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Neoplasias

– Hemangioma

NEOPLASIAS – Linfangioma

– Leiomioma
Neo – Novo
– Rabdomioma
Plasia – Formação

- Massa anormal de tecido cujo


crescimento é descoordenado e excede o
crescimento dos tecidos normais.
Neoplasia Maligna
- Lesão de células diferentes das células do
- Os agentes causadores das neoplasias
tecido de origem. Sendo que, as células
ainda constituem um mistério. Devido à
apresentam-se em proliferação e
complexidade das alterações celulares
diferenciação. Pode ou não apresentar
presentes, ainda não se conseguiu isolar o
componentes inflamatórios.
agente agressor.

Neoplasias benignas
- São lesões de células iguais às células do
tecido de origem, mas em número
extremamente maior, com ou
semcomponentes inflamatórios.”

– Carcinoma epidermóide

– Fibrossarcoma

–Lipossarcoma

– Angiossarcoma

– Sarcoma de Kaposi

– Leiomiossarcoma

Nomenclatura – Rabdomiossarcoma

- Neoplasias benignas: segue a regra de se


acrescentar o sufixo oma ao nome do
tecido de origem.

– Lipoma

– Neurilemoma (Schwanoma)
Nomeclatura
– Neurofibroma
- Utiliza-se a expressão carcinoma para os - Exofítica: formação de massa fungiforme,
de origem epitelial papilar, verrucosa

- Utiliza-se a expressão sarcoma para os de - Endofítica: invasiva, crateriforme e


origem mesenquimal ulcerada

- Exceção: para algumas neoplasias - Leucoplásica


malignas utiliza-se a nomenclatura das
benignas. Ex.: linfomas (origem - Eritroplásica
mesenquimal hematopoiética), melanoma - Eritroleucoplásica
(origem epitelial).

Características Clínicas
Carcinoma Epidermóide
- Leucoplasia
- Tumor maligno de origem epitelial que
pode ser encontrado na boca e em pele.

- 95% das neoplasias malignas de cabeça e


pescoço.

Sinonímias:

- Carcinoma espinocelular (CEC)


- CEC – Borda Lateral da Língua
- Carcinoma de células escamosas

- Carcinoma escamoso

*CÂNCER BUCAL

Etiologia

- Álcool

- Fumo - CEC – Borda Lábio Inferior


->EFEITO SINERGÍSTICO

Carcinome epidermoide bucal Diagnóstico – Biópsia incisional


Aspectos clínicos:
Tratamento:

- Cirurgia

- Radioterapia e/ou quimioterapia

Lesões Virais e HHV2

Bacterianas

Lesões Virais
Família Herpes Vírus
- HHV1- Herpes Simples Herpes Vírus
- HHV2- Herpes Simples - Gengivoestomatite Herpética
- HHV3- Varicela Zoster - Herpes Simples
- HHV4- Epstein Barr
- Varicela
- HHV5- Citomegalovirus
- Herpes zoster
- HHV6- Exantema súbito

- HHV7- Roséolas
- Lesões bucais que apresentam
- HHV8- Sarcoma de Kaposi manifestações vesiculares

- HPV

-HIV Gengivoestomatite herpética


Etíologia:
HSV1 x HSV2
- Infecção primária pelo HHV 1;
- Estruturalmente semelhantes
- É comum na infância (6 meses a 5 anos
- Diferentes antigenicamente de idade) - pico de prevalência 2 a 3 anos.

- Mesmo tipo de lesão.


Sintomatologia:

HHV1 - Febre, cefaléia e aumento de linfonodos


submandibulares

- Incubação +/- 6 dias.


Sínais clínicos: - Anestésico tópico.

- Vesículas puntiformes que rapidamente


se rompem e formam lesões pequenas
-Restringir contato com lesões ativas:
avermelhadas
prevenção da disseminação
- Aumentam pouco de tamanho e
- Evitar contato com olhos
desenvolvem áreas centrais de ulceração
recobertas por fibrina amarela

- Lesões se coalescem e formam -O vírus pode tornar-se adormecido no


ulcerações maiores rasas e irregulares gânglio trigeminal e, em um período
posterior, sofrer reativação e causar
- Gengiva aumentada, eritematosa e
infecção secundária recorrente
dolorosa

- Erosão da margem gengival.


