima tirosina
hidroxilase, que promove a transformação de tirosina em dopamina,
evitando os excessos desta última. A administração de tirosina em tais
casos só viria a agravar o quadro.
HISTIDINA
1. Química
2. Fontes alimentares
Suas principais fontes são: carne de porco, aves, queijo e gérmen trigo.
151
3. Funções principais
4. Possíveis usos
Úlcera péptica;
Anemia;
Doenças cardiovasculares;
Hipertensão arterial - a histamina tem ação vasodilatadora;
Artrite reumatóide - forma com a treonina e o cobre um complexo
que, uma vez removido do organismo, parece ter ação
antiinflamatória pela eliminação de cobre;
Quelante de metais - usada para aumentar a absorção de zinco e
cobre;
Dificuldades de ereção - por aumentar a histamina;
Esquizofrenia - do tipo histapênico.
5. Doses
1 a 2 g/dia.
152
OUTROS AMINOÁCIDOS
LISINA e HIDROXI-LISINA
1. Química
2. Fontes alimentares
3. Funções principais
153
Auxilia a absorção de cálcio no intestino;
Promove a formação de colágeno (dependente de VITAMINA C);
Estimula o crescimento ósseo;
Aumenta a resposta imunológica;
Forma ácido pipecólico (neurotransmissor);
Entra na formação de carnitina.
4. Possíveis usos
5. Doses
CARNITINA
154
1. Química
2. Fontes alimentares
3. Funções principais
155
Removem os grupos acetil, provenientes da beta-oxidação, de dentro
da mitocôndria, prevenindo o acúmulo daqueles na matriz
mitocondrial, facilitando a queima de mais combustível lipídico.
Influencia decisivamente o metabolismo da glicose nos músculos,
onde o aumento da concentração de carnitina tem relação direta com
a atividade do ciclo de Krebs e da glicólise, bem como com os níveis
de glicogênio disponíveis naquele tecido;
Estimula o sistema de transporte de elétrons, aumentando as
concentrações musculares de várias enzimas próprias da cadeia
respiratória (citocromo oxidase).
4. Possíveis usos
156
Obesidade – auxilia na queima de gorduras durante os exercícios
físicos uma vez que o índice de queima de lipídios por beta-oxidação
depende dos níveis de carnitina disponíveis;
Infertilidade masculina – aumenta a motilidade dos
espermatozóides;
Alcoolismo (cirrose) – reduz a degeneração gordurosa do fígado.
Miopatias – melhora o eletromiograma nas distrofias musculares,
nas quais sua eliminação urinária encontra-se aumentada;
Nos dialisados – a hemodiálise remove mais de 50% da carnitina
circulante, exigindo uma reposição nesses pacientes. Parece UM
papel importante nas miocardiopatias em dialisados;
Hipotireoidismo - pode apresentar deficiência de carnitina, que deve
ser suplementada;
AIDS - 72% dos pacientes apresentam deficiência.
5. Doses
ACETILCARNITINA
157
A acetilcarnitina (AC) ou, mais corretamente, N-acetil-L-carnitim, é o
derivado acetilado do aminoácido L-carnitina. A acetil-L- carnitina origina-
se da L-carnitina por acetilação catalisada pela carnitina-
acetiltransferase, que transfere os grupos acetil provenientes da acetil-
CoA.
A L-carnitina, um dos principais aminoácidos circulantes, pode ser
facilmente absorvida no trato digestivo. Uma vez que a L-carnitina e seus
derivados, inclusive a acetilcarnitina, não formam proteínas, sua absorção
independe da ação de qualquer enzima proteolítica ou de outro processo
digestivo. A biossíntese a partir da L-lisina contribui com importante
parcela da acetilcarnitina utilizada pelo organismo para suas diversas
funções metabólicas.
Com relação às FUNÇÕES METABÓLICAS da acetilcarnitina, seria
impróprio separar ou delimitar sua ação e a da L-carnitina. A Inter
conversão de AC e L-carnitina parece ocorrer livremente e seus papéis
sobre as funções orgânicas se confundem. Entretanto, a pesquisa sobre a
AC desenvolveu-se mais no campo da neuroquímica e do envelhecimento
unicamente à acetilcarnitina:
158
Embora a AC tenha funções metabólicas semelhantes às da L-
carnitina, seu EMPREGO NA CLÍNICA encontrou maiores aplicações na
área da neurologia e do envelhecimento.
ÁCIDO ASPÁRTICO
159
1. Química
A transaminação do oxaloacetato forma L-aspartato. Pode ser
transformado em ASPARAGINA, com consumo de ATP e tendo como
doadora de nitrogênio a glutamina, que atua na liberação de ener gia nas
células nervosas por sua transformação em ácido aspártico novamente.
Essa reação não fixa o nitrogênio inorgânico da amônia como acontece na
transformação do ácido glutâmico em glutamina.
NH4 H2O
ASPARAGINASE
ASPARTATO ASPARAGINA
ASPARAGINA SINTETASE
GLUTAMINA GLUTAMATO
2. Fontes alimentares
160
3. Funções principais
4. Possíveis usos
5. Doses
ALANINA
161
completando o turn-over de suas proteínas. A alanina circulante transforma-
se em glicose no fígado, após desaminação.
162
Desempenham importante função na glicogênese, constituindo- se
importante fonte de energia no tecido muscular. São AA essencialmente
anabólicos e dependem de PIRIDOXINA e TIAMINA para seu
metabolismo.
Por competição com os AA aromáticos, diminuem as concentrações de
serotonina e de dopamina cerebrais.
São largamente utilizados na preparação de atletas por suas
características anticatabólicas. Durante exercícios prolongados, a queda da
concentração dos BCAA no plasma relaciona-se com perda de massa
muscular. As outras indicações mais freqüentes ficam por conta das
patologias acompanhadas de diminuição da musculatura: distrofia
muscular, esclerose múltipla, etc., além do alcoolismo e das hepatopatias
crônicas.
Em geral, são administrados em conjunto, geralmente, em proporções
iguais (33% de cada aminoácido). As doses variam entre 5 e 20 gramas por
dia.
VALINA
163
ISOLEUCINA
LEUCINA
164
AMINOÁCIPOS DERIVADOS DA TREONINA
TREONINA
1. Química
TREONINA
Treonina aldolase
GLICINA
Serina hidroximetilase B6 + ácido fólico
SERINA
2. Fontes alimentares
3. Funções principais
165
4. Possíveis usos
5. Doses
1 a 2 g/dia.
GLICINA
1. Química
Pode ser formada a partir da COLINA, da TREONINA e da SERINA.
Pela ação da glicina sintetase, co-fatorizada pela piridoxina e pelo ácido
fólico, pode ser formada a partir de CO2 e amônia.
Representa o AA com estrutura química mais simples, tendo dois
átomos de hidrogênio ligados ao carbono alfa. Por não apresentar quatro
radicais diferentes naquela posição, a glicina não possui atividade ótica e,
portanto, não lhe cabe a nomenclatura de isomeria: L ou D-glicina.
TREONINA
166
TREONINA ALDOLASE
COLINA GLICINA
B3 + FOLATO
B6 + FOLATO SERINA HIDROXIMETILTRANSFERASE
SERINA HIDROXIMETILASE SERINA
2. Funções principais
3. Possíveis usos
167
Cicatrização de ferimentos (por via oral ou local) - aumenta a
formação de colágeno. Pode ser usada junto com o zinco e a
arginina;
Contra espasticidade muscular;
Baixa lipídios e ácido úrico no sangue - na gota aumenta a excreção
do ácido úrico, diminui níveis de colesterol e triglicerídios;
Como sedativo (dose de 3g + inositol);
Estimula a liberação do hormônio do crescimento;
Miastenia - usada com manganês e vitamina E;
Usada como DIMETILGLICINA para aumentar a imunidade,
aumentar energia física, para infecções, fadiga e falta de resistência;
Intoxicações - promove eliminação de ácido benzóico;
Na hipocloridria - estimula a produção de HC1 no estômago.
4. Doses
SERINA
168
abundantemente encontrada nas membranas celulares, tem capacidade de
aumentar os níveis de acetilcolina no cérebro. Sua dose habitual é de 100 a
200 mg, duas vezes ao dia.
A principal ação terapêutica da serina é no alívio da dor, aumentando o
efeito dos opiáceos.
Suas fontes principais são: carnes, laticínios, glúten, amendoim e soja.
OS AMINOÁCIPOS NA CLÍNICA
5. Dor
6. Hipertensão arterial
169
7. Insônia
8. Parkinsonismo
9. Vícios
10. Ansiedade
11.Herpes simples
Lisina
12. Depressão
16. Agressividade
170
GABA – Triptofano – Taurina
19. Osteoporose
Lisina
21. Gota
Glicina
AMINOÁCIDOS PRECURSORES DE
NEUROTRANSMISSORES
Aminoácido Neurotransmissores
TRIPTOFANO SEROTONINA – MELATONINA
FENILALANINA e TIROSINA ADRENALINA- NORADRENALINA
DOPAMINA – FENILETILAMINA –
ENCEFALINAS – TIRAMINA
HISTIDINA HISTAMINA
GLUTAMINA GABA-ÁCIDO GLUTÂMICO
METIONINA e CISTEÍNA TAURINA – ÁCIDO CISTÉICO
LISINA ÁCIDO PIPECÓLICO
171
AMINOÁCIDOS NEUROTRANSMISSORES
Inibitório Sexcitatórios
GABA ÁCIDO GLUTÂMICO
TAURINA ÁCIDO ASPÁRTICO
GLICINA
4. MINERAIS
172
0,01%. Note-se que os componentes não minerais, formadores de
substâncias orgânicas (O, C, H e N), são tomados macroelementos.
Além desses componentes, o organismo contém metais pesados,
tóxicos, cuja presença no corpo é indesejável, como o chumbo, o alumínio,
o cádmio, o mercúrio, etc., que serão abordados mais adiante.
A seguir, apresentamos a composição aproximada do corpo humano,
adaptada de tabela do Dr. Dewitt Hunter, para uma pessoa pesando 70 kg.
Estão incluídos os componentes não minerais e os minerais (macro e
microelementos).
173
Cromo – Cr Fator de Tolerância à Gligose 6
Lírio – Li Metabolismo da Serotonina 2
Boro – B Metabolismo ósseo desconhecido
Germânio Imunoestimulante desconhecido
174
Atualmente consideram-se essenciais 17 minerais: Ca, P, Na, K, Cl, S,
Mg, Si (todos macrominerais), Fe, Zn, Cu, Co, I, Mn, Cr, Mo e Se (estes
últimos, oligoelementos). A essencialidade do silício é discutível, uma vez
que sua deficiência ainda não foi verificada nos seres humanos, embora
tenha presença maciça nos ossos, nos dentes e no tecido conjuntivo.
O organismo pode fazer uso dos minerais e armazená-los para
necessidades futuras. Sua eliminação urinária e hepática contribui para
aumentar as necessidades alimentares; o consumo de açúcar, de cafeína e
de álcool depleta-os com facilidade; porém, o maior obstáculo que o
organismo enfrenta no sentido de manter um bom equilíbrio mineral é a sua
competitividade absortiva. Para citar alguns exemplos, grandes quantidades
de cálcio podem reduzir a absorção de magnésio, fósforo, zinco e
manganês. O zinco pode reduzir a absorção de magnésio, cobre e fósforo,
enquanto o fósforo, quando ingerido em excesso, interfere na captação de
vários outros minerais, especialmente na do cálcio.
Na alimentação, a forma química mais comum dos minerais é a
inorgânica (cloreto de sódio, fosfato ferroso, etc.). Outra forma é a de sais
orgânicos (citrato de magnésio, lactato de cálcio, etc.) e uma terceira seria a
forma quelada em aminoácidos ou proteínas.
Uma vez que as células mucosas do tubo gastrintestinal apresentam
carga elétrica e os sais inorgânicos quando em solução nos sucos digestivos
encontram-se ionizados, portanto também eletricamente carregados, essas
formas inorgânicas têm sérias dificuldades de absorção. Os sais orgânicos,
mais estáveis, são mais bem absorvidos, enquanto os minerais quelados,
por serem reconhecidos pelo organismo como aminoácidos, têm livre
passagem pela mucosa intestinal.
Em resumo, a terapia mineral deve observar algumas regras de grande
importância para o sucesso do tratamento:
175
4. certos alimentos impedem a absorção de determinados minerais (as
fibras alimentares impedem a absorção do zinco); usá-los em horas
diferentes;
5. adequar a dose de acordo com o grau de carência, patologia
concomitante, idade, etc.;
6. sempre que possível, acompanhar a evolução do tratamento através do
mineralograma e do exame de sangue;
7. cuidado com o uso de diuréticos que, além de depletarem potássio,
também espoliam magnésio e zinco.
176
Doses Diárias Recomendadas (DDRs)
MINERAL DDR
Cálcio 800 mg
Fósforo 800 mg
Magnésio 400 mg
Ferro 14 mg
Flúor 4 mg
Zinco 15 mg
Cobre 3 mg
Iodo 150 mcg
Selênio 70 mcg
Molibdênio 250 mcg
Cromo 200 mcg
Manganês 5 mg
177
quantidades diárias nas quais se levaram em conta as necessidades reais de
ingestão diante de todas as variáveis normalmente encontradas.
As doses apresentadas para o cobre e o manganês não encontram
unanimidade entre os diversos autores e podem ser consideradas excessivas
por alguns deles. Ressaltamos, entretanto, que as DDRs não foram criadas
para regular doses de suplementação. Os números correspondem às
quantidades a serem ingeridas diariamente como um todo, independente de
suas origens. No caso do cobre, por exemplo, como sua presença na
alimentação é abundante o suficiente para garantir bom aporte nutricional,
a DDR pode ser uma dose mais ou menos excessiva para suplementação.
Atenção especial deve ser dada à prescrição dos minerais. Como
mencionado anteriormente, cada apresentação de um determinado mineral
fornece concentrações diferentes do elemento. Por exemplo: o citrato de
magnésio tem cerca de 16% de magnésio elementar e o aspartato, 10%,
enquanto o magnésio quelado à glicina, cerca de 10%. Tais concentrações
são médias e podem variar. Dessa forma, quando o farmacêutico recebe a
matéria-prima a ser manipulada, a concentração do mineral ali contido vem
declarada no rótulo para possibilitar os cálculos necessários à perfeita
dosagem do mineral prescrito.
Para evitarem-se equívocos, convencionou-se que os minerais devam
aparecer nas receitas sob duas formas possíveis:
178
No caso dos minerais quelados, o peso refere-se sempre ao do
mineral elementar, e a prescrição pode citar, ou não, o nome do aminoácido
quelante. Por exemplo: zinco quelado ou zinco, glicina ou zinco, arginina.
Da mesma forma pode aparecer selênio quelado ou selênio, glicina. Em
todos os casos, o peso prescrito será referente ao do mineral elementar
puro.
Segue-se tabela com as concentrações médias dos minerais nas
apresentações mais utilizadas na clínica e fornecidas por fabricantes
tradicionais:
179
Ferro, fumarato 33% Fe
CÁLCIO
1. Metabolismo
180
Os ossos estão sendo constantemente sintetizados e reabsorvidos. Na
infância, a síntese é predominante. Dizemos, então, que há balanço de
cálcio positivo. Na idade adulta, esses processos encontram-se em
equilíbrio dinâmico e cerca de 700 mg de cálcio ósseo dos trocados
diariamente. Mais ou menos por volta dos cinqüenta anos, inicia-se um
processo fisiológico de perda de massa óssea, mais pronunciado na
mulher pós-menopausa e que, eventualmente, pode transformar-se em
osteoporose. Assim, quando o catabolismo ósseo excede sua formação,
diz-se haver balanço de cálcio negativo.
O Ca ocorre nos ossos sob a forma de HIDROXI-APATITA, forma
cristalina de fosfato de cálcio que aparece disposta circundando a
chamada matriz óssea, composta por colágeno, fornecendo rigidez e
tenacidade aos ossos. A proporção de Ca para fósforo nos ossos é de cerca
de 2,5 para 1. Encontram-se também presentes outros minerais, em
especial o flúor, o magnésio, o zinco, o boro e o sódio. Os dentes
apresentam estrutura semelhante.
O Ca circulante ocorre em três formas principais: Ca livre ou ionizado
(50%); sais de Ca (5%), tais como fosfato, bicarbonato e citrato; e Ca
ligado a proteínas (45%), geralmente albumina <- globulina.
Nosso organismo lança mão de uma série de mecanismos para manter
as concentrações séricas e ósseas de Ca em equilíbrio. Ele s atuam na
absorção intestinal, na síntese e na reabsorção óssea, no controle da
excreção, etc., e são fundamentais à homeostasia, uma vez que a calcemia
não admite variações pronunciadas, totalmente incompatíveis com a vida.
Os ossos representam um depósito rapidamente mobilizável que garante
boa estabilidade dos níveis de Ca no sangue.
A absorção é feita nas porções distais do intestino, sob influência da
VITAMINA D, que age estimulando a síntese de proteínas transportadoras
de Ca nas células intestinais e na atividade da fosfatasse alcalina.
Somente 20 a 30% do Ca ingerido são absorvidos, exceto se for
suplementado na forma quelada ou como sais orgânicos. Quanto maiores
às necessidades de Ca na economia, maior a absorção. No período de
crescimento, na gravidez, na lactação, nas deficiências de cálcio e nos
exercícios físicos extremos, as percentagens de absorção podem aumentar
consideravelmente. Outros fatores que favorecem a absorção são a
presença de lactose e alimentos no tubo digestivo.
No outro lado, vários fatores dificultam o aproveitamento alimentar do
cálcio: a hipocloridria, a ingestão de gorduras em exceção, a
181
hipovitaminose D, a ingestão excessiva de fosfatos (refrigerantes), ácido
fítico (casca dos cereais) e fibras. Outros fatores são o estresse e o
envelhecimento, em especial na deficiência estrogênica própria da
menopausa.
Recentes pesquisas realizadas na China, onde a ingestão de Ca é
relativamente baixa em virtude da ausência de leite e seus derivados na
dieta, mostraram que essas populações têm menos deficiência de cálcio no
organismo. Isso demonstra que a absorção e o metabolismo são fatores
preponderantes se comparados com a quantidade ingerida. Dessa forma,
um equilíbrio nutricional e metabólico, aliado a exercícios físicos, pode
solucionar a falta relativa do nutriente.
Aumentam Diminuem
182
A excreção é feita pelas fezes e pela urina. Uma vez que o organismo
procura manter constante a relação cálcio-fósforo na economia, excessos
de fósforo diminuem a excreção de Ca. A cafeína aumenta a eliminação
urinária, bem como a ingestão excessiva de sal (NaCl) e o sedentarismo.
O equilíbrio fisiológico do metabolismo do cálcio é de grande
importância na clínica. Sua avaliação deve ser rotineira e obrigatória,
especialmente nos pacientes com risco de balanço negativo. Os melhores
testes de avaliação são a densitometria óssea, o mineralograma dos fios
de cabelo, o cálcio sérico e urinário e o paratormônio no sangue. A
fosfatase alcalina, a vitamina D e o fósforo sangüíneo também podem ser
úteis.
2. Fontes alimentares
Alimento mg
SARDINHA(84g) enlatada com espinhas 370
IOGURTE (1 xícara) 345
LEITE DESNATADO (1 xícara) 302
LEITE 2% (1 xícara) 297
TOFU (1/2 xícara) 258
QUEIJO (28 g) 205
183
SORVETE (1 xícara) 176
RICOTA (1/4 xíicara) 167
ESPINAFRE (1/2 xícara) 138
LARANJA (1 média) 52
CAMARÃO (84 g) 61
BRÓCOLIS (1/2 xícara) 36
PÃO INTEGRAL (1 fatia) 32
COUVE-FLOR (1 xícara) 30
PEITO DE FRANGO (84 g) 13
MAÇÃ (1 média) 10
3. Funções fisiológicas
4. Deficiência
184
A deficiência de Ca está condicionada a um balanço negativo de Ca e,
na maioria das vezes, ligada a uma ingesta diminuída desse mineral, ou a
deficiências de vitamina D e de calcitonina. Além disso, deve-se levar em
conta um possível quadro de hiperparatireoidismo, ou ainda uma
ingestão excessiva de fósforo.
Outro fator de grande importância é a idade avançada, onde a
absorção se encontra diminuída, especialmente nas mulheres pós-
menopausa, nas quais a deficiência de estrogênios parece interferir
decisivamente na absorção.
Outros fatores de risco incluem o uso de antiácidos de hidróxido de
alumínio, o uso de corticosteróides, o alcoolismo, a gravidez e o
sedentarismo. A insuficiência renal pode impedir a hidroxilação
fisiológica da vitamina D naquele sítio, provocando deficiência de Ca por
má absorção.
A deficiência pode produzir uma série de quadros patológicos, sendo
os principais os seguintes:
185
HIPERTENSÃO ARTERIAL - está estatisticamente ligada à
deficiência de Ca;
OUTROS - alterações do crescimento ósseo, fadiga física e mental,
ansiedade, parestesia, palpitação, otoesclerose, hipercoles-
lerolemia, insônia, etc.
5. Toxicidade
6. Possíveis usos
osteoporose;
hipertensão arterial;
insônia;
agitação, irritabilidade (inclusive pré-menstrual);
palpitações e arritmias cardíacas;
osteomalácia e raquitismo;
cãibras;
cólicas menstruais;
186
esclerose múltipla (orotato de cálcio);
suplementação alimentar na infância, na gravidez, na pós-menopausa
e nos estados carências;
intoxicações por chumbo e alumínio;
hipercolesterolemia (diminui a absorção de colesterol por
saponificação);
prevenção do câncer de cólon.
7. Doses
A RDA de cálcio é:
Normalmente a ingesta diária de Ca nos EUA varia entre 530 e 700 mg.
No Brasil deve estar muito abaixo disso.
A suplementação de Ca está intimamente relacionada com a de
MAGNÉSIO. Modernamente, na Medicina Ortomolecular, qualquer
suplementação de cálcio deve vir acompanhada de pelo menos a metade da
dose de magnésio. Exemplo: lg de Ca por dia + 500 mg de magnésio por
dia. Isto evita a formação de cálculos renais e propicia um balanço de Ca
positivo com incorporação do mineral á matriz óssea.
As dose habituais vão de 500 a 1.500 mg por dia, sendo a mais usada a
de l g/dia. Suplementações de até 2.500 mg são consideradas seguras.
Evitar o consumo de fosfatos (refrigerantes), café e açúcar refinado.
Recomendar banhos de sol para estimular a ativação da vitamina D.
Preferir sais orgânicos (citrato, lactato, ascorbato, etc.) e as formas
queladas.
MAGNÉSIO
187
1. Metabolismo
2. Fontes alimentares
188
O magnésio é encontrado fartamente na dieta normal, sendo as
principais fontes as sementes, os legumes, os cereais integrais e as folhas
verdes, onde o Mg faz parte da clorofila.
Alimento mg
3. Funções fisiológicas
189
mantém a permeabilidade vascular - por relaxamento da musculatura
lisa dos vasos;
co-fator de várias enzimas - atuando na síntese e função do DNA
(síntese protéica e divisão celular), na transferência de fosfatos para
produção de ATP (fosforilação oxidativa), no metabolismo iônico
(fosfatase alcalina) e em outras funções essenciais do metabolismo;
participa do metabolismo dos aminoácidos - tal como a piridoxina;
constituinte dos ossos - fixa cálcio nos ossos e nos dentes;
regula a permeabilidade das membranas celulares - junto com o
cálcio;
atua no metabolismo cerebral e na neurotransmissão - participa da
síntese de serotonina;
participa do transporte de amônia para o fígado (co-fator da
glutaminase) e posterior síntese de uréia (ciclo da ornitina);
auxilia na absorção de Ca, P, Na e K.
4. Deficiência
190
5. Toxicidade
6. Possíveis usos
191
síndrome pré-menstrual, dismenorréia - melhora as cólicas, a
irritabilidade, a fadiga, a depressão e a retenção hídrica. Geralmente
usado com vitamina B6;
fadiga crônica - fundamental a várias enzimas envolvidas no
processo de produção de energia. Geralmente usado sob a forma de
aspartato;
insônia - pelo seu efeito relaxante;
ansiedade, depressão, agitação;
alcoolismo;
autismo, hiperatividade infantil;
epilepsia - vários estudos mostram as propriedades
anticonvulsivantes do Mg;
câncer (prevenção) - existe correlação positiva entre
hipomagnesiemia e incidência de câncer.
7. Doses
A RDA para o Mg é:
192
uma ou mais de Mg. Por exemplo: lg de Ca/dia + 500 mg ou mais de
Mg/dia.
FÓSFORO
1. Metabolismo
2. Fontes alimentares
Alimento mg
193
LEITE 2% (1 xícara) 232
QUEIJO (28 g) 216
AMÊNDOAS (1/4 xícara) 184
LEVEDO DE CERVEJA (1 colher) 140
CARNE VERMELHA (84 g) 135
BATATA (1 média) 115
OVOS (1 médio) 86
PÃO INTEGRAL (1 fatia) 74
COUVE-FLOR (1/2 xícara) 23
3. Funções fisiológicas
4. Deficiência
5. Toxicidade
194
A toxicidade do P é baixíssima devido a sua fácil excreção renal.
Entretanto, ingestão elevada de alimentos ricos nesse mineral, tais como
carnes e refrigerantes, leva a uma diminuição na absorção de cálcio,
encarada com muita seriedade pela Medicina Ortomolecular, não só pela
gravidade, como também por sua elevada freqüência.
