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ANATOMIA PATOLÓGICA

PROF. LU IS GUS TAVO – ALUNA: CAMIL A C OELHO

Neuroectoderma
© Depende da origem Sistema nervoso
embrionária: • Cérebro
• Medula espinhal
Ectoderme:
• Melanócitos*
Epiteliais
(primeiro em neuro e migram para
• Epiderme
finalizar em mesenquimal ou epitelial)
• Epitélio de revestimento das
cavidades (nasais, anal e bucal)
• Sistema nervoso*
© Classificações:
Endoderma
Legenda: Maligno: L Benigno: J
Glandular
• Fígado
o Ectoderma:
• Pâncreas
• Sistema respiratório J: radical “oma”, sufixo “tricô”
• Epitélio de revestimento do tubo representa pelo.
digestório
Ex. tricoblastoma,
tricoepitelioma, papiloma
Mesoderma
L: palavra “carcinoma: como
Mesenquimais
prefixo
• Derme
• Músculos Ex. carcinoma epidermoide,
• Cartilagens carcinoma escamoso
• Ossos
o Endoderma: Glandular.
• Tecidos conjuntivos
• Sangue J: prefixo “adenoma”
• Medula óssea
• Tecidos linfáticos Ex. adenoma sebáceo,
• Sistema urinário adenoma hepático, etc
• Sistema reprodutor L: prefixo “adenocarcinoma”
• Melanócitos*
Ex. adenocarcinoma mamário, • Comum em animais jovens
adenocarcinoma gástrico... e imunossuprimidos –
devido a infecção viral
o Mesoderma:
• Papilomatose canina:
J: radical “oma” pode ser ORAL
(disseminada, prejudicial,
Ex. fibroma comum em sobreviventes
L: radical “sarcoma” de cinomose –
medicamentoso com
Ex. Fibrossarcoma, imunomoldadores e na
hemangiossarcoma, etc melhora da imunidade
cai) ou CUTANEA (não
o Neuroectoderma:
disseminada, transmissão
Tanto J quanto L sufixo “oma”. por sangue e secreções)
• Papilomatose bovina:
CUTANEA (verrugas na
© Sobre as neoplasias: cabeça, pescoço, ventre,
dorso, úbere, mucosas...
Obs. Diferenciação celular/ Transmissão por abrasões
proliferação diferenciada: na pele, vetores
mesmo a célula sendo mecânicos ou fômites
neoplásica, ela apresenta contaminados)
características comuns a sadia. • EM TODOS OS CASOS:
Não perde sua função natural.
tumores pálidos,
® Papiloma: Benigno. acinzentados e em
Ectoderma. formato de papila (micro e
• Papiloma vírus macro)
• A proliferação é em
formato papilomatoso na
língua ® Tricoblastoma: Benigno.
• Crescimento multifatorial Ectoderma. Comum.
OU solitário • Em células basais do
• Pouco vascularizada (uma folículo piloso
vascularização) – por isso • Aparência “feia”- porem
é fácil de cair por si só benigna, com crescimento
• Autolimitante – quanto delimitado e rápido
maior mais fácil de cair • Proliferação em forma de
cordões celulares
• Mais comum em cães • O epidermoide porem em
mais velhos e na cabeça cavidade oral (pode ser
(maiores danos colaterais) conhecido como
– pode surgir em qualquer epidermoide)
pelo. • Na cavidade oral e
estomago
• Destrutiva e feridas
® Tricoepitelioma: Benigno. profundas, demora para
Ectoderma. fazer metástase,
• Muito parecido com recidivante
tricoblastoma mas em • Remoção com margens é
células maduras extremamente incisiva.
• Normalmente é cístico
• Apresenta queratina
® Adenoma sebáceo: Benigno.
Endoderma.
® Carcinoma epidermoide: • Comum em cães com
Maligno. Ectoderma. pelo anelado (poodle)
• Muito comum em animais • Nodulação e lesão
com muita exposição a luz verrucosa
solar • Parece a própria glândula
• Comum em animais de sebácea – microscopia
pelo claro – diferenciada.
principalmente gatos e • Múltiplas lesões pelo corpo
vacas holandesas independentes
• Nariz, orelha, rosto – nos • Propenso a infeccionar
gatos devido a eliminação de
• Vulva – na vaca sebo
• PODE ocorrer em outras • Comum em cães mais
partes e outros animais, só velhos
não é tão comum
• Demora a fazer metástase,
localmente agressivo, ® Adenoma sudoríparo:
recidivante. Benigno. Endoderma.
• Cístico – bolsa cheia de
liquido (suor)
® Carcinoma escamoso: • Múltiplas cavidades,
Maligno. Ectoderma. crescimento delimitado e
remoção cirúrgica.
® Adenoma hepático: Benigno. se prender a planos
Endoderma, profundos
• O parênquima do tumor é • Macio na palpação
parecido com do próprio • Crescimento lento que
fígado. – dificulta ver em pode estacionar – cresce
ultra muito se não intervir
• Bem delimitado mas com • Muito diferenciada,
crescimento potencial delimitada e homogênea
para um dano colateral. (macro e micro)

® Adenocarcinoma mamário: ® Hemangioma: Benigno.


Maligno. Endoderma. Mesodermal.
• Alta incidência em cães • Comum na pele, mancha
com 70-80% de cor vinho
malignidade • Delimitada e crescimento
• Proliferação neoplásica de lento – diferenciação
glândulas mamarias – celular
perde a diferenciação • Podem ocorrer
tecidual sangramentos
• Infiltra o tecido adjacente
– metástase rápida (ou
pela corrente sanguínea ® Hemangiossarcoma: Maligno.
que é mais difícil ou pelos Mesodermal.
linfonodos regionais.) • Comum em cães, na pele
• Pode ser: multifocal ou – principalmente no
isolada E uni ou bilateral abdômen, região
• Classificado com grau de prepucial e no baço
malignidade histológica • Infiltrativo, recidivante,
de 1-3 (1 menos e 3 mais metastática
maligno) • Baixa diferenciação
celular
• Proliferação de vasos
® Lipoma: Benigno. deformados
Mesodermal.
• Frequente
• Normalmente no
subcutâneo – móvel, sem
® Fibrossarcoma: Maligno. bola de canhão no
Mesodermal. pulmão)
• MUITO comum em felinos – • Radio distal, úmero
por aplicação de proximal, tíbia proximal,
medicamento fêmur proximal, costela e
• Neoplasia solida, branca, cabeça são os mais
firme e que lembra uma acometidos,
borracha respectivamente.
• Localmente agressiva e
recidivante – pouco
metastático ® Sarcoma de células
• Microscopia: proliferação redondas: A maioria é
de células alongadas. maligna. Mesodermal.
• Ocorre por estimulo ® Mastocitoma: mastócitos.
inflamatório que causa Maligno.
reação exacerbada do • Comum em cães
tecido conjuntivo. • Em felinos é próximo do
benigno
• Em cães tem 3 graus de
® Osteossarcoma: Maligno. malignidade
Mesodermal. • “neoplasia das 1001
• Comum em cães de caras” pode-se apresentar
grande porte – por serem de diversas formas. O mais
mais pesados, há um fluxo comum é em nódulos na
mais intenso pros membros pele.
torácicos, esse fluxo gera • Os próprios mastócitos são
um maior metabolismo, grânulos que produzem
logo mais mitose moléculas como a
• Cresce da cortical do osso heparina e a histamina
(periferia) (anticoagulante e
• Crescimento rápido (eleva vasodilatador,
o periósteo formando respectivamente)
ângulo de 90º - triângulo • Por isso mastocitomas
de Codman), destrutivo (o podem/costumam ser
animal poupa apoiar 100% hiperemico
do membro), muito (avermelhados), podem
metastático ter edemas e gerar
(principalmente para o hemorragias
pulmão – metástase de
• Os eosinófilos são atraídas
por essas células
neoplásicas.

® Linfoma OU linfossarcoma:
Maligno.
• Comum em gânglios
superficiais (ex. baço e
linfonodos)
• Pode ocorrer em vísceras
e pele isolada, mas é mais
difícil
• Pode ocorrer em todo o
corpo
• AMBOS OS NOMES SÃO
SINÔNIMOS, NÃO TEM
DIFERENÇA.

® Melanoma: maligno,
neuroectodermal
• Tumores neuroectodermais
tem menos de 3% de
incidência – exceção
melanoma
• Melanoma tem alta
incidência
• Comum em partes mais
escuras do corpo
• Em cão é comum na
boca e coxins
• Agressivo, recidivante,
rápido e metastático
• Pouco diferenciado –
tecido perde a
capacidade de produzir
melanina
è Bomba de Na/K: transporte
LESÕES CELULARES:
ativo (na ausência de ATP é
interferido)
è ATP: o maior produtor é o
Possíveis causas:
ciclo de Krebs, feito nas
© Hipóxia/ anoxia: mitocôndrias e dependente
Ausência/excesso de O2 nos de O2 e substratos como
tecidos glicose ou gordura.
© Lesões diretas: como
Possíveis causas da
pancada, calor...
degeneração hidrópica:
© Patogênico: como vírus e
bactérias © Vírus que perfura a
© Deficiência nutricional: como membrana e aumenta a
pouco cálcio permeabilidade
© Genética: como neoplasias © Ou hipóxia:
© Hipertrofia cardíaca: ICC ® a ausência de O2 interfere
© Toxinas: acumulo de amônia no ciclo de Krebs,
© Idade diminuindo o ATP, e
© Processos autoimunes: como afetando diretamente a
alergias bomba de sódio potássio.
® Aumenta a entrada de
agua intracelular.
Ocorrendo a Hidrólise.
DEGENERAÇÃO
VACUOLAR Na degeneração hidrópica o
H2O ocupa primeiro as vesículas
lisossomais e complexo de golgi
1- Acúmulo de água (reservatórios naturais de agua)
intracelular: Degeneração e quando a célula se romper.
hidrópica ou oncótica (hidrolise)

Fisiologia: as células são porosas, Reversível: caso não ocorra a


permeáveis a agua. O hidrolise, quadros de hipóxia
mecanismo que controla a podem ser revertidos antes da
entrada e saída de H2O nas falência do organismo. Ex.
células é a Bomba de Sódio e estancando hemorragias +
potássio (Na/K). solução hipertônica + reposição
sanguínea.
OBS. Órgãos mais importantes precisam ser convertidos em
perdem ATP e O2 mais rápido. triglicerídeos no fígado para
Na hipóxia todos os sistemas são perderem a solubilidade.
lesionados, principalmente o
© HDL (lipídeos de alta
SNC.
densidade – também
chamado de colesterol)e LDL
(lipídeos de baixa
2- Acúmulo de lipídeos
densidade): Ambos são
intracelular: Esteatose
metabolizados no fígado,
Fisiologia: são armazenados em mas quando tem muito
alguns tipos de tecidos, lipídeo, os mesmos acumulam
principalmente no adiposo na corrente sanguínea em
(células: adipócitos). Os vez de apenas nos
adipócitos armazenam apenas adipócitos.
triglicerídeos. Os lipídeos simples © VLDL: Para serem formados
são absorvidos no sistema pelo dependem da conversão de
intestino delgado e formam os carboidratos, pelo fígado. (os
triglicerídeos ao se unirem com carboidratos também são
uma molécula proteica. convertidos em LDL)
© Quando no exame de
OBS. IMPORTANTE: As moléculas sangue aparecem taxas altas
de ácido graxo (lipídeos) livres de LDL e VLDL significa
são tão solúveis que atravessam acumulo no sangue e não
as paredes dos vasos sanguíneos nos adipócitos.
se acumulando, já os © Os hepatócitos quando
triglicerídeos (lipoproteicas) não produzem apoproteinas
são tão solúveis. Ex. HDL, LDL e demais acabam
VLDL. acumulando em sua
Continuado a fisiologia: o HDL, membrana e se degeneram.
LDL e VLDL são armazenados nos
adipócitos, fibras musculares e
nos hepatócitos. Os hepatócitos ® LIPIDOSE AGUDA: nos
produzem as apoproteinas que hepatócitos (degeneração
produzem devido as taxas altas de LDL e
lipoproteínas/triglicerídeos, e o VLDL) – ligado a ingestão de
fígado em si é o principal muita gordura.
metabolizador de moléculas de • Sintomas: náusea, vômito,
lipídeos. IMPORTANTE: Os lipídeos animal em decúbito.
• Microscopia: na célula • Aguda: Até uma semana
hepática a gordura forma • Subaguda: de uma
uma vesícula bem semana até um mês
definida no citoplasma, • Crônica: mais de mês
empurra o núcleo para a
periferia e causando uma OBS. A degeneração por lipídeos é
falência hepática aguda. muito associada a doenças
hormonais. O hipotireoidismo é uma
• Falência hepática aguda:
doença que resulta numa redução
atrapalha no
da produção do hormônio
metabolismo de ATP,
tireoidiano (T4- completo para usar
causando baixa de no organismo), esse, é utilizado no
glicemia. Causa um ciclo de Krebs (na cadeia
distúrbio no metabolismo transportadora de elétrons – CTE – o
de bilirrubina e ciclo de Krebs produz 4 moléculas
consequente acumulo de de ATP, essa CTE amplifica para 36
amônia (não filtrada). moléculas de ATP, é um sistema de
• Consequências: oxidação de moléculas produzidas
hipoglicemia, que pode no ciclo de Krebs), com ausência
do T4 o metabolismo desse
acontecer perda de
individuo cai extremamente. A
consciência; acúmulo de
clinica do hipotireoidismo deixa o
amônia, produzida no
animal prostrado, pelo metabolismo
intestino e toxica pro SNC, energético deficiente, para poder
pode causar convulsão; compensar a baixa de ATP o
acúmulo de bilirrubina indivíduo come muito (ganha
que é produzida no peso). A baixa de metabolismo
metabolismo das pela falha do ciclo de Krebs faz
hemácias e é com que o individuo coma mais
metabolizada no fígado, alimentos calóricos (mais gordura),
causando icterícia e por isso, o individuo faz lipidose
hepática. Ele sobrecarrega com o
bilirrubinúria.
excesso da dieta calórica.
® LIPIDOSE CRÔNICA:
Normalmente devido a dieta Macroscopia: fígado difusamente
inadequada, o fígado amarelado (barra de manteiga) OU
começa a falhar nos com focos amarelados
processos metabólicos (como
a produção das apoproteinas
– acumulando gorduras nas
artérias)
® Lipidose aguda X crônica:
3- Acumulo de glicogênio OBS: Todas as diabetes são
intracelular: Glicogenose doenças com falha na atuação
da insulina, que atuaria na hipo
Fisiologia: O glicogênio são
e hiperglicemia.
pequenas moléculas de glicose
unidas que forma uma grande Diabetes tipo 1: Diabetes tipo 2:
molécula. Ele serve para estoque
© Não produz insulina © Falha nos receptores
de energia. Acumulando nas
de insulina
fibras musculares e nos ou
© O corpo produz
hepatócitos.
© Baixa produção de insulina
® Fibras musculares: Reserva insulina © Ligado a obesidade
apenas para os músculos
® Hepatócitos: usado em © Logo: o diabético fica sempre
casos de hipoglicemia “hiperglicemiando” o sangue.
(coloca glicose na A insulina não atua, logo o
corrente sanguínea) glucagon também não é
ativado. Causando o
© Lesões: pode ocorrer lesão acúmulo de glicogênio, esse
hepática devido o acúmulo acumulo leva a glicogenose.
de glicogênio em casos © Consequências: Fígado entra
como animais em fase de em falência crônica de
engorda (não é grave e nem hepatócitos; pode chegar a
patológico) e diabetes. cirrose hepática (falência
total); a glicose em excesso
© Diabetes mellitus: a insulina é satura os glomérulos renais,
um hormônio que capta as causando glicosúria (açúcar
moléculas de glicose no na urina); parte da glicose é
sangue para as células reabsorvida pelos túbulos
hepáticas. O glucagon atua renais, porém é tanta glicose
nas reservas de glicogênio, que causa degeneração
removendo do fígado para o pelo excesso de glicogênio;
sangue. A diabete interfere rim entra em falência renal
nesse metabolismo, podendo crônica.
causar acumulo de © Corticóides: interferem na
glicogênio nos hepatócitos e cascata enzimática que
rins. quebra o glicogênio
(glicogenólise) nos
hepatócitos. Causando
glicogenose nos indivíduos
que fazem uso prolongado 4- Acúmulo de proteínas
desses medicamentos. intracelular: Degeneração
hialina

