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ATRIO DIREITO, Pela veia cava superior recebe o sangue venoso vindo da cabeça e
extremidade superior, e pela veia cava inferior recebe o sangue venoso vindo do tronco e
extremidade inferior. Pobre em O2 e rico por CO2. Recebe e vai para o VENTRICULO, que leva
aos PULMÕES através da Artéria pulmonar. Ocorre a troca gasosa. Se torna um sangue rico em
O2, volta ao coração através das veias pulmonares, ele entra pelo ATRIO ESQUERDO, vai ate o
VENTRICULO ESQUERDO, e na contração do mesmo, vai através para Aorta, que vai para
cabeça e extremidades superiores, e para o troco e extremidades inferiores. NÃO HÁ
CONTATO ENTRE OS SANGUES, OXIGENADO E DESOXIGENADO, POR ISSO SE FALA DUAS
BOMBAS.
No músculo cardíaco, o potencial é originado pelos canais rápidos de sódio, mas também por
outros canais como, os canais lentos de cálcio que são referidos canais cálcio/ sódio. Difere
dos canais de sódio por serem mais lentos e por continuar abertos por vários décimos de
segundo, nesse tempo uma grande quantidade de íons de cálcio/ sódio penetram nas fibras
miotaticas pelos canais, essa atividade manter o prolongado período de despolarização,
causando o platô do potencial de ação.
CICLO CARDIACO
-É composto por uma Sístole e uma diástole, lembrando que a sístole é o período de contração
do coração e a diástole é o período de relaxamento do coração.
-Começa no nodo sinoatrial ou nódulo sinusal que tá localizado na parede interna do átrio
direito e sinal desse material gera impulso elétrico, que passa pelo feixe atrioventricular chega
até os ventrículos “despolarização ventricular” e gera contração. Então os átrios se contraem
um pouquinho antes dos ventrículos e funcionam como que os pesquisadores chamam de
bomba de escova ou seja os átrios empurrão restinho de sangue para dentro dos ventrículos.
-E uma pessoa possui aproximadamente 72 ciclos cardíacos dentro de um minuto ou seja ela
possui 72 batimentos por minuto.
Coronárias irrigam o coração. Quando está exercícios essa ação diminui. Pois a ação diastólica
diminui. ISQUEMIA CARDIACA.
O sangue que chega pela veia cava superior e inferior, flui diretamente para o ventrículo
direito. Quando o mesmo está cheio o átrio se contrai e empurra mais 20% do sangue para
dentro do ventrículo. Por isso bomba de escova, por empurrar mais um pouco de sangue.
Se uma pessoa tiver um déficit e no átrio, mesmo em repouso os 80 % que chega no ventrículo
já são suficiente para suprir a demanda metabólica do organismo. Se casos o fizer possa
apresentar sinais de insuficiência cardíaca.
Pressão atrial
Sístole atrial – há leve aumento na pressão atrial. A direita aumenta 4-6 milimetros/ esquerda
7-8 ml.
Onda C- ocorre quando Os ventrículos começam a se contrair devido ao ligeiro refluxo do
sangue nos átrios no inicio da contração ventricular. Mas principalmente pelo abaulamento
para trás das válvulas atrioventriculares em direção aos átrios, em virtude da pressão que
aumenta nos ventrículos.
Ao final da sístole temos a ONDA V (pressão) que corre PERTO DO FINAL DA CONTRAÇÃO
VENTRICULAR. Ocorre em virtude do lento fluxo de sangue das veias para os átrios, enquanto
as válvulas atrioventriculares estão fechadas para contração dos ventrículos.
DIASTOLE = relaxado recebendo sangue, momento final da diástole o coração apresenta seu
maior volume 120ml (volume diastólico final), ocorre a sístole e o coração ejeta 70ml de
sangue, ainda fica 50ml (volume sistólico final).
Fração de ejeção 60% - insuficiência cárdiaca = 40% (o sangue que chega ao coração não é
ejetado suficiente).
Pré- carga = grau de distensão do ventrículo ao final da diástole, aquele volume que vai ser
ejetado para fora.
Pós-carga = pressão encontrada na artéria aorta, a resistência da circulação.
Mecanismo de Frank-Starling
Há regulação intrínseca do coração – através de tal mecanismo e pela regulação do sistema
nervoso autonômico.
Quanto mais sangue chega mais sangue sai.
Diástole relaxada e enchendo – coração mais distendido – para se contrair e ejetar – quanto
mais distendido maior a forma de contração na sístole – quanto mais sangue chega mais
sangue é ejetado – porque os filamentos de actina e miosina atinge um grau ideal aumentando
a força de contralitidade.
Quanto maior a distensão da parede do átrio esquerdo – maior a frequência cardíaca.
Quanto mais sangue chega mais sangue sai.
O aumento dos íons cálcio no músculo cardíaco aumenta a força de contração e então se o
aumento do cálcio aumenta a força de contração, se a gente diminui muito a concentração dos
íons cálcio ele vai diminuir a força de contração cardíaca.
e fibras de Purkinje
O impulso elétrico começa no nodo sinoatrial e precisa se disseminar por todo coração. O átrio
se contrai antes que o ventrículo, porque o impulso elétrico é formado no NODO SINUSAL e
passa pelas vias internodais e chega ao nodo ATRIOVENTRICULAR.
Durante esse processo o átrio já está se contraindo e o ventrículo ainda não devido o tecido
fibroso que separa os átrios dos ventrículos.