6. Possíveis usos
7. Doses
POTÁSSIO
1. Metabolismo
195
Juntamente com o sódio e o cloro, o potássio (K) é um dos principais
eletrólitos do sangue, e o cátion mais abundante do meio intracelular.
Noventa e oito por cento das 120 g do K do organismo encontram-se dentro
das células e correspondem a cerca de 5% do conteúdo mineral total do
corpo.
Seu equilíbrio com o sódio é importante para manter a homeostasia e a
estabilidade osmótica das células. No organismo, para cada nove partes de
K são encontradas quatro partes de Na. Dietas ricas em sódio e pobres em
potássio tendem a elevar a pressão arterial, sendo comum nesses casos o
uso de diuréticos que depletam ainda mais o K, agravando o quadro.
Devido a sua grande solubilidade, a absorção de K faz-se facilmente no
intestino delgado. A eliminação ocorre pela urina e, em menor quantidade,
pelo suor. A aldosterona aumenta a eliminação urinária, bem como o álcool,
a cafeína, o açúcar e a maioria dos diuréticos.
2. Fontes alimentares
ALIMENTO mg
196
LEITE 2% (1 xícara) 377
CEBOLA (1 xícara) 248
LARANJA (1 média) 237
3. Funções fisiológicas
4. Deficiência
5. Toxicidade
197
Uma vez que a eliminação de K pela urina é feita com muita facilidade,
o aumento patológico desse mineral encontra-se intimamente relacionado
com a insuficiência renal. Além disso, pode ocorrer nos quadros
infecciosos, nas hemorragias gastrintestinais, nas desidratações agudas, nos
estados de rápido catabolismo protéico e, obviamente, quando administrado
em doses exageradas na insuficiência renal. Seu principal sintoma é a
disfunção cardíaca, com arritmias e traçado eletrocardiográfico alterado.
6. Possíveis usos
hipertensão arterial;
arritmias cardíacas;
hipematremia;
edema;
insuficiência cardíaca congestiva;
desidratação, principalmente após diarréias - deve-se fazer reposição;
fadiga crônica - sob a forma de aspartato de potássio;
preparação de atletas - para reposição após exercícios prolongados.
7. Doses
198
ainda a forma quelada, na dose de 1 a 2 g por dia do mineral. A dosagem no
soro deve acompanhar a evolução dos tratamentos.
Na reposição de perdas pelo uso de diuréticos, considerar também a
eliminação de zinco e de magnésio.
FERRO
1. Metabolismo
199
proteína FERRITINA e sob a forma de HEMOSSIDERINA. Na verdade, a
ferritina é a melhor e maior forma de armazenagem, podendo cada
molécula saturada conter cerca de quatro mil átomos de ferro sob a forma
de óxido férrico. Atualmente dá-se grande importância à dosagem de
ferritina no sangue para pesquisa dos níveis de Fe armazenado no
organismo.
Do ferro ativo, não armazenado, cerca de 80% estão na hemoglobina,
10% na mioglobina e o restante atua como co-fator de várias enzimas, entre
elas as catalases, as peroxidases e os citocromos. Cerca de 1% das
hemácias é reciclado diariamente, e o Fe proveniente dessa destruição é
usado na fabricação de novas hemácias. Sua conservação é extremamente
eficiente e cerca de 90% do ferro são reutilizados.
200
FATORES AFETANDO A ABSORÇÃO DE FERRO
Aumentam Diminuem
Necessidades aumentadas (crescimento, acloridria
gravidez)
secreção de HC1 antiácidos
vitamina C déficit de cobre
déficit de Fe (hemorragias) ingestão alta de fosfatos
ingestão de carnes (Fe da heme) cálcio e cafeína
dieta hiperprotéica fitatos (casca de cereais)
frutas cítricas e legumes oxalatos (verduras)
cobre, cobalto e manganês aumento da motilidade
intestinal
Protéinas metabólicas
PROTEÍNAS DA HEME
HEMOGLOBINA transporta oxigênio dos pulmões aos tecidos
MIOGLOBINA transporta e armazena oxigênio no músculo
ENZIMAS - HEME
CITOCROMOS transportam elétrons
C ITOCROMO P-450 degradação oxidativa de drogas e tóxicos
CATALASE converte H2Oa em H20 e 0„
ENZIMAS FERRO-DEPENDENTES
TRIPTOFANO PIRROLASE oxidação do triptofano
201
Proteínas de transporte e armazenagem
2. Fontes alimentares
Alimentos mg
202
LEITE 2% (1 xícara) 0,1
3. Funções fisiológicas
203
O Fe demonstrou grande importância no bom desempenho do sistema
imunológico. A deficiência de Fe diminui a proliferação de linfócitos e a
atividade fagocitária dos neutrófilos.
4. Deficiência
5. Toxicidade
204
homeopatia, relato do agravamento dos quadros de anemia por doses
excessivas de ferro. O autor procurou chamar a atenção dos médicos
daquela época para os perigos das doses de Fe então utilizadas, hoje
confirmados pela oxidologia moderna. O que provoca apreensão é o fato de
que o mesmo erro vem sendo cometido ao longo das décadas, mesmo após
todas as comprovações científicas.
A hemosiderose, acúmulo crônico de Fe no organismo, é mais comum
em homens, já que as mulheres no período pré-menopausa encontram-se
protegidas pela perda sangüínea proveniente da menstruação. Geralmente
homens em idade avançada, que fizeram uso contínuo de polivitamínicos
contendo ferro, são mais susceptíveis. Os sintomas incluem fadiga,
anorexia, perda de peso, cefaléia, náusea, vômitos e coloração escura da
pele. Nos Estados Unidos, são reportadas anualmente cerca de dez mortes
por intoxicações agudas em crianças que tomaram acidentalmente
medicação com Fe (dez comprimidos de 300 mg de sulfato ferroso são
suficientes).
Na hemocromatose, doença genética com acúmulo patológico de Fe
nos tecidos, podem-se observar cirrose, diabetes, insuficiência cardíaca e
coloração bronzeada da pele por armazenagem excessiva no fígado,
pâncreas, coração e epiderme, respectivamente.
Existe correlação positiva entre artrite reumatóide e Fe aumentado no
organismo.
O diagnóstico do excesso de Fe é feito pela dosagem de ferritina no
sangue e o tratamento inclui dieta pobre em ferro, exclusão de Fe nos
suplementos vitamínicos, doações de sangue freqüentes e o uso de desferro
amina e quelação com EDTA para retirada rápida do ferro patologicamente
armazenado.
Atualmente, tem-se dado grande importância aos casos subclínicos de
intoxicação por ferro. Concentrações sangüíneas de ferritina acima de 200
mcg / dl são consideradas excessivas e capazes de provocar estresse
oxidativo, origem de inúmeras doenças degenerativa, imunológica e
metabólica. Tais níveis de armazenagem de ferro, mesmo sem determinar
quadros de intoxicação, sã vistos como incompatíveis com a boa saúde.
6. Possíveis usos
205
A utilização de Fe como suplemento alimentar vem-se tomando cada
vez mais restrita. Apenas nos casos de anemia ferropriva e nas situações
onde a demanda se encontra aumentada (eg.: gravidez, hemorragias, etc.)
justifica-se seu emprego. Os casos subclínicos de deficiência de ferro, com
baixas concentrações sangüíneas de ferritina, devem ser tratados com
pequenas doses e cuidadosamente acompanhados pelo exame de sangue.
7. Doses
A RDA para Fe é:
ZINCO
1. Metabolismo
206
O zinco (Zn) é o segundo oligoelemento mais abundante no homem,
perdendo só para o ferro. Sua importância na suplementação alimentar
vem sendo considerada cada vez maior, não só pelo desenvolvimento de
pesquisas que imputam ao Zn essencialidade crescente, como também pela
verificação da alta freqüência de sua deficiência. A presença do zinco é
necessária em mais de 70 enzimas, sendo o mineral envolvido no maior
número de funções metabólicas que conhecemos.
No adulto mediano, encontram-se cerca de 2,5 gramas de Zn. Sua
maior concentração ocorre no fígado, no pâncreas, nos rins, nos ossos, no
músculo estriado e, em maior abundância, na próstata. Outros tecidos com
alta incidência são: olhos, esperma, pele, cabelos e unhas.
Apenas 20 a 40% do Zn ingerido são absorvidos, dependendo das
necessidades orgânicas do mineral e da presença de ácido clorídrico. A
presença de fitatos e oxalatos das cascas dos cereais dificulta a absorção.
Além disso, compete com o cálcio, o fósforo, o cobre, o ferro, o chumbo e
o cádmio. A ingestão excessiva de fibras dificulta sobremaneira a absorção
de zinco. Por outro lado, a absorção é facilitada pela ingestão de glicose,
lactose, proteínas, especialmente as da soja e do vinho tinto.
Uma vez absorvido, o Zn é transportado ao fígado, para posterior
redistribuição, principalmente ligado à albumina e, em menor quantidade,
pela transferrina e pela alfa-2-macroglobulina. A maior parte do Zn
circulante encontra-se nos eritrócitos e leucócitos.
A eliminação é principalmente fecal e feita pela mesma célula que o
absorve. O álcool aumenta a excreção urinária. As perdas pelo suor são
calculadas em 2 a 3 mg por dia, e situações de estresse, queimaduras,
cirurgias e perda de peso aumentam as perdas totais de Zn.
2. Fontes alimentares
Alimento mg
207
FÍGADO (84 g) 4,6
RICOTA (1/2 xícara) 1,7
AMENDOIM (1/4 xícara) 1,4
ARROZ INTEGRAL (1/2 xícara) 1,1
QUEIJO (28 g) 1,1
LEITE 2 % (1 xícara) 1,0
OVOS (1 médio) 0,6
3. Funções fisiológicas
208
estabiliza a estrutura molecular das proteínas;
participa da molécula da metalotioneína, responsável pela
eliminação de metais pesados;
atua na preservação do paladar, olfato e visão;
participa da estrutura de receptores hormonais intracelulares
chamados zinc-fingers, responsáveis pela ação de hormônios
esteróides e tireoidianos, entre outros;
promove a liberação de hormônio do crescimento.
4 Deficiência
209
crescimento - período relacionado com dietas ricas em cobre c
pobres em Zn;
anticoncepcionais - aumentam os níveis de cobre, baixando o Zn;
período pré-menstrual - associado ao déficit de Zn;
déficit de vitamina B8 - relaciona-se estatisticamente com a
deficiência de Zn;
ingesta aumentada de cobre - reduz o Zn;
ingesta aumentada de fósforo (refrigerantes) - diminui a absorção por
competição;
desnutrição - causa depleção e aumenta as necessidades de Zn;
lesões tissulares graves - aumentam as necessidades;
doenças prolongadas - em especial naquelas com alimentação
parenteral sem suplementação de Zn;
estresse - aumenta o uso e a necessidade;
queimaduras - aumentam as necessidades para cicatrização;
infecções - aumentam necessidades para recuperação tissular e
resposta imunológica;
cirurgias - necessário à cicatrização;
alcoolismo - associado à baixa ingesta de Zn, à dificuldade de
absorção e ao aumento das perdas;
diuréticos - depletam zinco, potássio e magnésio;
psoríase - rápido turnover da pele utiliza muito Zn;
parasitoses - causam depleção e má absorção;
cirrose - os níveis de Zn podem estar pela metade;
atividade atlética - aumenta as perdas pelo suor;
intoxicações pelo cádmio e pelo chumbo - interferem na absorção e
utilização do Zn;
gastrectomia - por deficiência de HC1;
hemodiálise - depleta o Zn;
outros - insuficiência renal e pancreática.
210
Acne, alcoolismo, aterosclerose, catarata, epilepsia, doença de Crôhn,
retocolite ulcerativa, anorexia nervosa, psoríase, esquizofrenia, demência,
depressão, envelhecimento, diureticoterapia, excessos físicos, hipertrofia da
próstata, câncer de próstata, diabetes, AIDS, deficiência imunológica,
infecções, infertilidade e impotência sexual masculina, hipogonadismo,
deficiência de crescimento, dificuldades de aprendizagem, gravidez,
toxemia gravídica, desequilíbrios menstruais, alopécia, adolescência, uso
de anticoncepcionais, etc.
Alisamentos e permanentes nos cabelos são fatores que podem
transmitir a falsa idéia que diminuíram os níveis de Zn no mineralograma.
O mesmo ocorre com os cabelos brancos que, por razões desconhecidas,
fixam menores quantidades do mineral.
5. Toxicidade
6. Possíveis usos
211
cirúrgico, úlceras de pele, imunodeficiênciaa, AIDS, hipertrofia da próstata,
gravidez, hipoacusia, fadiga crônica, fraqueza muscular, câncer, artrite
reumatóide, intoxicações pelo cádmio, queimaduras, crescimento
retardado, degeneração maculai, etc.
7. Doses
CRIANÇAS 10 mg/dia
HOMENS 15 mg/dia
MULHERES 12 mg/dia
GRÁVIDAS 15 mg/dia
LACTANTES 19 mg/dia
212
COBRE
1. Metabolismo
213
2. Fontes alimentares
Alimento mg
3. Funções fisiológicas
214
essencial na síntese de fosfolipídios, contribuindo para a integridade
da camada de mielina;
atua no metabolismo da tirosina, como co-fator da tirosinase para
formação de melanina;
da mesma forma, age sobre a dopamina beta-hidroxilase para formar
noradrenalina a partir da dopamina;
essencial na conversão de T, em T4 (sua deficiência provoca quadro
de hipotireoidismo);
toma parte da histaminase, controlando sua concentração no
organismo;
facilita a absorção de ferro.
4. Deficiência
215
A deficiência de cobre está também ligada à artrite reumatóide, aos
quadros de alergia por deficiência de histaminase com acúmulo de
histamina e ao hipotireoidismo.
5. Toxicidade
6. Possíveis usos
216
anemia;
leficiência imunológica;
estresse oxidativo;
hipotireoidismo;
artrite reumatóide;
estados alérgicos.
7. Doses
SELÊNIO
1. Metabolismo
217
Ortomolecular, principalmente pela sua capacidade de neutralizar a
formação dos radicais livres.
Dos cerca de 15 mg de Se normalmente encontrados em um adulto de
70 kg, a maioria encontra-se no fígado, nos rins e no pâncreas, sendo que
no homem grandes concentrações são verificadas nos testículos e no
esperma. Por tal razão, muitos autores enfatizam as maiores necessidades
desse mineral no sexo masculino, uma vez que suas perdas pela ejaculação
parecem ser apreciáveis.
A absorção do Se é feita na porção proximal do intestino delgado na
percentagem aproximada de 60% do total ingerido. Tal cifra pode aumentar
nos casos de déficit do elemento. Uma vez absorvido, o Se é transportado
ligado à albumina e à alfa-2 globulina, para posterior distribuição pelos
tecidos e ligação à cisteína e, conseqüentemente, à glutation peroxidase,
seu principal sítio metabólico.
Sua eliminação é feita pela urina, pelas fezes e pelo esperma.
2. Fontes alimentares
Alimento mcg
218
LEITE 2 % (1 xícara) 6
QUEIJO (28 g) 4
ALHO (10 g) 2
3. Funções fisiológicas
Se-METIONINA—►Se-HOMOCISTEÍNA—►Se-CISTEÍNA—►GSH-PEROXIDASE
219
4. Deficiência
infarto reumatóide;
deficiência imunológica;
miopatia diversas;
alcoolismo e cirrose;
mucoviscidose;
doença celíaca;
anemia hemolítica;
infertilidade e impotência;
catarata, retinopatia diabética e degeneração macular;
artrite reumatóide;
psoríase;
esclerose múltipla.
5. Toxicidade
220
dentárias, alopécia, eczemas, vômitos e fadiga. Alguns autores relatam odor
de alho no corpo e gosto metálico na boca. Nos quadros agudos podem
aparecer febre, sintomas gastrintestinais e disfunção hepato-renal.
A intoxicação pode estar ligada à contaminação de operários da
indústria de equipamentos eletrônicos. No diagnóstico pelo mineralograma,
deve-se pesquisar sempre o uso de xampus anticaspa com sulfeto de
selênio, que contaminam os cabelos e provocam resultados falsamente
elevados.
6. Possíveis usos
artrite reumatóide;
lúpus eritematoso;
aterosclerose;
imunodeficiências, inclusive a AIDS;
doença de Alzheimer;
sintomas da menopausa;
todas as doenças provocadas por estresse oxidativo.
7. Doses
A RDA para o Se é:
221
CRIANÇAS 30 mcg/dia
HOMENS 70 mcg / dia
MULHERES 55 mcg/dia
GRÁVIDAS 65 mcg/dia
LACTANTES 75 mcg/dia
MANGANÊS
1. Metabolismo
222
interferir na absorção de ferro e de cobre, levando a um déficit desses
elementos.
A excreção é feita pelas fezes após eliminação através da bile.
2. Fontes alimentares
3. Funções fisiológicas
223
na síntese de COLESTEROL;
na síntese da DOPAMINA a partir da tirosina;
na formação de GABA a partir: do ácido glutâmico;
como co-fator na GLICÓLISE;
no metabolismo dos ÁCIDOS GRAXOS;
estimula o crescimento dos OSSOS e tecido CONJUNTIVO
(formação de colágeno);
na formação de PROTROMBINA;
atua como CO-FATOR necessário à utilização da biotina, da tiamina,
da vitamina C e da colina;
mantém as FUNÇÕES SEXUAIS e previne a esterilidade
(provavelmente por sua ação na síntese do colesterol);
facilita a formação da ACETILCOLINA a partir da colina (colina
acetiltransferase);
parece promover a produção de TIROXINA pela glândula tireóide;
catalisa a formação de MUCOPOLISSACARÍDIOS;
ajuda na absorção e no transporte de COBRE.
4. Deficiência
5. Toxicidade
224
O Mn apresenta baixa toxicidade quando ingerido por meio da dieta ou
da suplementação. Alguns autores recomendam doses inferiores a 5 mg por
dia, enquanto outros utilizam doses superiores a 100 mg, sem qualquer
efeito colateral. Na verdade, estima-se uma eliminação diária de cerca de 4
mg, que deve ser recuperada pela alimentação ou pela suplementação.
Doses elevadas podem causar anemia ferropriva e deficiência de cobre,
além de interferirem na utilização da tiamina (vitamina B 1) e aumentarem a
necessidade de ácido ascórbico.
Por outro lado, o quadro de intoxicação de mineiros que absorvem o
Mn por inalação é bastante grave. No Chile, conhece-se como “loucura
mangânica”, caracterizando-se por sinais e sintomas neuropsiquiátricos de
mania, agressividade, insônia, alucinações, e um quadro neurológico muito
próximo ao da doença de Parkinson, que pode ser abrandado pelo uso de
antiparkinsonianos.
Nível elevado no mineral grama dos cabelos não significa
necessariamente concentrações tóxicas no organismo. A interpretação dos
resultados será abordada no capítulo referente ao mineral grama.
6. Possíveis usos
225
na DEPRESSÃO, FALTA DE MEMÓRIA, IRRITABILIDADE,
CONVULSÕES - atua de forma importante no metabolismo
cerebral;
no DIABETES - atua no metabolismo glicídico e, provavelmente, na
secreção de insulina;
no ARTRITISMO - aumenta a produção de mucopolissacarídios
essenciais ao bom funcionamento articular;
na ESCLEROSE MÚLTIPLA e na MIASTENIA GRAVIS - tem sido
usado experimentalmente.
7. Doses
MOLIBDÊNIO
226
1. Metabolismo
2. Fontes alimentares
3. Funções fisiológicas
227
presença excessiva nos solos pobres em Mo se relaciona com
incidências elevadas de câncer, especialmente o de esôfago.
4. Deficiência
5. Toxicidade
6. Possíveis usos
7. Doses
228
Embora o Ministério da Saúde no Brasil divulgue a DDR para o
molibdênio como sendo 250 mcg por dia, nos Estados Unidos não há
definição de RDAs para esse mineral. A estimativa de ingestão diária
segura e adequada (Estimated safe and adequate daily dietary intakes),
fornecida pelo governo americano é como segue:
CROMO
1. Metabolismo
229
A excreção é primordialmente urinária e aumenta com a ingestão de
açúcar, nos exercícios físicos extremos e nos traumatismos. O Cr fecal é,
em sua maior parte, proveniente do excedente alimentar que não pode ser
absorvido.
2. Fontes alimentares
3. Funções fisiológicas
230
Recentemente se demonstrou seu efeito redutor nos níveis de colesterol
total, ao mesmo tempo em que aumenta o HDL-colesterol. Outras
pesquisas mostram que o cromo desempenha papel relevante na síntese da
serotonina e pode estar diminuído na depressão.
4. Deficiência
5. Toxicidade
231
6. Possíveis usos
7. Doses
232
É usado mais eficientemente sob a forma de CROMO GTF ou então
como PICOLINATO DE CROMO ou ainda como CROMO QUELADO.
Atualmente o picolinato é a mais comum, e a dose do mineral elementar
varia entre 100 e 400 mcg / dia. Na suplementação alimentar, costuma-se
usar a dose de 150 mcg, enquanto nos diabéticos doses de 300 ou 400 mcg
são freqüentes.
A forma de cromo GTF pode ter melhor ação nos casos de diabetes e
hipoglicemia, ao mesmo tempo em que o picolinato de cromo, sal do ácido
picolínico, isômero do ácido nicotínico (vitamin B3), parece ter tropismo
especial pelo tecido muscular. Assim, esta segunda forma química vem
sendo largamente utilizada na preparação de atletas, e em casos de
obesidade.
VANÁDIO
1. Metabolismo
2. Fontes alimentares
233
tomate, arroz, milho, ervilha, ovo, pimenta-do-reino e ostras. Os óleos
vegetais poliinsaturados representam boas fontes.
3. Funções fisiológicas
4. Deficiência
234
Experimentalmente, em animais, o quadro se estende a deficiências no
crescimento e na capacidade de reprodução.
5. Toxicidade
6. Possíveis usos
235
7. Doses
LÍTIO
1. Metabolismo
236
2. Fontes alimentares
3. Funções fisiológicas
4. Deficiência
237
5. Toxicidade
6. Possíveis usos
238
7. Doses
COBALTO
1. Metabolismo
239
2. Fontes alimentares
3. Funções fisiológicas
4. Deficiência
240
O quadro clínico, totalmente relacionado com o da hipovitaminose,
caracteriza-se por anemia megaloblástica e alterações neurológicas.
5. Toxicidade
6. Possíveis usos
7. Doses
241
A dosagem sangüínea de vitamina B12 pode ser útil para o
acompanhamento do tratamento.
BORO
1. Metabolismo
2. Fontes alimentares
3. Funções fisiológicas
242
Assim, agiria sobre os ossos, tendo utilidade na prevenção e no tratamento
da osteoporose. Nesse sentido, presumem-se três mecanismos possíveis:
modulação do paratormônio;
auxílio direto à absorção de cálcio no tubo digestivo;
potencialização da ação do estrogênio no metabolismo mineral.
4. A deficiência
243
5. Toxicidade
6. Possíveis usos
7. Doses
244
Na Medicina Ortomolecular, usam-se doses entre 1 e 5 mg por dia,
sendo mais freqüente a dose de 2 mg/dia.
ESTRÔNCIO
FLUOR
245
alterações dentárias e ósseas, nada se pode concluir sobre sua real
necessidade para o organismo.
Nas grandes cidades do mundo, inclusive as brasileiras, o flúor (F) é
adicionado à água potável com a intenção de reduzir a incidência de cáries,
embora alguns grupos ambientalistas afirmem ser tal prática nociva à
saúde. Alguns trabalhos científicos correlacionaram essa fluoretação com
aumento da incidência de câncer e nascimento de crianças com síndrome
de Down.
A absorção intestinal pode sofrer interferências do cálcio e do alumínio,
que formam sais insolúveis com o flúor. A armazenagem principal se dá
nos ossos e dentes. A eliminação é urinária. As melhores fontes
alimentares, depois da água fluoretada, são os peixes, os frutos do mar, os
laticínios e o chá-preto. A água potável, na maioria das cidades, contém 1
ppm de flúor.
A principal função do F é formar sais insolúveis com o cálcio
(fluoroapatita) que se ligam à matriz óssea e dentária, fortalecendo essas
estruturas.
A existência de quadros de deficiência é discutível, uma vez que não se
sabe ao certo se sua presença no organismo, embora universal, é fisiológica
e necessária. Mesmo assim, níveis baixos de flúor estão relacionados com
baixa resistência de ossos e dentes, além de maior incidência de cáries
dentárias.
A toxicidade aparece quando doses acima de 2ppm são adicionadas à
água potável. Em doses baixas, aparecem manchas nos dentes, lesões
ósseas e sintomas articulares por calcificação de partes moles. Com doses
acima de 20 ppm pode haver deficiência de crescimento e necrose em
vários tecidos, especialmente no fígado e nos rins. Doses acima de 50 ppm
podem ser letais e o tratamento faz-se pela administração de cálcio.
Acredita-se que parte dos efeitos tóxicos deve-se a uma inativação das
fosfatases do organismo, enzimas de amplo campo de ação.
O principal uso do flúor é para a prevenção de cáries dentárias quando
adicionado à água e aos cremes dentais, ou quando aplicado diretamente
pelos dentistas. Pode ser também utilizado no tratamento da osteoporose e
na suplementação alimentar de crianças e grávidas, para quem a
prevenção de cáries toma-se mais necessária.
Nas cidades onde há fluoretação da água, a ingestão dessa origem
corresponde a cerca de 1 mg por dia, que somado a uma quantidade igual
246
proveniente da alimentação totaliza uma ingesta diária típica de 2 mg.
