Você está na página 1de 150

TUMORES BENIGNOS MAIS COMUNS DOS

TECIDOS MOLES

• Origem epitelial
• Origem conjuntiva(colagénio)
• Reativos(agressão/reparação)
• Origem no mesenquima(nervos, vasos, etc.)

1
• Hiperplasias
• Hamartomas
• Neoplasias

DECISÕES NO TRATAMENTO

2
Tumores Benignos
Mucosa Oral

3
TUMOR - massa tecidular sem distinção da patologia específica.

Hiperplasia - proliferação celular limitada (estímulo).

Hamartomas - proliferação dismórfica de tecido nativo na área(sem


capacidade de crescimento contínuo, sem infiltrar tecido vizinho).

Coristomas - igual ao anterior só que o tecido não é nativo na zona.

Teratomas - neoplasias com origem em gérmenes tecidulares múltiplos.

Neoplasias benignas- proliferações dismórficas de tecido com capacidade


de crescimento contínuo podem invadir os tecidos vizinhos.

4
TUMORES BENIGNOS
• LOCALIZAÇÃO • HIPERPLASIAS
• CONSISTÊNCIA • ESTUDO
• NEOPLASIAS HISTOLÓGICO
CARACTERÍSTICAS • SUPERFÍCIE DIANÓSTICOS BENIGNAS BIÓPSIA
CLÍNICAS
• INFLAMAÇÃO DIFERENCIAIS • DIAGNÓSTICO
• NEOPLASIAS DEFINITIVO
• DOR MALIGNAS
Tumores Benignos
Mucosa Oral

6
Tumores com origem epitelial

Pequenos tumores localizadas na mucosa, geralmente


pediculados que resultam de proliferação celular epitelial.

Abordagem clínica – Aspecto papilomatoso.

Diagnósticos diferenciais dados pelo exame histológico.

7
1. TUMOR POLIPOIDE
Pólipo fibroepitelial/hiperplasia verrugosa

8
Pólipo fibroepitelial
Fibropapiloma

9
Diagnósticos diferenciais

Papiloma escamoso.
Proliferação benigna do epitélio escamoso estratificado, massa
verruciforme.
Etiologia: Pode ser induzido pelo HPV de baixa virulência
Locais: língua, lábio e palato mole.
Clínica: tumefacção mole, pediculada, com numerosas projecções
esbranquiçadas filiformes.

10
Papiloma escamoso

11
Verruga vulgar

Hiperplasia focal do epitélio escamoso estratificado na pele pode ser


induzida por vírus (HPV).
Contagiosa pode-se espalhar para a mucosa oral.
Clínica: típica em crianças, na zona vermelha do lábio e língua.
Quando aparece também na mucosa genital desconfiar de Condiloma
acuminatum (DST).

12
Verruga

13
Diagnóstico diferencial
Carcinoma de baixo grau

14
15
Tumores com origem no tecido conjuntivo

Pequenas massas tumorais localizados no tecido conjuntivo resultantes


da proliferação de elemento do tecida conjuntivo.
Abordagem clínica tumor séssil.
Diagnóstico diferencial dado pelo exame histológico.

16
2. TUMOR SÉSSIL
Fibroma

17
É o tumor mais comum da cavidade oral

Provavelmente não representa um tumor verdadeiro da cavidade oral mas


sim uma hiperplasia do tecido conjuntivo fibroso em resposta a trauma ou
irritação local.

Localização: mucosa jugal, língua e lábio.

18
19
20
21
Mucocele do lábio

22
Mucocele da língua

23
Mucocele da mucosa jugal

24
Diagnóstico diferencial com
Linfangioma

25
Diagnóstico diferencial com Lipomas tumores que contêm gordura:
solitário, angiolipoma, células fusiformes, pleomórfico, linfoblastoma
benigno

26
27
Anomalias vasculares

Anomalia vascular - alteração do endotélio e tecido adjacente


resultando em crescimento vascular aberrante e hamartomatoso.

Tumores vasculares- hemangioma, aparecem após nascimento e têm


tendência a desaparecer.

Malformações vasculares - classificados de acordo com o tipo de


vasos envolvidos (veias, linfáticos e artérias) nunca mostram sinais de
involução.

Podem ainda ser classificadas de acordo com as características


hemodinâmicas- pouco ou muito fluxo.