Quando o impulso elétrico chega no nodo atrioventricular sofre um atraso, porque as fibras
desse nodo possuem menos junções comunicantes, então os íons possuem uma resistência
maior para passar dentro desse nodo. Auxilia para os átrios se contrai antes. E partir então que
o impulso elétrico se dissemina por todo ventrículo. Passando pelos ramos direito e esquerdo
e pelas fibras de Purkinje. Quem até o ápice do coração e se ramificam pode toda sua parte
externa.
Quando chega aos ventrículos, se ramificam mais rápido, pois as fibras dos ventrículos
possuem mais junções comunicantes e oferece menos resistência as passagens dos íons.
O impulso elétrico atinge primeiro a parte interna do coração, endocárdio, e se dissemina pela
parede do coração, até chegar ao epicárdico, à parede mais externa do coração.
O nodo sinoatrial é o marcapasso, mas há outros tecidos que podem ter esse papel
autoexcitavel como nodo atrioventricular, e fibras purkinje. Porem o do nodo sinoatrial é bem
mais rápida, então sempre assume esse papel de marca-passo. Se ocorre algum problema no
nodo sinusal então esses secundários assumem o papel, e ditar ritmo de frequência cardíaca.
ELETROCARDIOGRAMA
O coração vem pra baixo, pra frente e pra esquerda (vetor resultante)
Derivações – direção do pulso elétrico, que pode ser para frente, para baixo ou para esquerda.
Planos- Frontal (dividido em parte anterior e posterior) e horizontal (dividido em superiror ou
inferior).
Das 12 variações que podemos ver no cardiograma, 6 são no plano frontal (D1, D2 E D3 / AVR,
AVL, AVF) e 6 no plano horizontal ( V1, V2, V3, V4, V5 E V6).
Quando o impulso sai do lado negativo para lado positivo vemos uma onda positiva no
eletrocardiograma, por isso, por exemplo, no D1 = vemos eletrocardiograma positivo, pois o
eixo do coração está nesse sentido.
Mesma coisa D3= que vem da direita para baixo, acompanha o vetor resultante do coração.
Porém o D2= temos onda positiva, negativa ou isoelétrica, pois nesse caso o eixo do coração
pode está deslocado um pouco para cima ou para baixo.
Partido desse trio, apontando agora do eixo do coração, temos as derivações ampliadas:
O AVR, vem do meio para direita, e como o eixo está para baixo e esquerda então ele está ao
contrario de AVR, então:
Os eixos cardíacos podem ser divididos em quadrantes, sendo que o vetor resultante tem que
cair no quarto quadrante. Identificado no eletrocardio:
-Se nós vemos D1 e ele estiver positivo significa que está do lado direito ao esquerdo:
Se olhar o AVF tiver positivo significa que o eixo está de cima para baixo:
Intersecção nós sabemos que ele está no quadrante quatro como é esperado:
Pequenos desvios considerados normais, outros meios de cálculos de eixo.
No plano horizontal nós temos as formações precordiais, que também são unipolares, os
eletrodos identificam se está se aproximando ou se afastando, sua posição é:
V1, V2, V3, V4, V5, V6 = Uma visão desde lado direito até o lado esquerdo.
O impulso elétrico vem do negativo para o positivo. Do V1 ele ver se afastando do nodo
sinoatrial até o ápice. No V6 temos uma onda positiva no eletrocardiograma.
A despolarização não significa contração, é sim uma atividade elétrica e não mecânica, capaz
de ser vista no ECG.
A onda P – altura de 2 a 3 milímetros; duração de 0,6 a 0,12 segundos; quando essa onda
precede a onda QRS, significa que o impulso está vindo nodo sinoatrial.
Se tiver um atraso nesse intervalo, muito alargado, significa que tem alguma lentificação nesse
processo de passagem do impulso elétrico dos átrios para os ventrículos.
O complexo QRS – Tem uma altura de 3 a 5 milímetros, e uma duração de 0,6 a 0,10 segundos;
um alargamento nesse complexo; significa que a condução elétrica pelo ventrículo está muito
lentificado; e quando não pode ser observado no ECG significa que há um bloqueio
atrioventricular, ou até mesmo uma parada ventricular.
Para baixo a mais de 2 milímetros = temos um infra desnivelamento do segmento ST, que
reflete a uma isquemia cardíaca, ou seja, a célula ainda está funcionando porém por alguma
obstrução da coronária está chegando menos O2 na célula cardiaca.
Outra situação para cima, supra desnivelamento do segmento ST, mostra que a célula cardíaca
sofreu uma lesão e que já está com uma necrose no tecido.
Onda T - representa a repolarização do tecido, localizada após onda S, altura 0,5 milimetros;
arredondada e suave, geralmente positiva e negativa no AVR.
Principais arritmias:
1- Ritmos sinusais anormais
2- Ritmos anormais decorrentes de bloqueios
3- As contrações prematuras
4- Taquicardia paroxística
5- As fibrilações
A fibrilação ventricular = ocorre com um impulsos elétricos frenéticos pelo ventrículo, com
uma contração descoordenada, diferentes partes do ventrículo contraem, faz com que o
ventrículo não consiga ejetar sangue para o resto do corpo. No ECG, ondas sem padrão, não
identificamos as ondas.
A fibrilação atrial = não é tão perigosa, devido sua função de empurrar 20% dos átrios, mesmo
com essa desfibrilação, ainda vamos ter 80% do volume de sangue a ser ejetado. Em repouso
uma fibrilação atrial não apresenta sinais de baixo debito. No ECG, a onda P está quase neutra,
nos complexos QRS normais.