Doses diárias totais de 4 mg são consideradas seguras.
Sua utilização na osteoporose, na infância e na gravidez ainda é
controvertida. Diversos autores condenam a suplementação em virtude de
efeitos tóxicos. Quando empregado na Medicina Ortomolecular, a
apresentação escolhida, por sua baixa toxicidade, é o fluoreto de sódio, em
doses de 1 mg de flúor elementar.
GERMÂNIO
IODO
247
dos ossos. Somente 1% dos cerca de 15 mg existentes no organismo
encontra-se circulante. Uma vez absorvido no estômago, o iodo circula
através do sangue para uma possível captação pelo diversos tecidos,
especialmente pela tireóide, sendo rapidamente eliminado por via urinária,
sem ser armazenado de forma apreciável, o que obriga uma ingestão
contínua para evitar-se a deficiência.
As principais fontes alimentares de iodo são o sal de cozinha iodado, o
sal marinho, mesmo não iodado, os peixes, os frutos do mar e as algas
marinhas. O sal iodado fornece em média 75 mcg de iodo por grama, o que
corresponde a 225 mcg por cada 3 gramas, consumo médio diário do
produto. Aqueles em dietas sem sal, hiponatrêmicas, devem aumentar o
consumo de peixes que, dependendo de cada espécie, fornecem em média
150 mcg para cada 100 gramas. Outras fontes importantes, cujo conteúdo
de iodo varia dc acordo com a riqueza do mineral no solo da região, são:
ovos, laticínios, pão integral, cebola, espinafre e abacaxi.
As funções fisiológicas do iodo confundem-se com as diversas ações
dos hormônios tireoidianos, uma vez que sua produção é totalmente
dependente desse mineral. Das diversas funções hormonais destacam-se o
estímulo do metabolismo basal, do crescimento e da síntese de
proteínas. Como os hormônios tireoidianos modulam a produção de
energia (ATP) por meio da respiração celular pelas mitocôndrias, sua
influência sobre o organismo é quase universal. Desde o crescimento das
unhas e cabelos, passando pela formação de neurônios e espermatozóides,
até as mais complexas funções intelectuais, tudo parece sofrer a influência
estimulatória desses hormônios.
A deficiência, bastante conhecida, caracteriza-se por um estado de
hipotireoidismo com aumento do volume glandular, denominado bócio.
Freqüente no passado, agora vem sendo eficientemente evitado pela
iodetação do sal de cozinha, ficando restrito a áreas isoladas com solos
pobres no mineral.
A toxicidade do iodo é relativamente baixa. No entanto, quantidades
excessivas de iodo no organismo, geralmente provenientes do uso
exagerado de iodeto de potássio como expectorante, algas marinhas e sal,
podem reduzir a síntese de tiroxina, produzindo quadro de
hipotireoidismo.
Mesmo levando-se em conta a importância desse mineral para a
manutenção da saúde como um todo, exceto nos casos em que se pretende
evitar ou tratar uma deficiência, a utilização terapêutica de iodo é
248
considerada bastante limitada. A RDA para adultos é de 150 mcg, o
equivalente ao conteúdo de 2 gramas de sal de cozinha. Doses acima disso
não aumentam as funções tireoidianas proporcionalmente, sendo
eliminadas rapidamente. Muitos suplementos alimentares polivitamínico de
boa qualidade incluem doses diárias mire 75 e 150 mcg, geralmente
provenientes de algas marinhas ou de iodeto de potássio.
NÍQUEL
249
suplementação para corrigir suas possíveis deficiências. Pode-se obtê-lo
facilmente nos alimentos, sendo que a ingestão média diária proveniente da
alimentação fica entre 200 e 750 mcg, o que suplantaria com sobras as
necessidades de 100 mcg por dia, propostas por alguns autores que lhe
conferem essencialidade.
RUBÍDIO
5. LIPÍDIOS
250
Por tratar-se de nutrientes de vital importância para o metabolismo dos
seres vivos, seria de se esperar que o grupo dos lipídios contribuísse com
alguns elementos que atuassem como agentes terapêuticos na Medicina
Ortomolecular. Por esse motivo, e como o presente texto não pretende
abordar a bioquímica de forma complexa, vamos fazer um breve resumo
sobre as características, as funções e a classificação dos lipídios.
DEFINIÇÃO
FUNÇÕES
251
formam o tecido adiposo (gordura), que funciona como uma reserva
de energia a ser mobilizada em caso de necessidade.
MEMBRANA CELULAR - os lipídios, particularmente os
fosfolipídios, são os principais constituintes estruturais das
membranas celulares. Além da conhecida dupla camada de
fosfolipídios, observa-se a participação de moléculas de colesterol e
glicolipídios. Outros lipídios contendo resíduos de ácido fosfórico,
tais como a esfingomielina, os cerebrosídios e os gangliosídios, têm
papel importante na membrana celular do sistema nervoso.
HORMÔNIOS ESTERÓIDES - os ácidos graxos podem dar
origem ao colesterol e, juntamente com aquele proveniente da
alimentação, formar diversos hormônios com origem comum na
pregnenolona, derivada direta do colesterol. Essa classe hormonal,
metabolicamente essencial, divide-se em hormônios sexuais
(estrogênio, progesterona, testosterona), glicocorticóides (cortisol) e
mineralocorticóides (aldosterona).
SAIS BILIARES - são esteróides com um grupo carboxila livre, o
que lhes confere características bipolares capazes de emulsificar as
gorduras no tubo digestivo, fundamentais à digestão e à absorção
desses elementos.
PROSTANÓIDES e LEUCOTRIENOS - os ácidos graxos
insaturados formam os prostanóides (prostaglandinas, prostaciclinas
e tromboxanos) e leucotrienos, presentes em todos os tecidos
humanos e com funções semelhantes às dos hormônios.
VITAMINAS LIPOSSOLUVEIS - as vitaminas A, D, E e K são
substâncias lipídicas. A vitamina D é sintetizada no organismo a
partir do colesterol.
252
TRIGLICERIDIOS
(tecido adiposo) ESTERÓIDES
ESTERIFICAÇÂO LIPÓLISE
COLESTEROL
DIETA ÁCIDOS GRAXOS
LIPOGÊNESE BETA-OXIDAÇÃO
CORPOS CETÔNITOS
CARBOIDRATOS
AMINOÁCIDOS ACETIL-CoA
KREBS CO2
253
CLASSIFICAÇÃO
ÁCIDOS GRAXOS
254
De acordo com as características da cadeia de carbono exibida na
molécula, os ácidos graxos (AG) podem ser saturados (sem duplas
ligações) ou insaturados (com uma ou mais duplas ligações). Os AG
saturados foram nomeados com a terminação -anóico (e.g.: ácido
octanóico), enquanto os insaturados são nomeados com a terminação em
-enóico (e.g.: ácido octadecenóico - ácido oléico).
Os AG saturados, por não terem dupla ligação, têm nomenclatura ligada
ao número de átomos de carbono (butírico, capróico, caprílico, palmítico,
esteárico, etc.). Os AG insaturados podem ser monoinsaturados (uma
dupla ligação) e poliinsaturados (duas ou mais). A maioria das
classificações por grau de insaturação inclui um terceiro grupo dos
eicosanóides, derivados dos ácidos graxos eicosapolienóicos (20 carbonos)
e que compreende os prostanóides e os leucotrienos. Os prostanóides
incluem as prostaglandinas, as prostaciclinas e os tromboxanos, todos
derivados do ácido araquidônico, ácido graxo com 20 átomos de carbono
e 4 duplas ligações, que segue diversas vias metabólicas e cumpre papel
fundamental no metabolismo orgânico.
255
animais
20: 5; 5, 8, 11, 14, 17 Omega-3 Eiosapentaenóico Óleos de peixes de
águas frias
22: 6, 4, 7, 10, 13, 16, 19 Omega-3 Docosahexaenóico Óleos de peixes,
fosfolipídios no
cérebro
256
DOCOSAPENTAENÓICO PROSTAGLANDINAS PGE3
257
Dentre as centenas de trabalhos científicos apresentados na última
década, destacam-se os que evidenciam os benefícios do uso do ácido
gama-linolênico na artrite reumatóide, na tensão pré-menstrual e no eczema
atópico. Seu campo de ação se estende às doenças inflamatórias,
cardiovasculares e auto-imunes.
O GLA tem quatro vias metabólicas possíveis: na primeira, por ação da
cicloxigenase, transforma-se na prostaglandina 1 (PGE1); na segunda, por
ação da lipoxigenase, dá origem aos leucotrienos da série 3; nas duas
últimas, o GLA forma ácido araquidônico, dando origem às prostaglandinas
do tipo 2 e aos leucotrienos da série 4, por ação da cicloxigenase e da
lipoxigenase, respectivamente.
y-LINOLENATO (GLA)
PROSTANÓIDES LEUCOTRIENOS
(PGE1, PGF1, TXA1) (LTA3, LTC3, LTD3)
ÁCIDO ARAQUIDÔNICO
PROSTANÓIDES LEUCOTRIENOS
(PGD2, PGE2, PGF2, PGI2, TXA2) (LTA4, LTB4, LTD4, LTE4)
258
DOENÇAS CARDIOVASCULARES - reduz a agregação
plaquetária, baixa a pressão sangüínea e o colesterol. Tem efeito
antiinflamatório sobre as paredes dos vasos, reduzindo a formação de
placas de ateroma;
ARTRITE - artrite reumatóide ou por outra etiologia, pelo seu efeito
antiinflamatório;
DOENÇAS DERMATOLÓGICAS - eczema, acne e dermatite, pelo
efeito antiinflamatório e imunomodulador. Aumenta a elasticidade da pele e
controla a secreção sebácea;
ALERGIAS; ASMA - pela imunomodulação;
SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL - promove o balanço hídrico e
modula a produção de prostaglandinas, envolvidas na etiologia da cólica
menstruai. A PGE1 regula vários hormônios femininos, como a prolactina,
os estrogênios e a progesterona;
DOENÇA FIBROCÍSTICA DAS MAMAS - pelo estímulo da síntese
de PGE1 e conseqüente regulação dos hormônios femininos;
ESCLEROSE MÚLTIPLA - o equilíbrio na produção de
prostaglandinas tem ação imunomoduladora;
OUTROS hiperatividade em crianças, esquizofrenia, alcoolismo,
depressão, lúpus, esclerodermia, etc.
As doses do óleo de prímula variam de 1.000 a 3.000 mg por dia, sendo
a dose mais comumente utilizada a de 1.000 mg duas vezes ao dia. Cada
grama de óleo de prímula equivale a cerca de 70 ou 80 mg de GLA.
3. Óleo de linhaça
259
4. Óleo de Oliva Extra virgem
260
FOSFOLIPÍDIOS
1. Fosfatidilserina
261
2 a ácidos graxos e, no grupo fosforil, a algumas substâncias que lhe
conferem características próprias.
CH2—OH O
O CH2-O-C-R
HO-C—H
O R—C— O—C—H
CH2-O-P-OH CH2 – O – P – O - X
OH OH
Glicerol-3-fosfato Glicerofosfolipídio
262
corresponde aos diversos radicais que proporcionarão características
próprias ao fosfolipídio.
O fosfolipídio mais simples, no qual X é representado por um átomo de
hidrogênio, corresponde ao ácido fosfatídico, presente nu pequenas
quantidades nas membranas celulares. Seguem-se a fosfatidilcolina (X =
colina), a fosfatidiletanolamina (X = etanolamina), o fosfatidilinositol (X
= mio-inositol), o fosfatidilglicerol (X = glicerol), a cardiolipina ou
difosfatidilglicerol (união de duas moléculas de fosfatidilglicerol) e,
finalmente, a fosfatidilserina (X = serina). Ocorrem também nos tecidos
nervosos e no cérebro outras substâncias derivadas dessa estrutura básica:
os plasmalogênios e os esfingolipídios (esfingomielinas, cerebrosídios e
gangliosídios)
Quanto aos radicais R, ligados aos carbonos 1 e 2 do glicerol, a posição
1 encontra-se mais freqüentemente ligada a ácidos graxos saturados,
enquanto o carbono 2 vem geralmente ocupado por ácidos graxos
insaturados.
263
camada de mielina dos nervos constitui-se da membrana mais rica em
lipídios, com cerca de 80% do total de sua estrutura.
ATP
GLICEROL GLICEROL-3-FOFATO
2X acil-CoA 2X CoA
H2O
DIACILGLICEROL Pi FOSFATIDILINOSITOL
ATP TRIGLICERÍDIOS
264
FOSFATIDILCOLINA FOSFATIDILETANOLAMINA
SERINA ETANOLAMINA
FOSFATILSERINA
2. Fontes alimentares
3. Metabolismo
265
esclarecida, uma vez que a ingestão de um determinado fosfolipídio
determina um aumento subseqüente na sua concentração no organismo.
Tanto no tubo digestivo - antes da absorção -, quanto nos tecidos, a ação
das fosfolipases promove a degradação dos fosfolipídios em partes
menores mas em tempos diferentes. Dessa forma o turn-over de cada uma
dessas partes ocorre em momentos distintos, obrigando a uma
recomposição da parte degradada. Tal processo faz com que a molécula
seja constantemente renovada sem perder sua identidade inicial.
Após absorção das partes e recomposição nos enterócitos, os
fosfolipídios são introduzidos na circulação através do sistema linfático. No
sangue, os fosfolipídios circulam livremente ou ligados às lipoproteínas em
concentrações bastante elevadas. No caso da HDL - lipoproteína, os
fosfolipídios contribuem com cerca de 45% do seu peso total.
4. Funções principais
5. Possíveis usos
266
A FS vem sendo usada com sucesso nos casos de deficiência cognitiva
senil e pré-senil, inclusive na doença de Alzheimer. Melhora a memória de
curto e longo prazo, o alerta, as capacidades de concentração e julgamento
e o aprendizado, tendo efeito prolongado por cerca de quatro semanas após
a parada de sua administração. Normaliza alterações eletroencefalográficas
relacionadas com o envelhecimento, parecendo que, uma vez restaurado o
equilíbrio na composição de fosfolipídios da membrana celular dos
neurônios senis, as funções neurológicas ficam restabelecidas.
A FS também é terapêutica na preparação de atletas. Alguns autores
conferem-lhe a capacidade de inibir a liberação de cortisol, o que evitaria o
efeito catabólico desse hormônio sobre os músculos.
6. Doses
267
6. OUTROS AGENTES TERAPÊUTICOS
268
quando, embora seja uma substância própria do organismo, não pode
ser enquadrada como um nutriente, e.g.: enzimas digestivas,
coenzima Q-10;
quando, não se trata nem de componente do corpo nem de nutriente
ou tampouco de medicamento ou quimioterápico, e.g.: lactobacilos;
No caso de elementos usados para eliminar ou inibir a absorção de
toxinas ou de metais pesados no tubo digestivo, e.g.: fibras
alimentares e adsorventes.
MELATONINA
269
baixo à noite, sugerindo um controle superior da glândula pineal por meio
da melatonina.
Alguns autores teorizam que, além do controle pela MLT sobre síntese
de corticoliberina, haja uma ação direta sobre a liberação do ACTH, tal
como aparece no esquema a seguir.
HIPOTÁLAM
HIPOTÁLA MOO CRF HIPÓFISE
RE ACTH ADRENAIS
270
Pode-se dosar a melatonina para se decidir sobre a conduta ideal a ser
tomada. A coleta de saliva, material empregado para exame, é feita durante
a noite e mantida no congelador até o dia seguinte para entrega ao
laboratório. Os níveis são decrescentes com a idade do paciente.
As doses de MLT vêm decrescendo. Atualmente, têm-se utilizado doses
de 1 mg sublinguais à noite, ao deitar-se, sendo importante para sua ação
terapêutica que seja ingerida com as luzes apagadas, no escuro. Doses de 2
ou 5 mg também são comuns. Aconselha-se que se comece com doses
inferiores, crescentes se não houver resposta terapêutica. Na prevenção do
jet-lag, tomam-se doses durante dez dias anteriores à viagem, e que se
devem prolongar até o retorno do viajante.
Os efeitos colaterais incluem sonolência e fadiga. Alguns autores
relatam casos de perda de libido em homens.
DHEA
271
PROGESTRONA ANDROSTENEDIONA
TESTOSTERONA
COENZIMA Q-10
272
Conhecida também como UBIQUINONA, a coenzima Q-10 (CoQ-10)
é uma substância oleosa sintetizada no organismo e obtida com a
alimentação, encontrada em maiores quantidades em peixes, órgãos de
animais e cereais integrais. Por suas características metabólicas e
nutricionais, a CoQ-10 poderia ser considerada como uma vitamina
lipossolúvel, mesmo porque sua síntese parece ser insuficiente para a vida,
e quadros de deficiência tem sido descritos. O terminal hidrofóbico da CoQ
favorece sua solubilidade e mobilidade na dupla camada de lipídios da
membrana interna da mitocôndria, sendo que, nos mamíferos, esse
terminal possui 10 átomos de carbono, daí o nome Q-10. Em outros
organismos, a coenzima Q pode ter estruturas com 6 ou 8 unidades.
Seu principal papel metabólico é como carreador de elétrons da
cadeia respiratória. A CoQ-10 faz parte dos lipídios da mitocôndria e tem
uma estrutura química muito semelhante à da vitamina E. Sua principal
característica química é a de doar e receber elétrons com muita facilidade,
ou seja, oxidar-se e reduzir-se com velocidade, o que, somado à sua
extrema mobilidade dentro da membrana mitocondrial, lhe confere
propriedades ideais a um carreador de elétrons na cadeia respiratória. A
CoQ-10 ocupa uma posição central no processo de transporte de elétrons,
ligando as flavo proteínas ao cito cromo B na membrana interna da
mitocôndria, atuando de forma fundamental à produção de ATP. Em
condições aeróbicas encontra-se no estado oxidado de UBIQUINONA; em
condições anaeróbicas, no estado reduzido de UBIQUINOL ou
hidroquinona.
Clinicamente, utiliza-se a CoQ-10 em diversas patologias:
273
ENZIMAS DIGESTIVAS
274
Intestino maltase, saca- maltose, saca- glicose, frutose jejuno,
delgado rase e lactase rose e lactose galactose íleo
intestino Dipeptidase dipepídios aminoácidos jejuno,
delgado íleo
intestino lipase tripeptídios ác. graxos jejuno,
delgado intestinal E glicerol íleo
275
bicarbonato pelo
pâncreas
Secretina duodeno pâncreas e fígado aumenta suco
pancreático e bilé
Enterogastrona duodeno estômago inibe secreção de
(GIP) HCI
VIP intestino delgado pâncreas aumenta produção
de bicarbonato
Motilina intestino delgado estômago e aumenta motilidade
duodeno
Bombesina intestino delgado estômago e aumenta liberação
duodeno de gastrina e CCK
Polipeptídio pâncreas pâncreas inibe secreção
Pancreático (PP) pancreática de
enzima e
bicarbonato
1. Betaína-HCl
2. Enzimas proteolíticas
276
As mais usadas são a PAPAÍNA e a BROMELINA, ambas de origem
vegetal. A primeira é proveniente do mamão, enquanto a segunda é oriunda
do abacaxi.
A papaína tem apenas ação digestiva sobre as proteínas, e deve ser
usada em doses de 150 a 400 mg após as refeições.
A bromelina tem ação mais ampla e uso geralmente ligado às reações
inflamatórias. Trata-se, na verdade, de um excelente e potente agente
antiinflamatório com propriedades benéficas sobre o aparelho
cardiovascular. Reduz a agregação e a adesividade plaquetária, e pode
diminuir sintomas de angina pectoris. Seu emprego nas dores articulares e
pós-traumáticas requer doses de 300 a 1.000 mg ao dia.
3. Amilase
4. Lipase vegetal
5. Protease vegetal
6. Lactase
277
deficiência como normal, e a produção da enzima, própria da infância,
ficariam prolongadas em indivíduos que tomassem leite e derivados ao
longo da vida. De fato, o que se observa é que o déficit de lactase impede a
ingestão normal de laticínios, tão comum nos hábitos alimentares
ocidentais, produzindo diarréia, meteorismo e desconforto abdominal após
a ingesta de leite e alguns de seus derivados menos processados. A solução
é a tomada concomitante de 100 a 500 mg de lactase, dependendo da
quantidade de leite ingerida.
7. Pancreatina
8. Pepsina
GINKGO BILOBA
278
algumas substâncias terpênicas (gikgolídeos), que lhe conferem
características antioxidantes e vaso-reguladoras.
A GB estimula a circulação sangüínea de veias, arteríolas e capilares,
aumentando a circulação cefálica e distai. Regulariza a permeabilidade
capilar, sendo eficaz nos casos de fragilidade venosa. Observou-se ainda,
experimentalmente, que o extrato de GB inibe a hiperpermeabilidade dos
capilares mediada pela bradicinina e pela histamina, o que poderia explicar
sua ação antiinflamatória, e em determinados tipos de enxaqueca. Vários
estudos mostram sua capacidade de aumentar a circulação cerebral e
otimizar a neurotransmissão celular, aumentando a concentração, a
memória e a performance cerebral como um todo, especialmente nos
idosos. Verificou-se, ainda, que a GB modula os receptores centrais de
acetilcolina, fato relacionado com a gênese da doença de Alzheimer.
O extrato de GB ativa o metabolismo energético das células,
aumentando o consumo de glicose e oxigênio, bem como a síntese de ATP.
Por seu alto conteúdo de quercetina e de substâncias catequínicas, possui
propriedades anti-histamínicas marcantes, inibindo a degranulação de
mastócitos e o PAF (fator ativador de plaquetas), além de diminuir a ação
da histidina desidrogenase, fundamental à síntese de histamina.
As indicações terapêuticas do extrato de Ginkgo biloba são:
• como antioxidante;
• na insuficiência cérebro vascular;
• nas síndromes vestibulares, com vertigens;
• nos zumbidos nos ouvidos e hipoacusia;
• na insuficiência venosa e na fragilidade capilar;
• na insuficiência arterial periférica, inclusive com claudicação
intermitente;
• nas enxaquecas vasomotoras;
• nos estados alérgicos, incluindo-se a asma brônquica.
279
quanto às apresentações surpreendentemente baratas ou contra aquelas que
não trazem especificado seu grau de concentração.
As doses tradicionais para o extrato de Ginkgo biloba a 24% são de
40 mg, três vezes ao dia ou 80 mg, duas vezes ao dia. Doses maiores
podem ser usadas em virtude da gravidade dos quadros e da ação
terapêutica pretendida. Doses elevadas podem causar cefaléia por dilatação
excessiva dos vasos cerebrais.
SILIMARINA
PYCNOGENOL ®
280
PYCNOGENOL® é a marca registrada referente ao extrato da casca
do pinheiro marítimo francês (Pinus maritimus), com poderosa ação
antioxidante. Contém 80 a 85% de pró-antocianidinas, tipo de
flavonóide encontrado também nas sementes de uvas com propriedades
antioxidantes marcantes em meio aquoso e ação sobre o sistema
circulatório e o tecido conjuntivo.
A capacidade antioxidante do Pycnogenol® é calculada por alguns
autores como sendo até cinquenta vezes mais potentes que a vitamina E.
Por essa propriedade farmacológica, tem indicação em dezenas de doenças
e distúrbios metabólicos em cuja gênese apareça o estresse oxidativo. Além
disso, demonstrou-se que esse agente terapêutico traz benefícios para
distúrbios circulatórios, tal como outros flavonóides. Varizes, fragilidade
capilar, traumatismos, edema de membros inferiores, flebites e
claudicações podem sofrer boa influência pelo uso do Pycnogenol®. Como
todo bom antioxidante, auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares,
no tratamento do diabetes, das imunodeficiências e das doenças
inflamatórias e degenerativas do tecido conjuntivo. Alguns trabalhos
científicos demonstraram sua afinidade pelo colágeno e pela elastina da
pele, o que justificaria os bons resultados nos tratamentos cosméticos para
recuperar a elasticidade cutânea.
As doses variam entre 20 e 100 mg ao dia, geralmente divididas em
duas tomadas.
281
hiperlipidemias e da obesidade. As doses variam de 50 a 300 mg por dia,
sendo comuns prescrições de 300 mg ao dia.
OCTACOSANOL
282
componentes tóxicos, já que o DMSO carreia facilmente diversas
substâncias através da epiderme para tecidos profundos. A aplicação exala
um odor característico semelhante a milho cozido ou alho, e provoca
sensação de frescor na área.
Nas aplicações endovenosas, bastante restritas em nosso meio,
utilizam-se de doses entre 500 e 1.000 mg por quilo de peso, instilados
lentamente com soro fisiológico, diariamente, durante os cinco dias úteis da
semana, com descanso no fim de semana. As infiltrações são feitas com
soluções de DMSO e soro fisiológico a 50% e, dependendo da articulação a
ser tratada, em volumes de 1 a 10 ml.
NADH
283
Sem dúvida, a indicação mais freqüente para o uso do NADH é a
doença de Parkinson. Quando adicionado a culturas de neurônios, o
NADH estimulou a atividade da tirosina hidroxilase e aumentou a
produção de dopamina. Estudos realizados na França descobriram sua
capacidade de aumentar em mais de 49% a síntese de dopamina e
norepinefrina em certas áreas do cérebro. Estudos duplo-cegos mostram o
aumento de L-dopa e dopamina nos pacientes parkinsonianos submetidos à
terapia por NADH. Houve melhora na força muscular, na movimentação e
na coordenação, bem como no humor e nas funções cognitivas.