28
Diagnóstico diferencial:
Variz e leito venoso- veias dilatadas

29
30
Variz – veia dilatada ou trombosada(teste diascopia)
Locais: lábio e língua

Trombo de fibrina
Quando se comprime não fica branca, baixo fluxo.
Hemorragia submucosa(equimose):
-Petéquia
-Purpura
-Equimose(mais de 2cm)
-Hematoma(sehá produção de massa)

31
32
33
Fibromas na face dorsal da língua suspeitar de tumor
de origem nervosa, neurofibroma.
Se múltiplos despistar neurofibromatose familiar.

34
Diagnóstico diferencial: Tumores benignos das glândulas
salivares minor ou hiperplasias das GL minor

35
Diagnóstico diferencial:
Carcinoma de baixo grau

36
Tumores reativos
inflamação/ reparação

Pequenos tumores localizadas na mucosa oral.


Resultam da proliferação tecidular como reação a um estímulo
traumático ou a um corpo estranho.

Aumentam de tamanho enquanto o estimulo que lhes deu


origem se mantiver.

Assim que é retirado o fator traumático deixam de crescer


mantendo as dimensões.
Reação do tecido vascular a agressão: dilatação capilar, aumento do
endotélio, marginação dos leucócitos polimorfo nucleares e formação
de exsudado.

Reparação- formação de tecido de granulação com reparação total.

Agressão contínua: formação de abcesso e cicatriz.

38
Granuloma piogénico

Massa tumoral mole vermelha que sangra facilmente.


Inicialmente apresenta crescimento rápido e depois não
aumenta de tamanho.
Componente inflamatório e componente hiperplásico.
Inflamação/reparação

39
GRANULOMA PIOGÉNICO

40
Pode dar origem a epúlide fibrosa , com redução do componente
vascular e incremento da fibrose.

41
42
Diagnóstico diferencial:
Epúlide granulomatosa

43
Granulomas piogénicos são frequentes durante a gravidez e
tomam o nome de granulomas gravídicos. Começam a
desenvolver-se no iº trimestre da gravidez e a incidência aumenta
até ao 7º mês.

Níveis aumentados de estrogénio e progesterona.

44
Diagnóstico diferencial:
Formação periférica de células gigantes

45
Granuloma periférico de células gigantes

Apresenta-se clinicamente como um granuloma piogénico, pode atingir


6 a 7 cm e ulcerações à superfície mimetizando tumor verrugoso.

Composto por células gigantes multinucleadas (osteoclastos e


macrófagos).

Pode haver reabsorção óssea á periferia.

46
47
Diagnóstico diferencial:
Fibroma ossificante periférico

48
Fibroma ossificante periférico

Tem origem no ligamento periodontal, a massa é mais firme.


Pode apresentar focos de ossificação (osso e cartilagem) ao Rx.
Trabeculas ósseas e osteoblastos ativos.

49
50
Diagnóstico diferencial:
Carcinoma da gengiva

51
Estomatite por prótese
Lesão inflamatória da mucosa localizada na zona de apoio da prótese.
Tipos: 1 – inflamação local com manchas vermelhas isoladas.
2 – inflamação generalizada com zonas mais vermelhas
de alguns pontos de apoio da prótese.
3 – inflamação prolongada com padrão papilar, centro do palato
Prevalência: 27-67%.
Etiologia: traumatismo crónico com protese mal ajustada, higiene
deficiente, uso contínuo da prótese, infecção bacteriana, candidíase e
alteração do plexo vascular superficial.
53
Papilomatose inflamatória- associada ou não a prótese
dentária localizada no palato com componente inflamatório e
hiperplásico.

54
55
Hiperplasia fibrosa inflamatória.

Epúlide fissuratum - secundária a irritação por prótese.

56
57
Tumores dos tecidos moles com origem no
mesênquima
Fasciitis Nodular

Tumor que emerge da fáscia subcutânea ou submucosa e cresce


rapidamente em 2 semanas.

Impressão de crescimento rápido infiltrativo sugestivo de malignidade. Além


disso é firme, dura e dolorosa.
Mimetiza o fibrossarcoma ½ são diagnosticados como fibrossarcomas.

Localização: ângulo da mandíbula, sínfise, zigoma e crânio.

Reação exuberante a agressão ou inflamação.

Exerese parcial provoca regressão da lesão.

Diag diferencial com: fibrossarcoma, fibromatose, osteomielite com periostite


proliferativa ou celulite em fase inicial.

Histologia: fibroblastos imaturos a formar bandas e fascículos estroma


inflamatório
Fibromatoses

Proliferação benigna de tecido fibroso com um comportamento biológico


intermédio entre fibroma benigno e fibrossarcoma. É infiltrativo e
destrutivo mas não metastiza.