HERPES SIMPLES
Herpes Recorrente ou Herpes Labial
Diagnóstico:

- Clínico
Etiologia
- Esfregaços citológicos das vesículas
rompidas - Causada pela reativação do vírus herpes
simples

Transmissão
Fatores Desencadeantes
- Saliva infectada
- Exposição UV excessiva
- Lesões periorais ativas
- Trauma
- Auto inoculação: dedos, olhos e áreas
genitais. - Estresse

- Baixa imunidade

Características Clínicas
Sinais clínicos

- Inúmeras vesículas, preenchidas por


líquido, aparecem comumente nos lábios e
pele da região peribucal e perinasal

- Envolvimento intrabucal incomum

- Vesículas rompem formando crostas – 2


Suporte de tratamento: dias
- Analgésico e antitérmico; - Cicatrização de 7 a 10 dias.
- Alimentação líquida e repouso;
Caracterísicas Clínicas

Varicela Zoster
Catapora

-Infecção primária

Etiologia

- Vírus varicela-zoster (VZV ou HHV 3)

Sinais podrômicos Transmissão

- Dor - Disseminação gotículas ou contato direto;

- Ardência - Maioria na idade entre 5 e 9 anos;

- Prurido - Incubação 10 a 21 dias / média de 15


dias.
- Picotamento

- Calor
Sinais Clínicos
- Eritema
- Acometimento de pele e mucosa oral:
- Pontadas Eritema, vesícula, pústula, úlceras e crosta
endurecida
*6 à 24horas antes
* Lesões orais podem preceder as lesões
cutâneas

Diagnóstico Sintomatologia
- Clínico - Febre, cefaléia, calafrio, mal-estar,
faringite, rinite, mialgia

Tratamento

- Melhor na fase prodômica Características clínicas

- Antivirais: Aciclovir – Zovirax - inibe a


síntese de DNA viral

- Tópicos - creme: 5x ao dia por 4 dias

- Sistêmico - comprimido: 200 mg 5x ao


dia, 400 mg 3x ao dia, 800 mg 2x ao dia-
por pelo menos 05 dias

- Laserterapia (laser de baixa potência)


Diagnóstico
- Clínico Sintomatologia

- Dor
Tratamento - Queimação
- Sintomático: - Ardência perfurante, incômoda ou
cortante.
• Banhos mornos com bicarbonato ou

permanganato de potássio
Sinais clínicos
• Analgésicos

• Antipiréticos. - Vesículas se rompem e deixam úlceras


dolorosas

- Localização comum: tronco, cabeça e


- O vírus pode tornar-se adormecido no pescoço (envolvimento intraoral é raro)
gânglio trigeminal e, em um período
posterior, sofrer reativação e causar - Lesões orais - envolvimento do nervo
infecção secundária recorrente. trigêmeo

- Vacina desde 1974: 98% de eficácia – - A neuralgia pós-herpética - 10% dos


casos graves pacientes

- Envolvimento ocular – cegueira.

Caraterísticas Clínicas
Herpes Zoster

Etiologia

- HHV3 – vírus em latência glânglio da


espinha dorsal – reativação

• 10 a 20% dos indivíduos adultos (risco


aumenta com a idade)

• Apenas uma recorrência é esperada Tratamento

• Fases prodrômica, aguda e crônica - Anti-virais em altas doses

- Tratamento de suporte:

Diagnóstico • Febre - antipiréticos (que não contenham


aspirina): síndrome de Reye
- Clínico
• Lesões cutâneas secas e limpas para
evitar infecção secundária
Vírus HPV
Papiloma Vírus Humano
Epstein Barr – EBV
- Papiloma escamoso
Mononucleose Infecciosa – Doença do
Beijo - Verruga vulgar

- HHV4 - Condiloma acuminado

- Disseminação por contato íntimo;

- Crianças – mais sintomática. Papiloma Escamoso


- Maioria na idade entre 30 e 50 anos

Sinais e Sintomas

- Febre (pode persistir até 14 dias) Etiologia

- Linfadenopatia - Proliferação benigna do epitélio


escamoso estratificado induzida pelo HPV.
- Tonsilite e faringite

- Petéquias no palato.
Transmissão

- Desconhecida (sugere-se contato sexual,


Diagnóstico não-sexual, objetos contaminados, saliva e
leite materno)
- Clínico
- Baixa virulência e baixa infectividade.
- Laboratorial – Leucocitose

- Teste rápido – Anticorpos heterófilos de


Paul-Bunnel

- Teste de Elisa Sinais clínicos

- Nódulo indolor esbranquiçado;

Tratamento - Exofítico com numerosas projeções


superficiais digitiformes (“couve flor” ou
- Evitar ATB verrucosa).
- Antipiréticos sem aspirina.