Importante entender:
Corpúsculos de infusão viral são
OBS. SINDROME DO “fingerprint” das infecções virais
ARMAZENAMENTO NEURAL nas células, muitos deles são
específicos. Conjunto de
Existe uma degeneração proteína viral, as próprias
causada por glicogenólise partículas virais constroem para
causada pela planta toxica: Sida exportar para fora da célula,
sp., essa, ao ser consumida sobrando “restos”. Na
causa sintomas como: tremores proliferação viral: fragmentos
de cabeça e incoordenação (esses restos) ACUMULAM no
motora, em um animal ou em citoplasma e núcleo das células.
todo rebanho. Na necropsia e Ou seja, células especificas
histopatologia observa-se que a ficam com corpúsculos virais
degeneração vacuolar por acumulados, ate degenerarem.
acúmulo de açúcares é no
neurônio de Purkinje, no
cerebelo. Essa planta se ® Corpúsculo de Negri:
encontra em pastagens, é um corpúsculo da raiva. Acumula
mato rasteiro que da uma flor no citoplasma do neurônio
branca ou amarela com folhas de purkinje no cerebelo,
serrilhadas, o animal desenvolve sendo esse único diagnóstico.
um certo vicio em comer. Essa Patognomônico por ser
mesma planta produz um unicamente da RAIVA.
composto tóxico que interfere no ® Corpúsculo do herpervírus
metabolismo da glicose no bovino tipo V: Intranuclear no
neurônio de Purkinje ocorrendo neurônio do córtex cerebral.
uma degeneração SEMELHANTE ® Corpúsculo de Lentz:
à do glicogênio, são açúcares paramyxovírus: em casos de
sem função que aglomeram no cinomose de cães, partículas
neurônio. Pode ocorrer em se apresentam no astrócito
bovinos e ovinos, ataca APENAS (suporte aos neurônios do
o neurônio de Purkinje e é de SNC), é intranuclear; e em
longa evolução.
animais com bronquite, em
brônquios, é
intracitoplasmático. Logo
esses corpúsculos dependem vezes a doenças autoimunes.
do tecido. Ex. Gatos com estomatite
© Exame: Imunohistoquímica. linfoplasmacitária –
Uso de anticorpos autoimune transitória
marcadores que evidenciam podendo ocorrer remissão, e
antígenos, se ligando na biopsia apresenta células
diretamente a partículas de Mott. Trata com
(nesse caso virais especificas), corticoides, e por ser algo
amplia a imagem e colore imunológico pode ocorrer
essas partículas. Também novamente.
serve para diagnostico de
câncer.
® Corpúsculo de Russel: não
tem origem viral.
DISTÚRBIOS DE
Encontrados em CRESCIMENTO CELULAR:
plasmócitos, derivados de
Outro tipo de lesão celular.
linfócitos B. Fisiologia:
quando o corpo sofre uma © Lesões celulares proliferativas
infecção e ativa os LB para (podem ter diferentes
produção de anticorpos naturezas).
ele se diferencia em 1- Hiperplasias: Replicação por
plasmócitos, no complexo mitose de células saudáveis
de Golgi esses plasmócitos devido a um estimulo, essas
acumulam/ estocam se proliferam de forma
proteínas. anômala.

Quando a doença tem grande Ex. Inflamação – principalmente


antigenia, os plasmócitos podem crônica (pra ter tempo), causa
acumular proteínas (anticorpos) hiperplasia. Como cistite, epitélio
em seu citoplasma. Produz mais da bexiga fica espesso. Ou
do que exporta para fora célula. como a paquitermia, dermatite
Degenerando o plasmócitos crônica (em cães com sarna,
(célula de Mott – plasmócito engrossa a pele). Porém nem
degenerado) sempre hiperplasia é devido
inflamação.
• Célula de Mott: quando é
encontrada na microscopia, © Hiperplasias: podem ser
pode-se dizer que ocorreu fisiológicas ou patológica.
uma doença com grande ® Fisiológico: Regeneração
antigenia, associada muitas depende da inflamação;
glândulas mamárias, 2- Hipertrofia: aumento do
sofrem hiperplasia pelos volume sem replicação
hormônios da gravidez que celular.
estimulam; cicatrização, ® Fisiológico: músculo em
tecido de granulação trabalho de grande
proliferação hiperplásica massa, células aumentam
do tecido conjuntivo de volume (musculo
® Patológica: os mesmos intenso)
hormônios da gravidez em ® Patológico: coração com
casos de gravidez resistência por acumulo
psicológica (distúrbio de placas de colesterol
hormonal) causam nas artérias (astosclerose),
problemas patológicos gerando uma
(como tumores, nódulos cardiomegalia. Músculo
que comprimem vasos, ganha massa pois faz um
etc); na cicatrização trabalho mais intenso,
inflamações intensas diminuindo a luz dos
podem causar granuloma, ventrículos; adipócitos/
externalisa o tecido, tecido adiposo, não faz
causando cicatriz e mitose, esse tecido estoca
podendo gerar placas e gordura que, em excesso,
tumores. causa hipertrofia.

Obs.: Quanto mais -podem ocorrer juntos-


contaminação, mais inflamação
e granulação. HIPERTROFIA X HIPERPLASIA

Ex. em colite crônica


Cura por 1ª intensão:
- Células aumentam de - Mucosas aumentam
- Ferida recente: cirurgião aproxima as bordas volume. de tamanho
(sutura)
- ex. enterócitos ficam - ex. na mucosa aumenta
hipertróficos para para aumentar absorção.
- Cicatrizes controladas
aumentar a absorção. Ficando espessa e rugosa

Cura por 2ª intensão:


Obs. Existem armazenamentos
- Não é possível suturar (devido contaminação,
naturais de gordura (adipócitos)
ou tamanho da ferida)
em diversos locais do corpo,
- Deixa fechar de dentro pra fora tanto extra quanto intra-

- Deixa a inflamação causar a hiperplasia


abdominais, um exemplo de • Exemplo a parte: papilas
extra é o subcutâneo. Sem ser ruminais atróficas devido a
no subcutâneo, acumula dentro alimentação errônea, bovinos
do abdômen, sendo que comem ração (sem
extremamente patológico pois celulose) não precisam da
infiltra órgãos e comprime vasos. papila ruminal para a
digestão, causando atrofia
da mesma.
3- Atrofia: diminui o volume e/ou
a quantidade celular. Sempre
patológica, podendo ser por: 4- Neoplasia: mutação no DNA
• Desnutrição crônica: falta celular, podem se proliferar
nutrientes para gerar células – de forma descontrolada.
proteínas, carboidratos e
Ex. neoplasia maligna (câncer)
lipídeos. De forma crônica.
que crescem muito rápido
Perde massa muscular, tecido
(maior taxa de mitose) e infiltram
adiposo, densidade óssea e
nos tecidos, inclusive se
pele.
disseminam a distância
• Hipóxia crônica: tecidos
(metástase) e podem recidivar
pouco oxigenados diminuem
se não forem removidas com
seu metabolismo celular, se
margem.
replicam menos e
desenvolvem menos. Ex. na Ex.2: neoplasias benignas que
anemia, menos hemácias crescem delimitadamente,
oxigenam fazendo ate continuo e compressivo. Não
mesmo órgãos diminuírem de infiltram e nem causam
tamanho, como o fígado. metástase, em geral crescem
• Desuso: como em uma lentamente, porem danificam
imobilização de um membro, ao comprimir vasos e órgãos.
diminui o fluxo sanguíneo
pela ausência de movimento, © Etiologia:
causando hipóxia no tecido. • Fatores ambientais: capazes
• Denervação: Como na de induzir mutações
ruptura de um nervo, genéticas (DNA celular).
causando paralisia e desuso. EX. Poluição atmosférica –
Do quadril pra baixo: carcinógenos interferem na
paraplegia, paralisia flácida multiplicação da molécula
dos membros. de DNA. Quando a hélix do
DNA se abre mostrando seu
código genético para o RNA baixa especificidade); ou
copiar as bases, os radicais histopatologia (remove todo
livres (carcinógenos – tumor e confirma o tipo); OU
gerados pela queima de biopsia histopatológica
combustíveis) embaralham o incisional (pequeno
código genético e causam fragmento do tumor)
uma célula mutante. A
sequencia de DNA anômalo
normalmente é eliminada
pelos mecanismos de defesa,
MORTE CELULAR:
porem dependendo da Remoção de células
amplitude podem se tornar desnecessárias ou prejudiciais.
células neoplásicas pois nem
a defesa consegue eliminar 1- Autólise: processo de morte
todos. Logo: células que celular que ocorre no
sofrem mais mitose são mais cadáver ou no tecido
suscetíveis (pele, sistema (morto) que esta sofrendo
respiratório – ainda com mais desvitalização.
contato direto, digestório...)
Ex. tecido cirúrgico (removido) –
• Fatores genéticos: Defeitos processos metabólicos
genéticos na proliferação diminuem, a ausência de
mitótica (momento mais nutrientes e O2 no tecido. Cai o
vulnerável), quanto mais metabolismo e ocorre hipóxia,
mitose mais risco. Ex. fazendo com que a célula libere
hormônios sexuais (gravidez) uma serie de enzimas próprias
• Agentes infecciosos em vesículas lisossomais, essas,
degradam a célula que faz a
autólise (de dentro pra fora).
© Características Rapidamente faz cultura de
bactérias degradantes.
epidemiológicas: lugares
predispõe, alimentos...
© Aspectos macroscópicos:
características variadas, não 2- Apoptose: morte celular
é possível diagnosticar induzida, no organismo vivo,
apenas a partir delas, apenas em determinados focos.
com microscopia + • Sequência do DNA celular
macroscopia + clinica. que induzem
© Diagnostico: abordagem • Mecanismo de defesa contra
citológica (menos invasivo, neoplasia
• Ex. células com muitos danos combatem o causador
DNA – sofrem para precaver dessa morte celular.
a replicação errônea. Ex.2. • Tecido necrótico é um
Radiação solar gera excelente meio de cultura,
mutações de DNA por isso se debridam
(principalmente epiderme) – feridas.
células fazem apoptose.
• Apoptose dificilmente induz
uma resposta do organismo. Cadáver – rapidamente se torna cultura de
Alguns macrófagos removem bactérias
as células mortas mas não
ocorre uma inflamação
franca. Corpo induz morte individual – não gera
• Ex.3. em infecção viral pode
microrganismos
induzir a apoptose, o vírus
ataca o DNA celular
causando instabilidade.
Devido a uma lesão – leucócitos evitam
Como o retrovírus.
infecções mas ainda sim é meio de
bactérias.

3- Necrose: é o processo de
morte celular que ocorre a
partir de uma lesão celular.
• Ex. hipóxia, ação de
TIPOS DE NECROSE:
microrganismos, traumas.
• Pode ir direto para a morte
© Infarto: Condições induzida
celular
obrigatoriamente por
• Costuma afetar um
obstrução vascular e
conjunto de
isquemia.
células/tecidos – pode
® Coloração pálida do
afetar grandes áreas.
músculo pois diminui a
• Ex.2. necrose subcutânea,
vascularização.
muscular, óssea...
® Ex. no coração – infarto
• Necrose sempre induz
do miocárdio: obstrução
resposta do organismo.
da artéria coronária,
Sempre em um individuo
gerando necrose
vivo – resposta mediante a
tecidual.
ação de leucócitos –
removem células mortas,
® Infartos podem ocorrer Obs. A partir do momento que
em vísceras – tendem a descongela pode ocorrer
ser vermelho escuro cultura de bactérias.
® Ocorrem infartos em
vísceras devido a
obstrução nas arteríolas, • Manter em decúbito grandes
assim o sangue tende a animais por muito tempo
acumular em grande pode causar gangrena.
volume. Pois não escoa • Neoplasias podem causar
para as veias pela destruição e compressão de
ausência de pressão. O vasos levando a necrose
sangue gasta seu O2, tecidual (e gangrenas)
ficando vermelho venoso.