Quando ingerido, a maior parte do NADH é perdida pela ação de
enzimas digestivas no estômago e intestino delgado. A via sublingual é
preferida em doses que variam de 2,5 a 10 mg diários. A dose mais comum
é a de 5 mg sublinguais, divididos em 2 ingestões, longe das refeições, para
evitarem-se interferências na absorção sublingual.
CONDROITINA SULFATO
284
Geralmente, utilizam-se doses diárias de 1.000 mg, divididas em duas
ingestões, que podem atingir até 3 gramas ou mais por dia. Vários autores
preconizam sua utilização em injeções intrarticulares com o objetivo de
diminuir o processo inflamatório e degenerativo da cápsula e das
cartilagens articulares.
CREATINA
285
A CREATINA vem despertando grande interesse da comunidade
científica uma vez que seus resultados positivos na preparação de atletas
são bastante evidentes. Sua presença no tecido muscular, especialmente em
sua forma fosforilada, a CREATINA-FOSFATO, representa uma das
principais formas de reserva de energia para os músculos.
A biossíntese da creatina deriva da ARGININA, da GLICINA e da
METIONINA. A arginina é transformada nos rins, com o auxílio da glicina,
em guanidinoacetato. Este último, por sua vez, é metilado no tecido
hepático pela ação da metionina, transformando-se em creatina. Na
presença de ATP, a molécula de creatina é fosforilada, dando origem a ADP
e creatina-fosfato, sua forma armazenadora de energia no tecido muscular.
A creatina-fosfato, por desidratação não enzimática e irreversível, perde o
fosfato para dar origem à CREATININA, seu metabólito final.
Metionina ADP
H2O+Pi
Creatinina Creatina-fosfato
286
O ATP, necessário como constante fonte de energia para contração
muscular, é regenerado por quatro vias distintas: pela glicólise, pela
fosforilação oxidativa (cadeia respiratória), pela ação da adenilato-quinase
(combina duas moléculas de ADP) e a partir da creatina-fosfato. As
quantidades de ATP armazenadas no músculo esquelético são suficientes
para prover energia por um ou dois segundos, sendo, portanto, necessária
uma constante renovação proveniente de uma dessas fontes, dependendo
das condições metabólicas (aeróbicas ou anaeróbicas). A creatina-fosfato
constitui-se na maior reserva de energia dos músculos, prevenindo a
depleção rápida do ATP, pela oferta imediata de fosfatos de alta energia
para sua regeneração a partir do ADP.
Quando o músculo se encontra em repouso, a creatina-fosfato é
formada pela ação de uma enzima específica do tecido muscular, a
creatina-fosfoquinase (CPK), cuja função é anexar um fosfato de alta
energia proveniente do ATP à molécula da creatina formando, assim, uma
reserva daquele tipo de fosfato para posterior mobilização. A dosagem
dessa mesma enzima é utilizada clinicamente no diagnóstico do infarto
agudo do miocárdio.
A suplementação de CREATINA aumenta a concentração de creatina-
fosfato nos músculos, melhorando a capacidade de explosão muscular nos
exercícios de alta intensidade por períodos curtos. Aumenta de forma
significativa a força muscular e sua capacidade de carga. Por levar a um
maior acúmulo de água no tecido muscular, aumenta rapidamente o volume
e o peso dos músculos.
A utilização de suplementos de creatina nos corredores, nos ciclistas e
em outros atletas dependentes de exercícios aeróbicos é bastante incerta;
entretanto, sua eficácia em auxiliar o crescimento muscular nas sessões de
musculação pode ser proveitosa para melhorar os resultados finais do
treinamento.
As doses dependem da carga e do tipo de exercícios a serem aplicados.
Como a musculação é o principal alvo da suplementação de creatina, pode-
se usar uma dose inicial de 10 a 20 gramas por dia, durante dez dias,
seguida de uma dose de manutenção variável entre 5 e 10 gramas diárias. A
prescrição deve ser dividida ao longo do dia para evitar desconforto
digestivo, preferencialmente longe de alimentos ricos em proteínas e
gorduras. Ingeridas pela manhã, em jejum, e logo após os exercícios, são
freqüentemente recomendadas. Uma vez que a captação da creatinina pelos
287
músculos depende de insulina, alguns autores preconizam sua ingestão com
bebidas açucaradas, cromo e vanádio.
LACTOBACILLUS
288
As doses variam de 100 milhões a 2 bilhões de células por dia, tanto
para os Lactobacillus como para os Caccharomyces. Nos casos de
candidíase vaginal, prescrevem-se banhos da genitália externa com
soluções ricas em Lactobacilus. Exceto quando apresentado sob a forma
liofilizada, o produto deve ser mantido sob refrigeração.
FIBRAS ALIMENTARES
PECTINAS Frutas
GOMAS e MUCILAGENS Secreções de plantas;
sementes
SUBST. DE ALGAS Algas marinhas e de água
289
doce
PARCIALMENTE INULINA Alcachofra, cebola, alho,
DIGERÍVEIS cogumelos
GALACTOGENS Caracóis
MANOSANS Legumes
RAFINOSES Beterraba, feijões, lentilhas
ESTAQUIOSES Feijões
PENTOSANS Frutas e gomas
DIGERÍVEIS AMIDO Grãos, tubérculos, legumes
GLICOGÊNIO Carnes e peixes
290
PECTINA Maçã, morango e frutas cítricas
291
Os polissacarídios de algas, tais como o alginato de sódio, bloqueiam a
absorção de metais e são freqüentemente usados nas intoxicações por
alumínio, chumbo e mercúrio. As doses variam de 500 mg a 3 g por dia.
O agar-agar tem efeito laxativo e pode ser prescrito em doses de 100 a
1.000 mg por dia.
O glucomanan, muito utilizado no tratamento da obesidade por
provocar sensação de plenitude gástrica e saciedade, tem efeito laxativo e
pode ser administrado em doses de 1 a 3 gramas por dia.
A carboximetil celulose tem efeitos semelhantes por ser capaz de
formar grandes volumes de gel quando se associa à água no tubo digestivo.
As doses variam de 200 mg a 2 gramas por dia.
As ligninas têm efeito anticâncer, antibacteriano e hipolipêmico,
embora não sejam utilizadas como agentes terapêuticos isolados da
alimentação.
INOSINA
292
melhorar as funções cardíacas em miocardites, em miocardioescleroses, no
infarto do miocárdio e em algumas arritmias.
Sua ação terapêutica é curta e dura cerca de duas horas. Por isso deve
ser tomada em doses de 500 a 2.000 mg antes dos exercícios ou das
competições. Devem-se monitorar os níveis de ácido úrico no sangue, uma
vez que a metabolização da inosina dá origem àquela substância, podendo
provocar quadros agudos de gota.
CHITOSAN
293
7. INTOXICAÇÃO POR METAIS PESADOS
294
OS POLUENTES
295
os corantes artificiais (todos são potencialmente tóxicos);
os nitritos e nitratos (usados largamente para manter a coloração
vermelha nas carnes) podem interagir com aminas das secreções
digestivas formando nitrosaminas, poderosos produtos
carcinogênicos;
BHT (butylated hydroxytoluene), usado pela indústria com
antioxidante na conservação de alimentos, tem ação hepato
nefrotóxica;
sulfitos (especialmente o bissulfito de sódio), usados como
preservativos alimentares, impedindo o crescimento de bactérias,
freqüentemente provocam reações alérgicas de vários tipos e graus;
dióxido de enxofre, usado para manter a cor e preservar frutas,
especialmente encontrado em uvas, passas e vinhos, tem
propriedades pró-oxidantes e destrói a vitamina A e a tiamina;
bromatos, largamente utilizados em pães, refrigerantes e sorvetes
com sabor de frutas. Em doses baixas podem provocar reações
alérgicas, sintomas de envenenamento, nefrotoxicidade, etc. Em
doses altas podem levar à morte;
ciclamato de sódio, adoçante retirado do mercado norte-americano,
em 1969, por sua ação carcinogênica.
296
alumínio, DDT, fenóis policlorados, hidrocarbonetos aromáticos,
clorofórmio, cloreto de vinila, tricloretileno, etileno-dibromato, pesticidas
organofosforados, gasolina, xileno, tolueno, benzeno, dibromo-
cloropropano e diversos herbicidas, além das nitrosaminas, do cádmio e do
arsênico.
OS METAIS PESADOS
297
além de dificultar sua eliminação, provoca um desarranjo das funções vitais
desempenhadas pelos minerais que foram deslocados. A seguir, veremos
com mais detalhes as características próprias das contaminações pelos
metais pesados mais importantes.
Uma vez que as situações mais comumente encontradas com relação
aos metais pesados são a contaminação e a intoxicação crônica, subclínica,
tornam se mister o diagnóstico e a avaliação da gravidade do quadro para
que a conduta terapêutica seja escolhida. Nesse sentido, veremos mais
adiante em detalhe o potencial diagnóstico do mineralograma dos
cabelos, valorosa arma para avaliar tal tipo de intoxicação.
Embora os quadros subclínicos sejam mais freqüentes, deparamo-nos
com casos graves e agudos, em que uma intervenção mais agressiva se
impõe. Via de regra, os quadros mais exuberantes de intoxicação por metais
pesados devem ser tratados utilizando-se agentes quelantes administrados
por via oral ou venosa, sendo o mais conhecido o EDTA (ácido
etilenodiamino tetra-acétíco).
OS METAIS PESADOS
1. Dimercaprol
298
oleosa administrada por via parenteral, com efeitos colaterais freqüentes,
provavelmente por ser lipofilica e, por isso, introduzir-se facilmente no
meio intracelular. Os efeitos adversos incluem hipertensão arterial,
taquicardia, cefaléia, náuseas, vômitos e parestesia.
2. Penicilamina e N-Acetil-Penicilamina
4. Deferroxamina
Usada por via parenteral, tem elevada afinidade pelo ferro, o que lhe
confere indicação nos casos de intoxicação aguda por esse metal. A
administração deve ser lenta para evitar-se liberação d histamina e choque.
Tem ação neurotóxica e efeitos nocivos sobre os rins e o fígado.
299
5. DMSA - Ácido Dimercaptosuccínico
ALUMÍNIO
1. Fontes de contaminação
300
Sais de alumínio são usados na indústria alimentar em queijos (fosfato
de Al como emulsificante), na farinha de trigo e até no sal (silicato de
alumínio como dessecante).
Embora considerados seguros, o uso de embalagens de alumínio e o
cozimento de alimentos em panelas desse material, especialmente com
água fluoretada, aumentam levemente o conteúdo de Al na comida.
Entretanto, tais utensílios são freqüentemente escarificados por
instrumentos pontiagudos (garfo, faca e colher) durante seu uso,
promovendo a incorporação de pequenas partículas metálicas à
alimentação, o que pode promover contaminações bastante apreciáveis.
Na prática, pode-se observar que, após o uso continuado de panelas de
alumínio, a face interna de tais panelas apresenta a superfície com elevado
grau de corrosão, algumas vezes mostrando verdadeiros buracos. Acredita-
se que a maior parte desse material suprimido da superfície interna das
panelas seja incorporada ao organismo após misturar-se aos alimentos,
acarretando intoxicações crônicas importantes.
Outros meios de contaminação usuais são o uso de desodorantes com
sais de Al e de antiácidos (hidróxido de Al), além das pastas de dentes com
embalagens de alumínio, da aspirina, dos filtros de cigarros, etc.
2. Mecanismos de toxicidade
301
3. Sintomas de intoxicação
4. Quantidade tóxica
5. Susceptibilidade
302
Os trabalhadores em contato direto com o metal devem evitar as outras
fontes de intoxicação: farinhas refinadas, queijos processados, sal refinado,
antiácidos, panelas de alumínio, desodorantes com alumínio, etc.
No Brasil, a concentração média de alumínio no mineralograma dos
cabelos é um pouco mais elevada que nos países do primeiro mundo.
Enquanto nos Estados Unidos e na Alemanha 24% dos examinados
mostram níveis acima do tolerável, no Brasil 29% encontram-se nessa faixa
de risco.
6. Tratamento da intoxicação
O tratamento dos quadros mais graves é feito pela quelação venosa pelo
EDTA. O uso de deferroxamina tem relativa eficácia. Também a
suplementação de cálcio e de magnésio baixa os níveis de Al no
mineralograma dos cabelos.
O cálcio bloqueia a absorção, bem como o uso de fibras alimentares
(pectina) e argilas (bentonita).
O magnésio e o selênio parecem competir absortivamente.
303
ARSÊNICO
1. Fontes de contaminação
2. Mecanismos de toxicidade
304
disfunção dos processos biológicos envolvidos. Provavelmente esse
mecanismo deve ser o responsável pelas alterações da respiração celular
ao nível mitocondrial verificadas nas intoxicaçõ arsenicais.
3. Sintomas da intoxicação
4. Quantidades tóxicas
5. Susceptibilidade
305
Os mais susceptíveis parecem ser os trabalhadores expostos a
inseticidas, os mineiros (bauxita), os operários de fundições e os
vinicultores, que apresentam os mais elevados níveis de arsênico no
mineralograma, bem como alta incidência de câncer de pulmões.
Deve-se evitar contato com inseticidas, herbicidas, fumaça da queima
de óleos combustíveis e de carvão e a ingesta de carnes contaminadas,
especialmente os frutos do mar.
6. Tratamento da intoxicação
BÁRIO
306
Enquanto na Alemanha a média de concentração de Ba nos cabelos é de 2,6
ppm, no Brasil ela fica em tomo de 4 ppm, atingindo níveis acima do
normal (até 4,4 ppm) em cerca de 24% dos examinados.
As ingestões de grandes quantidades podem resultar em náuseas,
vômitos, diarréia e dores abdominais. Uma vez absorvido, o bário tem
capacidade de deslocar o potássio, interferindo no metabolismo celular.
Tal processo bioquímico pode causar alterações do tônus muscular,
alterações cardíacas e sintomas neurológicos.
O tratamento para as intoxicações por bário é a administração de
potássio. Alguns autores preconizam a utilização também de cálcio.
BERÍLIO
307
CÁDMIO
1. Fontes de contaminação
308
A principal fonte de poluição parece ser o cigarro. Calcula-se que o
consumo de 1 cigarro produza de 1 a 2 mcg de Cd, e que 30% disso sejam
absorvidos pelos pulmões.
Além do mais, é um dos principais poluentes atmosféricos da indústria
siderúrgica. Sua presença nos canos galvanizados polui a água. Na comida,
os focos mais importantes são as farinhas refinadas, as ostras, os rins
bovinos, os peixes, o café e o chá. Deve-se também destacar seu uso em
componentes eletrônicos e em baterias elétricas.
2. Mecanismos de toxicidade
3. Sintomas da intoxicação
309
4. Quantidades tóxicas
5. Susceptibilidade
6. Tratamento da intoxicação
CHUMBO
310
É o metal pesado causador do maior número de intoxicações no ser
humano, bem como o que mais abundantemente polui o meio ambiente. A
utilização industrial do chumbo (Pb) é muito vasta, aparecendo
freqüentemente em tintas, encanamentos, baterias, etc.
A contaminação faz-se por via respiratória, digestiva e através da pele.
Neste último caso, deve-se saber que o leite, o jejum, as deficiências de
cálcio, de vitamina D e de ferro aumentam a absorção. Por outro lado,
dietas ricas em cálcio e em ferro têm efeitos contrários.
Nosso organismo contém em média 125 a 200 mg de chumbo que se
encontram concentrados nos ossos, nos eritrócitos e, em menor grau, nas
membranas plasmáticas e mitocôndrias da maioria das células. A análise de
ossos antigos mostrou que o homem moderno acumula de 500 a 1.000
vezes mais Pb que seus ancestrais pré-históricos. O chumbo é uma
neurotoxina que atravessa livremente a barreira hemato-encefálica e a
placenta, atingindo todos os tecidos nobres do organismo. Sua meia-vida
biológica é de 5 anos; no sangue, de 19 dias; em tecidos moles, de 21 dias e
nos ossos, de 20 anos.
Sua excreção é feita pelas fezes (o que não foi absorvido), pela urina,
pelo suor, pelo leite, e pelas unhas e cabelos.
1. Fontes de contaminação
2. Mecanismos de toxicidade
311
Existem vários mecanismos por meio dos quais o Pb exerce sua
toxicidade:
a. deslocando minerais essenciais, como o cálcio, o ferro, o cobre e o
zinco;
b. bloqueando várias enzimas que atuam na síntese da hemoglobina,
entre elas a delta-levulínico dehidratase e a ferro- quelatase;
c. inativando enzimas importantes à função cerebral, dependentes de
zinco, cobre e ferro;
d. interagindo com a membrana celular e aumentando sua
permeabilidade, causando sua destruição;
e. deslocando o cálcio ósseo, onde cria depósitos;
f. ligando-se ao radical sulfidrila, inativa a cisteína e o glutation,
tomando o organismo mais vulnerável às toxinas, aos radicais livres
e a outros metais pesados;
g. atuando como imunossupressor;
h. aumentando o risco de câncer (não confirmado em humanos).
3. Sintomas da intoxicação
312
ataxia, náuseas, rigidez, ansiedade, encefalopatias, anorexia, mielopatia,
fraqueza muscular, amaurose, degeneração dos neurônios motores, gota,
nefrite, insônia, agitação, distúrbios do aprendizado, confusão, estupor,
aumento da alanina, artrite, hialuronidase aumentada (por destruição do
líquido sinovial), ferro sérico aumentado, transferrina diminuída, catarata,
desmielinização, linha plúmbica (gengivas e ossos), perda de peso,
aumento do risco de AVC, alterações eletrocardiográficas e distúrbios
psiquiátricos.
O quadro de intoxicação pelo chumbo tetraetila, comum nos
combustíveis do passado e agora proibido no Brasil e em outros países,
caracterizava-se por um quadro primordialmente neurológico com
alucinações, cefaléia, convulsões e coma.
Pb bloqueio
PORFOBILINOGÊNIO
UROPORFIRINOGÊNIO III
313
Pb bloqueio
PROTOPORFIRINA IX
Pb bloqueio
HEME
4. Quantidades tóxicas
5. Susceptibilidade
6. Tratamento da intoxicação
314
Nos quadros agudos e crônicos de intoxicações maciças deve-se
recorrer à quelação venosa pelo EDTA ou pelo dimercaprol.
Nos quadros agudos por ingestão, vômitos devem ser provocados e
devem ser administradas boas quantidades de carvão ativado. Na
encefalopatia aguda, condutas de suporte ventilatório e circulatório devem
ser instituídas.
Nos quadros crônicos menos graves, promove-se a eliminação e
neutralização do chumbo pelo emprego das seguintes substâncias: selênio,
vitamina C, cálcio, magnésio, zinco, vitamina D, pectina, tiamina, alginato
de sódio, cisteína e metionina.
Mais recentemente, tem-se utilizado quelação oral pelo ácido
dimercaptosuccínico (DMSA) com bastante sucesso. A penicilamina lem
aplicação mais restrita.
MERCÚRIO
315
passagem pela barreira hemato-encefálica e pela placenta. A excreção é
urinária e fecal.
Na verdade, a intoxicação por Hg apresenta-se com diversas
características, dependentes da forma química com que o mercúrio produz
a intoxicação: Hg ELEMENTAR (geralmente vapores de Hg que se
desprendem do Hg metálico líquido mesmo à temperatura ambiente), Hg
INORGÂNICO (sais mercuriais de compostos inorgânicos) e Hg
ORGÂNICO (Hg formando uma molécula orgânica).
A toxicocinética das diversas formas mercuriais apresenta-se a seguir:
1. Fontes de contaminação
316
• outros: ceras, lâmpadas de vapor de mercúrio, polidores, filtros de ar-
condicionado, cremes clareadores para a pele, calomelano (cloreto de
Hg-laxativo), espelhos, tatuagens, baterias, etc.
2. Mecanismos de toxicidade
3. Sintomas da intoxicação
MERCÚRIO INORGÂNICO
317
quadro agudo - dor abdominal, náuseas, vômitos, dor torácica,
dispnéia, irritabilidade, necrose intestinal e renal e lesões do sistema
nervoso central.
quadro crônico - lesões renais, gengivites, dermatites, hiperqueratose,
sudorese, distúrbios gastrintestinais e neurológicos.
MERCÚRIO ORGÂNICO
intoxicação pré-natal - alterações cerebrais, retardo.
intoxicação pós-natal - neuropatias periféricas sensoriais e motoras,
degeneração cerebral. A intoxicação epidêmica por mercúrio orgânico
(metil-Hg) em Minamata, no Japão, ficou conhecida por seu quadro
neurológico e psiquiátrico grave, ocasionado pela ingestão de peixes
contaminados.
Somando-se a isso, podemos citar como sintomas freqüentes:
leucopenia, febre, gengivite, perda dos dentes, anemia, gosto metálico,
hipertensão arterial, alterações do comportamento, distúrbios gástricos,
restrição do campo visual, perda de peso, tremores, insônia, cefaléia,
amnésia, vertigem, estomatite, ataxia, diarréia, albuminúria, psicose, asma,
arritmias cardíacas, etc.
4. Quantidades tóxicas
5. Susceptibilidade
318
As outras ocupações mais vulneráveis são: os fabricantes de
termômetros, de tintas, de amálgamas, de lâmpadas de néon ou de vapor de
mercúrio, de espelhos, de inseticidas, de explosivos, de materiais
fotográficos, e os dentistas.
No Brasil, a média de mineralogramas que apresentam Hg elevado é de
4,6%, acima dos índices norte-americanos de 3,5% e muito superior à dos
alemães, que não ultrapassa 1%.
6. Tratamento
319
Co - ligas, catalisadores, pigmentos, esmaltes, vidros, galvaniza¬ção;
Cr - tijolos refratários, metalurgia, galvanização, pintura, preser-vativos de
madeiras, curtume;
Fe - indústria de ferro e aço;
Hg- usinas cloro-álcali, termômetros, catalisadores, pesticidas,
medicamentos, tintas antimofo;
Mn- ligas, baterias, indústria química, vidros, pintura em cerâml ca;
Mo- ligas, catalisadores, pigmentos, vidros, aditivos de óleos;
Ni - ligas, galvanização, catalisadores;
Pb - baterias, gasolina, pigmentos, munição, soidas, forração de cabos,
tintas antimofo;
Sb - chumbo endurecido, cerâmica, vidros, produtos antichamu, pigmentos,
metal de bússolas, tipografia;
Se - vidros, indústria elétrica, células fotoelétricas, borracha, in-seticidas;
Sn - solda, bronze, metal branco, redutores, fungicidas, tintas antimofo,
folhas de estanho;
V - ligas, catalisadores, pigmentos;
Zn - ligas, galvanização, tintas, baterias, borracha.
EUA
Alemanha
Brasil
320
Pb Al Ba Hg
Estados Unidos 12% 24% 19% 3,5%
Alemanha 13% 25% 13% 1,0%
Brasil 18% 29% 24% 4,6%
CARACTERÍSTICAS DA INTOXICAÇÃO
PELOS PRINCIPAIS METAIS PESADOS
ELEMENTO FONTES TOXICIDADE SINTOMAS QUANTIDAD SUSCEPTÍVEIS TRATAMENTO
E
ALUMÍNIO H20, deslooca digestivos trabalha- Ca, Mg, Se
17 pm
queijos, o Mg neuromuscula no doses e pectina e bem
farinhas, res mineralogram população em tonita EDTA
sal, anti- diminui osteomalácia a geral
ARSÊNICO ácidos, absorção de P >1.1 ppm no Cisteina, vit. C,
desodor eF, desloca o alterações mineralogram trabalhadores pectina,
antes e P, altera digestivas, a expostos e alginato,
pesticid enzimas capilares e da inseticidas EDTA, DMSA,
as hematopoiese dimercaprol
H2O, desloca Ca, gastrintestinai >5 ppm no mineiros e Ca, Mg, Zn, vit.
CHUMBO tintas, Fe, Cu e Zn s, mineralogram crianças C, metionina,
aliment inativado neurológicos a cisteína, vit. D,
os enzimas, e EDTA, DMSA,
bloqueia a hematológico dimercaprol
síntese de s
hemoglobina
pesticid Neurotóxico, Principalment > 1,3 ppm no lavradores e Se, vit. C,
MERCÚRIO as inibe a síntese e mineralogram garimpeiros pectina e
amálga protéica neurológicos a alginato,
mas, EDTA, DMSA,
garimpo dimercaprol,
de AU penicilamina
TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
321
específico para o tratamento do mal provocado, vários pesquisadores,
especialmente os ingleses, interessaram se por essa técnica terapêutica.
Assim, os metais tóxicos, quando devidamente diluídos pela técnica
homeopática, aumentariam a excreção daqueles mesmos metais.
Vários testes bem-sucedidos foram feitos no Brasil, e hoje tornou se
bastante comum seu emprego. Insistimos em que os leigos solicitem ajuda
de médicos homeopatas para o devido acompanhamento, já que a
Homeopatia, quando mal empregada, pode produzir efeitos colaterais com
certa freqüência. Cada caso exigiria uma diluição (dinamização) específica
a ser adotada para as diferentes lases do tratamento.
A título de informação, relacionamos as apresentações homeopáticas
para cada caso:
8. MINERALOGRAMA
Uma vez que, durante a formação dos fios de cabelo pelo folículo
piloso, os minerais são incorporados à sua estrutura na mesma proporção
daquela encontrada nos demais tecidos do organismo e no sangue, uma
análise do conteúdo mineral dos cabelos nos fornece dados preciosíssimos
para conhecermos o metabolismo mineral do paciente.