Lesões Virais Tratamento

- Remoção cirúrgica
- Prognóstico excelente - Remoção cirúrgica

- Raras recidivas - Prognóstico excelente

- Raras recidivas.

Verruga Vulgar
- Acomete adultos e crianças Condilado Acuminado
- Rara em boca e comum em pele - Verruga venérea

- Adolescentes e adultos jovens.


Etiologia

- Proliferação brnigna do epitélio escamoso Etiologia


estratificado induzida pelo HPV
- Proliferação benigna do epitélio
escamoso estratificado induzida pelo HPV
Transmissão

- Pode se disseminar para outras partes do Localização


corpo – autoinoculação
- Boca, laringe, genitália, região perianal.
- Transmissão desconhecida (sugere-se:
contato sexual, não-sexual, objetos
contaminados, saliva e leite materno Transmissão
- Muito contagiosa
- Transmissão: DST, muito contagiosa

Sinais clínicos
Sinais Clínicos:
- Nódulo indolor exofítico
- Pápula ou Nódulo indolor esbranquiçado
em mucosa oral - Projeções superficiais curtas e embotadas

- Pápula ou nódulo indolor rosados, - Tamanho 1 a 1,5 cm – maiores que o


amarelados ou brancos em pele papiloma.

- Exofítico com numerosas projeções


superficiais digitiformes (“couve flor” ou
verrucosa)

- Tamanho: < 5mm

Tratamento

- Remoção cirúrgica urgente pelo risco de


Tratamento contaminação
- Prognóstico bom. Palato, gengiva e língua

Tratamento: Evolução: invasão óssea

Necrose, sangramento e dor

Vírus HIV Tratamento HAART – redução de lesões

Vírus da Imunodeficiência Humana Quimioterapia

Epidemologia - Linfomas

A maioria é extranodal
- Problema de saúde mundial.
4% em boca (gengiva, palato, língua,
- Era considerada doença de homossexuais
amigdala e seio maxilar)
e usuários de drogas injetáveis –
PANORAMA MODIFICADO Agressivos

- Sem cura, porém o tratamento eficaz Prognóstico ruim

Transmissão - Manifestações periodontais

- Contato sexual desprotegido Eritema linear gengival

- Contato com sangue infectado através de Gengivite ulcerativa necrosante (GUN)


materiais perfurocortantes Periodontite ulcerativa necrosante (PUN).
- Infecção vertical

- Poucas evidencias de transmissão por Lesões relacionadas ao HPV


saliva

Manifestações bucais
Baixa imunidade - Infecções Oportunistas:

- Candidíase Oral

- Herpes Simples

- Herpes Zoster
Lesões
- Leucoplasia pilosa (EBV). Bacterianas
- Sífilis
- Sarcoma de kaposi - Tuberculose
15 à 20% dos pacientes HIV+ - Actinomicose
Associado ao HHV8 - NOMA
Origem células endoteliais
Sífilis
Etiologia:

Agente Etiológico -Treponema Pallidum

Transmissão

- Transmissão por contato direto (sexual)


Sífilis Secundária – Sintomas
- Transfusão sanguínea Sistêmicos
- Transmissão vertical (de gestantes para o Alta Infectividade
feto)
- Dor de garganta
Não confere imunidade – reinfecção
- Mal estar

- Cefaleia
- 1940 – PENICILINA: Diminuição dos casos.
- Perda de peso

- Febre
Sífilis Primária – Cancro
- Dores muscoloesqueletais
- As lesões só aparecem no local da
inoculação (10 a 90 dias) - Exântema cutâneo maculopapular

- São indolores - Linfadenopatia

- Não existe sintomatologia sistêmica

- Mesmo sem tratamento, o quadro clínico


involui espontaneamente após 2 a 6
semanas

- Ricas em treponemas
Sífilis Secundária - Lesões
Clínicas - Pele
- Boca – lábio, língua e palato – úlceras de
base endurecida e bordas elevadas: Biópsia - Presentes em 30% dos pacientes
e identificação do Treponema
- Língua, lábios, mucosa jugal e palato