Ex.2. garroteamento – gera


© Gangrena: necrose isquêmica um acumulo de liquido,
+ influencia ambiental = atrapalha o retorno venoso
Bloqueio da corrente (gerando inchaço), pode gerar
sanguínea. gangrena. O garroteamento
gera risco de infecção
Ex. por congelamento das
bacteriana. Ao tirar o garrote,
extremidades – pouco
pode haver um coagulo de
vascularizado, bloqueio de
sangue gerando um trombo que
sangue, gera isquemia.
pode se deslocar, causando um
1º. Momento: membro fica infarto (ate mesmo
pálido, no momento do infarto/trombose pulmonar).
congelamento (dificilmente
tem proliferação de
microrganismos nesse
momento e da pra salvar em
24-48h).
2º. Momento: fica pardo o Gangrena úmida:
3º. Momento: +/- 72h fica amolecimento do tecido –
preto/enegrecido causada SEMPRE pela
4º. Momento/ FINAL: retrai, quase presença de microrganismos.
mumifica. ® Bactéria induz uma
necrose tecidual local que
é úmida/purulenta.
® Deforma/destrói • O tecido desfeito tende a
amolecendo o tecido. se tornar um abcesso
® Ex. ao aplicar (cavidade com pus) –
medicamentos a agulha organismo encapsula o
permite a entrada da tecido fibroso para isolar o
bactéria, infectando. processo infeccioso.
® Processos infecciososos
podem ser influenciados © Necrose caseosa: causada
pela gravidade (fleimão). por microrganismos do
gênero Mycobacterium. Ex.
o Gangrena gasosa: Clostridium tuberculose bovina (M. bovis),
induz a necrose tecidual – também tem a M.
tende a ter uma coloração tuberculosis.
escura/enegrecida • É granulomatosa. Lembra
® Exemplos: queijo ricota de textura,
1. C. chauvoei: carbúnculo “range” ao passar a faca.
sintomático induz • Tecido necrótico
2. C. perifringes entranhado e circundado
3. Outros... de tecido fibroso –
® Ambos produzem odor capsulas de tecido
butílico parecido com conjuntivo fibroso e
manteiga estragada macrófagos especiais que
® Contaminação: fezes de agem na tuberculose
herbívoros e metal • COMO OCORRE: A
enferrujado tuberculose causa lesões
® Produz gás. na arvore respiratória e em
seguida para os pulmões e
© Necrose liquefativa: as células demais tecidos.
mortas liberam enzimas ® O organismo tenta
lisossomais que causam uma encapsular a área de
lise da área tecidual com necrose, porem faz
necrose, levando a uma um ambiente
textura amolecida ou liquida. favorável para a
• Ligado a gangrena úmida bactéria.
• Não é possível perceber as ® A bactéria é capaz de
etapas da necrofanerose. enganar” os
Na microscopia só se vê anticorpos – nem os
leucócitos associados ao macrófagos
tecido se desfazendo conseguem destruí-la,
apenas conseguem definem a necrose. Assim
fagocitar a bactéria. que o tecido morre ele
Mas ainda sim não tende a ficar avermelhado
conseguem (eosinofilico) – a eosinofilia
apresentar o antígeno citoplasmática é quando
pro linfócito T. o citoplasma tem a
® Logo: não ocorre uma maioria das estruturas
resposta imunológica mortas. Quando ocorre a
eficiente. morte celular isquêmica,
® O corpo então isola as no primeiro momento
bactérias em uma ocorre uma picnose
capsula fibrosa (pelo nuclear, os núcleos se
tecido conjuntivo contraem, a cromatina
fibroso) nuclear tenta se proteger
® No entorno se porem o tecido já esta
aglomeram morrendo. Em sequência o
macrófagos que se núcleo começa a se
unem formando uma quebrar (cariorrexe). Na
célula gigante de medida em que os tecidos
langerhans (vários morrem e ocorre
macrófagos unidos cariorrexe os núcleos vão
em uma célula) se esvaindo (sumindo) –
® O tecido necrótico cariolise – perdendo o
caseoso calcifica formato e parecendo um
(induzido pela borrão.
bactéria) e dificulta a
chegada de • As células necrosadas
leucócitos. assumem aspecto acidófilo
e granuloso no citoplasma
© Necrose coagulativa: Nessa coagulado
necrose, o processo de • Tecido fica com aparência
necrofanerose é visto com de coagulo
clareza. Pode ser conhecida
como necrose isquêmica, © Necrose muscular:
principal causa é a perda de caracterizada inicialmente
aporte sanguíneo. por uma eosinofilia intensa
® Necrofanerose: é um das fibras musculares.
conjunto de alterações
microscópicas que
• Fisiologia: fibras musculares • Sempre que a
são fibras de actina e calcificação é associada
miosina entrelaçadas. a necrose ela é distrófica.
• Na necrose muscular: • Pode ser causada por
essas fibras se outras condições, como:
desmancham perdendo a ® Pulmão de indivíduos
estriação do músculo do idosos possuem
musculo estriado “cicatrizes” de antigas
esquelético (ex. o necroses calcificadas.
cardíaco). Os núcleos • Fibras de colágeno se
desaparecem e as fibras quebram em processos
tendem a liberar cálcio. necróticos (lise de
• Músculo reserva cálcio no colágenos) – cargas
seu citoplasma (não em eletronegativas (-) são
grandes quantidades), expostas pelo colágeno
quando a fibra se quebra atraindo cálcio (+), pela
há uma impregnação de diferença de cargas. Por
cálcio no tecido isso tecidos necróticos são
necrótico, dando uma calcificados.
coloração arroxeada em • Principal: casos
um segundo momento. cronificados, órgãos
• Por isso ocorre a necrose parenquimatosos. Ex.
hialina muscular pulmão, baço
• Ocorre na isquemia e em (rompimento de capsula).
alterações bruscas de pH • Casos específicos de
esse mesmo efeito hialina. calcificação distrófica:
(ex. em acúmulos de I. Calcinose cutis: na pele. Em
acido lático no trabalho indivíduos que ficam muito
anaeróbio excessivo) em um mesmo decúbito,
causando isquemia e placas
calcificadas no subcutâneo,
PROCESSOS DE e em casos de
CALCIFICAÇÃO: hiperadrenocorticismo
® Nessa patologia ocorre
uma produção excessiva
1. Calcificação distrófica: de cortisol, normalmente
associado a necrose hialina causada por neoplasias
muscular e caseosa. na adrenal, o cortisol é um
hormônio do catabolismo,
remove as reservas expelindo cálcio, como
energéticas em momentos nas sudoríparas.
de estresse para serem
utilizadas, como na
gliconeogenese (gera 2. Calcificação metastática:
glicose a partir de sempre associada a
proteína, como musculo e hipercalcemia – calcificação
colágeno). a distância
® Com neoplasia na adrenal
esse metabolismo Obs. Nada a ver com
energético é ativado neoplasia
desnecessariamente pelo I. Insuficiência renal
colágeno extra, as fibras crônica: no sangue a
são gastas causando concentração de fosforo
calcificação, a pele fica equilibra com o cálcio,
fina pela perda de esse equilíbrio iônico é
colágeno e ocorre a mantido pela
Calcinose cutis – placas paratireoide.
de cálcio duras. (paratormônio)
® Tecido necrosa pois ® A proporção é 2
diminui a vascularização. moléculas de cálcio para
1 de fosforo.
II. Calcinose circunscrita: ® O fosforo é excretado
Exclusiva das glândulas. pelos rins (túbulos renais)
® Ex. lactante com leite de forma ATIVA, quando o
empedrado – inflamação individuo perde a
com mastite podem gerar capacidade renal não é
necrose de glândula excretado o fosforo, se
mamaria acumulando na corrente
® a glândula mamaria sanguínea.
secreta muito cálcio no ® Obs. O fosforo vem da
leite, quando necrosa DIETA
acaba calcificando pela ® Hiperfosfatemia muda a
diferença energética proporção do equilíbrio
® pode ocorrer em outras ® A paratireoide TIRA O
glândulas da mesma CÁLCIO DOS OSSOS para
forma, através da reequilibrar a equação
diferença de cargas,
® Ex. aumenta pra 4 cálcios para produzir HCL –
na corrente sanguínea – omeprazol inibe esse
hipercalcemia mecanismo)
® Ocorre a calcificação © Exemplo fisiológico 2: pro-
metastática, esse excesso estro das cadelas, os vasos
de cálcio se deposita sanguíneos da vulva dilatam,
primeiro em tecidos moles podendo ate sangrar –
(principalmente nos hormônio estrógeno aumenta
filtradores – pulmão, rins, a pressão hidrostática dos
baço, mucosas gástricas e capilares (que não dilatam),
músculos intercostais são permitindo que extravase
os mais acometidos) pequenas quantidades de
® Os ossos ficam fracos e hemácias. O cio é essa
essa calcificação dos hemorragia do
tecidos não é reversível extravasamento de
hemácias. Sendo esse
momento inapto para a
cópula pois o inchaço é
DISTÚRBIOS doloroso, e é causado por
CIRCULATÓRIOS essas hemácias + H2O
edemaciando a vulva.
Artérias –> arteríolas –> capilares
© Exemplo patológico:
–> vênulas –> veias
processo inflamatório muitas
Capilares: não tem capacidade vezes estimulados por
de distensão. hormônios vasodilatadores
(como: prostaglandina,
1. Hiperemia: processo ativo de
estamina, tromboglicano). O
dilatação arteriolar (sangue
tecido inflamado fica
vermelho vivo), depende de
hiperemico e edemaciado já
hormônios.
que aumenta a pressão
© Vermelhidão, aumento de
hidrostática dos capilares,
temperatura do tecido e
tendendo a causar
aumento do volume do
vasodilatação das arteríolas.
tecido.
© PIF: Peritonite infecciosa felina
© Exemplo fisiológico:
– pode gerar ate encefalite
hiperemia gástrica –
© Pneumonia: Sangue vermelho
hormônio gastrina causa
escuro (não oxigenado
vasodilatação na hora da
ainda), extravasa liquido
digestão, estimulando a
© Lesões urticariformes
bomba de prótons (capta H+
2. Congestão: Processo passivo bruscamente, perdendo
de déficit de retorno venoso força de propulsionar sangue,
(sangue escuro), aumenta falha o fluxo. Em choque
pressão hidrostática dos como um todo, como em
capilares podendo causar filhotes desidratados.
edema nos tecidos. Sangue © Pode levar a uma necrose por
acumula causando fluxo infarto – trombo.
lento.
© Exemplo: Vascularização de 3. Hemorragia: tipifica de
retorno pelas veias cavas acordo com a origem, local e
enfraquecido por fibras forma.
cardíacas lesionadas I. Quanto a origem:
(batimentos mais fracos), © Venosa – vermelho escuro
volta lento e acumula © Arterial – vermelho
sangue, dilatando o vaso. vibrante e pulsante
© ICC (Insuficiência cardíaca © Capilar – formato de
crônica) e trombose: massa petéquias (pontos)
de coagulo solidifica a veia. © Cardíaca – hemorragia no
Garroteamento: como os dois saco pericárdico
anteriores, causa acumulo de (associada a injeção
sangue devido “trânsito” de cardíaca)
fluxo.
© Órgãos acumuladores de II. Quanto o local
sangue: Baço, fígado, © Externa
pulmão e rins são afetados. © Interna
Ex. fígado: se a veia cava ® Visceral (superficial,
ficar congesta, a veia parenquimatosa ou
hepática e fígado também intersticiais – intersticiais
acumulam sangue. Em casos são em órgãos em
agudos fica vermelho vinho e lóbulos, como pulmão
crônicos fica mosqueado (no e rins de bovinos e
fígado, áreas claras pela suínos)
isquemia e escuras pelo ® Cavitária
acumulo de sangue). (nomenclatura é
© Esses órgãos afetados sofrem “hemo”+ cavidade,
isquemia com exceções como
© Exemplo 2: Individuo que intracraniana, exemplo:
perde grande quantidade de hemoperitoniais)
sangue. A pressão arterial cai
© Interna com © Equimoses – sufusões na
exteriorização/ fluxo pele
externo: © Hematomas – cavidade
® Otorragia/ epixtaxe ou com coleção sanguínea
rinorragia/ hemoptise
(tosse com sangue)/
hematêmese/ • Etiopatogenia:
hematúria © Rupturas e laceração nos
® Melena – sangue nas tecidos
fezes devido a © Erosão ou digestão
hemorragia estomacal vacuolar – de dentro pra
ou esofágica ou em fora, por
intestino delgado microrganismos/enzimas e
(bactérias do intestino inflamação
grosso oxidam o © Distúrbios hemorrágicos ou
sangue) – cor de borra diástases hemorrágicas –
de café falha nos fatores de
® Enterorragia/ coagulação, ex. falta de
hematoquesia: plaquetas (na erliquiose,
sinônimos. Proveniente que destrói a medula
se sangramento no óssea impossibilitando
intestino grosso ou reto, produzir plaquetas ou
sangue vivo nas fezes. anaplasma, que destrói as
® Cio X menstruação: cio plaquetas, por exemplo)
é a vulva edemaciada ou pelo gasto excessivo
e menstruação é p das plaquetas (como na
útero/endométrio se dengue, que ataca o
desfazendo em endotélio vascular,
períodos hormonais. fazendo com que as
plaquetas tentem
III. Quanto a forma: “consertar”, gastando
© Petéquias – pontos/ muitas e causando a
puntiformes (1-2mm), dengue hemorrágica, ou
esparsas. Ex. dengue e o ebola que faz o mesmo
malária de forma mais
© Púrpuras – maiores ou acentuada).
aglomerados de Petéquias
© Sufusões – manchas
difusas, planas e regulares
1. Choque neurogênico:
CHOQUE:
trauma crônico –
encefálico (libera
substancias
© Choque hipovolêmico:
vasodilatadoras para a
causado pela redução do
corrente sanguínea, o
volume sanguíneo, podendo
medo e dor extremos
ser hemorrágico ou não
também podem causar
hemorrágico. Causado por
essa reação. Essas
debito cardíaco.
substancias são chamadas
® Hemorrágico: pode ser
de aminas vasoativas
relacionado ao trauma
(como estaminas,
devido a perda de sangue
endorfinas e serotonina),
e destruição tecidual ou
elas ficam no sistema
relacionado a
nervoso central e
sangramentos
estimulam curtas regiões
espontâneos por
por vasodilatação
coagulopatia.
(fisiologicamente).
® Não-hemorrágica: perda
2. Choque anafilático:
de volume de líquidos por
reações de
diarreia, vomito, excesso
hipersensibilidade
de diurético, queimadura,
imunomediadas (são 4
hipertermia...
tipos, nesse caso é o tipo
1- alérgica). Alguns
© Choque cardiogênico: O
indivíduos nascem com
baixo debito cardíaco devido
linfócito B supersensíveis a
a alguma patologia clinica
certos antígenos –
leva a má perfusão tecidual,
normalmente lipoproteicos
essa hipoxemia e hipotensão
– esses linfócitos B
reduzem a pressão da
produzem imunoglobulina
perfusão coronariana
E (IBE) e “patrulham” os
levando a isquemia e lesão
tecidos.
miocárdica progressiva.
® Quando o individuo é
exposto ao antígeno, os
© Choque por mal distribuição:
linfócitos B liberam os
eixo de circulação central.
IBEs que se juntam ao
® Distribuição falha,
antígeno, levando aos
redistribuição brupta –
mastócitos, que
saindo do eixo central.
desgranulam (grânulos
de estamina, heparina 4. Choque endotóxico:
e quimiotaxia – Também tem bactérias –
estamina é sem bacteremia. Comum
vasodilatadora, em cavalos com cólica.
causando ® Bactérias gram- tem
vasodilatação das lipopolissacarídeos na
arteríolas e membrana delas, que
consequente são endotóxico e tem
hiperemia) para potencial
eosinófilos (gerando vasodilatador.
coceira devido aos ® Esses
grânulos. lipopolissacarídeos só
® Anafilia local/regional são liberados com a
OU sistêmica – morte das bactérias – a
depende da partir do momento que
superexposição de o corpo combate essa
forma sistêmica, infecção gera a
causando choque liberação
(queda de pressão ® Logo, para tratamento
arterial, por edemas é necessário usar
diversos, sendo o mais bacteriostáticos (e não
grave o pulmonar, pois bactericidas).
ocorre hipóxia e 5. Outros fatores que podem
afogamento do levar ao choque:
pulmão) ® Febre alta: o aumento de
3. Choque séptico: causado temperatura causa a
por bacteremia – vasodilatação
colonização do sangue ® Acidose metabólica:
por bactérias. aumento de acido lático
® Bactéria acidificam o pelo metabolismo
sangue anaeróbico, a utilização
® Sangue ácido causa excessiva de ácidos
vasodilatação graxos e excesso de
® Vasodilatação leva ao produção de acido
choque OU asséptico pelo ciclo de
coagulação Krebs. A acidez do sangue
intravascular difusa gera vasodilatação.
® Hipotermia – a
temperatura central cai, a
periférica já está baixa
desde o inicio
© Hipotensão: a pressão cai
bruscamente, o corpo ativa
os mecanismos o SISTEMA NERVOSO CENTRAL
compensatórios. (SNC)
® Aumento da frequência ® Só trabalha com oxigênio,
cardíaca a baixa perfusão diminui a
® Aumento da resistência consciência e a hipóxia
periférica – adrenalina, gera morte dos neurônios
vasoconstricção periférica (necrose)
® Aumento do volume ® Dependendo da
sanguíneo – gravidade danifica o
principalmente após cérebro e o individuo
perda de sangue, entra em coma, diminui a
organismo puxa água dos atividade neuroencefálica
tecidos pros vasos pelas ® Ocorrem convulsões:
proteínas plasmáticas ondas elétricas
® Quando possível ocorre a desorganizadas no
redistribuição do fluxo cérebro
sanguíneo, menos em
choque por distribuição Obs. Após o coma, devido ao
® Esses mecanismos dano neurológico o animal
temporários são variáveis pode perder certas
de acordo com o tempo capacidades.
de injuria.
© Evolução clinica: o PULMÃO:
® Hipotensão/ pulso fraco – ® PA cai – não consegue
porem pulso rápido fazer troca gasosa
® Taquicardia seguida por ® O2 CO
bradicardia – após os ® o acumulo de CO se liga
mecanismos com o H+ no sangue,
® Hiperventilação – se a PA fazendo o acido
esta baixa tem menos carbônico (HCO),
troca gasosa causando maior
® Anúria vasodilatação gerando
uma acidose respiratória
® Evoluindo mais o quadro
® Após estabilizar pode
falhar o rim devido a
o CORAÇÃO:
grandes substancias
® Se não for em choque
® A ureia e a queratina são
cardiogênico, o coração
toxicas para o SNC
responde com adrenalina
(resposta de baixa
duração)
o Choque não progressivo:
® Taquicardia – mecanismo
mecanismo compensatório
do nervo frênico que
aguenta
causa “freio” levando a
o Progressivo: não tem
bradicardia
mecanismo compensatório,
® Sempre: taquicardia –>
as lesões celulares podem já
bradicardia
danificar o cérebro
compensatória
o Irreversível: Muita necrose
® A bradicardia
tecidual/celular
compensatória piora o
quadro
® Ocorre necrose por
exaustão do miocárdio, INFLAMAÇÃO:
gerando arritmia, não
conseguindo manter a
pressão É a resposta do tecido
conjuntivo ou de origem
mesenquimal a processos de
o RIM:
morte celular (PRECISA ter
® Pode necrosar por ruptura/lesão/morte celular)
isquemia
® Perde a capacidade de © O objetivo é levar a
filtração, para filtrar eliminação dos agentes
depende da pressão agressores e reparação do
arterial tecido
© Inflamação é diretamente
® Acumula toxinas na rede
proporcional a reparação
sanguínea – compostos
nitrogenados como ureia, © Mecanismos que resultam na
queratina e queratinase inflamação:
® Forte tendência de se • Primeiro sinal clinico: rubor –
hiperemia/ vermelhidão local
formar amônia
– chega mais sangue na
principalmente no intestino região então tende a ser
® Pode causar quente
hiperamonemia
• Mais sinais cardiais: Dor processo relacionado a
(mediadores químicos – inflamação
principal é a prostaglandina – ® O ácido araquidônico é
nas finalizações nervosas); convertido em
aumento de volume prostaglandina G2, sendo
(inflamação aguda ocorre convertida de novo em
devido ao edema – acúmulo prostaglandina H2 (PGH2)
de exsudato inflamatório, ex. ® Essa é convertida
pus, secreções de glândulas; novamente em:
inflamação crônica ocorre prostaciclina (1) -
aumento do volume pela vasodilatadoras – inibem o
granulação); perda de processo de agregação
função (ex. pele perder plaquetária (a inflamação
capacidade de barreira, gera produção de trombos
secreção de suor etc/ ex2. por isso precisa controlar
Musculo inflamado perde essa agregação)
capacidade de adução e ® E tromboxano (2) -
abdução) vasoconstrição e
agregação plaquetária
® Os dois são antagônicos.
® E também são produzidas
a PGD2, PGE2 e a PGF
• Evolução bioquímica da alpha (a ultima pode ser
inflamação: produzida farmicamente) e
todas essas são
® Para ocorrer, precisa haver vasodilatadoras e
fosfolipídios (normalmente potencializam edema.
presentes na membrana ® Anti-inflamatório Não
celular) no meio externo, esteroidal: dão conforto
isso ocorre devido a uma diminuindo inchaço e dor,
ruptura e controlam a febre (no
® Normalmente, no meio hipotálamo tem uma
extracelular já tem região que serve de
fosfolipases gerando acido controla térmico e a
araquidônico. Esse prostaglandinas atuam lá)
aumento gera uma
produção maior do Histamina: (vasodilatador),
mesmo. mesmo antes desse processo
® Esse acido é metabolizado acontecer, os vasos
por 2 vias: sanguíneos produzem
histamina independente da
1º. Primeira via: Via da ativação do acido
ciclooxigenase (COX), que araquidônico – depende de
pode ser: fisiológico – Cox1; uma lesão no tecido
e patológico – Cox 2. conjuntivo.
® Cox 1 faz substancias que
vasodilatam, e a cox 2 é o
2ª. segunda via: Via das leucócitos para reger o
lipoxigenases. O ácido também processo de inflamação)
ativa essa via. ® Corticoides: semelhantes a
® Estimula quimiotaxia cortisol. Agem inibindo as
(atração química para fosfolipases (bloqueia todo
leucócitos, atraindo para a processo inflamatório – da
área de inflamação) ciclogenase)- deixa o
® Leucotrienos estimulam metabolismo indefeso pra
quimiotraxia e brônquios- processos patogênicos.
espasmos (causa tosse) e
aumento da
Atenção: a cicatrização
permeabilidade dos
depende da inflamação!!!
capilares (já está
ocorrendo vasodilatação
pela primeira via, as células ® A inflamação muito
endoteliais abrem mais as exuberante pode causar
suas fenestras – pulsão necrose isquêmica por
endotelica - e assim compressão. Por isso,
potencializa o edema) – dependendo do caso, uso
faz isso para permitir células de corticoides é
de grande porte passar interessante. (ex.
(leucócitos) encefalite) – desmame
® Inflamação aguda ocorre lento de corticoide.
o metabolismo da
ciclooxigenase e parte da
lipoxigenase. © Inflamação crônica:
® Logo os leucotrienos Simultaneidade inflamação e
causam: Vasodilatação, reparação.
broncoespasmo e aumento o Pode resultar em
de permeabilidade dos granulação excessiva com
capilares. aumento de volume
® Rolamento de leucócito: se (granuloma). O macrófago
adere a parede do vaso e é muito presente.
rola sobre os receptores
ate acharem a fenestra
mais próxima © Classificação de inflamação:
(transmigração no vaso
integro). © De acordo com o exsudato
® Ordem: marginação, presente. Pode ser:
aderência, rolagem e
transmigração. Seguindo o Serosa (nariz escorrendo,
uma trilha quimiotática que liquido fino)
os leucotrienos exercitam o Fibrinosa: elástica ou
(quimiocinas e ocitocinas – cristalizante (ex. catarro)
substancias produzidas o Supurativa ou purulenta
pelas próprias células do (metabolismo de bactérias
tecido conjuntivo ou aeróbias, maioria gram+)
o Ulcerativa (perda do ® Mastócitos: célula
epitélio – ex. derme) grande, mononuclear e
redonda composta de
© E em nível microscópico:
grânulos (histamina,
heparina e fator de
o Granulomatosa: presença
de macrófagos e linfócitos quimiotaxia para
(mononuclear) eosinófilos)
o Piogranulomatosa: ® Os eosinófilos tendem a
presença de neutrófilo, ser ótimos contra
macrófago e linfócito parasitos. Essa é
(mista)
o Mononuclear polinuclear.
o Polimorfonuclear: ® Eosinófilos: possuem
principalmente neutrófilos. grânulos com potencial
de proteólise
(quebram/desnaturam
© Inflamações imunomediadas:
proteínas)
o Disfunção do sistema ® Em hipersensibilidade
imunológico, adquirido ou tipo 1: reagem
desde que nasceu – excessivamente e com
individual. Muitas são muita sensibilidade
hereditárias. nessa via. Sendo super
o Hipersensibilidade tipo 1 sensíveis a antígenos
(alérgica ou anafilática): exógenos
® Mediada por linfócitos ® ex. saliva do carrapato,
B, produtores de IgE – picada de mosquitos,
patrulham os epitélios medicamentos como
em geral penicilina, polém, mofo,
® IgE – imunoglobulina amendoim...
grande que lida com ® A reatividade desses
agentes agressores antígenos pode ser
(como parasitos, super-aguda (de 15-30
bactérias, fungos) min, rápido)
® IgE – participa de um ® A partir do momento
complexo de defesa que o macrófago
dos epitélios que é apresenta os antígenos
ativado pelo mastócito pro linfócito B, esse,
(que também tende a produz uma
“patrulhar” os epitélios quantidade excessiva
de IbE
® IbE se liga ao antígeno raiva); essa reação
e à membrana dos pode ocorrer a
mastócitos distância/ remota; e
® O mastócito se podem ser sistêmicas –
degranula em grande no corpo como um
intensidade, regional todo.
® Resultado: a histamina ® Choque anafilático
(liberada pelos sistêmico costuma
mastócitos) causa causar edema
vasodilatação pulmonar, devido a
excessivo (hiperemia) – hiperemia das arteríolas
levando a um edema pulmonares (levando,
® Prurido intenso muitas vezes, a óbito) –
associado pelos animal espuma
eosinófilos. ® Ocorrem episódios
® Eosinófilos - na região, dessa
desgranulam, os seus hipersensibilidade
grânulos atuam nas
Nesse caso o individuo nasce/
regiões sensitivas da
desenvolve super-reação dos
pele, causando
linfócitos B contra antígenos
coceira. (podem levar
endógenos. Pode ser transitória
algumas horas, demora
e pode levar o organismo a
mais tempo)
atacar antígenos próprios (os
linfócitos, na expansão clonal,
OBS. essa indução de
reconhecem os antígenos do
coceira ocorre já que eles
próprio corpo). EM geral, os
são contra parasitos,
linfócitos atuam contra
principalmente. (mesmo
antígenos proteicos.
sem hipersensibilidade) –
assim estimula o animal a
remover o parasito o Hipersensibilidade tipo 2:
coçando Doença autoimune
® Entre os queratinócitos
® Pode ocorrer existem proteínas
localmente (ex. conhecidas como
cutâneas); regional desmossomos (na pele),
(podendo resultar em que ligam os
edema de glote – queratinócitos.
casos de vacina contra
® Os linfócitos podem causar hormônio tireoidiano –
resposta a essas proteínas, tireoide tende a ficar
fazendo a pele cair em inflamada. É possível repor
pedaços com hormônios artificiais
® PENFIGO - exemplo de porque não vai ter
doença autoimune - com partículas incompletas
características de
queimadura. Existem
Essas doenças autoimunes
casos, incomuns, em
são o linfócito B contra as
animais.
partículas do próprio
® LUPUS: doença autoimune,
corpo. As imunoglobulinas
comum em pastores de
ligadas são a IgG e a IgM.
shetlend e collies. Resposta
autoimune contra os
núcleos dos queratinócitos ® Muitas vezes de forma
(as estonas, proteínas que sistêmica contra antígenos
organizam o DNA celular)- específicos
por isso ocorre uma
hiperemia muito intensa
da pele (ERITEMA o Hipersensibilidade tipo 3: Por
CUTANEO). Comum no deposição de
focinho do cão, primeiro imunocomplexos
eritema e depois abrindo ® Ocorre por deposição de
ferida. imunocomplexos
® Essas doenças autoimune ® Ex. calculo dentário/
tem evolução crônica. tártaro gerando resposta
® Existem momentos de antigênica crônica
maior atividade da levando a agregação de
doença – momentos imunocomplexos
estressantes, ® Imunocomplexos: quando
imunossupressão o corpo produz grande
® Ex. cães com lúpus – quantidades de
estresse em calor anticorpos, esses, precisam
excessivo causam maior ser removidos do sangue.
atividade da doença, de O mecanismo que faz essa
forma mais aguda. remoção são o
® Tireoidite de Hashimoto é imunocomplexos.
autoimune contra ® São agrupamentos de
partículas incompletas do anticorpos para ganhar
peso molecular. Assim se ocorre inflamação
tornam insolúveis na agua, vascular. Devido a essa
sendo capazes de serem deposição dos
eliminados pela filtração imunocomplexos.
renal. ® LUPUS: também causa
® Esses anticorpos eliminam essa reação (além da 2)
defesas mas podem ® Pode causar problemas
também ativar o renais, hepáticos e
complexo de ataque a cerebrais. Pois esses
membrana (CAM) podem se depositar no
® CAM ocorre pra atacar fígado, nos capilares
antígenos que foram cerebrais e o rim precisa
capturados (furando a eliminar esses
membrana das bactérias imunocomplexos
por exemplo) Logo: ocorre de forma
® Quando os anticorpos sistêmica. Os órgãos
começam a se depositar filtradores são os que mais
nos tecidos, sofrem (fígado, rim e
principalmente nos vasos pulmões), cérebro
sanguíneos, elas ativam o também sofre devido seus
CAM contra os tecidos. capilares.
Por isso o organismo ® Sempre crônico. Resposta
elimina esses anticorpos. exagerada na produção
® Quando há uma resposta de imunocomplexos de
de linfócitos B anticorpos.
extremamente exagerada ® Não depende de
contra um determinado autoimunidade. Pode
antígeno, essa produção ocorrer por infecção viral
de imunocomplexos de ® Coronavirus felino (PIF):
torna muito grande causa uma reatividade
® Quando esses exagerada contra o vírus
imunocomplexos causando essa
começam a tocar a hipersensibilidade.
parede dos vasos, eles ® Os imunocomplexos não
também são capazes de se depositam só na
ativar o CAM parede dos vasos, podem
® Essa hipersensibilidade faz se depositar no liquido
com que os vasos sinovial das articulações
sanguíneos sofram muito, (comum observar
inflamação articular, ® O linfócito entende que
principalmente de muito esse antígeno precisa ser
volume) removido por macrófagos
® Nos cães a gente observa ® Macrófago tem uma
em animais com cálculos capacidade limitada de
dentários (tártaro, doença degradação de corpos
periodontal) de grade estranhos/ antígenos
quantidade. Em casos ® Não apresenta
crônicos, causa um adequadamente pro
excesso de anticorpos. linfócito T, então o LT
Levando a insuficiência recruta mais macrófagos
renal crônica. ® Formam um granuloma
® Em cães, esses (nodular ou tumoral) –
imunocomplexos podem cronificada
se depositar na mucosa ® Mecanismo que ocorre
do olho causando quando tem corpos
opacidade de córnea e estranhos
cristalino, causando ® Ocorre em alguns animais:
catarata (pode ser granulomas vacinais –
consequência do tártaro individual, alguns filhotes
dentário) podem apresentar. Pode
® Pode ocorrer em doenças ocorrer em felinos e ser
com antigenia excessiva. confundido com
Muitas vezes as fibrossarcoma (o
autoimunes. fibrossarcoma demora,
esses granulomas ocorrem
em dias/semanas)
o Hipersensibilidade tipo 4: 3 ® Não altera a eficácia da
tipos vacina
1. Mediado por macrófagos: ® Anti-inflamatórios locais ou
® Ocorre no momento que o compressas de água
linfócito T reconhece um quente pra acelerar o
antígeno (apresentado processo inflamatório
pelo macrófago) e esse o Eosinofilica
linfócito T supersensível
produz ocitocinas e passa 2. Mediada por eosinófilos:
a recrutar mais ® Macrófago fagocita algum
macrófagos tipo de antígeno
® Apresenta pro linfócito T, e
esse, recruta eosinófilos
® Eosinófilos: bons contra ® Lembra a hipersensibilidade
parasitos – grânulos tipo 2, mas na baseada por
estimulam coceira NK não produz anticorpos
® Linfócitos que recrutam o ® Hipersensibilidades de
eosinófilo são falhos contato podem induzir esse
® Reação exagerada padrão na pele –
® Processo inflamatório estimulando os NK
idêntico ao processo ® Doença de GRAFF
alérgico
® Mecanismo diferente
(alérgico quem atrai é o
mastócito e no inflamatório é
o linfócito)
® Anti-histamínico bloqueia a
ação do mastócito – se não
houver efeito é a reação
inflamatória
® Corticoide serve pra ambas
pois atua no IgE (inibe
linfócitos)