Após a coleta, os cabelos são digeridos por ácidos e apenas o resíduo
mineral é analisado por espectrometria de absorção atômica, fornecendo
322
uma quantificação bastante acurada da maioria dos minerais essenciais ao
organismo e dos metais tóxicos, expressa em partes por milhão (ppm).
O mineralograma dos cabelos corresponde a uma biópsia de lecidos
que, por um custo financeiro compatível com os benefícios, auxilia de
forma insubstituível no diagnóstico da composição mineral e do equilíbrio
bioquímico do indivíduo, permitindo uma prescrição específica para cada
paciente, comoveremos adiante. Acrescido a isso, podem-se identificar e
quantificar com segurança as intoxicações por metais pesados.
COLETA DE MATERIAL
PARÂMETROS NORMAIS
323
Os valores normais para cada elemento devem ser analisados de acordo
com os dados clínicos de cada paciente. No caso dos metais pesados, a
idade há que ser considerada seriamente. Crianças com valores próximos
ao máximo admissível podem ser suspeitas de intoxicação, enquanto
velhos, com níveis pouco acima daqueles, po¬dem estar clinicamente
isentos de suspeição.
Sempre que possível, devem-se levar em conta as interações entre os
diversos minerais. Como analisaremos posteriormente, o conhecimento do
antagonismo e do sinergismo entre esses elementos torna a análise do
mineralograma muito mais acurada. Como exemplo citamos que níveis
elevados de zinco e de cobre simultaneamente são incompatíveis, pois o
antagonismo desses minerais impede tal situação.
Adiante apresentamos os valores normais adotados no Brasil dos
minerais mais freqüentemente encontrados nos mineralogramas que,
dependendo do laboratório que haja executado o exame, podem conter
maior ou menor número de minerais analisados.
CÁLCIO-Ca 220-1.600
MAGNÉSIO - Mg 20-130
SODIO-Na 10-130
POTÁSSIO -K 5-40
FOSFORO - P 130-240
SILÍCIO - Si 3,9-16,4
CROMO-Cr 0,012-0,630
MANGANÊS-Mn 0,072-1,0
324
MOLIBDENIO - Mo 0,024-1,0
FERRO-Fe 5,46-13,7
COBRE - Cu 5,48 - 40
ZINCO-Zn 142-248
SELENIO - Se 0,21-5,46
LITIO - Li 0,001-0,533
GERMANIO - Ge 0,004-0,432
BORO- B 0,008 - 4,0
OURO - Au 0,002-0,752
VANÁDIO-V 0,012-0,551
COBALTO-Co 0,004-0,45
ESTRONCIO - Sr 0,292-5,41
INTERPRETAÇÃO
325
devem-se confirmar os resultados com outros exames. Obviamente, esse
procedimento de segurança seria mais necessário quando os resultados
obtidos estivessem bastante fora da normalidade e propiciassem a adoção
de tratamentos mais agressivos. Ao contrário, nos resultados que
representam pequenos desvios da norma e não indicam tratamentos mais
drásticos ou invasivos, não consideramos obrigatórias confirmações em
testes de sangue, fezes ou urina, na maioria dos casos.
Não nos ateremos aqui à descrição das características biológicas de
cada mineral, uma vez que isso já foi feito nos capítulos precedentes.
Faremos, outrossim, uma breve análise das situações patológicas que
podem alterar o resultado do mineralograma e a conduta normalmente
utilizada, nos principais minerais testáveis pelo exame.
No caso dos metais tóxicos, indicamos uma conduta terapêutica de
eliminação e de bloqueio da absorção, embora, em todos os casos, seja
imprescindível o paciente ser imediatamente afastado da fonte
contaminante.
1. Cálcio
326
DIMINUÍDO: significa carência geral de cálcio no organismo,
provavelmente por má absorção. Monitorar as possíveis causas de
hipocalcemia (dieta pobre em Ca, hipovitaminose D, acloridria, excesso de
fosfatos na dieta (refrigerantes), excesso de cafeína e açúcar, etc.). Muitos
autores referem-se ao fato de que os cabelos brancos têm normalmente
menor conteúdo de cálcio sem, no entanto, quantificar essa queda
fisiológica.
Conduta: a mesma tomada para o cálcio aumentado. Verificar possível
hipocalcemia no exame de sangue.
2. Magnésio
3. Sódio e potássio
327
níveis circulantes, e seu valor no mineralograma é muito limitado,
Conduta: se houver quadro clínico compatível, confirmar no sangue e
corrigir com a dieta, se necessário.
4. Fósforo
5. Silício
328
6. Cromo
AUMENTADO: uma vez que a análise dos cabelos não faz distinção
entre a contaminação por cromo hexavalente, tóxico, e o cromo trivalente,
nutricional, nos casos de cromo aumentado deve-se verificar uma possível
exposição àquele tóxico. Diversas atividades industriais estão
relacionadas com tal intoxicação: metalurgia, galvanização, curtumes,
tintas, preservativos de madeiras, tijolos refratários, etc.
Conduta: monitorar uma possível intoxicação.
7. Manganês
329
Conduta: dependendo do quadro, suplementar Mn ou Zn (Mn 3 a 10
mg por dia).
8. Molibdênio
9. Ferro
330
DIMINUÍDO: embora o mineralograma não seja o exame apropriado
para se detectarem deficiências de ferro, e esse resultado praticamente não
tenha significado clinico, é de boa norma a confirmação pelo exame de
sangue, por meio do hemograma e da dosagem de ferritina.
Conduta: se confirmado o déficit, utilizar ferro quelado, em doses
compatíveis com o grau de deficiência. Como essa apresentação tem
excelente índice de absorção, podem-se dar doses menores que as de
formas químicas tradicionais (sulfato, fumarato, etc.). Nos casos leves
podem-se usar 40 a 80 mg de ferro quelado por dia.
10. Cobre
11. Zinco
331
no mineralograma representem déficit orgânico, níveis altos nem sempre
significam algum tipo de excesso, podendo, na maioria das vezes,
representar deficiência do mineral. Os excessos de Zn são diagnosticados
pela diminuição concomitante de Cu e Mn, seus antagonistas. A dosagem
no sangue não tem valor clínico. Verificar o uso de xampus anticaspa com
piritionato de zinco, que provocam r esultados falso-positivos.
Conduta: embora raramente representem quadros de intoxicação, já
que o zinco é muito pouco tóxico, os aumentos de Zn são geralmente
derivados de suplementações exageradas. Deve-se, portanto, suspender tal
suplementação. O uso de Cu (cobre quelado 2 a 4 mg/dia) e Mn
(manganês quelado 3 a 10 mg/dia) pode ser necessário para corrigir o
déficit desses minerais. O uso de fibras alimentares bloqueia sua
absorção.
12. Selênio
332
DIMINUÍDO: revela deficiência de Se, muito freqüente no Brasil
devido à pobreza do solo.
Conduta: suplementar com selênio quelado, 100 a 200 mcg por dia.
13. Lítio
14. Germânio
15. Boro
333
AUMENTADO: No Brasil, os resultados relativos ao boro no
mineralograma são bastante discrepantes dos do resto do mundo. Para se
ter uma idéia, enquanto 12% dos indivíduos testados na Alemanha
apresentam níveis elevados, em nosso país 67% mostram esse tipo de
resultado. A média norte-americana para o exame fica em torno de 3ppm e
a brasileira, 9 ppm. As razões para tal fenômeno, que impedem que os
resultados sejam considerados fidedignos, são desconhecidas. Não
obstante, os aumentos de B podem estar ligados à ingesta excessiva de
borato de sódio, usado na indústria de alimentos como conservante. A
sintomatologia desse tipo de intoxicação inclui anemia, perda de cabelos,
dermatites e até convulsões. Pode também estar ligada ao balanço negativo
de cálcio e à osteoporose, já que a desmineralização liberaria boro
proveniente dos ossos que iria aumentar a concentração nos cabelos.
Conduta: afastar as fontes de intoxicação ou pesquisar balanço
negativo de cálcio.
16. Vanádio
334
vanádio (petrolífera) com depressão e mania. Suplementações exageradas
vêm sendo combatidas e podem provocar quadros de intoxicação.
Conduta: quando houver clínica ou fatores epidemiológicos
compatíveis, afastar os agentes contaminantes ou suspender a
suplementação.
17. Cobalto
18. Estrôncio
335
aumento ou diminuição de cálcio e magnésio. Pode aparecer nos casos de
intoxicação por alumínio e chumbo, que também resultam em alterações no
metabolismo do cálcio.
Conduta: monitorar e tratar o possível balanço negativo de cálcio.
19. Alumínio
20. Cádmio
336
2. dar SELÊNIO quelado 100 a 200 mcg por dia (aumenta a excreção
do Cd);
3. dar CÁLCIO e MAGNÉSIO - 800 mg de Ca e 400 de Mg/dia
(diminuem a absorção);
4. EXITOX (vide fórmula anterior).
5. pode-se complementar o tratamento com METIONINA,
BENTONITA e CÁLCIO, que facilita a excreção de Cd. Além disso, deve-
se instituir TERAPIA ANTIOXIDANTE;
6. nos casos graves utiliza-se a quelação venosa pelo EDTA.
21.Chumbo
22.Arsênico
337
AUMENTADO: o resultado do mineralograma é suficiente para o
diagnóstico da intoxicação arsenical crônica, sendo aceito pela maior parte
da literatura médica; entretanto, alguns autores preconizam a confirmação
pela dosagem na urina, em que eliminações superiores a 0,1 mg/l são
consideradas suspeitas.
Conduta:
1. dar VITAMINA C (promove a eliminação do As);
2. EXITOX (ver fórmula anterior);
3. dar VITAMINA C e outros antioxidantes;
4. nos casos graves, quelação venosa pelo DIMERCAPROL ou pelo
EDTA ou oral com o DMSA.
23. Mercúrio
338
COMPETIÇÃO ENTRE OS MINERAIS
1. Fósforo X Cálcio
339
aumento orgânico de um deles deve acompanhar-se de um respectivo
aumento do outro, e vice-versa, para manter-se a proporcionalidade entre
eles.
Na prática, como a oferta nutricional de fósforo é muito mais elevada
que a de cálcio, devem se evitar os excessos de fósforo a fim de não
bloquearem, por competição, a absorção intestinal de cálcio. Assim, como
os alimentos habituais possuem uma carência de cálcio, e esse mineral
sofre competição e interferência absortiva de vários outros fatores, procura
se restringir a ingesta de fosfatos, embora exista uma necessidade absoluta
de fósforo para manter a proporcionalidade com o cálcio.
2. Cálcio X Magnésio
3. Cádmio X Zinco
340
4. Fósforo X Manganês
5. Cobre X Zinco
6. Cobre X Molibdênio
7. Cálcio X Chumbo
341
8. Cálcio X Alumínio
MINERAIS ESSENCIAIS
342
Sr 0.2900 – 5.4100 1.1360
MINERAIS TÓXICOS
343
9. GUIA TERAPÊUTICO
ACNE
ALCOOLISMO
344
Beta-caroteno - a vitamina A pode estar deficiente.
Ácido fólico - pode estar deficiente.
Ácido nicotínico - oxida o álcool para redu zir os níveis de acetaldeído e
repõe os níveis de NAD no cérebro. Em doses acima de 500 mg por dia
reduz a avidez pelo álcool.
Piridoxal 5-fosfato - a conversão a partir da piridoxina pode estar
prejudicada.
Tiamina - quase sempre deficiente, pode ser responsável pelos sintomas
neurológicos.
Vitamina B12 - pode estar deficiente, mesmo com níveis séricos normais.
Vitamina C - geralmente deficiente nos alcoólatras, a suplementação
combate a toxicidade do álcool.
Vitamina E - protege contra os efeitos cardiotóxicos do álcool.
Cálcio - geralmente, deficiente.
Magnésio - devido à hiperexcreção renal, pode haver depleção intracelular
e cardiomiopatia.
Zinco - deficiência de Zn, comum em alcoólatras, altera o metabolismo do
álcool e aumenta a lesão hepática.
Carnitina - pode auxiliar na prevenção da degeneração gordurosa do
fígado.
Glutation - fundamental à saúde do hepatócito, encontra-se diminuído no
alcoolismo.
AIDS
Veja IMUNODEFICIÊNCIAS
ALERGIAS
345
Quercetina - tipo de bioflavonóide com potente ação estabilizante sobre os
mastócitos e basófilos, diminui a síntese de leucotrienos e inibe a ação de
diversas enzimas envolvidas na resposta inflamató- ria (lipoxigenase,
fosfolipases, etc.).
Molibdênio - importante à sulfito oxidase, impede quadros alérgicos com
ingestão de produtos industrializados que contêm sulfitos. Piridoxina - a
suplementação pode beneficiar sensibilidade ao glutamato monossódico.
Metionina - modula a liberação de histamina.
Ácido gama-linolênico (Omega-6) - pacientes atópicos podem ter
deficiência na conversão de linoléico a gama-linolênico e, posteriormente,
na prostaglandina E1.
Glutation - especialmente útil nas alergias alimentares.
Outros: cuidar da disbiose (lactobacilos) e da permeabilidade intestinal (L-
glutamina), evitar alergenos.
ALZHEIMER
Veja DEMÊNCIA
ANEMIAS
346
ANSIEDADE
ARRITMIAS CARDÍACAS
ARTRITE REUMATÓIDE
347
Ácido gama-linolênico (Omega-6) - precursor da prostaglandina E1,
poderoso antiinflamatório natural do organismo.
Quercetina - inibe os mastócitos de a cápsula articular responsáveis, em
boa parte, pelos processos destrutivos das estruturas articulares.
ASMA
ATEROSCLEROSE
348
Cromo - experimentalmente benéfico, pode baixar colesterol e
triglicerídios.
Magnésio - deficiência está relacionada com doença coronariana, arritmias
cardíacas, angina pectoris e aumento da mortalidade por infarto do
miocárdio. Inibe a agregação plaquetária.
Selênio - os níveis sangüíneos têm correlação negativa com atemn clerose.
Carnitina - otimiza o metabolismo dos ácidos graxos e do músculo
cardíaco.
Coenzima Q-10 - a suplementação reduz episódios de angina e melhora as
funções cardíacas.
Ácido eicosapentaenóico (Omega-3) - baixa colesterol aumenta HDL-
colesterol e reduz a agregação plaquetária.
Ácido gama-linolênico (Omega-6) - aumenta os níveis de prostaglandina
E1, inversamente correlacionada com aterosclerose. Baixa o colesterol e
a agregação plaquetária.
Extrato de ginkgo biloba - antioxidante, auxilia na insuficiência arterial
periférica.
Outros: extrato de carqueja e berinjela baixam colesterol. Ácidos graxos
monoinsaturados do azeite de oliva inibem a síntese de colesterol.
CÁLCULOS URINÁRIOS
CICATRIZAÇÁO DE FERIDAS
349
Vitamina C - promove a formação de colágeno e elastina.
Ácido pantotênico - pode acelerar experimentalmente o processo de
cicatrização.
Vitamina A - aumenta a resistência do tecido cicatricial.
Zinco - auxilia a cicatrização por interferir em vários processos
enzimáticos e a síntese de proteínas.
Arginina - experimentalmente benéfica.
COLELITÍASE
DEMÊNCIA
DEPRESSÃO
350
Biotina - deficiência pode causar quadro de depressão.
Ácido fólico - suplementação pode ser benéfica, especialmente quando
deficiente.
Piridoxina - necessária na transformação de triptofano em serotonina.
Coenzima necessária à síntese de catecolaminas. Especialmente eficiente
nos casos de pirrolúria.
Tiamina - depressão e irritabilidade são comuns no déficit de vitamina B1.
Vitamina B12 - indispensável nos tratamentos de depressão, por via
intramuscular, preferencialmente sob a forma de hidroxi-cobalamina.
Magnésio - pode ser necessário à manutenção da atividade serotonimérgica
no sistema nervoso central. Muitas vezes deficiente no líquido
cefalorraquidiano.
Zinco - deficiente com freqüência, auxilia nos casos de pirrolúria.
Manganês - importante no metabolismo do ácido glutâmico e na síntese do
GABA.
Tirosina - como precursora da dopamina.
Fenilalanina - como precursora da tirosina e, portanto, da dopamina
Triptofano - como precursor da serotonina.
5-hidroxitriptofano - como precursor da serotonina.
Outros: coenzima Q-10, dimetilglicina.tiamina, ferro (somente quando
deficiente), histidina (nos histapênicos), L-metionina (nos histadélicos).
DIABETES MELLITUS
351
Vitamina E - pode reduzir as necessidades diárias de insulina. Magnésio -
comumente baixo nos diabéticos, age como co-fator da glicólise.
Manganês - geralmente baixo no diabetes, é importante co-fator na
glicólise e sua deficiência pode levar à intolerância à glicose.
Zinco - tem excreção aumentada nos diabéticos e seu déficit pode afetar o
metabolismo dos carboidratos e dos lipídios.
DISMENORRÉIA
DOENÇA CELÍACA
352
Ferro - apresenta-se muitas vezes deficiente, provocando anemia
hipocrômica.
DOENÇA DE CRÕHN
DORES ARTICULARES
ECZEMA
353
EPILEPSIA
ESCLEROSE MÚLTIPLA
354
Treonina - experimentalmente benéfica percursora da glicina.
ESQUIZOFRENIA
FADIGA
355
Glutamina - melhora o transporte de amônia e aumenta os níveis cerebrais
de ácido glutâmico, neurotransmissor excitatório essencial ao bom
funcionamento do SNC.
Octacosanol - derivado do gérmen de trigo, melhora a utilização do
oxigênio e a performance física.
FADIGA CRÔNICA
Veja FADIGA
FERIDAS
FRAGILIDADE CAPILAR
356
GOTA
GRAVIDEZ
HEPATITE
HERPES SIMPLES
357
Lisina - compete com a arginina, principal nutriente do vírus.
Bioflavonóides - experimentalmente benéficos.
Zinco - parece inibir a replicação viral.
Vitamina E - também para uso tópico.
Ácido lipóico - experimentalmente benéfico.
HERPES ZÓSTER
HIPERATIVTDADE INFANTIL
HIPERCOLESTEROLEMIA
Veja ATEROSCLEROSE
HIPERTENSÃO ARTERIAL
358
Coenzima Q-10 - geralmente deficiente em hipertensos, tem ação
antihipertensiva.
Ácido eicosapentaenóico (Omega-3) - experimentalmente benéfico.
Taurina - neurotransmissor inibitório, baixa a pressão arterial em
hipertensos.
HIPOGLICEMIA
IMUNODEFICIÊNCIAS
359
Vitamina C - aumenta os níveis de IgA, IgM e C 3. Deficiências severas
diminuem a fagocitose e a atividade linfocitária. Na AIDS pode inibir a
transcriptase reversa em grau semelhante ao AZT (m vitro) e diminuir,
estatisticamente, os riscos de infecções secundárias. Suplementação pode
melhorar a imunodeficiência dos idosos.
Vitamina E - aumenta o número de linfócitos produtores de
imunoglobulinas e a resposta imunológica celular. A deficiência deprime a
síntese de imunoglobulinas e a proliferação linfocitária após estímulo por
antígenos diversos. Na AIDS inibe a ativação do fator nuclear kappa-beta,
responsável pela replicação do HIV Em animais de laboratório, restaura os
níveis de interleucina-2 e interferon.
Ácido lipóico - impede a ativação do fator nuclear kappa-beta, fundamental
à replicação do HIV Regenera a vitamina E na mitocôndria, o ascorbato e o
glutation intracelulares.
Selênio - deficiência provoca queda da imunidade celular, da fagocitose e
da resposta a diversos antígenos pelos linfócitos T. Na AIDS, por estimular
a glutation-peroxidase, evita o excesso de radicais hidroxila indutores da
replicação do HIV In vitro, aumenta a sobrevida dos linfócitos T, infectados
pelo HIV, e diminui a ativida¬de da transcriptase reversa.
Zinco - deficiência associada à resposta diminuída dos linfócitos T Doses
excessivas podem levar à queda na resposta de linfócitos e neutrófilos,
além de diminuir os níveis de cobre. Encontra-se estatisticamente
deficiente em pacientes HIV-positivos.
Cobre - deficiência provoca aumento na incidência de infecções, alteração
da imunidade celular e baixos níveis de hormônios tímicos. Doses
excessivas podem causar depleção de zinco e conseqüente
imunodeficiência.
Magnésio - deficiência relacionada com a diminuição do número de
linfócitos B produtores de anticorpos e atrofia do timo.
N-acetil cisteína - aumenta o glutation. HIV-positivos apresentam déficit
de cisteína plasmática e glutation intracelular.
Glutation - inibe a ativação do fator nuclear kappa-beta, fundamental à
replicação do virus HIV.
Taurina - melhora a resposta imunológica dos linfócitos T4 em HIV
positivos.
Carnitina - aumenta a resposta proliferativa dos linfócitos sob estímulo
antigênico e incrementa a quimiotaxia de polimorfonucleares.
Arginina - tem efeitos imunoestimulantes .
360
Dimetilglicina - poderoso estimulante da imunidade celular e humoral.
Ácido gama-linolênico - aumenta á síntese de prostaglandina El,
importante na modulação das funções dos linfócitos T.
Lactobacillus - atuam na disbiose, importante fator para a integridade
imunitária.
INFLAMAÇÃO
LÚPUS ERITEMATOSO
361
Ácido pantotênico - doses elevadas (acima de 1 g por dia) são
experimentalmente benéficas, provavelmente por estimular a síntese de
cortisol.
Vitamina E - pela ação antioxidante.
Selênio - experimentalmente benéfico.
Vitamina B12 - mostrou-se útil nas crises e lesões cutâneas.
Ácido eicosapentaenóico (Omega-3) - mostrou atividade terapêutica nos
processos inflamatórios da maioria dos pacientes testados.
Ácido gama-linolênico (Omega-6) - precursor da prostaglandina E1,
favorece a resolução dos processos inflamatórios característicos do LES.
MIOCARDIOPATIAS
OBESIDADE
362
Metionina - tem ação lipotrópica.
Fibras alimentares - provocam sensação de plenitude digestiva e auxiliam
o trânsito intestinal.
Enzimas digestivas - auxiliam na digestão e absorção dos alimentos.
Extrato de sementes de uvas - experimentalmente, diminuiu a absorção de
gorduras no trato digestivo.
OSTEOPOROSE
PARKINSONISMO
PERIODONTITE
363
Ácido fólico - suplementação oral e aplicações locais melhoram o processo
inflamatório e a infecção.
Vitamina A - deficiência relacionada com doença periodontal.
Vitamina C - deficiência subclínica predispõe à periodontite.
Zinco - níveis sangüíneos correlacionam-se negativamente com perda
óssea alveolar.
Coenzima Q-10 - estatisticamente, pode estar deficiente na periodontite.
PROLAPSO MITRAL
PRÓSTATA (HIPERPLASIA)
PSORÍASE
364
Ácido gama-linolênico - a fisiopatologia da psoríase parece envolver o
metabolismo do ácido araquidônico e as prostaglandinas.
RETOCOLITE ULCERATIVA
TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL
365
Magnésio - atua na avidez por doces e no desequilíbrio de tolerância à
glicose. Deficiência pode aumentar a retenção de líquidos.
Zinco - pode ser útil nos casos em que a depressão é o sintoma
predominante.
Potássio - auxilia a eliminação dos líquidos acumulados.
Cromo - utilizado na TPM caracterizada pela avidez por açúcar.
Ácido gama-linolênico (Omega-6) - precursor da prostaglandina E 1, cujo
papel fisiológico inclui a regulação do estrogênio, da progesterona e da
prolactina, além de ter ação antiinflamatória e analgésica. Atua sobre quase
toda a sintomatologia da tensão pré-menstrual, e nas cólicas menstruais.
ÚLCERAS
Veja CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS
366
10. DOSES DIÁRIAS DAS PRINCIPAIS
SUBSTÂNCIAS
DOSES TERAPÊUTICAS
367
USUAL DIÁRIA DIÁRIOS
5-HIDROXI-TRIPTOFANO 100 mg 50 - 200 mg
(sublingual)
ACETILCARNITINA 1.000 mg 500 - 3.000 mg
ÁCIDO FÓLICO 500 mcg 100 - 10.000 mcg
ÁCIDO FOLÍNICO 200 mg 50 - 500 mg
ÁCIDO LIPÓICO 300 mg 100 - 600 mg
ÁCIDO PANGÂMICO 50 mg 25 - 200 mg
ÁCIDO PANTOTÊNICO 200 mg 50 - 2.000 mg
ÁCIDOS BI LI ARES 200 mg 50-400 mg
AGAR-AGAR 200 mg 100- 1.000 mg
ALENDRONATO DE SÓDIO 10 mg 5-20 mg
ALGINATO DE SÓDIO 1.000 mg 500 - 3.000 mg
AMILASE 400 mg 100 - 1.000 mg
AMINOÁC. CADEIA RAMIFIC 2g l-5g
ARGININA 1.5 g 0,5 - 6 g
ASPARAGINA 1.000 mg 250 - 3.000 mg
ASPARTATO DE MAGNÉSIO 2g 1 —4 g
ASPARTATO DE POTÁSSIO 2g l-4g
BCAA 2g l-5g
BETA-CAROTENO 25.000 UI 10.000-
100.000UI
BETAÍNA HC1 400 mg 100 - 1.000 mg
BIOTINA 300 mcg 100 - 2.000 mcg
BORO 2 mg 1-5 mg
BROMELINA 300 mg 100 - 2.000 mg
CALCIO 1.000 mg 200 - 2.000 mg
CARBOXIMETIL CELULOSE 400 mg 200 - 2.000 mg
CARNITINA 1.000 mg 500 - 3.000 mg
CHITOSAN 1.000 mg 250 - 2.000 mg
CIANOCOBALAMINA (B12) 100 mcg 10 - 1.000 mcg
(sublingual)
CIANOCOBALAMINA (Bl2) 5.000 mcg 1.000- 15.000
(injetável) mcg
CISTEINA 600 mg 200- 1.200 mg
COBAMAMIDA 2 mg 1-10 mg
COBRE 2 mg 0,5 - 3 mg
COENZIMA Q-10 50 mg 10-300 mg
COLINA 300 mg 100 - 2.000 mg
CONDROITINA, SULFATO 1.000 mg 250 - 3.000 mg
CREATINA 10 g 5-20g
CROMO 15 100 - 400 mcg
368
0 mcg
DHA (ác. 50 250 - 2.000 mg
docosahexaenóico) 0 mg
DHEA 5 10 - 100
(deidroepiandrosterona 0 mg mg
)
DIMETILGLICINA 1 50 - 300
00 mg mg
EPA (ác. 5 250 - 2.000
ecosapentaenóico) 00 mg mg
ERGOCALCIFEROL 200 U.I. 100- 1.000 U.I.