Só 2% ocorrem na região maxilofacial.

Massa de crescimento rápido aderente ao osso, com reabsorção óssea


pouco demarcada.

Pode acorrer numa área onde houve trauma prévio

Histologia: fibroblastos e miofibroblastos, células esguias com colagénio


abundante organizado em fascículos.

Excisão com margem de 1,5 cm.


Fibrossarcoma

Tumor maligno com origem nos fibroblastos em que não se verifica


nenhuma evidencia de outras diferenciações celulares e que são capazes
de recorrer e de metastizar. Podem ser classificados em escala de
crescimento de 1 a 3.

Ocorrem na fáscia muscular, osso ou periosseo.


Massas fibrosas indolores, destrutivas do osso, provocam mobilidade
dentária.
O crescimento é lento e o tamanho pequeno.

Metastiza preferencialmente para osso e pulmão.

Histologia: células esguias, crescem em fascículos, pouco colagénio e


muitas figuras de mitose.
Histiocitoma fibroso

É mais comum na pele do que na boca.


As poucas lesões descritas na boca têm origem na língua e pavimento da
boca.

São neoplasias verdadeiras com capacidade de crescimento contínua e


pouco invasivas.
Na boca confundem-se com granuloma piogénico e tem crescimento lento
até 2 cm.

Histologia: massas sem cápsula compostas por fibroblastos dispostos em


fascículos e por histiócitos . São difíceis de distinguir.
Histiocitoma fibroso maligno

É o sarcoma mais comum observado no adulto.

Têm células precursoras comuns com os fibroblastos mas neste caso


são mais imaturas e mais agressivas.

2/3 são homens com idades compreendidas entre 50 e 70 anos.

Massa firme não dolorosa.

Febre, leucocitose e eosinofilia são um dos sinais clínicos porque o


tumor produz factores quimiotáticos para linfócitos e eosinófilos.

Histologia: fibroblastos, células histiocitoides.

Metastiza para gânglios linfáticos.


Lipomas
Normalmente são hamartomas com proliferação de células adiposas
maduras.

Massa assintomática de crescimento lento.


Se aplicarmos gelo tem tendência a endurecer.
Podem ser divididos em vários tipos de acordo com as
diferenças histológicas:

-Solitário é o mais comum.


-Múltiplo 5% dos doentes com lipomas têm lipomas múltiplos.
-Angiolipoma pode provocar dor.
-Lipoma de células esguias com substituição dos adipócitos por
fibroblastos.
-Lipoma pleomórfico com células gigantes e núcleo hipercromático.
-Lipoblastoma benigno só ocorre em crianças e adultos jovens e é
parecido histogicamente com o lipossarcoma.

68
Lipossarcoma

Tumores raros, de crescimento lento com origem nas células do


mesenquima primitivo.

Deveriam ser comuns em zonas ricas em células adiposas, zonas adiposas


subcutâneas. No entanto são raros nestes locais e aparecem mais nas
fáscias intermusculares que contêm populações residuais de células
mesenquimosas pluripotenciais.

São tratados com excisão cirúrgica com margens de 3 a 5 cm. Podem


haver satélites e proliferações ao longo dos planos musculares profundos.
Tumores neurogénicos
Neuroma traumático

Massa irregular de fibras nervosas que surgem como reação reparativa


a agressão do epineuro com proliferação do tecido nervoso.

Etiologia: trauma ou cirurgia prévia (sobre instrumentação, implante


excesso de perfuração, remoção de incluso)

Histologia: formação nodular com fibras nervosas mielinizadas dentro


de estroma de tecido conjuntivo, pode ter inflamação relação direta
com dor.

Clínica: lesão pequena dolorosa localizada nos tecidos


moles.
Tratamento: excisão com remoção da porção do nervo
associada.
Neurilinoma
(Schwannoma)

Proliferação de fibroblastos da bainha das células nervosas (origem na


célula de schwann). Associado a um tronco nervoso.
Etiologia: podem ocorrer em qualquer idade (30-50 anos), língua e
pavimento da boca são os locais preferenciais.
Histologia: capsulado composto por células de Schwann a cápsula é
epineuro.
Clínica: lesão nodular, lisa, elevada, comum no dorso da língua.
Tratamento: excisão peri-capsular, parece emanar do epineuro (tronco
nervo
75
Neurofibroma