3. Baseada em linfócitos NK
(natural killers)
® Citotóxica
® NK – especializados a
combater células
cancerígenas
® Em certos indivíduos agem
de forma anômala em
indivíduos que não
dependem dessa resposta
® NK: produz citotoxinas que
induzem necrose tecidual
® Ruminantes: bactéria
Mannheimia haemolitica
(causa pneumonia em bois)
– manipula linfócitos
produtores de citotoxinas,
induzindo os mesmos a
causar necrose tecidual para
elas mesmas habitarem.
veias cavas (caudal e
PATOLOGIAS POR SISTEMA cranial) para o átrio direito
o Do átrio direito o sangue
passa pela valva tricúspide
o Relembrando: anatomia, (possui 3 válvulas), em
fisiologia e histologia direção ao ventrículo direito
© Manutenção da oxigenação, o Do ventrículo direito vai para
nutrição e processos a artéria pulmonar, passando
metabólicos celulares de pela valva pulmonar (possui 3
diversos tecidos válvulas), é oxigenado no
© Coração: mantem a pressão pulmão, retornando pelas
arterial e venosa. Órgão veias pulmonares pro átrio
muscular cônico revestido por esquerdo
tecido conjuntivo fibroso o Chegando no átrio esquerdo,
externo (saco pericárdio – passa pela valva bicúspide
possui uma pequena (ou atrioventricular esquerda,
quantidade de liquido de que possui duas válvulas),
lubrifica o movimento de adentra o ventrículo
sístole e diástole) esquerdo
® Em mamíferos: 2 o Do ventrículo esquerdo passa
ventrículos e 2 átrios, vasos pela valva aórtica e para a
da base em posição artéria aorta, sendo
cranial. distribuído para o corpo,
® Morfologia: oxigenado.