FENILALANINA 1.000 mg 200 - 1.500 mg
FENILALANINA 500 200 - 1.000 mg
(D,L)
FERRO 40 mg 10 - 300 mg
FLÚOR 1 mg 0,5 - 2 mg
FOSFATIDILSERINA 300 mg 200 - 600 mg
GABA 600 mg 200 - 1.200 mg
G1NKGO BILOBA 160 mg 80 - 240 mg
(extr. 24%)
GLICINA 1.000 mg 500 - 3.000 mg
GLUCOMANAN 1.000 mg 500 - 3.000 mg
GLUCOSAMINA 1.000 mg 250 - 2.000 mg
SULFATO
GLUTAMINA 3g 0,2-6 g
GLUTATION 100 mg (sublingual) 50 - 1.000 mg
HIDROXI- 5.000 mcg (injetável) 1.000- 15.000 mcg
COBALAMINA
(B12)
HISTIDINA 500 mg 200 - 2.000 mg
INOSITOL 500 mg 100 - 8.000 mg
IODO 100 mcg 50 - 200 mcg
ISOLEUCINA 1.000 mg 500 - 3.000 mg
LACTASE 400 mg 200 - 1.000 mg
LACTOBACILLUS 1 bilhão 100milhões-2 bilhões
LECITINA DE SOJA 1.000 mg 500 - 4.000 mg
LEUCINA 1.000 mg 500 - 3.000 mg
LIPASE VEGETAL 400 mg 200 - 1.000 mg
LISINA 1.000 mg 300 - 2.000 mg
LÍTIO (orotato) 100 mg 40 - 200 mg
MAGNÉSIO 500 mg 100- 1.000 mg
369
MANGANÊS 5 mg 2-10 mg
MELATONINA 1 mg 0,5 - 10 mg
METIONINA 600 mg 200 - 4.000 mg
MOLIBDÊNIO 150 mcg 50 - 500 mcg
N-ACETIL CISTEÍNA 600 mg 200 - 1.200 mg
NADH 5 mg (sublingual) 2,5 - 10 mg
NIACINA (ácido 50 mg 10-2.000 mg
nicotínico - Bs)
NIACINAMIDA 50 mg 20- 1.000 mg
(nicotinamida)
ÓLEO DE PEIXE 2.000 mg 500 - 4.000 mg
ÓLEO DE PRÍMULA 1.000 mg 500 - 4.000 mg
ORNITINA 1.5 g 0,5-2,5 g
OROTATO DE LÍTIO 100 mg 40 - 200 mg
PABA 500 mg 100- 1.000 mg
PANCREATINA 400 mg 200 - 2.000 mg
PAPAINA 400 mg 200- 1.000 mg
PECTINA 600 mg 200 - 4.000 mg
PEPSINA 200 mg 100 - 600 mg
PIRIDOXAL 5- 20 mg 5 - 600 mg
FOSFATO
PIRIDOXINA (Bfi) 50 mg 10 - 600 mg
POTÁSSIO 1.000 mg 250 - 5.000 mg
PROLINA 1.000 mg 300 - 2.000 mg
PROTEASE 400 mg 200 - 1.000 mg
VEGETAL
PSYLLIUM 1.000 mg 500 - 3.000 mg
PYCNOGENOL® 50 mg 20 - 100 mg
QUERCETINA 500 mg 250 - 1.000 mg
QUIMIOTRIPSINA 200 mg 50 - 500 mg
RIBOFLAVINA 20 mg 5 - 400 mg
RUBÍDIO (cloreto) 50 mg 10 - 100 mg
RUTINA 100 mg 50 - 600 mg
SELÊNIO 200 mcg 100 - 300 mcg
SESQUIÓXIDO DE 100 mg 50 - 200 mg
GERMÂNIO
SILIMARINA 300 mg 100 - 500 mg
TAURINA 500 mg 200 - 2.000 mg
TIAMINA(B,) 30 mg 5 - 600 mg
TIROSINA 500 mg 200 - 1.500 mg
TOCOTRIENÓIS 200 mg 50 - 500 mg
TREONINA 1.000 mg 500 - 3.000 mg
370
TRIPTOFANO 1.000 mg 500 -2.000 mg
VALINA 1.000 mg 500 - 3.000 mg
VANÁDIO 100 mcg 50 - 2.000 mcg
VITAMINA A 20.000 UI 5.000-50.000 UI
VITAMINA B, 30 mg 5 - 600 mg
(tiamina)
VITAMINA B12 100 mcg (sublingual) 10 - 1.000 mcg
(cianocobalamina)
VITAMINA B1S 5.000 mcg (injetável) 1.000- 15.000 mcg
(cianocobalamina)
VITAMINA B12 5.000 mcg (injetável) 1.000- 15.000 mcg
(hidroxi-
cobalamina)
VITAMINA B15 50 mg 25 - 200 mg
(ác. pangâmico)
VITAMINA B2 20 mg 5 - 400 mg
(riboflavina)
VITAMINA B3 50 mg 10 - 2.000 mg
(niacina)
VITAMINA B5 (ác. 200 mg 50 - 2.000 mg
pantotênico)
VITAMINA B6 50 mg 10 - 600 mg
(piridoxina)
VITAMINA C 2.000 mg 500 - 6.000 mg
VITAMINA D, 200 UI (5 mcg) 100- 1.000 UI
VITAMINA E 800 UI 100-2.000 UI
VITAMINA H 300 mcg 100 - 2.000 mcg
(biotina)
VITAMINA K 200 mcg 30 - 1.000 mcg
ZINCO 25 mg 10 - 50 mg
Vit. Vi Vit. Vit. Vit. Tia Rib Nia- Vit. Áci Vit. Cál Fós Ma Selê
t. - o- do g -
Idade Pe Altura Proteín (mg RE) (mg-Te) (m (mg) (mg) (mg (mg) (M mg) (mg) (m (mg (mg (Mg (Mg
so a (mg) g) (mg) (Mg) g) g) ) ) ) )
371
Categoria (kg) (cm) (g) NE)
Homens 15-18 66 176 59 1.00 10 10 65 60 1,5 1,8 20 2,0 200 2,0 1.20 1.20 40 12 15 150 50
0 0 0 0
19-24 72 177 58 1.00 10 10 70 60 1,5 1,7 19 2,0 200 2,0 1.20 1.20 35 10 15 150 70
0 0 0 0
25-50 79 176 63 1.00 5 10 80 60 1,5 1,7 19 2,0 200 2,0 800 800 35 10 15 150 70
0 0
51 + 77 173 63 1.00 5 10 80 60 1,2 1,4 15 2,0 200 2,0 800 800 35 10 15 150 70
0 0
Mulheres 15- 55 163 44 800 10 8 55 60 1,1 1,3 15 1,5 180 2,0 1.20 1.20 30 15 12 150 50
18 0 0 0
19-24 58 164 46 800 10 8 60 60 1,1 1,3 15 1,6 180 2,0 1.20 1.20 28 15 12 150 55
0 0 0
25-50 63 163 50 800 5 8 65 60 1,1 1,3 15 1,6 180 2,0 800 800 28 15 12 150 55
0
51 + 65 160 50 800 5 8 65 60 1,0 1,2 13 1,6 180 2,0 800 800 28 10 12 150 55
0
Gestantes 60 800 10 10 65 70 1,5 1,6 17 2,2 400 2,2 1.20 1.20 32 30 15 175 65
0 0 0
Mulhem 1 a 6 meses 65 1.30 10 12 65 95 1,6 1,8 20 2,1 280 2,6 1.20 1.20 35 15 19 200 75
durante 0 0 0 5
iüwiit* iiMião 2 a 6 meses 62 1.20 10 11 65 90 1,6 1,2 20 2,1 260 2,6 1.20 1.20 34 15 16 200 75
0 5/7 0 0 0
RDA
372
amplamente utilizadas como referência no meio científico internacional.
Apresenta-se uma versão simplificada, apenas com doses para adultos.
No mesmo documento publicado em 1989, a National Academy of
Sciences divulgou uma tabela que foi denominada Estimated safe and
adequate daily dietary intakes ofselected vitamins and minerals. Nessa
tabela aparecem as doses consideradas seguras e adequadas de alguns
nutrientes que não foram incluídos na tabela de RDAs. Apresenta-se uma
versão simplificada, apenas com as doses para adultos.
BIOTIN PANTOTENATO COBR MANGANÊ FLÚO CROM MOLIBDÊNI SÓDI POTÁSSI CLOR
A mg E S R O O O O O
mcg Mg mg mg mg mcg g g g
30-100 4-7 1,5- 2,0-5,0 1,5- 50- 75-250 1,1- 1,8-5,6 1,7-
3,0 4,0 200 3,3 5,1
DDR
NUTRIENTE DDR
Vitamina A 2.666,7 UI1
Vitamina D 5 mcg2
Vitmina B1 (Tiamina) 1,4 mg
373
Vitamina B2 (Riboflavina) 1,6 mg
Niacina 18 mg NE3
Ácido pantotênico 6 mg
Vitamina B6 (Piridoxina) 2 mg
Vitamina B12 1 mg
Vitamina C 60 mg
Vitamina E 10 mg TE4
Biotina 0,15 mg
Ácido fólico 200 mcg
Vitamina K 80 mcg
Cálcio 800 mg
Fósforo 800 mg
Magnésio 400 mg
Ferro 14 mg
Flúor 4 mg
Zinco 15 mg
Cobre 3 mg
Iodo 150 mcg
Selênio 70 mcg
Molibdênio 250 mcg
Cromo 200 mcg
Manganês 5 mg
IDR
374
Na verdade, a mesma tabela para DDR foi apresentada para adultos
acrescida de 50 gramas de proteínas. Além disso, o documento (Portaria 33
de 13/1/98) continha mais duas tabelas. Uma com IDRs para lactentes e
crianças e outra para gestantes e lactantes.
Naquela mesma data, o Ministério da Saúde, na Portaria 32, definiu
suplementos alimentares como aqueles que contivessem no mínimo 25%
e no máximo 100% da IDR de vitaminas e / ou minerais. Acima desses
valores, os produtos deveriam ser considerados medicamentos sem
exigência de prescrição médica.
Na Portaria 40/98 publicou-se outra tabela denominada “Níveis
Máximos de Segurança de Vitaminas e/ou Minerais”. Produtos com
doses acima das contidas nesse documento seriam considerados
medicamentos para venda sob prescrição médica. A seguir, apresenta-se
uma tabela simplificada em que se omitiram as doses referentes aos
lactentes e às crianças.
375
Vitamina B6 (piridoxina) 200 mg
Vitamina B12 1.000 mcg
Vitamina C 1.000 mg
Vitamina E 1.200 UI
Biotina 2,5 mg
Ácido fólico 1 mg
Vitamina K 25 mg
Cálcio 1.500 mg
Fósforo 1.500 mg
Magnésio 700 mg
Ferro 65 mg
Flúor 4 mg
Zinco 30 mg
Cobre 9 mg
Iodo 600 mcg
Selênio 150 mcg
Molibdênio 350 mcg
Cromo 1.000 mcg
Manganês 10 mg
11. APÊNDICES
DROGAS EFEITOS
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO Diminui o ascorbato no sangue;
376
aumenta a eliminação urinária de
ascorbato, potássio e aminoácidos
ÁCIDO AMINOSSALICÍLICO Aumenta a absorção de ácido fólico,
vitamina B12, ferro, colesterol e
gorduras
ANFOTERICINA B Diminui magnésio e potássio no
sangue
ANTICONCEPCIONAIS Provocam déficit de ácido fólico e
vitamina B6
BLOQUEADORES H2 Diminuem a absorção de ferro e
vitamina B6
CAPTOPRIL Pode diminuir sódio e aumentar
potássio no sangue
CLOFIBRATE Diminui a absorção de caroteno,
vitamina B12, ferro e glicose
CLORAFENICOL Aumenta a necessidade das
vitaminas B2, B6, B12; aumenta ferro
sérico
COLCHICINA Diminui a absorção de vitamina B12,
caroteno, gorduras, sódio, potássio,
colesterol, lactose e nitrogênio
COLESTIRAMINA Liga-se a ácidos biliares,
diminuindo a absorção de gorduras,
caroteno, ácido fólico e vitamina A,
D, K e B12
DIURÉTICOS Alguns causam hipocalemia,
hipomagnesiemia, podem aumentar
a excreção urinária de vitaminas B1,
B6, cálcio, magnésio, potássio e
zinco
FENITOÍNA Diminui o ácido fólico no sangue;
aumenta o turnover de vitamina D e
vitamina K, podendo causar
deficiência
FENOBARBITAL Diminui o ácido fólico no sangue;
aumenta o turnover de vitamina D e
vitamina K, podendo causar
deficiência
FENOLFTALEÍNA Má absorção; hipocalemia,
377
deficiência de vitamina D e cálcio
HIDRALASINA Provoca deficiência de vitamina B6
HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO Diminui a absorção de fósforo e
vitamina A
ISONIAZIDA Antagonista da vitamina B6, pode
causar deficiência
METOTREXATE Diminui a ativação do ácido fólico
NEOMICINA Liga-se a ácidos biliares,
diminuindo a absorção de gorduras,
caroteno, vitamina A, D, K e B 12,
potássio, sódio, cálcio e nitrogênio
NITROFURANTOÍNA Diminui ácido fólico no sangue
ÓLEO MINERAL Má absorção; diminui absorção das
vitaminas A, D e K
PENICILINA Diminui potássio no sangue e
aumenta na urina
PIRIMETAMINA Diminui vitamina B12 e ácido fólico
no sangue
PRIMIDONA Diminui o ácido fólico, a vitamina
B6 e a vitamina B12 no sangue;
diminui a absorção de cálcio;
aumenta o turnover de vitaminas D
e K, podendo causar deficiência
SALICILATOS Diminuem o ascorbato no sangue;
aumentam a eliminação urinária de
ascorbato, potássio e aminoácidos
SULFASALAZINA Prejudica a absorção de ácido fólico
e antagoniza sua ação
SULFONAMIDAS Diminuem a absorção de ácido
fólico; diminuem folato e ferro no
sangue
TETRACICLINA Cálcio, magnésio e ferro diminuem
sua absorção; diminui síntese de
vitamina K
378
VALORES DE REFERÊNCIA DOS PRINCIPAIS EXAMES
LABORATÓRIAIS UTILIZADOS NA MEDICINA
ORTOMOLECULAR
VALORES DE
TESTE MATERIAL REFERÊNCIA
(adultos)
ÁCIDO CÍTRICO Urina 24 horas 1,92 a 5,76 mMol/24
horas
ÁCIDO FÓLICO Soro ou plasma 1,1 a 20,0 ng/ml
ÁCIDO FÓLICO Sangue 165 a 760 ng/ml
(hemácias)
ÁCIDO LÁTICO Sangue 5,7 a 22,0 mg/dl
ÁCIDO OXÁLICO Urina 24 horas H – 7 a 44 mg/24hs M –
4v a 31 mg/24hs
379
ÁCIDO ÚRICO Soro H – 2,5 a 7,0 m/dl M –
1,5 a 6,0 mg/dl
ÁCIDO VANIL. Urina 24 horas 0,5 a 7,5 mg/24 horas
MANDÉLICO
ÁCIDO GRAXOS Soro 50 a 131 mg/dl
LIGADOS AO
COLESTEROL
ÁC. GRAXOS Soro 88 a 175 mg/dl
LIGADOS A
FOSFOLIPÍDIOS
ÁC. GRAXOS Soro 29 a 143 mg/dl
LIGADOS A
TRIGLICERÍDIOS
ÁC. GRAXOS TOTAIS Soro 167 a 499 mg/dl
ACTH Plasma Até 82 pg/ml (entre 8
horas e 10 horas)
ADRENALINA Sangue Inferior a 140 pg/ml
ALANINA Soro Veja TGP
AMINOTRANSFERASE
ALBUMINA Soro 3,5 a 5,5 g/dl
ALBUMINA URINÁRIA Urina 24 horas 10 a 75 mg/24 horas
ALFA 1 ANTITRIPSINA Soro 190 a 350 mg/dl
ALUMÍNIO URINÁRIO Urina Negativo
AMILASE Soro 20 a 125 U/I (dependente
do método)
AMILASE URINÁRIA Urina 24 horas 50 a 140 U/24 horas
AMÔNIA Plasma 18 a 60 mcg/dl
AMP CÍCLICO Soro 5,4 a 15,4 mcmol/ml
ANDROSTENEDIONA Soro ou plasma H – 440 a 1.850 pg/ml
ANGIOTENSINA II Plasma M – 400 a 2.080 pg/ml
pós-menopausa – 500 a
1.300 pg/ml 10,0 a 50,0
ng/l
ANTIESTREPTOLISIN Soro Inferior a 200 U1/ml
AO
ANTIOIDANTES Sangue 1,1 a 2,1 mcmol de
TOTAIS Trolox/ml
APO LIPOPROTEÍNA Soro 115 a 210 mg/dl (mais
A1 elevada melhor)
380
APO LIPOPROTEÍNA B Soro 60 a 150 mg/dl (mais
elevada pior)
ASPARTATO Soro Veja TGO
AMINOTRANSFERASE
BETA HCG Soro Veja HCG
BILIRRUBINAS Soro Total – 0,20 a 1,20 mg/dl
CÁDMIO Urina Direta – 0,10 a 0,40
mg/dl
Indireta – 0,10 a 0,80
mg/dl até 2,0 mcg/g de
creatinina
CALCIO Soro 9,0 a 10,8 mg/dl
CÁLCIO Urina 24 horas 60 a 180 mg/24 horas
CÁLCIO IÔNICO Soro 1,17 a 1,30 mmol/l
CALCITONINA Soro ou plasma Inferior a 50 pg/ml
capacidade de
CAPACIDADE DE Soro Adultos – 200 a 380
SATURAÇÃO DO mg/dl acima d 60 anos –
FERRO 180 a 380 mg/dl
CARBOXI- Sangue Não-fumantes – até 2%
HEMOGLOBINA Fumantes – até 6,5%
CATECOLAMINAS Urina 24 horas 15 a 160 mcg/24 horas
CD4 (linfócitos T) Sangue 359 a 1.725 cls/ml (30 a
61%)
CDS (linfócitos T) Sangue 320 a 997 cls/ml (18 a
42%)
CERULOPLASMINA Soro 19 a 57 mg/dl
CHUMBO Sangue Adultos – até 40 mcg/dl
Crianças – até 25 mcg/dl
CHUMBO Urina Inferior a 50 mcg de
creatinina
CIANOCOBALAMINA Soro ou plasma 211 a 911 pg/ml
CLEARANCE DE Urina 24 hors + Dieta pobre em Ca – 5,6
CÁLCIO soro a 20,0 ml/min
Dieta normal em Ca – 9,5
a 27,8 ml/min
CLEARANCE DE Urina 24 horas + 70 a 130 ml/min
CREATININA soro
CLEARANCE DE Urina 24 horas + 467 a 3271 ml/min
URÉIA soro
381
CLORO Soro 96 a 106 mmol/1
CLORO Urina 24 horas 120 a 250 mmol/24 horas
COBRE Soro H – 70 a 140 mcg/dl M –
85 a 155 mcg/dl
COBRE Urina 15 a 50 mcg/l
COLESTEROL Soro Desejável – até 200 mg/dl
Limite – até 240 mg/dl
COLESTEROL FECAL Fezes 50 a 160 mg/100g de
fezes
COLESTEROL HDL Soro H – 35 a 55 mg/dl N – 45
a 65 mg/dl (mais elevado
melhor)
COLESTEROL LDL Soro Inferior a 130 mg/dl
(mais elevado pior)
COLESTEROL CLDL Soro Inferior a 30 mg/dl (mais
elevado pior)
COLINESTERASE Soro 3.500 a 8.500 U/I
CORTISOL Soro ou plasma Manhã (8 horas) – 3,30 a
22,40 mcg/dl
Tarde (16:00 horas) –
3,09 a 16,66 mcg/dl
CORTISOL LIVRE Urina 24 horas 28,5 a 213,7 mcg/24
horas
CREATININA Soro 0,4 a 1,4 mg/dl
CREATININA Urina 24 horas 900 a 1.500 mg/24 horas
CREATININA- Soro H – até 165 U/I M – até
QUINASE (CK) 190 U/I
CRIPTOPIRROL Urina Inferior a 0,6 mg/g e
creatinina
CROMO Urina Até 5,0 mg/g de
creatinina
DHEA Soro H - 1,4 a 12,5 ng/ml
M – 0,8 a 10,5 ng/ml
Pós menopausa – 1,4 a
5,0 ng/ml
DOPAMINA Sangue Inferior a 30 pg/ml
eletroforese de
ELETROFORESE DE Soro Albumina – 3,8 a 5,2 g/dl
PROTEÍNAS Alfa 1 globulina – 0,1 a
0,3 g/dl
382
Alfa 2 globulina – 0,4 a
0,7 g/dl
Beta globulina – 0,5 a 1,0
g/dl
Gama globulina – 0,5 a
1,4 g/dl
ERITRÓCITOS Sangue Veja hemácias
ERITROPOETINA Soro ou plasma H – 11,7 a 22,7 mU/ml
M – 12,6 a 25,0 mU/ml
ESTRADIOL Soro Fase folicular – 19 a 183
pg/ml
Meio do ciclo – 150 a
528 pg/ml
Fase lútea – 55 a 210
pg/ml
Menopausa – inferior a
31 pg/ml
Com contraceptivos orais
– inferior a 50 pg/ml
Homens – até 54 pg/ml
ESTRIOL Soro Gravidez – 1° trimestre –
até 38 ng/ml
2° trimestre – 38 a 140
ng/ml
3° trimestre – 31 a 460
ng/ml
ESTRONA Soro H – 31 a 90 pg/ml
Fase folicular – 37,2 a
137,7 pg/ml
Fase lútea – 49,8 a 114,1
pg/ml
Menopausa + estrogênio
terapia – 40 a 346 pg/ml
Menopausa sem
estrogênio 14 a 102 pg/ml
Gravidez – 1° trimestre –
61 a 715 pg/ml
2° trimestre – 166 a 1861
383
pg/ml
3° trimestre – 1039 a
3209 pg/ml
FERRITINA Soro ou plasma H – 12 \ 300 ng/ml M –
10 a 200 ng/dl
FERRO Soro H – 60 a 160 mcg/dl M –
40 a 150 mcg/dl
FIBRINOGÊNIO Sangue 1,8 a 3,5 g/l
FOSFATASE ÁCIDA Soro H – até 7,4 U/I – até 6,2
U/I
FOSFATASE ÁCIDA Soro Até 3,5 U/I
PROSTÁTICA
FOSFATASE Soro 42 a 128 U/I
ALCALINA
FOSFOLIPÍDIOS Soro 125 a 250 mg/dl
FÓSFORO Soro 2,5 a 4,8 mg/dl
FÓSFORO Urina 24 horas 340 a 1.000 mg/24 horas
FRUTOSAMINA Soro 1,87 a 2,87 mMol/l
FSH (horm. Folículo Soro ou plasma H – 1,4 a 18 U/I
estimulante) Fase folicular – 2,6 a 10,2
U/I
Meio do ciclo – 3,4 a 3,4
U/I
Fase lútea – 1,5 a 9,1 U/I
Menopausa – 23 a 116
U/I
GAMA GT Soro H – 11 a 50 U/I M – 7 a
32 U/I
GASTRINA Soro Inferior a 90 pg/ml
GH (horm. do Soro Inferior a 10 ng/ml
crescimento)
GLICOSE Plasma 75 a 115 mg/dl
GLUCAGON Plasma 50 a 150 pg/ml
GLUTATION Sangue 700 a 3.600 U/I
PEROXIDASE
GONADOTROFINA Soro Veja HCG
CORIÔNICA
HCG Soro Até 10 U/I (resultados
entre 10 e 100 U/I são
considerados duvidosos
384
para gravidez)
HEMÁCIAS Sangue H – 4,5 e 6,0
3
milhões/mm
M – 4,2 a 5,4
3
milhões/mm
HEMATÓCRITO Sangue H – 36 a 52% M – 35 a
45%
HEMAGLOBINA Sangue H – 13 a 18 g/dl M – 11 a
16 g/dl
HEMAGLOBINA Sangue 4,4 a 6,4% (dependente
GLICOSILADA (Hb do método)
A1C)
HEMOGRAMA Sangue Veja hemácias +
hematócrito +
hemoglobina + HGM +
VGM + CHGM +
leucometria
HGM (hemoglobina Sangue 27 a 33 picogramas
globular média)
HIDROXI-PROLINA Urina 24 horas 5 a 25 mg/24 horas
25 – HIDROXI- Plasma 9 a 52 ng/ml
VITAMINA D
HORMÔNIO DO Soro Veja GH
CRESCIMENTO
IGF-1 Soro Adultos 80 a 500 ng/ml
de
IMUNOGLOBULINAS Soro 13 a 18 anos, 90 a 900
ng/ml
IgA – 50 a 350 mg/dl
IgG 650 a 1.300 mg/dl
IgM – 52 a 335 mg/dl
INSULINA Soro Inferior a 30 um/ml
INSULINA LIVRE Soro 4,0 a 20 um/ml
LACTATO Soro 88 a 230 U/I (dependente
DESIDROGENASE do método)
(LDH)
LDL PEROXIDADA Soro 0,33 a 0,62 nMol/mg de
proteína
LEPTINA Soro H – não obesos – 1 a 11
385
ng/ml
Obesos – 4 a 35 ng/ml
M – não-obesas – 2 a 17
ng/ml
Obesas – 7 a 59 ng/ml
LEUCÓCITOS Sangue 3.400 a 10.000 cels/mm3
LEUCOMETRIA Sangue Basófilos – 0 a 1% - 0 a
200 / mm3
Eosinófilos – 2 a 4% - 40
a 550 / mm3
Mielócitos – 0% - 0 mm3
Metamielócitos – 0 a 1%
- 0 a 200 / mm3
Bastões – 3 a 5% - 40 a
550 / mm3
Segmentados – 51 a 67%
- 1.800 a 7.150 / mm3
LH (horm. Luteinizante Soro ou plasma Linfócitos – 21 a 35% -
800 a 4.400 / mm3
Monócitos – 4 a 8% - 100
a 1.100 / mm3
H – 1,5 a 9,3 U/I
M – fase folicular – 1,9 a
25,8 U/I
Meio do ciclo – 8,7 a
76,5 U/I
Fase lútea – 0,5 a 15,9
U/I
Menopausa – 15,9 a 54
U/I
Grávidas – 0,1 a 1,5 U/I
Contraceptivos – 0,7 a
5,6 U/I
LIPASE Soro Até 190 U/I
LIPÍDIOS TOTAIS Soro 500 a 800 mg/dl
LIPOPERÓXIDOS Sangue 482 a 1.089 nmol/g de
(hemácias) hemoglobina
LIPOPERÓXIDOS (soro) Soro ou plasma 2,7 a 9,4 nmol/ml
LIPOPERÓXIDOS Urina Inferior a 20,0 nmol/mg
386
(urina) de creatinina
LIPOPROTEÍNA A Soro Inferior a 35 mg/dl
LÍTIO Soro Normal – indetectável
Faixa terapêutica – 0,4 a
1,5 mmol/I
Faixa tóxica – acima de
1,5 mmol/l
MAGNÉSIO Soro 1,9 a 2,5 mg/dl
MAGNÉSIO Urina 24 horas 48 a 152 mg/24 horas
MANGANÊS Urina Até 10 mcg/l
MELATONINA Saliva De 10 a 45 anos – 8 a 26
pg/ml
MERCÚRIO Sangue Até 5 mcg/dl
MERCÚRIO Urina Até 5 mcg/g de creatinina
MIELOPEROXIDASE Sangue Até 5 ng/ml
MUCOPROTEÍNAS Soro 1,9 a 4,9 mg/dl
NÍQUEL Urina Inferior a 25 mcg/l
NITROGÊNIO URÉICO Soro 4,7 a 23,4 mg/dl
NORADRENALINA Sangue Inferior a 1.400 pg/ml
OSTEOCALCINA Soro H – 2 a 19 ng/ml
M – abaixo de 40 anos –