- Placas mucosas – úlceras rasas


Cancro na cavidade bucal irregulares, recobertas por membrana
superficial acinzentada que pode ser
destacada

- Placas esbranquiçadas
- Penicilina (esquemas)

Sífilis Congênita
Tríade de Hutchínson

- Dentes de Hutchinson

Sífilis Secundária - Lesões • Molares em amora - aumento de


deposição de esmalte, aumentando a
Clínicas - Boca
oclusal do dente
- Presentes em 30% dos pacientes
• Incisivos em forma de chave de fenda
- Língua, lábios, mucosa jugal e palato

- Placas mucosas – úlceras rasas


irregulares, recobertas por membrana
superficial acinzentada que pode ser
destacada

- Placas esbranquiçadas

Sífilis Terciária
- Complicações vasculares (10%)

- Complicações em SNC (7%)


- Ceratite Intersticial
- Pele, mucosa, tecidos moles, ossos e
órgãos internos (15%) • Superfície da córnea opacificada
(cegueira) – 5 a 25 anos.
- Mucosa oral – lesões inflamatórias
granulomatosas destrutivas - Surdez:
- Lesões nodulares ou ulceradas (goma) • Oitavo nervo.
levando a grandes perdas de tecido
Sífilis Congênita –
- Palato – comunicações buco-sinusais Manifestações clínicas – Região
- Língua- glossite luética crâniofacial
- Bossa frontal proeminente

Sífilis – Diagnóstico
- Sorológico

- Histológico e imunohistoquímica

Tratamento
- Atresia de maxila - Escrófula (linfonodos rompem a pele e
aparecem exofíticos):
- Palato ogival
Esclufoderma ganglionar

- Nariz em sela

- Prognatismo relativo da mandíbula


Manifestações Bucais
Tuberculose - São raras

- Doença crônica infectocontagiosa - Ulcerações crônicas e lesões


granulomatosas
- Problema de saúde mundial
- Úlcera moriforme regular granulomatosa,
- Maior prevalência em homens com petéquias (palato mole mais comum)

Etiologia: Agente Etiológico -


Mycobacterium Tuberculosis

Transmissão

- Gotículas contendo bacilos (tosse, fala,


espirro)
Diagnóstico

- Radiológico – radiografia de tórax

- Identificação do bacilo – coloração BAAR


Tuberculose Pulmonar
Tratamento: Esquema RIPE
- Tosse persistente (3 semanas ou mais)
- Rifampicina
- Produtiva ou não (muco e/ou hemoptise) - Isoniazida
- Febre vespertina (38,5º) - Pirazinamida
- Sudorese noturna - Etambutol
- Perda de apetite e emagrecimento - 2 meses intensivos e 2 meses de
manutenção

Fase 1 – 2 meses Ripe (rifampicina,


Tuberculose Ganglíonar isoniazida, pirazinamida, etambutol)
Fase 2 – 4 meses RI (rifampicina, - Secreção purulenta (grânulos de enxofre
isoniazida) e colônia de bactérias)

Prevenção

1920- BCG

Diagnóstico

- Bacilo de calmette-guérin - Clínico

- Via intradérmica - Histopatológico

- Primeiro mês de vida


Tratamento
- Proteção duradoura em 80%
✓Penicilina EV

✓Cirurgia: drenagem e/ou remoção da


Actinomicose
lesão.
- Causada pelo Actinomyces israelli

(presente na flora bucal)

- Infecção rara subaguda ou crônica

- 55% cervicofacial

Características clínicas

- Aumento de volume em tecido mole


Noma
(pele/mucosa)

- Nódulo firme, crônico, indolor (ou Etiologia


dolorido)
- Multibacteriana - flora oral
- Múltiplos
- Doença oportunista
- Região submandibular ou perimandibular
- Condições extremas de pobreza
- Trajetos fistulosos - Baixa imunidade
Características Clínicas

- Gengivite Ulcerativa Necrosante (GUN) -


Mucosite Necrosante

Manifestações Bucais

Tratamento

- Amoxicilina + Metronidazol

- Debridamento

- Recuperação imunológica

- Tratamento da sequelas

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