Separando em pequena e
grande circulação:

© Pequena circulação: Chega


sague venoso pela veia cava
no átrio direito. A veia cava
tem duas ramificações, a
cranial/superior e a
caudal/inferior. O sangue
está pouco oxigenado.
Quando o átrio se enche de
sangue, bombeia para o
ventrículo direito. Do
o Sangue desoxigenado ventrículo direito vai para o
retorna pro coração pelas pulmão pela artéria
pulmonar, oxigenando o © Coração: estruturas
sangue (hematose). histológicas
© Grande circulação: O sangue o Miocárdio: mais espessa,
vai retornar ao coração pela com grande capacidade
veia pulmonar, chegando no contrátil e resistência.
átrio esquerdo. O sangue está Células musculares
oxigenado. Quando o átrio se cardíacas.
enche, o sangue é o Epicárdio: externamente,
bombeado para o ventrículo tecido conjuntivo que isola
esquerdo. Quando esse se e protege e internamente.
enche, o coração bombeia o o Endocárdio: (lembram o
sangue arterial para o corpo tecido dos vasos
inteiro pela aorta. sanguíneos. Esses, nutrem o
coração (com O2, por ex.),
© Movimento cardíaco: a nutrição vem de fora
para dentro (do epicárdio),
por isso pode ocorrer
necrose por isquemia.

Obs. Indivíduos jovens tem


poucas ramificações da artéria
coronariana, por isso tem mais
chances de ocorrerem infartos
fulminantes.

o O musculo do coração é
um musculo estriado:
o Diástole as câmaras estão gama densa de músculo,
relaxando e se enchendo de sendo todo ramificado.
sangue
o Sístole as câmaras estão se
contraindo bombeando
sangue.
o Quando o ventrículo esta em
diástole, o átrio esta em
sístole e vice versa.
o Sístole: contração e impulsão
de sangue/ Diástole:
relaxamento e enchimento
de sangue
© Pré-carga: alteração no elétrico) - esse é conduzido
volume de sangue que pelos átrios através das fibras
chega ao coração. Se chega de purkinje, ocorrendo a
pouco, sai pouco (vice- sístole.
versa). Extremamente ligado © Reconduz pro nódulo
ao retorno venoso e a atrioventricular, e amplifica o
pressão do ventrículo cheio, pulso elétrico, redistribui pelas
quanto maior a pressão, mais fibras de purkinje do septo
força da parede. intraventricular, distribuindo o
© Pós-carga: Resistência sob o fluxo pela parede do
vaso na hora da saída do miocárdio causando
sangue arterial. Dificuldade contração muscular.
enfrentada pelo ventrículo
durante o processo de © Coração é um órgão com
ejeção. Quanto mais espectro limitado de reações
resistência mais difícil de sair. à agressões.
(ex. dirofilariose)
Ex. fibrose pulmonar, diminui os
*Início da matéria:* leitos vasculares (menos
permeabilidade no pulmão),
© A eletrofisiologia funciona a fazendo o ventrículo direito fazer
partir de pulsos elétricos de mais força, assim as fibras
forma independente do SNC, tendem a sofrer hipertrofia na
podendo permanecer cavidade direita (causa
batendo mesmo após a dilatação do coração –
morte cerebral. cardiomegalia - perdendo força
© As fibras miocárdicas tem de contração)
capacidade de armazenar
O2 só pra ela, armazenando © Quando os leitos vasculares
na mioglobina, guarda pra são agredidos, o coração
ele também energia perde a força contrátil,
(estoques de glicogênio) e demandando um esforço
em pequenos níveis maior para bombear o
armazena cálcio (no reticulo sangue
sarcoplasmático). © Normalmente a hipertrofia é
© Pulso elétrico cardíaco: por alongamento da fibra (no
produzido no nódulo sinoatrial coração – assim, perde a
(estrutura de células forca contrátil com o tempo),
musculares diferenciadas em causando no fim uma
células com potencial falência total.
© Pos carga sistêmica: no © A pré carga é exercida pelas
ventrículo esquerdo, quando artérias pulmonar e aorta.
ejeta sangue pro sistema. Hipertrofia com perda de luz
quando a pré-carga
No ex. do pulmão, quando a pos aumenta (“boca da
carga pulmonar aumenta muito torneira”).
o ventrículo direito faz aumento
da força (hipertrofia dilatada) © Na pos carga a resistência
que o sistema pulmonar OU
Ex 2. Gordura na artéria aorta. O
outro o sistema inteiro exerce
ventrículo esquerdo sofre um
sob os ventrículos. Dificuldade
aumento da pos carga,
de fluxo por obstrução ou
causando hipertrofia dilatada
falha no sistema. Resulta em:
Hipertrofia dilatada.

Alteração na pos-carga: resistência de


um sistema (ex. pulmonar) sob os
ventrículos. Pode ser causada falha de
© IMPORTANTE: Na hipertrofia
fluxo por obstrução ou falha no sistema,
dilatada a luz do ventrículo
por falha nos capilares ou arteríolas. No
não diminui.
final causa hipertrofia dilatada.

© Na pré carga: força que o Alteração na pré-carga: resistência na


ventrículo faz para o sangue abertura das artérias em si (pulmonar
passar pela abertura das e/ou aorta) – quando essa aumenta
artérias aorta e pulmonar. Se causa hipertrofia excêntrica (com perda
o vaso está muito “fino”, o
de luz ventricular)
volume total que está no
ventrículo sente dificuldade
© Hipertrofia: pode alongar a
de passar.
fibra ou espessar (ou ambos).
© Ex. estenose subaortica.
Quando essa abertura
© Podem ocorrer em corações
diminui, a pré carga aumenta
com dano necrótico
muito.
também.
© Pré carga: resistência da
© Ex. trypanosoma cruzi –
abertura das artérias exercem
doença de chagas. Quando
na abertura do coração.
perde células musculares
© Causa hipertrofia com
(fibras musculares do
espessamento de parede.
miocárdio), são substituídas
por tecido conjuntivo IMPORTANTE: Planta toxica:
nervoso, fazendo com que as Palicourea marcgravii
que sobraram sofram com conhecida como “cafezinho
hipertrofia compensatória. erva de rato”, ocorre em
© Ocorrendo aumento do todo o brasil (principalmente
volume cardíaco, dilatado. norte e sudeste), fica na beira
© Hipertrofia pode ser reversível da mata (entre mato e
resolvendo o problema do pasto). - quando ingerida em
sistema, a tendência é o pequenas quantidades, pode
coração retornar ao seu causar intoxicação super-
tamanho normal. aguda em bois. à Principio
© Regeneração do miocárdio toxico: ácido
sempre muito difícil. Células monofluoracético – bloqueia
especializadas tem o ciclo de Krebs de forma
dificuldade de fazer mitose irreversível. Mas nos
por serem muito mamíferos mata o animal em
diferenciadas. parada cardíaca, forma de
© Por isso quando ocorre atuação ainda não é
necrose/infarto do miocárdio completamente entendida.
ocorre cicatrização onde não
há regeneração de fibras Fisiopatologia cardíaca:
miocárdicas, o tecido morto
© Se for necessário o coração
é fagocitado a partir da
dilata e ou bate de 3 a 5
periferia e forma um tecido
vezes mais do que o seu
de granulação inicialmente
normal para manter sua
rico em vasos e que aos
capacidade.
poucos é substituído por um
© Ao superar seu limite, as
tecido fibroso denso.
doenças cardíacas ficam
© Causando hipertrofia.
evidentes.
© Mecanismos compensatórios:
dilatação do miocárdio,
© Diagnósticos para patologias hipertrofia com ganho de
cardíacas limitado. massa e perda de luz,
© Falhas pontuais no sistema de aumento da frequência
condução elétrica pode ser cardíaca, aumento a
fatal e problemas intensos no resistência periférica por
miocárdio podem não causar vasoconstricção, aumento do
nem clinica. volume sanguíneo
(absorvendo agua dos
tecidos para os vasos), • Coração doente perde a
redistribuição de fluxo capacidade de ejeção do
(mantendo no centro dos volume sanguíneo adequado
órgãos vitais) • A baixa do debito cardíaco
diminui a pressão arterial
DOENÇAS CARDÍACAS sistêmica
• Com a baixa de PA os
© Clinicamente pode se tecidos tendem a entrar em
expressar de forma aguda ou hipóxia
crônica. ® Hipóxia renal – aparato
© Aguda: morte aguda ou
juxtaglomerular presente
sincope na arteríola aferente
® Sincope cardíaca: falha (estrutura histológica) –
momentânea (causa afere a tensão de O2 do
desmaio – não chega organismo (em casos de
fluxo no cérebro). baixo fluxo) e tem uma
® Ex. distúrbio do fluxo ligação com a medula
elétrico, em momentos de que pode aumentar a
aceleração do BPM ação da EPO
amplifica o efeito, (eritropoietina) –
causando o desmaio. produzindo mais
® Crônica: ICC (insuficiência hemácias.
cardíaca congestiva) ® Esse aparelho pode ativar
® Possíveis causas: um sistema complexo de
cardiopatias (no hormônios que procura
miocárdio) e condições aumentar a PA – só
secundarias que funciona em doses
aumentam a pos ou pré homeopáticas, em
carga.
condições de doença
Insuficiência cardíaca cardíaca costuma ter uma
congestiva: ICC sobrecarga no sistema
renina-angiotensina-
É dividido em 2 momentos
aldosterona
© Insuficiência Projetada ® Sistema renina – a renina é
• ocorre a partir do momento secretada pela
que o coração não juxtaglomerular no
consegue executar um glomérulo renal, age na
debito cardíaco apropriado – corrente sanguínea
esse DC é baixo. ativando o
angiotensinogênio aldosterona força a
(inativa) à angiotensina I excreção do potássio
à vai para o pulmão ® A aldosterona força,
sendo ativada pela ECA também, a excreção de
(enzima conversora de hidrogênio (produzido no
angiotensina) à ciclo de Krebs)
angiotensina II à ® OBS. Quando o
convertida em hidrogênio, livre no
angiotensina II – com sangue, se liga a outras
função, inicialmente de moléculas, causa
vasoconstricção moléculas acidas (sangue
® A angiotensina II também acido causa
age no SNC estimulando o vasodilatação), por isso
centro da sede pro força a excreção do
indivíduo beber mais agua hidrogênio pela via renal
(aumentar os fluidos ® Retém líquidos pra
circulantes) aumentar o volume
® E também age no córtex sanguíneo (sangue mais
das suprarrenais (estimulo denso), aumentando a
pra produção da vasoconstricção e
aldosterona) – a aumentando a PA
aldosterona estimula a ® Atua junto com o ADH –
reabsorção nos túbulos hormônio antidiurético
renais e estimula a produzido na hipófise,
absorção de íons sódio e atua no rim, bloqueando a
cloro que por serem sais perda de agua. Impede a
atraem água (absorção eliminação de líquidos,
extra), assim o volume de diminuindo mais ainda a
produção de urina diminui diurese e aumentando o
® Problema: quando a urina volume circulante
diminui acumula toxinas,
potássio (acumulo de LOGO: com a queda da pressão
potássio causa alterações arterial, se ativa: o sistema
do ritmo cardíaco – renina-angiotensina-aldosterona
influencia na capacidade + ADH!
de contração), logo a
® O objetivo é que a PA
hipercalemia pode resultar
aumente, mas ocorre
em arritmias – a
continuamente e pode
causar um aumento drástico O paciente com ICC sofre muito
da pressão com edema, principalmente o
® Se a PA está alta assim, a pulmonar.
força que o ventrículo faz pra
vencer a resistência que o ® Quando a pressão arterial
próprio sistema exerce sobre cai, ativa o sistema renina-
ele (pós carga) – ventrículo angiotensina-aldosterona e o
tende a dilatar (hipertrofia ADH NOVAMENTE.
excêntrica) ® Causando esse ciclo vicioso
® Capilares com a pressão pelo coração
hidrostática alta – causa descompensado.
edema ® Assim o coração dilata mais
® Organismo tem mecanismo pelo aumento da pos carga –
pra reverter: na base da dilata cada vez mais (o
artéria aorta um sistema ventrículo principalmente),
tecidual chamado de agravando a condição
barorreceptores aórticos, exponencialmente.
assim como também na ® Devido a absorção maior de
carótida, barorreceptores agua: O rim produz mais EPO
carotídeos (estruturas (eritropoietina), por mais que
histológicas) – detectam a PA não esteja faltando hemácia,
alta, estimulando a produção por absorver mais líquidos, as
do hormônio natriurético, hemácias ficam diluídas
antagonizando o sistema excessivamente.
renina-angiotensina- ® O aparelho juxtaglomerular
aldosterona e ADH, fazendo detecta uma falsa anemia,
vasodilatação e aumento da estimulando a medula óssea
permeabilidade dos capilares pra produzir mais hemácias.
(querendo abaixar a PA). ® Ao colocar as hemácias
Abre as fenestras dos extras, o sangue começa a
capilares. ficar muito denso/viscoso.
® Se a PA estava alta, começa Mais difícil de ser bombeado
a extravasar liquido dos vasos pelo coração – precisa de
para os tecidos, mais força, assim o coração
potencializando o edema. sofre mais com a policitemia.
® Logo: O hormônio natriurético ® Ou seja: na ICC o corpo tenta
acaba potencializando o usar seus mecanismos
edema devido o aumento da compensatórios porem
permeabilidade.
acaba gerando danos ao fibrose – aspecto “noz-
coração mesmo assim. moscada”)
• Individuo com ICC se torna
© Insuficiência Retrograda: hepatopata – obs. diversos
• Ocorre no retorno venoso ao medicamentos de ICC são
coração (retorno ao átrio hepatotóxicos.
direito – pelas veias cavas • O uso de diuréticos são
caudal e cranial) nefrotóxicos (pra substituir os
• O coração não da vasão ao hepatotóxicos) – assim o rim
volume de sangue causando também é atingido.
congestão
• O sangue no coração Dividido novamente em 2
também fica congestionado, momentos:
ocorre uma congestão
© Doença do coração direito
retrograda.
• Todos os vasos que retornam Ex. dirofilariose. Afeta mais
ficam dilatados, também alterações retrogradas evidentes
potencializa o edema, pois a (retorno piora)
congestão chega ate as
• Afeta as câmaras cardíacas
vênulas, ao não conseguir
do lado direito
retornar o sangue aumenta a
• Fígado em noz moscada
pressão hidrostática dos
• Edemas pioram
capilares.
• Também sofre processos
• Ambas as ICCs resultam em
projetados, mas a retrograda
edema.
é mais evidente
• Causa ascite, hidrotórax,
hidropericardio, edema de
perna (no ser humano)
• Animais de grande porte © Doença do coração
fazem muito edema ventral esquerdo
(por passar muito tempo em Ex. estenose de artéria aorta
pé) – fazem muito na
barbela, prepúcio... • Afeta as câmaras do lado
• Além do edema, outros esquerdo
órgãos também sofrem com • Vai gerar mais alterações
o processo congestivo projetadas, debito cardíaco
• Ex. fibrose no fígado (fígado muito baixo.
cronicamente congesto, • Também há alterações
sofrendo hipóxia, necrose e retrogradas – veias
pulmonares sofrem pois se há ® Em um primeiro momento a
dificuldade de mandar sague válvula sofre uma
pela aorta, também causa infiltração grande de
congestão retrograda nas mucina
veias pulmonares. ® Mucina: gel fundamental,
• Afetando diretamente o produzido nos tecidos
pulmão – a pressão arterial conjuntivos, pelos
sobe drasticamente – tende a fibroblastos (como a
ter uma hipertensão derme, pro colágeno
pulmonar causando edema repousar – consistência
pulmonar. elástica pra pele)
• Quem tem essa doença tem ® Fibroblastos: produzem
MUITO edema pulmonar. mucina e colágeno
® Infiltra profundamente a
válvula – sendo produzida
Endocardiose
em grande escala
® Torna a válvula
© Doença degenerativa
inchada/tubifeita –
© Afeta as válvulas cardíacas – processo de tubefação
cães, suínos e ratos ® Como se estivesse
© Leva a ICC – ciclo anterior –
edemaciada
insuficiência projetada e ® Com o tempo a válvula
retrograda
sofre uma regressão/
© Evolução crônica cicatrização fibrótica
© Caráter genético – algumas
® Fibrosando e encurtando,
famílias mais afetadas endurecendo
© Caráter racial em cães – ® Cicatrização fibrosa da
raças pequenas ex. válvula (produz uma
Yorkieshire, poodle toy, spitz... grande quantidade de
© Mais comum em animais mais
fibrócitos e fibroblastos)
velhos ® A contração pode ate
© Pode ocorrer em qualquer
romper as cordas
válvula – mais frequente na tendineas
bicúspide/mitral (lado
® Válvulas podem ficar
esquerdo) nodulares
© Pode ocorrer inclusive nas ® Processo pode demorar
lunares
meses/anos
© Processo de degeneração – ® Incapacita a válvula de
degeneração mixomatosa/
fechar
mucoide:
® A medida do ciclo do • O edema não ocorre
movimento cardíaco apenas por um processo
observa-se (levando em retrogrado, mas também é
conta que é na bicúspide): resultado da insuficiência
• A tendência é parte do projetada (baixo debito
volume sanguíneo retornar cardíaco, caindo a PA –
(do ventrículo pro átrio) ativando o sistema renina-
• Refluxo valvular angiotensina-aldosterona e
• Por ocorrer o refluxo, o o ADH, aumentando a PA,
debito sistólico (volume desgastando mais o
ejetado a cada coração).
contração) é menor • A pós-carga é muito
• Átrio passa a receber um aumentada (pelo aumento
volume de sangue extra da PA)
• Sangue retorna para o • Ocorre hipertrofia dilatada
átrio esquerdo pelas veias • Faz ele perder força de
pulmonares contração
• Sobrecarrega o átrio • Pela hipertensão do
esquerdo pulmão, o coração direito
• Dificulta o retorno venoso! também sofre – leva tempo
Pressão do átrio aumenta • Raio-x: átrio esquerdo
muito – gera congestão dilatado, ventrículo
das veias pulmonares esquerdo dilatado,
• A pressão sanguínea do dilatação do átrio direito e
pulmão aumenta – consequentemente
hipertensão pulmonar dilatação do ventrículo
• Pressão hidrostática do direito (coração de
pulmão aumenta namorado)
causando edema
Reconhecer:
pulmonar
• Toda vez que acelerar o © Nodulação das válvulas –
BPM, o refluxo piora – classificadas em graus de
causando edema agravamento
pulmonar (causa © Em geral o refluxo é audível a
insuficiência respiratória ausculta – sopro cardíaco
aguda) – © De acordo com o grau de
descompensamento lesão: 4 graus de gravidade
cardíaco (4 é o mais alto)
© Animal tende a tossir em parede dos vasos (presença
momentos de euforia de pili – estrutura bacteriana
(aumento do refluxo), átrio proteica – permitem, sendo
esquerdo dilata mais mais patogênicas)
comprimindo o brônquio © Principalmente em áreas de
cranial esquerdo estimulando turbulência de fluxo
a tosse sanguíneo, são
© Por ser progressiva, de acordo arremessadas nas paredes
com a evolução o animal dos vasos, se aderindo – por
tende a “cansar” mais pela isso comum em válvulas
diminuição da oxigenação © Observa-se:
® Ao ocorrer adesão das
bactérias, ocorre um
Endocardite processo inflamatório
® Inflamação gera trombos
© Doença inflamatória (trombose)
© Lesão de caráter infeccioso ® Lesão na parede/válvula:
(bacteriana) – mais comum trombose
© Pode ocorrer por migração ® Solidificação da fibrina
de larvas de Strongylus – (endurece pra “tampar
comum em equinos furos”) – onde há
© Ou infecção micótico inflamação
(fungemia) – raro
© Ocorre normalmente nas Atenção: há válvulas mais
válvulas direita e esquerda, espessas (como a tricúspide) –
mais comum nas não confundir
atrioventriculares do que nas
semilunares ® Pode “jogar” na corrente
© Mais comum em válvulas do sanguínea trombos ricos
que no endocárdio mural em bactérias, quando o
(parede do átrio ou trombo se “quebra”
ventrículo) ® Microscopia: fibrina (lilás)
© Em bovinos mais comum na com pontos arroxeados
direita (bactérias)
© Nas demais espécies na ® Esse trombo é uma colônia
esquerda bacteriana
© Mais comum afetar válvulas ® Resulta em tromboembolia
© Algumas bactérias tem séptica
capacidade de adesão a ® Tromboembolia: obstrução
do vaso por trombo
® Séptica: cheia de
bactérias que colonizam o
tecido/órgão afetado
® Processo inflamatório e
infeccioso ativo:
endocardite vegetante
® Se não tiver mais infecção,
a massa de trombo
regride
® Deixa uma cicatriz fibrosa
– tecido conjuntivo fibroso:
endocardite verrucosa
(inativa do processo)
® As lesões verrucosas
interferem no fluxo
vascular, podendo resultar
em sopro/refluxo