6 a 19 ng/ml
Acima de 40 anos – 3,3 a
16,3 ng/ml
Pós-menopausa – 5,4 a
24,4 ng/ml
Com reposição hormonal
– 2,4 a 16,4 ng/ml
Hiperparatireoidismo
primário – 20 a 60 ng/ml
Doença de Paget – 19 a
61 ng/ml
ÓXIDO NÍTRICO Urina 0,04 a 11,3 mol/g de
creatinina
PARATORMÔNIO Soro Intacto – 11 a 54 pg/ml
PEPSINOGÊNIO 1 Soro 25 a 100 ng/ml
PEPTÍDIO C Soro 0,85 a 3,98 ng/ml
PH Sangue Arterial – 7,35 a 7,45
Venoso – 7,31 a 7,41
PLAQUETAS Sangue 150.000 a 400.000 / mm3
387
POLIPEPTÍDIO Plasma De 20 a 50 anos – 26 a
284 pg/ml
PANCREÁTICO Acima de 50 anos – 51 a
326 pg/ml
POTÁSSIO Soro 3,5 a 5,3 nmol/l
POTÁSSIO Urina 24 horas 30 a 126 nmol/24 horas
PREGNENOLONA Soro H – 10 a 200 ng/dl
M – 10 a 230 ng/dl
PROGESTERONA Soro H – 280 a 122- pg/ml
M – fase folicular – 150 a
1.400 pg/ml
Meio do ciclo – 4.400 a
28.000 pg/ml
Fase lútea – 3.300 a
25.0000 pg/ml
Pós-menopausa – inferior
a 730 pg/ml
PRÓ-INSULINA Soro Não obesos – 5 a 16
pmol/l
Obesos – 8,5 a 42 pmol/l
PROLACTINA Soro ou plasma H – 2 a 17 ng/ml
M – 2,8 a 29 ng/ml
Menopausa – 1,8 a 20
ng/ml
Gravidez – 9,7 a 208
ng/ml
PROTEÍNAS TOTAIS Soro 6,0 a 8,5 g/dl
PSA Soro ou plasma Inferior a 4 ng/ml
PSA LIVRE Soro ou plasma Até 0,5 ng/ml
PTH Soro Veja paratormônio
RADICAIS LIVRES Sangue Inferior a 400.000 COM
RADICAIS LIVRES Fezes 6,9 a 24,8 mcmol/g
RADICAIS LIVRES Urina Veja lipoperóxidos
(urina)
RENINA Plasma Deitado – 0,3 a 1,6
ng/ml/h
De pé – 1,7 a 3,5 ng/ml/h
RESERVA ALCALINA Soro 23 a 28 mmol/l
RETICULÓCITOS Sangue 0,5 a 1,5 %
SEROTONINA Sangue 50 a 200 ng/ml Tumor
388
carcinóide: acima de 400
SOD Plasma 45 a 105 U/ml
SOD Urina Acima de 260 U/mg e
creatinina
SÓDIO Soro 135 a 148 mmol/l
SÓDIO Urina 24 horas 40 a 4.300 mmol/24
horas
SOMATOMEDINA C Soro Veja IGF-1
T3 Soro 60 a 180 ng/dl
T3 LIVRE Soro 0,23 a 0,42 mg/dl
T4 Soro 4,5 a 11,7 mcg/dl
T4 LIVRE Soro 0,89 a 1,80 ng/dl
TESTOSTERONA Soro H – 240 a 830 ng/dl
M – 14 a 76 ng/dl
Pós-menopausa – 8 a 35
ng/dl
TGO (AST) Soro H – 10 a 35 U/I
M – 10 a 31 U/I
TGP Soro H – 9 a 45 U/I
M – 9 a 36 U/I
TIREOGLOBULINA Soro e plasma Inferior a 52 ng/ml
TIROXINA Soro Veja T4
TRANSFERRINA Soro 190 a 375 mg/dl
TRIGLICERÍDIOS Soro Inferior a 150 mg/dl
TRIIODOTIRONINA Soro Veja T3
TSH Soro 0,35 a 5,5 um/ml
URÉIA Soro 20 a 50 mg/dl
URÉIA Urina 24 horas 20.000 a 35.000 mg / 24
horas
VASOPRESSINA Plasma e soro 0,4 a 2,4 pg/ml (variações
(horm. Antidiurético) até 4,2 podem ser
consideradas normais)
VGM (volume globular Sangue 80 a 100 micra cúbica
médio(
VHS (VELOCIDADE Sangue H – menor que 10 mm
DE hemossedimentação) p/hora
M – menor eu 15 mm p/
hora
VIP (peptídio vaso Plasma Inferior a 50 pg/ml
intestinal)
389
VITAMINA B12 Soro ou plasma 200 a 910 pg/ml
VITAMINA D3 (1,25 Soro 20 a 76 pg/ml
[OH]2 D)
VITAMINA D Soro 10 a 50 ng/ml
(25[OH]D)
ZINCO Sangue 500 a 900 mcg/dl
ZINCO urina 150 a 700 mcg/dl
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Índice remissivo
392
AA, ver aminoácido
acetilcarnitina 155, 343, 345, 360
acetil-CoA 73, 118, 155, 246, 248
acetilcolina 59, 70, 92, 156, 182, 219, 261, 273, 343
acetil-L-carnitina 155
acetoacetato 118
ácido
ácido acetilsalicílico 369
ácido alfa-aminolevulínico 74
ácido alfa-linolênico (Omega-3) 250, 251, 254
ácido alfa-lipóico 59, 100, 345
ácido aminossalicílico 369
ácido araquidônico 73, 250, 251, 252, 253
ácido ascórbico, ver vitamina C
ácido aspártico 115, 117, 126, 146, 157, 158, 163, 167, 169, 348
ácido benzóico 165
ácido bórico 165
ácido cis-oléico 254
ácido cistéico 169
ácido cítrico 372
ácido clorídrico 60, 79, 203, 234, 269, 273
ácido deidroascórbico 103, 108
ácido dimercaptosuccínico (DMSA) 291, 292, 307
ácido docosapentaenóico 251
ácido eicosapentaenóico 251, 342, 345, 351, 354
ácido etilenodiamino tetra-acético (EDTA) 292
ácido fítico 179
ácido fólico 31, 56, 58, 62, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 88, 92, 94,
95, 105, 120, 131, 135, 140, 141, 146, 162, 164, 166, 200,
298, 337, 341, 343, 345, 346, 347, 348, 349, 350, 352,
356, 357, 360, 366, 368, 369, 370, 371, 372, 383
ácido folínico 56, 86, 105, 360
ácido fosfatídico 89, 257, 258
ácido fosfórico 257
ácido gama-linolênico (GLA) 250, 251, 252, 337, 339, 341, 342, 345,
346, 347, 349, 353, 355, 358
393
ácido glutâmico 82, 83, 84, 94, 115, 117, 120, 121, 123, 24, 125, 126,
127, 128, 129, 131, 135, 138, 150, 157, 161, 165, 169,
219, 225, 309, 344, 347, 348
ácido hialurônico 279
ácido lático 372
ácido linoléico (Omega-6) 73, 251, 254, 346
ácido linolênico 47, 250
ácido lipóico 100, 343, 347, 350, 353, 357, 360
ácido nicotínico (niacina), ver vitamina B3
ácido oléico (Omega-9) 254
ácido orótico, ver vitamina B3
ácido oxálico 180, 195, 372
ácido pangâmico, ver vitamina B15
ácido pantotênico, ver vitamina B5
ácido para-aminobenzóico (PABA) 56, 94
ácido picolínico 228
ácido pipecólico 151, 169
ácido pteroilglutâmico 82
ácido retinóico 33
ácido taurocólico 138
ácido tetraidrofólico 82, 84
ácido tiótico 100
ácido úrico 165, 222, 287, 342, 350, 372
ácido vanil mandélico 372
ácidos biliares 370
ácidos graxos 87, 153, 156, 219, 248, 249, 250, 251, 254, 257, 259,
268, 341, 372
ácidos graxos monoinsaturados 253, 254
ácidos graxos poliinsaturados 347
ácidos nucléicos 80, 88
acne 38, 63, 86, 110, 207, 251, 253, 337
acrodermatite enteropática 206
ACTH 90, 372
adesividade plaquetária ver plaqueta
aditivos alimentares 288
adrenalina 144, 146, 169, 372
agar-agar 286, 360
agitação 184, 189
394
agregação plaquetária, ver plaqueta
agressividade 143, 168, 220
AIDS 50, 81, 102, 107, 132, 136, 154, 207, 208, 217, 283, 338, 352
alanina 115, 119, 159, 163, 166, 305
alanina aminotransferase 372
alanina-glicose, ciclo da 119
albinismo 146
albumina 203, 209, 373
albumina urinária 373
álcool 206
alcoolismo 63, 71, 75, 85, 86, 107, 129, 154, 167, 182, 189, 194, 206, 215,
233, 253, 338
aldeído 132
aldeído desidrogenase 62
aldeído oxidase 223
aldosterona 185, 247, 358
aleitamento 86, 233
alendronato de sódio 360
alergias 50, 71, 76, 81, 106, 129, 134, 137, 211, 223, 253, 338
alfa-
alfa-l-antitripsina 373
alfa-cetoglutarato 118
alfa-cetoglutarato de ornitina, ver O KG
alfa-tocoferol 46
alginato 299, 303, 329
alginato de sódio 286, 303, 311, 360
alimentação funcional 15
alopécia 88, 70, 106, 206, 207, 216, 251
alucinações 208, 220
alumínio 241, 289, 295, 314, 315, 318, 329, 334
alumínio urinário 373
Alzheimer, doença de 43, 49, 156, 217, 261, 273, 293, 295, 338, 343
amálgamas 309, 311
amido 284
amigdalina 99
amilase 271, 360, 373
amilase pancreática 269
amilase salivar 269
395
aminoácido (AA) 187, 369
aminoácidos aromáticos 140
aminoácidos de cadeia ramificada 160, 347, 360
aminoácidos derivados da treonina 162
amônia 117, 121, 121, 124, 127, 129, 163, 187, 373
AMP cíclico 90, 373
androstenediona 373
anemia 38, 49, 74, 88, 149, 151, 200, 207, 212, 220, 223, 236, 239, 294,
298, 302, 305, 310
anemia falciforme 161, 339
anemia ferropriva 200, 224
anemia hemolítica 49, 215
anemia megaloblástica 81, 85, 86, 339, 345
anemia perniciosa 80, 85, 328
anfotericina B 369
angina 187
angina pectoris 50, 189, 252
angiotensina 90, 145
angiotensina II 373
anidrase carbônica 204
anorexia 86, 88, 187, 191, 201, 207, 394, 398
anserina 149
ansiedade 67, 91, 127, 139, 143, 184, 189, 191, 217, 305, 340
antiácidos 196, 294
antibiótico 99, 95
anticoagulante 49, 54
anticoncepcionais 76, 85, 185, 186, 206, 207, 211, 369
anticorpos 351
antidepressivo 145
antiestreptolisina O 373
antiinflamatório 110, 189, 253, 270, 275
antioxidante 23, 35, 38, 48, 49, 60, 63, 98, 101, 106, 109, 110, 132, 135,
156, 216, 219, 262, 263, 267, 272, 273, 276, 277, 373
antocianidina 108, 110
apo
apo lipoproteína A, 373
apo lipoproteína B 373
aprendizado 76, 145, 207, 228, 293
396
arginase 123, 218, 243
arginina 115, 123, 125, 151, 166, 168, 279, 352, 360
arginina vasopressina, ver AVT
arritmia cardíaca 139, 168, 184, 187, 189, 194, 220, 266, 309, 340
arsênico 289, 290, 292, 295, 314, 315, 318, 330
arsina 298
articulações 251, 278
artrite reumatóide 45, 50, 54, 67, 71, 106, 110, 132, 149, 163, 208, 211,
212, 216, 217, 223, 223, 251, 252, 253, 276, 290, 340
artritismo 219, 237
ascorbato 369, 370
ascorbato de cálcio 107
ascorbato de magnésio 107
asma 45, 71, 75, 76, 106, 110, 132, 189, 251, 253, 273, 309
asparagina 115, 156, 360
asparaginase 156
aspartame 145, 159, 228
aspartato 157, 373
aspartato aminotransferase 360
aspartato de magnésio 159, 347, 360
aspartato de potássio 360
ataxia 74, 220
aterosclerose 45, 50, 76, 86, 91, 132, 134, 200, 207, 215, 217, 225, 252,
254, 302, 340
atletas 50, 76, 88, 98, 107, 110, 124, 129, 154, 160, 191, 194, 226, 260,
275, 285
ATP (adenosina trifosfato) 286, 285
autismo 76, 129, 189
avidina 88
AVC (Acidente Vascular Cerebral) 137
AVP (Arginina Vasopressina) 121
397
beribéri 59
berílio 289, 299, 317
berinjela 341
beta-
beta-alanina 149, 160
beta-caroteno 32, 34, 132, 217, 338, 337, 351, 360, 367
beta HCG 373
beta-oxidação 153, 155, 245, 247
betaína 270
betaína HC1 360
BHT (Butylated Hydroxytoluene) 288
bicarbonato 269
bicarbonato de sódio 268
biflavonóide, ver vitamina P
bilirrubinas 373
biocitina 88
biotina, ver vitamina H
bismuto 289
bloqueadores H2 369
bócio 241, 242
bombesina 268, 269
boro 171, 176, 178, 185, 236, 239, 317, 329, 355, 360
bradicinina 272
bromato 288
bromelina 270, 339, 360
bromo 289
398
299, 302, 303, 305, 306, 317, 319, 321, 326, 329, 329, 332, 334,
338, 340, 340, 347, 349, 350, 355, 358, 360, 466, 367, 370, 373
cálcio, balanço de 177
calcitonina 178, 182, 373
calcitriol 40, 179
cálculos
cálculos biliares 251
cálculos de oxalato de cálcio 189
cálculos urinários 107, 189, 341
câncer 24, 38, 50, 76, 99, 106, 132, 137, 183, 189, 207, 208, 215, 216,
223, 225, 228, 243, 284, 302, 305
Candida albicans 283
captopril 369
carbonato de lítio 231, 325
carbono 169, 170
carboxi-
carboxi-hemoglobina 374
carboximetil celulose 286, 360
carboxipeptidase 204, 268
cardiolipina 257, 258
cardiomegalia 215, 234, 302
cardiomiopatia 215
cardiopatia 98, 229
cardiopatia isquêmica 168, 229
cáries 239, 241
carnitina 115, 151, 166, 167, 168, 338, 340, 352, 335, 355, 360
carnitina-acetiltransferase 154
carnosina 149, 160
caroteno 370
carotenóides 32
carqueja 341
cartilagens 218
catalase 17, 19, 22, 196, 199
catarata 71, 137, 207, 208, 215, 304
catarata, prevenção da 50, 71, 106, 132, 139
catecolaminas 223, 228, 374
catequina 108
CD
399
CD 4 374
CD 8 374
cefaléia 36, 44, 75, 201, 298, 305, 310
cegueira 220
cegueira noturna 36, 38
células hepáticas 135
celulose 283, 284
ceras 245
cerebrosfdio 245, 257
cerídio 248
ceruloplasmina 208, 210, 374
Chitosan 285, 360
choque 298
chumbo 59, 203, 207, 209, 289, 290, 292, 303, 314, 315, 318, 329, 329,
334
chumbo tetraetila 305
cianeto 99
cianocobalamina 56, 77, 81, 236, 329, 360, 374
cicatrização 38, 71, 107, 121, 124, 132, 161, 164, 206, 208, 210, 251, 341
ver pele, lesões de
ciclamato de sódio 288
cicloxigenase 251
cirrose (hepática) 154, 207, 215, 274, 305
cisteína 115, 130, 132, 133, 134, 163, 168, 212, 213, 303, 305, 306, 311,
329, 360
cistina 130, 132
citocromo 196, 199
citocromo oxidase 210
citocromo P-450 22, 92, 106, 196, 199
citrato de magnésio 172, 175, 341
citrina 108
citrulina 126, 117, 120, 121, 123, 159
claudicação 273, 274
clofibrate 370
clorafenicol 370
cloreto de estrôncio 239
cloreto de mercúrio 311
cloridrato de betaína 270
400
cloro 170, 191, 374
clorofila 185
coagulação 53, 54, 182, 237
cobalamida 78
cobalamina 56, 77, 88, 200, 233, 234
cobalto 77, 171, 196, 233, 317, 328
cobamamida 81
cobre 19, 80, 102, 133, 144, 146, 163, 171, 173, 174, 175, 176, 196, 200,
203, 206, 208, 217, 220, 219, 221, 223, 279, 302, 305, 315, 317, 322,
324, 332, 334, 340, 352, 360, 365, 366, 367, 374
coenzima
coenzimaA 69, 132, 153, 160, 228
coenzima Q-10 262, 266, 267, 340, 340, 343, 347, 351, 335, 360
colágeno 36, 104, 109, 124, 151, 162, 164, 178, 203, 210, 218, 275, 302,
355
colchicina 370
colecalciferol 40
colecistoquinina (CCK) 145, 145, 147, 160, 268, 269
colelitíase 341
colesterol 106, 154, 164, 166, 208, 218, 225, 228, 245, 247, 252, 251, 253,
254, 257, 265, 275, 277, 286, 286, 340, 369, 370, 374, 374
colestiramina 370
cólicas menstruais 183, 344, 358
colina 56, 85, 89, 91, 93, 113, 133, 153, 155, 218, 255, 257, 354, 360
colina acetilase 181
colina acetiltransferase 218
colinesterase 218, 374
coma hepático 123
complexo B 56
condroitina sulfato 278, 360
confusão (mental) 231
conjuntivite 88
constipação 37, 44, 59, 91, 93, 95, 107, 284, 294, 305
constipação intestinal 91
contração muscular 181, 193
convulsões 220, 219, 239, 326
coproporfirinogênio 305
corantes artificiais 288
401
córnea 35
corpos cetônicos 247
corticóides 70
corticoliberina (CRF) 263
corticotrofina (ACTH) 263
cortisol 69, 245, 260, 337, 374
creatina 113, 121, 129, 164, 166, 279, 360
creatina-fosfato 279
creatina-fosfoquinase (CPK) 280
creatina-quinase 374
creatinina 133, 280, 374
crescimento 36, 81, 85, 121, 124, 151, 177, 187, 191, 194, 196, 206, 207,
211, 223, 225, 228, 241, 242, 251, 303
crescimento, hormônio do 118, 121, 124, 147, 151, 164, 166, 203, 377, 378
crescimento ósseo 42,151, 184, 218, 220
criptopirrol 347, 374
cristalino 139
Crohn, doença de 43, 50, 74, 81, 207
cromo 143, 171, 171, 174, 176, 223, 280, 317, 321, 322, 340, 343, 351,
354, 358, 360, 365, 366, 367, 374
cromo GTF 223
cromo hexavalente 321
cromo picolinato 354
curva glicêmica 225
DDRs (Doses Diárias Recomendadas) 31, 173, 174, 175, 219, 226, 365,
366
deferroxamina 292, 295, 322
deficiência imunológica 98, 129, 203, 207, 211, 212, 215
degeneração macular 208, 215
delírios 231
demência 66, 207, 343
demência senil 156
dentes 36, 43, 162, 170, 171, 177, 181, 187, 189, 223, 228, 239, 241, 310
depressão 59, 63, 67, 70, 74, 76, 81, 86, 88, 95, 98, 106, 107, 134, 139,
141, 145, 146, 163, 189, 194, 207, 211, 219, 225, 226, 228,
231, 236, 332, 253, 325, 343, 358
402
dermatite 66, 88, 253, 298, 310, 326
dermatite seborréica 88
desidratação 194, 298
desintometria óssea 179
desmineralização óssea 182
desnutrição 206
desodorantes 294
DHA (docosahexaenóico) 252, 360
DHEA (deidroepiandrosterona) 262, 265, 360, 374
diabetes 50, 76, 88, 107, 187, 194, 207, 219, 225, 228, 228, 229, 274, 286,
322, 343
diacilglicerol 232
dialdeído malônico 28
diarréia 66, 86, 106, 140, 154, 194, 194, 223, 208, 223, 231, 251, 271, 283,
284, 298, 305, 310
digestão 269
dimercaprol 290, 292, 299, 307, 311, 330
dimetilglicina 56, 97, 98, 164, 343, 349, 352, 360
dimetilsulfóxido (DMSO) 275, 276, 339
dimetiltriptamina 141, 143, 347
dióxido de enxofre 288
dipeptidase 268
disbiose 283, 338, 352
disfunção biliar 139
dismenorréia 50, 54, 67, 76, 110
dismielinização 305
displasia mamária 50, 76
dispnéia 299, 309
dispositivo intra-uterinos (DIU) 211
distrofia muscular 50, 124, 129, 154, 160
diuréticos 187, 186, 194, 203, 207, 231, 324, 370
diverticulite 284
DL-fenilalanina 167
DMG, ver dimetilglicina
DMSA (ácido dimercaptosuccínico) 292, 298, 330
DNA 73, 84, 88, 96, 118, 157, 166, 187, 203, 234
doença
doença periodontal (periodontite) 86, 357
403
doenças articulares 189
doenças auto-imunes 50
doenças cardíacas 228
doença celíaca 215
doenças cardiovasculares 154, 215, 216, 253, 274, 284
doenças gastrintestinais, ver má absorção
doenças inflamatórias 251
DOPA 77, 277
dopamina 106, 144, 146, 147, 169, 199, 210, 218, 219, 260, 277, 309, 343,
355, 374
dor 143, 145, 166, 305
dor abdominal 309
dores articulares 191, 270, 337
doses diárias (das principais substâncias) 360
D-penicilamina 212
404
epilepsia 71, 76, 86, 127, 139, 163, 189, 206, 211, 245
epinefrina 133
eretismo 309
ergocalciferol 360
ergosterol 40
eritrócitos 203, 215, 374
eritropoetina 374
esclerodermia 45, 290
esclerose múltipla 45, 50, 59, 71, 75, 76, 81, 91, 93, 97, 102, 107, 160,
163, 184, 216, 219, 236, 251, 252, 251, 266, 309, 347
escorbuto 106
esculina 108
esfingolipídio 257
esfingomielina 245, 257
esfingosídios 70
esperma 121, 203, 213
espermatozóide 121, 153
espermidina 123, 136
espermina 123, 134
esquizofrenia 67, 76, 81, 86, 96, 127, 134, 143, 147, 149, 207, 208, 211,
219, 236, 253
estanho 171
estaquioses 284
esterilidade 220
esteróides 247
estomatite 63, 298
estradiol 265, 376
estresse 47, 59, 63, 70, 76, 121, 139, 147, 178, 203, 206, 264
estresse oxidativo 22, 23, 49, 107, 202, 211, 217, 274, 323
estriol 265, 376
estrogênio 236, 245, 253, 265, 349, 355, 358
estrona 265, 376
estrôncio 171, 239, 317, 329
etanolamina 91, 257
exitox 329, 329, 331
extrato
extrato de Ginkgo biloba 341
extrato de sementes de uvas 274, 355
405
FAD (flavina adenina dinucleotídio) 62, 117
fadiga 36, 73, 85, 88, 95, 124, 129, 134, 151, 159, 184, 187, 191, 194, 201,
203, 211, 216, 225, 265, 294, 295, 309
fadiga crônica 59, 63, 67, 71, 76, 81, 86, 93, 98, 107, 154, 189, 194,
208, 236, 267, 275, 277, 349
fagocitose 27
fator intrínseco 79, 80, 233
febre 208
fenilalanina 84, 106, 115, 144, 146, 167, 169, 360
fenilcetonúria 144, 145
feniletilamina 144, 169
fenitoína 370
fenobarbital 370
fenolftaleína 370
Fenton, reação de 19, 200
feocromocitoma 146
feridas/ferimentos, ver cicatrização
ferritina 196, 198, 200, 201, 322, 347, 349, 376
ferro 19, 36, 49, 79, 90, 102, 104, 144, 151, 171, 174, 176, 196, 203, 210,
217, 223, 289, 292, 303, 305, 315, 317, 322, 338, 343, 347, 349, 360,
366, 367, 369, 370, 365, 376
fibras alimentares 212, 262, 283, 324, 355
fibrina 53
fibrinogênio 376
fibrose cística das mamas 349