Neurofibroma solitário é um neurofibroma unitário que aparece


num individuo que não padece de neurofibromatose hereditária.
Tem origem numa mistura de células de schwann e fibroblastos
do perineuro.
Etiologia: despistar neurofibromatose
Histologia: tumor sem cápsula, com origem na parte interna do
nervo, células esguias, estroma com áreas mucoide, está bem
delimitado quando ocorre dentro do perineuro quando ocorre fora
é difuso.
Clínica: nódulos submucosos difusos com penetração nos tecidos,
normais à palpação.
Tratamento: diagnóstico por biopsia, seguido de TAC excisão
(cuidado com as lesões pouco demarcadas) com margens de
1cm.
Neurofibromatose de von Recklinghausen

Autossómica dominante (pode haver mutação espontânea sem


história familiar). Com mutação num gene do cromossoma 17.

Neurofibromas múltiplos,

Máculas na pele café com leite

Sardas nas axilas

Hamartomas na íris

Aumento das papilas fungiformes

Podem desenvolver neurofibrossarcoma


Neurossarcoma

A maioria dos tumores malignos que ocorrem nos nervos periféricos são
neoplasias isoladas .

10% têm origem na transformação maligna de um neurofibroma.

Outros ocorrem em áreas irradiadas.

Massas firmes sem ulceração.

Histologia: muito parecidos com fibrossarcomas, com células esguias em


fascículos. Diagnostico é feito pela demonstração da origem do tumor
num tronco nervoso.
Rabdomioma/Leiomioma (do adulto)

Neoplasia benigna do músculo esquelético chama-se


rabdomioma.
Do músculo liso chama-se leiomioma.

Nódulo esponjoso vermelho, mole e elevado na língua dá a


impressão de aumento difuso.
Etiologia: hamartoma.
Histologia: massa não capsulada mal definida contendo células
poligonais.

Clínica: é sugestiva de outros tumores benignos com


características lobulares
Tratamento: excisão
Rabdomiossarcoma

Tumores malignos das células do mesequiama primitivo que sofrem


diferenciação parcial.

44% ocorrem na região maxilofacial e aparecem em crianças com


picos de incidência aos 4 e 17 anos.

Tumor tem crescimento rápido que invade e destrói o osso.


TUMORES BENIGNOS
Fibroma

NEOPLASIA “VERDADEIRA”

Diagnósticos diferenciais: neurofibroma,


fibroma ossificante periférico, lipoma,
mixoma, schwanoma, adenoma pleomórfico.

85
TUMORES BENIGNOS
Fibroma

Diagnósticos diferenciais: neurofibroma,


Mulher, 72A
Presença de tumefação na mucosa jugal com
mais de 10 anos de evolução\

86
TUMORES BENIGNOS
Fibroma

MASSA FIRME
EPITÉLIO DE RECOBRIMENTO ÍNTEGRO
NÃO É DOLOROSO À PALPAÇÃO
NÃO ISQUEMIA

87
TUMORES BENIGNOS
Fibroma
RELATÓRIO ANÁTOMO-PATOLÓGICO

Microscopia: o exame histológico mostra neoformação nodular


de tecido fibroso revestido por epitélio pavimentoso estratificado
sem sinais de displasia ou malignidade – fibroma da mucosa

Natureza da Peça: retalho da pele do vestíbulo da


bochecha direita

Macroscopia - Peça cirúrgica constituída por:


retalho polipoide de mucosa 0,8x0,6x0,3 cm esbranquiçada
e firme
retalho polipoide de mucosa 3x2x1,5 cm, com superfície de
corte esbranquiçada e elástica

88
TUMORES BENIGNOS
Fibroma

Consulta de controlo após biópsia excisional e


reabilitação protética

89
TUMORES BENIGNOS
Fibroma

A mucosa jugal adjacente ao plano oclusal é a localização mais comum. Os fibromas


apresentam uma base plana e superfície lisa

90
TUMORES BENIGNOS
Fibroma

Outras localizações incluem o bordo lateral da língua e a mucosa labial

91
TUMORES BENIGNOS
Fibroma

INTERFERE COM A FUNÇÃO LOCAL


TUMORES BENIGNOS
Fibroma

INTERFERE COM A FUNÇÃO LOCAL

93
TUMORES BENIGNOS
Fibroma
• Mulher, 45A
• Não fumadora
• Motivo de consulta – lesão na mucosa jugal

Assintomático, bem definido, firme, Tamanho varia de


Mais comum entre os
séssil/pediculado superfície lisa, recoberto 5 a 15 mm.
40-60 anos em ambos
por epitélio normal.
os géneros.