IMPORTANTE

Diferença: doença aguda sem


caráter genético – óbito rápido
por choque séptico

© Para ocorrer a endocardite


as bactérias precisam
ganhar a circulação
sanguíneo
© Comum em processo
infeccioso primário e grave
(dermatite, tártaro +
gengivite, pneumonia
bacteriana grave, enterite...)
© Clinica: febre alta,
linfoadenomegalia, sopro
cardíaco
© Comum em animais com
feridas, comum ter
alteração no ritmo cardíaco
© Na histologia do sistema de
condução trata-se de um
Muito ligado ao cardiovascular.
epitélio pseudo-estratificado
Relembrando anatomia e colunar ciliado
histologia... © Esse epitélio pode ser
lesionado por trauma, virus ou
gases tóxicos e demora
cerca de 10 dias para se
regenerar
© Sendo destruído facilmente
© O epitélio ciliado é
extremamente importante
pela eliminação de muco,
que é uma forma de defesa
© Mesmo lesionado produz
muco, apenas não consegue
eliminar
Duas porções: sistema de
© Quando lesionado causa
condução e sistema de
tosse, que é a forma que o
respiração (troca gasosa)
animal tem de eliminar esse
muco
© O epitélio ao ser lesionado se
torna epitélio escamoso
© Tosse residual: representa
esses cílios se reconstruindo

© Sistema superior/ de
condução: Podem haver distúrbios
© A função do sistema circulatórios envolvidos como a
respiratório superior é limpar, cogestão e a hiperemia,
umedecer e aquecer o ar, hemorragia (epistaxe ou
enquanto o inferior faz as hemoptiase) e hematoma
trocas gasosas. etmoidal (em equinos)
Sistema de condução: respiração aeróbia,
normalmente gram +.
1. Cavidade nasal e seios • Fibrinosa:
Moldes/placas/franjas de
® Processos inflamatórios: rinite fibrina (tecido elástico, sai
(mucosa nasal) e sinusite em tiras solidificadas)
(seios nasais) normalmente por
® Subclassificações pelo bactérias anaeróbias
exsudato: (normalmente gram – e
• Rinite (mais resistentes) e pode ser de
comum)/sinusite serosa – origem viral. Ex. salmonela
coriza translúcida e (por contaminação
levemente viscosa (liquido secundaria normalmente),
de edema, da mucosa rinotraqueite infecciosa
nasal). Ex. remédios bovina (IBR) causada pelo
vasoconstrictores pra herpesvírus (quadro
diminuir o edema, soro inflamatório brando em
gelado... animais jovens,
• Inflamação catarral: fibrina autolimitante e subclínico).
(pegajoso) + muco.
Necessariamente há uma Atenção: ainda tem as bactérias
lesão vascular (pra haver anaeróbias/aeróbias
fibrina) e produção facultativas. Difícil saber os
excessiva de muco, a padrões. Mas normalmente elas
fibrina extravasa pra priorizam a anaeróbia (pelo
cicatrizar. Infecção tecido necrótico).
bacteriana:
mucopurulenta – • Granulomatosa: agentes
amarelado pelos como fungos e bactérias
neutrófilos (ex. mycobacterium),
corpos estranhos e
Infecção bacteriana no trato parasitos. Aspecto nodular
respiratório normalmente é ou tumoral. Facilmente
secundário confundidas com
neoplasias. Ex. Aspergilose.
• Purulenta: infecção • Empiema (acúmulo de
bacteriana primaria. Fluxo pus): nos seios da face.
de pus uni ou bilateral. Pus Comum que processos de
é característica de rinite evoluam pra sinusite
bactérias que fazem por processos de infecção
secundário. Leva ao causando uma disfunção
Empiema. da capacidade
respiratória do animal.
D OEN Ç AS R E SP IRAT ÓRIA S POR Uma das cricoaritenoides
E S PÉCI ES não se fecha, causando
Equinos risco de falsa via e causa
um ronco respiratório
© Garrotilho: doença infecciosa característico – síndrome
do trato superior dos cavalos do cavalo roncador
que ocorre sob forma de
surtos, associada a reunião © Mormo: grande importância
de animais. Infecção oro- sanitária por ser zoonotica e
nasal, cerca de 7 dias. fatal pro humano. Afeta
® Palavras chave: Rinite e equídeos em geral,
sinusite supurativa, normalmente de forma
linfadenite, garrotilho aguda e eventualmente de
bastardo e sequelas como forma crônica, como
hemiplegia laríngea portadores.
® Bacteriano: Streptococcus ® Palavras chave: rinite e
equi, autolimitante que pneumonia, zoonose,
delimita o animal e pode linfadenite e pneumonia
deixar sequelas (doença (Piogranulomatosa)
mórbida). ® Bacteriano: Burkholderia
® Morbidade alta, mallei: Bactéria gram -,
mortalidade nem tanto. rinite piomogranulomatosa
® Causa uma rinite (entre o padrão
supurativa e uma granulomatoso e
linfadenite supurativa supurativo).
(grandes abcessos de pus ® Causa rinite, pneumonia e
– submandibular e linfadenite.
parotídeo, podendo ® Lesão em conta de rosário:
fistular). lesão ao longo do trato
® Sequelas: pneumonia linfático subcutâneo,
supurativa - garrotilho nódulos piogranulomatoso
bastardo – alto nível de acompanhando os vasos
mortalidade, pode gerar linfáticos sob forma de
abcessos no pulmão; e a cadeia. Sente-se na
hemiplegia laríngea - palpação no subcutâneo
paralisia parcial da laringe, do equino.
QUADRO COMPARATIVO A IBR também causa lesões
EQUINOS: no trato genital

ex. balanopostite – nos


machos, impede de copular

ex 2. vulvovaginite – nas
femeas, inviabilizadas de
copula e inseminação
artificial)

Suínos

© Rinite atrófica dos suínos:


crônica, debilitante e
mórbida. Em produções
muito cheias de animais.
® Caracterizada por
deformar/destruir os
cornetos nasais
® Inflamação e atrofia das
conchas nasais
Bovídeos
® Desvio de septo nasal e
© IBR – rinotraqueite infecciosa deformidade
bovina: herpesvírus tipo 1 ® Bactéria: Pasteurella
® Leva a lesões genitais multocida (normal no
® Eventualmente pode estar trato, normalmente a
associada (causando) a infecção é secundaria a
infecção bacteriana Bordetella bronchiseptica)
secundaria, ® B. bronchiseptica: Gram +.
principalmente em jovens Causa rinite/traqueite leve
® Mannheimia haemolitica: mas leva a outra bactéria.
infecção grave que pode ® Animal não filtra e nem
levar a morte, aquece o ar, por isso após
principalmente em a Pasteurella podem vir
animais imunossuprimidos outras doenças
e bezerros. Fibrinosa, secundárias, se tornando
secundária ao IBR. reservatório para inúmeras
doenças respiratórias.
® Ex. Haemophilus parasuis e Cryptococcus neoformans,
Citomegalovirus Rhynosporidium spp..
® Por isso em granjas se
fazem necropsias de Gato
animais aleatórios (em
© COMPLEXO RESPIRATÓRIO
grupos) pra pesquisar
FELINO!
essas doenças.
© Vacina: Muitas englobam.
® Clinicamente: é um animal
tríplice viral felina (herpesvírus,
magro (não consegue
calicevirus), quíntupla viral
comer), que espirra e tosse
(inclui clamídia)
constantemente, com
© Maioria tem letalidade alta e
coriza e lacrimeja muito
muita morbidade
(canal nasolacrimal
© Rinotraqueite viral:
obstruído – epífora).
principalmente em gatos de
Epifora: comum em pequenos colônia e rua – associada a
cães, mancha por excesso de proximidade por secreções
lacrimejo. oro-nasais.
® Herpesvírus
® Doença multifatorial: ® Palavras chave:
fatores genéticos imunidade, rinite e
propensos, fatores conjuntivite
nutricionais (déficit ® Gato que espirra com
nutricional deixa mais catarro denso.
vulnerável) e ambientais ® Rinite catarral e
(lugares fechados...) conjuntivite por exsudato
catarral.
Cães ® Curso agudo – 1-2
semanas.
© Não possuem doenças
® Porem recidivante.
especificas.
® Susceptível a rinite e
© Pode ser por: cinomose,
doenças bacterianas
adenovírus (tipo 1 e 2),
secundarias.
parainfulennza canina,
® Morbidade alta
herpesvírus canino
© Calicivirose
© Pode ser também por:
® Calicivirus felino
Bordetela bronchiseptica,
® Palavras chave: descarga
Pasteurella multocida,
oculonasal, gengivite e
Escherichia coli, Aspergillus
estomatite, 80% de todas
spp., Penicillum spp.,
as infecções respiratórias e Conjuntivite viral: sempre
mortalidade de 50%. bilaterais. Bacterianas podem
® Letalidade alta – cerca de ser unilaterais.
50%
® 80% das infecções © Micoplasmose
respiratórias por gatos são ® Palavra chave: FIV e FELV
do calicevirus, por isso está ® Doença bacteriana por a
na tríplice viral bactéria ser normal do
® Gengivite ou estomatite trato respiratório do felino
(lesão inflamatória ® Dificilmente o
ulcerada na cavidade mycoplasma felis causa
nasal) doença primariamente,
® Predispõe a pneumonia normalmente é
bacteriana consequência de
® Maior virulência imunossupressão
® Causa em animais
imunossuprimidos – FIV e
Ambas (rinotraqueite nasal e FELV
calicivirose) são de evolução
® Ambos micoplasmose e
aguda, ambas com rinite e
clamidiose podem evoluir
conjuntivite catarral. Herpesvírus
para pneumonia
não tem estomatite!!!
supurativa.
© Clamidilose
® Chlamydia felis © Esporotricose:
® Palavras chave: rinite e ® Esporothrix schenckii
conjuntivite serosa ou ® Palavra chave: rinite
mucopurulenta serofribrinosa
® Primariamente bacteriana ® Transmissão por
® Ocorre primariamente no arranhadura
olho – conjuntivite ® Lixo/ matéria orgânica em
purulenta que pode ser decomposição atrai – RJ
unilateral favorece pela
® Ducto nasolacrimal leva a urbanização
bactéria a cavidade nasal ® Inoculação profunda
causando rinite supurativa subdérmica – não é restrito
ou mucopurulenta no nariz do gato
® Padrão de inflamação por
nódulos piogranulomatoso
® Nódulos se abrem: Rinite 2. Faringe, laringe, bolsas
serofribrinosa – seroso + guturais e traquéia
fibrina
© Baixa capacidade de
© Criptococose: regeneração
® Cryptococcus neoformans
® Transmissão por A N OM AL IA S C ON G ÊN ITA S D O
arranhadura (em cães por T R ATO R ES PIR AT ÓR I O
inalação no farejo) © Tríade/ Síndrome respiratória
® Epidemiologia diferente – do cão braquicefálicos:
cresce em fezes de aves/ ® Cornetos nasais atrofiados
pombos. desde a nascença
® Mesmo padrão de ® Não aquecem e filtram o
inflamação ar adequadamente
® Suscetível a rinite
Quadro comparativo FELINOS:
® Rinite crônica
® Na laringe tem um orifício
que conduz ate o ouvido
interno (trompas de
Eustáquio) – causando
otite nos cães
® Causa catarro no canal
auditivo e dor.
® Narinas estenosadas:
dificulta a capacidade
respiratória
® Palato mole alongado:
dificulta a abertura da
epiglote. Ronco
respiratório. Em
temperaturas mais baixas
a respiração é menos
intensa.
® Ambos cirurgicamente
resolvíveis.
© Colapso ou estenose estimulada e leva a
traqueal: atrofia/necrose da
® Falha de calcificação dos mesma.
anéis traqueais ® Lado esquerdo é mais
® Faz com que o anel fique frequentemente afetado.
mole e em respirações
rápidas e intensas faz com © Inflamação:
que a traqueia colabe ® Inflamação de bolsas
® Esse colabamento causa guturais
desconforto e tosse
® Pode exigir cirurgia em
casos graves
® Genético

® Tosse dos canis –


© Hemiplegia laríngea: atrofia traqueobronquite
dos músculos abdutores ou infecciosa canina
adutores • Parainfluenza canina,
® Afeta equinos adenovírus tipo 2,
® Pode ter causa Bordetella bronchiseptica
desconhecida – causas • Rinite, traqueite e
variáveis bronquiolite
® Ex. garrotilho – síndrome • Mucopurulento
do cavalo roncador
Sistema de respiração
® Linfonodos retrofaríngeos
aumentam de volume (uni Relembrando anatomia:
ou bilateral), próximo há
um par de nervos (nervo
laringeorrecorrente,
inervando a musculatura
laríngea). A musculatura
laríngea faz o movimento
das cricoaritenoides,
quando para de ser
enervada, não é
© Vulnerabilidade do sistema ® Harmatomas – tumores
respiratório congênitos não
© Pela via aerógena: micróbios, neoplásicos, vasculares
gases tóxicos, vapores e que surgem em diversos
partículas diversas tecidos. Nascem com a
© Pela via hematógena: massa tumoral.
micróbios, toxinas e embolias ® Bronquiectasia congênita –
© Via de extensão: lesões dilatação congênita de
torácicas brônquios.
© Flora normal do sistema já
possui Pasteurella e Bordetela Ambos incompatíveis com a
© Sistema superior: cavidade vida.
nasais e seios, faringe, laringe,
bolsas guturais e traqueia. Anormalidades do insuflamento
© Sistema inferior subdividido
© Atelectasia: colabamento do
por transicional e de troca:
pulmão. É um resultado.
brônquios e pulmão
• Congênita: Pode ocorrer de
© Mecanismo de defesa:
forma congênita (ao
- sistema de condução:
nascimento) quando as vias
limpeza mucociliar,
respiratórias ficam repletas de
anticorpos, lisozimas e muco
líquidos fetais (fluido
- sistema transicional: células
amniótico), em casos de
claras, antioxidantes, lisozimas
executarem os primeiros
e anticorpos
movimentos respiratórios na
- sistema de troca:
placenta por parto
macrófagos alveolares e
demorado.
intravasculares, anticorpos,
® Quando o pulmão
surfactante e antioxidantes
colaba = atelectasia
A N OM AL IA S C ON G ÊN ITA S ® Congênita: Pode ocorrer
© Raras por acumulo de mecônio
© Lobos pulmonares acessórios (fezes) no saco amniótico.
© Discinesia ciliar (movimentos • Adquirida: compressiva.
musculares involuntários) Tumoral, abcesso,
© Agenesia pulmonar ou timpanismo, pneumotórax,
hidrotórax, edema,
hipoplasia
© Enfisema, harmatoma, hemotórax, quilotorax (linfa) e
Bronquiectasia e melanose empiema (pus).
(congênitos) ® Adquirida: obstrutiva.
Edema ou inflamação
(normalmente processos superfície do pulmão, comuns
inflamatórios). Processos na borda do pulmão.
pneumônicos comprimem ® Primário: associado ao
os brônquios e bronquíolos tabagismo
com os exsudatos ® Em animais é comum de
respiratórios ou edema. forma secundaria
Pneumonia = atelectasia ® Secundaria: obstruções do
SEMPRE. parênquima pulmonar,
® Ausculta de pulmão agônico,
pneumônico, há áreas de broncopneumonia
silencio pulmonar. ® Comum estar associado a
• Atelectasia hipostática: por atelectasia – o ar não
decúbito prolongado. consegue entrar em um
Principalmente em animais brônquio pela atelectasia
de grande porte, quando faz mas entra muito forte em
decúbito o antímero outro, pela má distribuição
pulmonar que está em cima causa enfisema em outra
causa compressão do área.
embaixo. Causa atelectasia e ® De forma agônica: no
congestão. momento da morte por
• Atelectasia por paralisia dos muito esforço respiratório
músculos respiratórios: pode ocorrer ruptura de
diafragma, musculatura alvéolos
intercostal. Pode ser causada • Enfisema em geral: enfisema
por botulismo (comum em alveolar
bovinos – pela toxina do • Bovinos: por excesso de
Clostridium botulinum que tecido conjuntivo
causa paralisia flácida da entremeando o parênquima
musculatura) ou por pulmonar, pode ocorrer
Clostridium tetani, tétano – acumulo de ar no tecido
paralisia rígida conjuntivo, que se chama
enfisema bulhoso/ intersticial
© Enfisema: o contrario de
atelectasia, quando o Padrões de Injúria e Resposta
pulmão infla demais ao ponto
© Bronquite: processo
de romper alvéolos, que
inflamatório. Quando um
pode chegar a formar bolhas
patógeno entra na via
pulmonares. Causa áreas
respiratória, ele se instala
elevadas e pálidas na
primeiramente nos brônquios,
por isso, a maior parte dos ® Bronquiectasia: em
processos inflamatórios processos crônicos ocorre
começam no brônquio. dilatação do brônquio
® Pode ocorrer apenas no pela necrose da sua
brônquio – bronquite parede (surgem buracos
® Pode evoluir para no pulmão) – podendo
bronquiolite e evoluir para um abcesso
bronquiopneumonia pulmonar
(processos evolutivos) © Bronquiolite: inflamação do
® Bronquites podem ser bronquíolo, normalmente por
classificadas de acordo evolução da bronquite.
com o exsudato: Bronquíolo não produz muco,
- Fibrinosa: por virus, por isso não tem epitélio
bactérias anaeróbias mucociliar, o catarro entope
- Catarrais: virus, os bronquíolos e contamina
bactérias em geral os mesmos.
- Purulenta: bactérias ® A tosse muda: tosse baixa
aeróbias (não é produtiva), baixa
- Fibrino-necrótica: fibrina porque o ar não consegue
e necrose tecidual, por passar pelo bronquíolo
agentes bacterianos obstruído
anaeróbias e alguns ® Respiração difícil e com
gases tóxicos como gás sibilo, respiração ruidosa
amoníaco (comum em ® Bronquiolite pode ser
fezes de aves) obstrutiva por causa de
- Granulomatosa: acumulo de catarro e
Mycobacterium sp.. muco
Bactéria da ® Bronquíolos não se
tuberculose. regeneram (brônquios
® Metaplasia escamosa: regeneram) – logo, a
defesa medida que tem quadros
® Perda do epitélio muco- destrutivos, perde
ciliado capacidade respiratória
® Tosse crepitante pelo ® Processos inflamatórios
muco/catarro por causa causam broncoespasmos,
dessas defesas que causam tosse –
® Tosse alta, crepitante e controlado com
sempre produtiva. broncodilatarores
® Edema de parede nos linfoides que ficam na
brônquios causando perfil parede dos brônquios
bronquial em raio-x OU BALT.
© PNEUMONIAS – DANO NOS
DPOC ou COPD – doença ALVEOLOS: quando uma
pulmonar obstrutiva crônica: bronquite atinge e causa
bronquite e bronquiolite dano parênquima alveolar,
alérgica (normal em animais causa uma pneumonia. Mais
alérgicos – ex. pólen, mofo, comum que evolua de
poeira), comum em equinos. bronquite para
broncopneumonia via
© Alvéolos: estagio final – troca
aeróbia.
de gases.
® Pneumócitos tipo I – P ADR ÕE S DE PN E UM ON IA :
não faz mitose e faz a
Quando o ar leva seus
troca gasosa.
patógenos, eles borbulham nos
® Pneumócito tipo II –
brônquios dos lóbulos craniais do
não troca gás, produz
pulmão. Por isso em todas as
substância surfactante
broncopneumonias de
que evita que o alvéolo
quadrúpedes é cranial,
grude quando se
afetando o lóbulo cranial
colaba
ventralmente. Pneumonia
® Quando o tipo I morre,
crânio-ventral.
o tipo II faz mitose para
“cobrir” o buraco Em bípedes normalmente o
® Toda pneumonia e turbulhamento é no dorso do
processos pulmão, sendo mais dorsais.
degenerativos do
Toda broncopneumonia tem
alvéolo diminuem a
infecção por via aerógena e
capacidade de
textura firme.
respiração.
® Macrófago alveolar: sai Normalmente infecções
da parede do alvéolo, secundarias que causam
para combater na luz broncopneumonia
do alvéolo. Esse,
apresenta pros TODAS BRONCOPNEUMONIAS:
linfócitos o antígeno, infecção aerógena,
para ficar nas paredes cranioventral e duras/firmes.
dos brônquios
protegendo – folículos
© Broncopneumonia supurativa: © Pneumonias intersticiais: virais
normalmente bactérias gram normalmente. Pode ocorrer
+ e aeróbias, sensíveis a por via hematógena ou
antibióticos. Exsudato aerógena. Costuma ser
purulento, comum abcessos difusa, o pulmão fica
pulmonares por dilatação dos inchado/armado por edema
brônquios. Ex. Pneumonia pulmonar. Por isso a textura
enzoótica. elástica com a impressão das
® Perfil de ausculta com costelas. Doenças como:
áreas de silêncios ® Influenza, alveolites
pulmonar (na área de alérgicas ou toxicas
atelectasia) e áreas ® Comum causar edema,
crepitantes (na área enfisema e fibrose.
purulenta do brônquio) ® O virus “abre portas” para
infecções secundarias,
© Broncopneumonia fibrinosa: causando
normalmente por bactérias bronquiopneumonia
anaeróbias e raramente intersticial por bactérias.
fungos. Muito derrame de
fibrina (substancia pegajosa) © Pneumonia granulomatosa:
que se deposita na superfície comum por fungos, aleatórios
do pulmão. Não há pelo pulmão aparecem
formação de abcesso, nem granulomas. A tuberculose
sempre é possível ver causa necrose caseosa,
macrograficamente a fibrina porem a fúngica não é tão
e bactérias importantes: comum
® Manheimiose: Manheimia ® Exsudato pode ser:
haemolitica comum piogranulomatoso,
causar febre dos caseoso, necrótico e
transportes nos bovinos – calcificação.
doença por estresse por ® Tuberculose, doenças
ser oportunista fúngicas, parasitarias
® Pasteurelose ® Sequela: disseminação
® Pode ocorrer por falsa via linfática
(Ex. de alimentos) ® Em doenças fúngicas
® Causa atelectasia por podem aparecer
acumulo de fibrina nos inflamações nodulares
brônquios ® Mormo faz piogranuloma
® Comum o pulmão fazer abcesso), ou quando não
derrames cavitários de é bem absorvido quando
líquidos, esse liquido aplicado em grande
drenado pode ir pra volume na mesma área
histopatologia pra saber se (induz necrose por
tem inflamação, se é compressão)
neoplásico... ® Fraturas ósseas, ex.
fragmentos ósseos
© Neoplasias primarias no rompendo adjacentes
pulmão: muito raras em ® Impacto ou pressão, ex.
animais. gangrena por
® Adenomas, papilomas, compressão/isquemia,
adenocarcinoma, impacto gerando
carcinomas de células laceração muscular
escamosas, ® Patógenos, ex. Clostridium
Osteossarcoma, chovei, botulismo
condrossarcoma, causando paralisia flácida,
Hemangioma miosite granulomatosa em
® Normalmente o pulmão tuberculose (comum em
recebe metástases – bovinos)
secundarias ® Autoimune, produção de
anticorpos contra a
musculatura. Ex.
musculatura da
mastigação do cão é
Ex. Osteossarcoma, botulismo, diferente do resto do
tétano... corpo, faz mais
metabolismo anaeróbio
© Tipos de injurias: facultativo (explosivo por
® Lesões penetrantes, ex. curto tempo), doença
traumáticas como cortes e onde o organismo monta
armas de fogo uma resposta autoimune
® Lesões intramusculares, ex. contra essa musculatura:
por injeções, por má miosite da musculatura
assepsia, inoculando mastigatória
patógenos e gerando ® Dano por
abcessos musculares/ imunocomplexos,
gangrenas (ex. gangrena deposição de
úmida levando a
imunocomplexos neurotransmissor muscular,
causando inflamação a acetilcolina, sobre os
® Ruptura por tensão receptores que não
excessiva, hemorragia estarão funcionando bem
imediata causando paralisia
® Dano por excesso de flácida– não cai)
exercício, produção de ® Deficiência de selênio e
substancias acidas vitamina E, antioxidantes
excessivas durante o de membrana celular,
metabolismo anaeróbio controlam os radicais
(acido lático), resultando livres, se não forem
em necrose muscular – controlados eles causam
rabdomiolise OU necrose rabdomiolise. Comum na
por isquemia o coração Europa, raro no brasil
não atende toda a porque o pasto é rico em
musculatura (anabolizado selênio. Ex. doença dos
com grande massa músculos brancos – pela
muscular mas sem necrose pálida
capacidade ® Plantas toxicas ou
cardiovascular para produtos tóxicos, em
manter o fluxo sanguíneo especial doses erradas do
para todos os músculos) antibiótico ionóforo
® Perda de inervação ou (utilizados em criações de
irrigação sanguínea, aves e pequenos
atrofiando e necrosando ruminantes para controlar
musculatura coccídeos)
® Anormalidades endócrinas
ou metabólicas, ex. no OBS. Lesões por mordida: lesões
hipotireoidismo com por felinos são mais perfurantes
menos ATP, atrofiando a do que lacerantes, enquanto o
massa muscular/ ex. 2 cão estraçalha. As vezes em
acidose metabólica mordida de cão não se
® Defeitos genéticos, como encontra furos, mas ocorre lesão
de capacidade funcional muscular, evisceração...
(ex. miastemiagravis,
Em atropelamentos também
individuo não consegue
ocorre ausência de ferida
estimular adequadamente
externa porem lesões intensas
sua musculatura por falha
internas.
no principal
Acidentes ofídicos por Bothrops asfixia. Comum a língua
sp. geram hemorragias ficar pendurada.
musculares.
Fisiologia: a acetilcolina é
liberada pelo nervo para as
© Desordens neuromusculares fendas sinápticas musculares.