fígado, degeneração gordurosa do 91, 93
filoquinona 51
flavonóide 274
flavoprotéicas 62
flavoquinase 61
flebite 274
flúor 171, 172, 178, 239, 241, 360, 365, 366, 367
fluoreto de sódio 241
fluoropatita 241
flush cutâneo 66
FMN (flavina mononucleotídio) 62, 117
406
folacina 81
folato redutase 84
folil-conjugase 84
fosfatase ácida 376
fosfatase ácida prostática 376
fosfatase alcalina 42, 179, 187, 204, 376
fosfatidilcolina 92, 248, 255, 257
fosfatidiletanolamina 257, 258
fosfatidilglicerol 257, 258
fosfatidilinositol 89, 250, 255, 257
fosfatidilserina 166, 255, 257, 343, 360
fosfato 178
fosfato de cálcio 178
fosfato de piridoxina 71
fosfoglicerídio 255
fosfolipase A2 260
fosfolipase C 90, 260
fosfolipase pancreática 260
fosfolipídio 89, 92, 166, 210, 245, 248, 255, 376
fosforilação oxidativa 187
fosforilase 73
fósforo 42, 169, 170, 171, 172, 174, 178, 181, 182, 185, 188, 189, 203,
206, 236, 237, 302, 317, 323, 332, 332, 366, 367, 370, 377
fotofobia 63
fragilidade capilar 110, 273, 274, 349
fraturas 44, 124, 161
fribrinogênio 53
frutosamina 377
FSH 377
fumarato 118
GABA (ácido gama-aminoDutírico) 73, 75, 115, 120, 125, 127, 129, 139,
167, 168, 218, 219, 309, 343, 344, 347, 350, 352, 360
galactogens 284
gama GT 377
gangliosídio 245, 257
gastrina 269, 377
407
gastroenterite 302
gastroferrina 196
gengivite 106, 309
germânio 171, 176, 241, 317, 325
GH, ver crescimento, hormônio do
gikgolídeos 272
Ginkgo biloba 108, 109, 262, 272, 343, 360
GLA, ver ácido gama-linolênico
glândula
glândula pineal 141, 263
glândulas paratireóides 178
glaucoma 106
glicerofosfolipfdio 255
glicerol 248, 255, 257
glicina 73, 84, 91, 114, 115, 130, 134, 159, 162, 163, 164, 164, 166,
167, 168, 178, 223, 279, 347, 357, 360
glicina sintetase 163
glicocorticóides 245
glicogênio 36, 66, 73, 228, 284
glicolipídio 248, 257
glicólise 218
gliconeogênese 88
glicose 89, 119, 153, 155, 159, 161, 194, 203, 220, 223, 228, 343, 370,
377
glicose, fator de tolerância à 125, 132, 171
glóbulos vermelhos, ver hemácias
glossite 63, 85
glucagon 377
glucomanan 286, 360
glucosamina 278, 360
glutamato 117
glutamato monossódico (MSG) 127, 288
glutamina 115, 117,119, 124, 125, 127, 129, 157, 166, 167, 168, 218, 219,
338, 349, 355, 360
glutamina sintetase 117, 127, 129, 218, 219
glutaminase 117, 125, 127, 129
glutation 19, 20, 27, 28, 47, 115, 125, 127, 129, 130, 132, 134, 164, 168,
223, 305, 338, 352, 360
408
glutation hepático 274
glutation oxidado 101
glutation peroxidase 17, 19, 27, 130, 135, 137, 136, 213, 213, 216, 377
glutation redutase 20, 62, 135
glutation sintetase 20
glutation transferase 135
gomas 283, 284
goma guar 286
gonadotrofina coriônica 377
gorduras 245
gordura marrom 226
gota 50, 86, 107, 182, 305, 322
gravidez 75, 76, 85, 86, 121, 124, 145, 177, 184, 197, 196, 206, 207, 211,
231, 239, 241
gripe 208
GTF (Glucose Tolerance Factor) 125, 225, 343, 351
GTP (guanosina trifosfato) 285
Haber-Weiss, reação de 19
HCG 377
hemácias 79, 85, 135, 186, 228, 234, 377
hematócrito 377
hemicelulose 283, 284
hemocromatose 201
hemodiálise 154, 207
hemoglobina 149, 160, 164, 166, 171, 196, 198, 210, 305, 377
hemoglobina glicosilada 377
hemograma 377
hemorragia 196, 200
hemorróidas 110
hemosiderose 201
hemossiderina 196, 198
hepatite 81, 93, 107, 275, 349
herpes simples 106, 151, 167, 350
herpes zóster 81, 106, 350
hesperidina 104, 108, 110
HGM 377
409
hidralazina 370
hidrazida 75
hidrogênio 169, 170
hidroxi-apatita 178
hidroxi-cobalamina 56, 77, 81, 236, 329, 343, 347, 360
hidroxi-lisina 149
hidroxi-prolina 124, 123, 168, 378
hidroxi-triptofano 141, 143, 347, 360
hidróxido de alumínio 294, 370
hidroxila, ver radical
hidroxila hiperatividade infantil (em crianças) 76, 127, 189, 253, 350
hipercolesterolemia 67, 88, 91, 93, 106, 121, 139, 182, 184, 187, 226, 350
hiperglicemia 225
hiperinsulinemia 225
hiperlipemia 154, 229, 286
hipermenorréia 54
hipernatremia 194
hiperparatireoidismo 182, 184, 319
hiperqueratose 309
hipertensão arterial 44, 47, 76, 91, 93, 106, 127, 139, 145, 149, 184, 189,
194, 207, 212, 229, 252, 267, 302, 310, 350
hipertensão craniana 37
hipertireoidismo 124, 189
hipertrigliceridemia 67, 91, 106
hipertrofia prostática 127, 251, 302
hipocalemia 370
hipocloridria 164, 178, 185, 187, 234, 270, 272
hipoglicemia 67, 70, 93, 225, 226, 228
hipogonadismo 206, 207
hipomagnesiemia 370
hipopituitarismo 124
hipotensão arterial 146, 147
hipotireoidismo 62, 211, 212, 234, 242
hipoxantina 286
histamina 67, 67, 73, 110, 133, 149, 168, 211, 272, 273
histaminase 210
histidina 84, 114, 115, 160, 163, 167, 168, 343, 360
HIV 352
410
HLB 28
Hodgkin, doença de 85
homocarnosina 149
homocisteína 130, 135, 166, 355
homocistinúria 76
homeopatia 347
homoserina 130
hormônio antidiurético 231, 233
hormônio do crescimento, ver crescimento
hormônios da tireóide (ou tireoidianos) 81, 106, 146, 171, 233, 242
411
intoxicação 102, 121, 134, 135
inulina 284
iodo 171, 174, 228, 241, 298, 360, 466, 367
irritabilidade 37, 187, 191, 219, 305
isoleucina 115, 161, 166, 168, 360
isoniazida 74, 370
isquemia cardíaca 139, 344
isquemia-reperfusão, reação 27
jet-lag 264
lacrimejamento 63
lactação 177, 220
lactase 268, 271, 360
lactato de cálcio 172
lactato desidrogenase (LDH) 378
lactobacilos 262, 338
Lactobacillus 283, 352, 358
Lactobacillus acidophilus 283
Lactobacillus bifidus 283
lactose 178, 203, 370
laetrile, ver vitamina B17
laxativo 194
LDL oxidada 28
LDL peroxidada 378
lecitina 89, 92, 93, 217, 258, 341
lecitina de soja 360
leptina 378
leucemia 85
leucina 115, 146, 160, 161, 166, 168, 360
leucócitos 85, 203, 378
leucometria 378
412
leucopenia 210, 309, 351
leucotrienos 110, 247, 250, 251
leucovorim 86
levodopa 77
LH (hormônio luteinizante) 379
lignina 283, 286
linfócitos 106, 129, 137, 200, 231
linfócitos T 203, 351, 374
linfocitose 231
linhaça 346
linha plúmbica 305
lipase 271, 379
lipase intestinal 268
lipase pancreática 181, 268
lipase vegetal 360
lipídio 379
lipogênese 247
lipoperoxidação 19, 22, 28, 47, 101
lipoperóxido 379
lipoproteína 248, 260
lipoproteína A 379
lipoxigenase 251
líquido sinovial 278
lisina 115, 121, 149, 151, 166, 168, 340, 350, 355, 360
litíase renal 76
litíase urinária 189
lítio 171, 317, 325
longevidade 215
loucura mangânica 220
lúpus eritematoso 71, 217, 354
413
magnésio intracelular 73
malato desidrogenases 204
mal tose 269
mamas 76
manganês 19, 125, 139, 140, 164, 171, 172, 174, 175, 176, 184, 196, 200,
208, 210, 217, 235, 278, 317, 322, 334, 343, 346, 360, 365, 366,
367, 379
mania 220
manosans 284
medula óssea 236
melanina 113, 144, 146, 210
melanoma 146
melatonina 140, 169, 262, 263, 362, 379
melatotropina 145
membrana celular 47, 89, 92, 135, 181, 185, 190, 218, 245, 257, 305
memória 93, 102, 145, 155, 219, 260, 264, 277, 310
menadiona 51
menaquinona 51
Menière, doença de 67
Menkes, doença de 211
menopausa 178, 179, 183, 239, 319
menopausa, sintomas da 49, 217
menstruação 201
mercurialismo 310
mercúrio 208, 289, 290, 293, 314
mercúrio inorgânico 310
mercúrio orgânico 310
mercúrio, vapores de 310
metabolismo basal 242
metais pesados 28, 102, 131, 132, 133, 135, 170, 215, 283, 287, 289
metalotioneína 203
metionina 84, 91, 115, 130, 132, 149, 151, 167, 168, 213, 279, 306, 329,
338, 339, 357, 362
metionina redutase 17
metionina sintase 85
metionona redutase 19
metotrexate 370
mialgias 76
414
miastenia 164
miastenia gravis 219
micromercurialismo 309
microminerais 169
mielina 73, 80, 92, 235, 257
mieloperoxidase 379
mineralocorticóides 246
mineralograma 28, 179, 208, 210, 219, 223, 231, 235, 289, 295, 298, 299,
299, 315
miocárdio, infarto do 50, 67, 186, 215, 285
miocardioesclerose 285
miocardiopatia 354
miocardite 285
mioglobina 196, 199
mio-inositol 89, 257
miopatias 215
mitocôndria 218
molibdênio 171, 174, 176, 208, 210, 221, 317, 322, 334, 338, 362, 365,
366, 367
monoaminoxidase (MAO) 147, 228
motilina 268
mucilagens 283
mucina 268, 269
mucopolissacarídios 220, 278
mucoproteínas 379
mucosas 36
mucoviscidoses 215
músculos 194
N-acetil-L-carnitina 154
N-acetil-L-cistefna 132, 137, 352, 362
N-acetil-penicilamina 290
NAD (nicotinamida adenina dinucleotídio) 66, 117, 277
NADH / NADPH 66, 277, 362
NADP (nicotinamda adenina dinucleotídio fosfato) 66, 117
náuseas 37, 44, 201, 208, 231, 239, 394, 398, 305, 310
neomicina 370
415
neurite 59, 71
neurite diabética 76
neurite periférica 76
neuroblastoma 146
neuropatia 75, 328
neuropatia diabética 81, 91, 102
neuropatia periférica 225, 298, 305, 309
neurotransmissão 181, 187, 193, 237, 245
neurotransmissores 168
neutrófilos 200
nevralgia 59, 76, 81, 236
nevralgia pós-herpética 50
NGF (Nerue Growth Factor) 43, 155, 156, 343
niacina, ver vitamina B3 niacinamida 56, 64, 143, 340, 344, 347, 349, 352,
367
niacitina 66
nicotinamida 56, 64, 277, 362
níquel 171, 242, 289, 318, 380
nitrato 288
nitrato redutase 223
nitrito 288
nitrofurantoína 370
nitrogênio 169, 170, 370, 370, 380
nitrosamina 223
noradrenalina 144, 146, 169, 181, 199, 210, 380
norepinefrina 73, 106, 277
nuclease 268
obesidade 88, 91, 93, 121, 129, 143, 145, 154, 228, 229, 283, 286, 354
octacosanol 275, 349
OKG (alfa-cetoglutarato de ornitina) 124
óleos 245
óleo de linhaça 253
óleo de oliva extravirgem 254
óleo de prímula 252, 362
óleo mineral 370
óleos de peixe 252, 362
416
óleos vegetais 254
olfato 203
oligoelementos 169, 170, 171
olhos 35, 203
opsina 35
ornitil-taurina 139
ornitina 115, 117, 120, 121, 123, 124, 125, 166, 362
orotato de cálcio 97, 184
orotatode lítio 97, 232, 233, 325, 362
ossos 37, 170, 171, 178, 181, 187, 190, 203, 228, 239, 241 ver
desmineralização óssea e crescimento ósseo
osteocalcina 380
osteocalcina, síntese da 53
osteomalácia 43, 44, 184, 293, 294, 293, 302
osteoporose 44, 54, 76, 86, 124, 151, 177, 184, 189, 236, 237, 239, 241,
302, 319, 326
otoesclerose 184
ouro 317
ouvidos, zumbido nos 252, 273
oxalato de cálcio 341
oxaloacetato 118, 218
oxidase 62
òxido nítrico 27, 101, 121, 380
oxigênio 169, 170, 198, 199
oxigênio singlet 17, 21, 36, 101
oxidorredutase 62
417
paratireóide 236
paratormônio 42, 43, 185, 236, 319, 355, 380
parestesia 74
Parkinson, doença de 220, 277
parkinsonianos, pacientes 77
parkinsonismo 77, 129, 134, 143, 146, 163
pectina 283, 283, 286, 295, 299, 303, 306, 311, 329, 362
pelagra 66, 143, 161 ver PP
pele 35, 106, 203, 204, 206, 208, 210, 251, 253
pele, lesões de (cicatrização) 86, 251
penicilamina 290, 299, 306, 311
penicilina 370
pepsina 269, 272, 362
pepsinogênio 1 380
peptidase 218
peptídio 110
peptídio C 380
peptídio vaso-intestinal (VIP) 268, 269, 383
periodontite 38, 86, 107
permeabilidade intestinal 129
peroxidase 199
peróxido de hidrogênio 17, 19, 134, 200, 213, 279
pés ardentes, síndrome dos 70
Pyronie, doença de 95
PH 380
picnogenol 262
picolinato de cromo 228
Pinus maritimus 274
piridoxal 56
piridoxal 5-fosfato 71, 76, 338, 362
piridoxal quinase 73
piridoxal fosfato 66, 191
piridoxina, ver vitamina B6 pirimetamina 370
pirimidina 79, 84, 88, 113, 166
pirimidona 370
pirofosfato de tiamina 58
pirrolúria 343, 347
piruvato 73, 118
418
plaqueta 380
plaquetária, adesividade 48, 187, 251, 276
plaquetária, inibição da agregação 185, 189, 252, 276
plaquetas, fator ativador de 273
plasmalogênio 257
policitemia 234
polidipsia 233
polipeptídio pancreático 380
polissacarfdios 283
poliúria 233
polivitamínico 349
poluição 287
porfirinas 70, 113, 166
POTABA 95
potássio 136, 170, 176, 191, 203, 243, 298, 317, 319, 340, 350, 352, 358,
362, 365, 369, 370, 380
PP (Pelagra Preventiva) 64
PP (Pòlipeptídio Pancreático) 268, 269
pregnenolona 245, 265, 380
pré-menstrual, período 206
pré-menstrual, síndrome 38, 73, 189, 212, 253
pré-menstrual, tensão 50, 76, 110, 251, 358
pressão arterial 181, 193, 237
pró-antocianidina 274
progesterona 245, 265, 358, 381
pró-insulina 381
prolactina 243, 253, 358, 381
prolapso mitral 189
prolil-hidroxilase 124
prolina 114, 115, 120, 121, 123, 124, 125, 168, 362
propilenoglicol 288
própolis 108, 109
próstata 203, 207, 208
prostaciclina 185, 250
prostaglandina 22, 250, 251, 252, 275, 344, 337, 358
prostanóides 247, 250, 251
próstata 266
protease 271
419
protease vegetal 362
proteína 110, 113, 114, 118, 374, 381
proteína G 90
proteína-quinase C (PKC) 260
protetor solar 95
protrombina, síntese de 53, 218
PSA 381
psicose maníaco-depressiva 233
psoríase 38, 44, 50, 71, 81, 86, 110, 132, 203, 216, 251
Psyllium (Plantago) 286, 362
pteridina 82
pteroil-monoglutâmico 82
ptialina 269
PTH 381
purinas 79, 84, 113, 164, 166, 223, 286
pycnogenol® 274, 362
420
retardo mental 129, 303
reticulócitos 381
retinol 32, 367
retinopatia diabética 215
retocolite ulcerativa 38, 43, 50, 71, 107, 207, 358
riboflavina, ver vitamina B2
ribonucleotídio 157
ribose 286 RL, ver radical livre
RNA 73, 88, 95, 118, 157, 166, 203
RNA polimerase 204
rodopsina 36
rubídio 171, 243, 362
rutina 104, 108, 110, 362
sacarase 268
Saccharomyces boulardii 283
S-adenosilmetionina 134
sais biliares 245, 268, 269
sal de cozinha 242
salicilatos 370
secretina 268, 269
selênio 19, 132, 134, 135, 137, 171, 174, 176, 212, 213, 295, 303, 306,
309, 311, 317, 324, 329, 330, 337, 340, 352, 354, 357, 362, 366,
367
serina 73, 84, 88, 114, 115, 130, 162, 163, 164, 257
serotonina 73, 74, 90, 106, 140, 168, 181, 187, 200, 225, 263, 340, 343,
352, 381
sesquiócido de germânio 241, 325, 362
silício 170, 317, 321
silimarina 274, 362
Silybum marianum 274
síntese protéica 193
sistema imunológico 200, 203
SOD (superóxido) 17, 20, 27, 211, 279, 381
sódio 170, 191, 232, 317, 319, 365, 370, 383
somatomedina C 383
somatostatina 145
421
sono 352
substância P 124
succinato 118
sulfasalazina 370
sulfato de condroitina 339
sulfato de glucosamina 339
sulfeto de selênio 216, 324
sulfíto 288
sulfito oxidase 223, 322
sulfonamidas 370
superóxido dismutase (SOD) 19, 204, 210, 217, 218, 219, 243, 279, 322
surdez 220
T3 383
T4 383
taurina 114, 115, 125, 124, 130, 167, 168, 340, 343, 346, 349, 352, 357,
362
tecido conjuntivo 170, 251
tendões 220
tensão pré-menstrual, ver pré-menstrual
testosterona 118, 203, 245, 265, 383
tetania 182, 187
tetraciclina 370
TCP 383
tiamina, ver vitamina B1
tiaminase 56
time-release 67, 95
timo 121, 159, 163
tiramina 144, 147, 168
dreoglobulina 383
tireóide 179, 231, 235, 241, ver hormônios da tireóide
tirosina 84, 104, 114, 115, 144, 146, 167, 168, 210, 218, 228, 242, 355,
363
tirosina hidroxilase 147, 242
tirosinase 210
tiroxina 113, 220, 383
tocoferil 47
422
tocoferol 45, 47
tocotrienóis 47, 254, 363
tosse 132, 299
toxemia gravídica 76, 207, 212, 349
TPM, ver pré-menstrual, tensão
TPP (tiamina pirofosfato) 58
transaminase 117
transcobalamina 79
transcupreína 208
transferrina 196, 198, 203, 223, 305, 383
transmanganina 217
transplante 137
traumatismo 110, 276
tremor 74, 231, 305, 310
treonina 73, 88, 115, 162, 163, 164, 164, 346, 357, 363
treonina aldolase 162, 164
triglicerídio 154, 164, 166, 228, 229, 245, 247, 252, 254, 340, 383
triiodotironina 242, 383
trióxido de arsênico 295
tripsina 243, 268
triptamina 141
triptofano 56, 64, 66, 73, 106, 115, 141, 145, 161, 166, 167, 168, 196, 225,
340, 343, 347, 352, 355, 363
triptofano pirrolase 196
trombina 53
trombocitopenia 102
tromboflebite 50
tromboxano 185
TSH 383
túnel carpal, síndrome do 76, 358
ubiquinol 267
ubiquinona 266
úlcera péptica 38, 75, 129, 149
úlceras (cicatrização) 86, 358
úlceras de pele 38
unhas 88, 203, 206
423
uréia 117, 120, 124, 129, 159, 218, 374, 383
424
349, 349, 350, 351, 354, 355, 358, 362, 364, 366, 367,
369, 370
vitamina C (ácido ascórbico) 31, 47, 79, 102, 108, 109, 132, 137, 140,
144, 146, 149, 151, 154, 178, 196, 196, 200, 208, 210, 217,
218, 299, 303, 306, 311, 330, 331, 338, 339, 340, 341,
343, 349, 349, 351, 355, 363, 366, 367
vitamina D 31, 178, 178, 182, 185, 187, 188, 247, 302, 303, 306, 319,
330, 344, 350, 355, 357, 366, 367, 370, 370
vitamina D, 363, 383
vitamina E 31, 101, 164, 217, 275, 337, 338, 340, 340, 341, 343, 344,
346, 349, 350, 352, 354, 358, 363, 366, 367
vitamina F 250, 251
vitamina H (biotina) 56, 86, 218, 343, 343, 360, 363, 365, 366, 367
vitamina K 31, 51, 184, 339, 355, 358, 363, 366, 367, 370, 370
vitamina P (bioflavonóides) 104, 108, 272, 274, 338, 339, 344, 349,
350
vitamina PP 56
vitaminas hidrossolúveis 31, 54
vitaminas lipossolúveis 31, 32, 247
vitiligo 95
vômitos 37, 44, 194, 201, 231, 239, 298, 305, 310
xantina 62
xantina oxidase 86, 223, 322, 349
xeroftalmia 36, 38
xilitol 288
zinc-fingers 203
zinco 19, 77, 86, 90, 104, 132, 139, 140, 164, 171, 172, 173, 174, 176, 178,
184, 194, 200, 203, 209, 210, 211, 212, 219, 234, 279, 284, 292, 302,
303, 305, 306, 317, 322, 323, 324, 329, 330, 332, 334, 338, 340,
339, 341, 343, 346, 347, 349, 349, 350, 352, 355, 357, 358,
358, 363, 366, 367, 370, 383
425
zumbido nos ouvidos, ver ouvidos
426
O AUTOR
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tel.: (consultório): (21) 2239-8348
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hormônios, antioxidantes, todas substâncias já
existentes no organismo, são as armas utilizadas
pela Medicina Ortomolecular para manter e promover
a saúde. Reconhecendo as alterações da constituição
molecular do organismo e o excesso de radicais
livres como parte importante das doenças, essa nova
técnica procura o equilíbrio das funções metabólicas
e imunológicas pelo uso de nutrientes simples e
naturais como agentes terapêuticos.
430