® Um grama de toxina mata


Botulismo – Clostridium botulinum um bovino adulto.
® Toxinas: pouco resistentes
® Extremamente importante
ao calor e dessecação,
em bovinos,
rapidamente inativadas
esporadicamente em
pela luz solar, mas
cães e raro em equinos
resistentes a produtos
® Casos de intoxicação
clínicos
® Epidemiologia em bovinos:
® Botulismo tem uma
presença de animais
associação a deficiência
mortos no pasto
de fosforo, nosso pasto é
® Carcaça em reservas de
fraco em fosforo, esse, é
agua contaminam agua
base para produção de
com toxinas botulínicas.
ATP – animal além de
Ficam presentes
ossos frágeis, é magro.
principalmente nos ossos
Pela deficiência de fosforo
dos cadáveres.
é instintivo que os animais
® Os animais apresentam
roam ossos.
paralisia flácida da
musculatura pela toxina Rabdomiolise equina
impedir irreversivelmente a
liberação da acetilcolina ® Associada a exercício
dentro da fenda extenuante
neuromotora – logo se não ® Azotúria – doença/ mal da
mata, causa sequelas segunda feira
graves ® Animal metaboliza muito
® Animal tende a ficar carboidrato em
parado em estação, metabolismo anaeróbio,
comum ocorrer a pitose aumentando o acido
palpebral (pálpebra lático e fazendo uma
caída), animal faz rabdomiolise muito
decúbito esternal e o extensa
animal vai entrando em ® Liberação de mioglobina
que é nefrotóxica
causando insuficiência NÃO LESÕES OU LESÕES SEM
renal aguda (nefrose) IMPORTÂNCIA PATOLÓGICA
® Na necropsia: Músculos
grandes submetidos a © Tanatologia veterinária
esforço com aspecto de ® Estudo da morte
necrose escuros e ® Transformação
edemaciados cadavérica
(hemorrágica). Urina
escura (cor de coca cola) © ALTERAÇÕES ABIÓTICAS
pela mioglobinuria
© Processos imediatos:
OBS (não cai). Miopatia de permitem dar o diagnostico
captura: choque neurogênico de morte
(excesso de medo/ estresse/ ® Parada cardiorrespiratória
dor), o sistema nervoso libera ® Perda de consciência
uma grande quantidade de ® Arreflexia
substancias vasodilatadoras, ® Imobilidade
despencando a pressão arterial, ® Juntos dão o atestado de
e pode estar associado com a óbito
liberação de mioglobina ® Sinais acima são os que
levam a crer que houve
Miosite granulomatosas morte cerebral
® Declarar o óbito esta
® Parasitarias: helmínticas –
associado a perda de
Taenia sp. cisticercose –
capacidade cerebral
migração errônea das
(morte cerebral)
larvas
® Reflexos protetores
® Nódulos granulomatosos
(ausência deles = morte
isolando as larvas/cistos –
cerebral): palpebral, tônus
“pipoquinha”
da língua (animal não
® Se alimentar pode gerar
neurocisticercose recolher a língua), tônus
perianal e osteo-uretral
(relaxamento), pupilar a
luz (midríase - aumento da
pupila – ultimo a deixar)
® ATENÇÃO: Traumas
cranioencefálicos podem
alterar os reflexos
protetores!!!
© Definir a parada definição de tempo de
cardiorrespiratória: atenção morte
em ® Livor mortis: hipóstase
© Animais de metabolismo lento cadavérica – por
(ex. répteis) gravidade o sangue se
® Répteis: podem entrar em deposita na parte baixa
um baixo metabolismo do cadáver (arroxeado na
que não é possível aferir parte), muito evidente nos
movimentos órgãos pares quando o
cardiorrespiratórios óbito é em decúbito. Ex.
® Neonatos: também pulmão e rins (3h-6h no
entram nesse baixo post mortem)
metabolismo ® Rigor mortis:
endurecimento/
© Processos mediados: dados enrijecimento do cadáver,
importantes pra saber tempo da musculatura – cadáver
de óbito, mas atenção nas se estica (varia de 1-3h do
condições ambientais post mortem)
® Coagulação do sague – 3 • Ordem do rigor: rosto
ate 15 min, pode variar (cadáver abre o olho) –
(ex. problemas na pescoço – tronco –
coagulação, picada de membros pélvicos
Bothrops sp., animal pode (cranial pro caudal)
não coagular) • Coração ejeta
® Estagio final de coágulos sanguíneos
coagulação: ausência de (principalmente o VE,
fluxo sanguíneo/ sem exceto se tiver dilatado,
sangramento logo, na necropsia se
® Sangue volta a ser fluido tiver coágulos no VE
ate 24h, pela autólise, os significa que
coágulos se desfazem provavelmente estava
(substancia que é o dilatado)
sangue autolítico – escuro) • 24-78h post mortem –
® Algor mortis – resfriamento cadáver relaxa
do cadáver (1ºC/hora), novamente (autólise
depende das condições das fibras musculares)
ambientais – não é a • Ocorre por um
melhor medida de esgotamento das
reservas energéticas –
mesmo dos músculos © Suíno: muito bem visualizado
que possuem a própria o livor mortis/ hipóstase
(musculo depende cadavérica
apenas de estímulos © Esfíncteres enrijecidos –
elétricos) causando contra fluxo
• Movimentos (principalmente boca e
cadavéricos nariz), e todos os fluidos ficam
involuntários tingidos pela hemoglobina
• Enrijece na ausência (vermelho)
das reservas (ex. ATP)
• Determinação de
tempo post-mortem © ALTERAÇÕES BIÓTICAS
® Embebição
hemoglobínica (12-24h) – © Perde capacidade de
vermelhidão intensa, diagnostico
liberação de hemoglobina © Processos destrutivos/
pela hemólise putrefação
® Embebição biliar (12-24h) – © Processos conservadores:
bili ao redor da vesícula Resfriamento – quanto menor
(amarelo) a temperatura, menos o
® Ambas embebições processo de putrefação,
ocorrem pela autólise porém, no congelamento
ocorrem alterações
OBS. histopatológicas. Formol
© Em ruminantes e equinos o (processo caro e demorado)
ligamento nucal traciona e © Processo destrutivo/
faz a postura de cabeça pra putrefação: depende do
cima no rigor mortis ambiente e do próprio
© Os mesmos animais ocorre a cadáver (perde valor pra
postura do cavalete tempo de morte)
(afastamento dos membros ® Pseudomelanose: 6-24h.
pelo acumulo de gás) Esverdeamento da barriga do
© Musculatura lisa também cadáver (inicio é nas alças
ocorre rigor mortis – ex. intestinais, causando esse
intestino, apreendendo o esverdeamento que passa
sangue da mucosa de forma pro musculo e pele, de todo
regular cadáver, e depois passa pro
enegrecido).
• Bactérias intestinais se vasculares. No cadáver não
proliferam e pegam o ferro ocorrem alterações
da hemoglobina, vasculares.
oxidando o ferro ® Pseudo-prolapso retal: gás
(normalmente acobreado, produzido nas vísceras
ficando de verde a pode ejetar a ampola
enegrecido) retal (e evertida) – não
• Hemoglobina do cadáver causa inflamação,
ao passar pela hemorragia ou edema no
pseudomelanose passa a cadáver (distinguindo de
se chamar uma condição de
sulfametahemoglobina violência). Pode ocorrer
• Perde capacidade de pseudo-prolapso vaginal.
diagnostico. ® OBS. Urubu: começa a
® Timpanismo: bactérias comer na região perianal,
intestinais geram gás, comendo as vísceras.
dilatando as vísceras ocas e Comendo os olhos e a
deixando o cadáver inchado língua, inicialmente.
(ruminantes/ herbívoros causa ® Maceração: cadáver
a postura de cavalete). começa a amolecer e
® Enfisema cadavérico: gás perder forma (pode ser
infiltra tecidos (subcutâneo, e rápido, ex. no rúmen que
órgãos) produzindo bolhas de é cheio de bactérias.
gás – cuidado para Porem em carnívoros pode
diferenciar de gangrena demorar mais)
gasosa (cor da gangrena é ® Coliquação: perde
enegrecida e simétrica), no pedaços
enfisema é em todo cadáver. ® Redução esquelética:
® Deslocamento das vísceras: reduz completamente a
pelo excesso de gás (ex. esqueleto, varia MUITO de
ceco do cavalo, do lado acordo com as condições
direito se deslocando pro do cadáver
lado esquerdo)
OBS.
• pra distinguir um
deslocamento cadavérico © Apodrecimento do rúmen é
para um em vida rápido. Achismo/ mito: planta
(patológico), o em vida gera quebra-bucho – inexistente.
hemorragias, congestão e © Fatores que influenciam:
hiperemia, alterações temperatura ambiente,
tamanho do animal (quanto 3. Posicionamento do cadáver:
maior, mais guarda calor, decúbito dorsal
apodrecendo mais rápido), a. Desmembramento do
estado nutricional (muita membro torácico – corte
capa de gordura mantem profundo nos dois membros
mais calor e é meio de torácicos na região axilar
cultura, apodrece mais © Objetivo: separar a região
rápido), causa mortis escapular do tórax -
(septicemia apodrece mais afastar os membros do
rápido, já animal que usou corpo
muito antibiótico pode nem © Avaliar os linfonodos pré-
apodrecer, alguns tipos de escapulares e axilares –
venenos como pesticidas não muito evidentes
também mumificam pois normalmente (evidentes +
inibe o crescimento alteração)
bacteriano), cobertura © Linfonodos: no meio da
tegumentar (retenção de gordura. Tecido pardo.
calor) Acompanha vasos
sanguíneos.

Linfonodo pré-escapular (é
Aula prática 1: TÉCNICAS DE bilobado)
NECROPSIA EM CARNÍVOROS

1. Ter o histórico do animal:


necessário para um parecer
técnico
2. Avaliação externa do
cadáver:
© Fotografar pra
identificação
© Escore corporal
© Sexo do animal: genitália
integra? Avaliar mucosa.
© Cavidade oral: lesões?
Perda dentaria?
© Pálpebras, olhos:
secreções?
© Balotamento abdominal:
liquido no abdômen?
© Nervos – vasos sanguíneos © Observa se há
– linfonodos na gordura pseudomelanose, ou
(se acompanham) outras alterações no
b. Desmembramento do subcutâneo
membro pélvico: corte do © Avalia os linfonodos
tríceps em busca de romper submandibulares
a articulação coxofemoral.
Linfonodos submandibulares
© Linfonodo poplíteo:
(bilobado)
acompanha o nervo
ciático
© Separa os grupos
musculares para achar o
nervo, corta o musculo
para visualizar o linfonodo
© Nervo ciático acompanha
a artéria femoral

Nervo ciático:

5. Abertura do abdômen:
© Seguindo a linha media
© Pode-se visualizar o
linfonodo inguinal (difícil)
© Levanta-se a musculatura
com o objetivo de afastar
as vísceras da área de
incisão
4. Abertura longitudinal do © Procura-se liquido ao abrir
cadáver: (alterações)
© Corte medial ® Liquido sempre tende a ser
© Primeiramente um corte avermelhado pela
profundo na região presença de hemoglobina
mentoniana (abaixo do livre mas não significa que
queixo) é sangue.
© Separa a pele do © Busca linfonodos próximos
subcutâneo – sempre ao ceco e mesentério
craniocaudal
Obs. Manchas unidas e isoladas © Observa-se os órgãos
não são cadavéricas. Se forem filtradores e suas
isoladas, essas manchas irrigações
hemorrágicas que ocorreram em
vida. Manchas cadavéricas são
marcas disseminadas.

Mancha hemorrágica que


ocorreu em vida:
Veia porta-hepática

Veia cava

© Observa todos os órgãos


abdominais

6. Abertura torácica:
Linfonodo mesentérico: © Antes de abrir o tórax:
teste da pressão negativa
® Perfura o diafragma e
observa se o mesmo infla
® Se inflar: sinal saudável,
que havia pressão
negativa na cavidade
© Abre-se o externo. Corta o
diafragma (cuidado
porque o mesmo se liga a
vísceras abdominais)
© Corta as costelas na
cartilagem hialina para ser
mais fácil remover o
esterno e visualizar melhor
a gradil costal
7. Remoção do bloco
respiratório: composto por
língua, laringe, faringe,
traqueia e parte do esôfago.
© Emulsionar para que possa
remover a língua
rompendo os ossos hioides
© Assim, expondo o bloco
como um todo
© Corta uma parte do
esôfago, já que o mesmo
entra em contato com
dois blocos.

IMPORTANTE: No fim sempre


1- Fígado + estomago +
divide em blocos: respiratório,
pâncreas + diafragma
torácico, gastrointestinal e
2- Bloco intestinal
urogenital.
3- Baço (extremamente
ANTES DA REMOÇÃO EM aumentado) + omento
BLOCOS: Teste do fluxo da 4- Bloco torácico
vesícula biliar: secciona o •
duodeno, entra com a tesoura e • Bloco urogenital: remove os
corta ate o estomago, iniciando rins, bexiga, uretras, e o reto
o fluxo (ver como flui) junto
® Avaliar o liquido dentro da
bexiga
® Avaliar os rins (corte
medial)

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