94
TUMORES BENIGNOS
Fibroma
Mulher, 45A
Motivo de consulta – lesão na mucosa jugal

Imagem histológica H+E (5x)


Massa bem definida de colagénio denso,
revestida por um atenuado epitélio escamoso
estratificado.

95
TUMORES BENIGNOS
Fibroma

• Homem, 46A
• Fumador (20 cig/dia)
• Motivo de consulta – lesão na mucosa jugal

Biópsia excisional
TUMORES BENIGNOS
Fibroma

• Homem, 74A
• Não fumador
• Motivo de consulta – lesão na mucosa jugal

Biópsia excisional
TUMORES BENIGNOS
Fibroma

Imagem histológica H+E (5x)

98
TUMORES BENIGNOS
Fibroma

• Mulher, 51A
• Não fumadora
• Motivo de consulta – lesão na ponta da língua
TUMORES BENIGNOS
Fibroma

• Mulher, 51A
• Motivo de consulta – lesão na ponta da língua

Biópsia excisional. Controlo após 1 semana.


TUMORES BENIGNOS
Fibroma
• Mulher, 58A
• Não fumadora
• Motivo da consulta – lesão no lábio superior
TUMORES BENIGNOS
Fibroma
• Mulher, 58A
• Não fumadora
• Motivo da consulta – lesão no lábio superior
• Biópsia excisional
TUMORES BENIGNOS
Fibroma
• Mulher, 64A
• Não fumadora
• Motivo da consulta – lesão no lábio superior
TUMORES BENIGNOS
Fibroma

• Mulher, 64A
• Motivo de consulta – lesão no lábio superior

Biópsia excisional. Controlo após 1 mês.


TUMORES BENIGNOS
Diagnósticos diferenciais

Imagem histológica H+E (5x)


TUMORES BENIGNOS
Diagnósticos diferenciais

FIBROMA OSSIFICANTE PERIFÉRICO


Diagnósticos diferenciais – granuloma piogénico,
granuloma periférico de células gigantes, fibroma.
TUMORES BENIGNOS
Diagnósticos diferenciais

• Homem, 50A
• Não fumador
• Nódulo submucoso no dorso da língua com evolução
lenta e superfície epitelial íntegra

Diagnósticos diferenciais – fibroma, A confirmação do diagnóstico passa pela análise histológica e pode
ser necessário um estudo imunohistoquímico
neurofibroma, schwannoma, lipoma,
histiocitoma, leiomioma, tumor de células
granulares.
TUMORES BENIGNOS
Diagnósticos diferenciais
TUMORES BENIGNOS
Diagnósticos diferenciais

HIPERPLASIA FIBROSA INFLAMATÓRIA


ASSOCIADA A UMA PRÓTESE EPÚLIDE FISSURATA

Diagnósticos diferenciais –
neurofibromatose, fibroma,
pólipo fibroepitelial, carcinoma
de células escamosas.
TUMORES BENIGNOS
Diagnósticos diferenciais

HIPERPLASIA FIBROEPITELIAL
ASSOCIADA A UMA PRÓTESE

Imagem histológica H+E (5x)


TUMORES BENIGNOS
Fibroma

HIPERPLASIA FIBROEPITELIAL
TUMORES BENIGNOS
Fibroma

HIPERPLASIA FIBROEPITELIAL
TUMORES BENIGNOS
Diagnósticos Diferenciais

Mulher, 55A
 Dx Clínico inicial: Lesões brancas no bordo esquerdo
da língua com mais de 6 meses de evoulução.

HIPERPLASIA FIBROEPITELIAL
TUMORES BENIGNOS
Diagnósticos Diferenciais
Homem, 64A
Fumador +/- 20 cig por dia. Bebe com regularidade vinho
e bebidas brancas (1 garrafa por refeição).
 Motivo de consulta: presença de uma massa na língua

Massa exofítica, irregular ou tumor, superfície não ulcerada


CANCRO ORAL
Diagnósticos Diferenciais

Homem, 64A
Fumador +/- 20 cig por dia. Bebe com regularidade vinho
e bebidas brancas (1 garrafa por refeição).
 Motivo de consulta: presença de uma massa na língua

Biópsia excisional
TUMORES BENIGNOS
Diagnósticos diferenciais

Displasia
Carcinoma “in situ”
Carcinoma invasor

Imagem histológica H+E (10x)


TUMORES BENIGNOS
Diagnósticos diferenciais

Pérola de queratina

Imagem histológica H+E (10x)


TUMORES BENIGNOS
Granuloma Piogénico

EXOFÍTICO
NODULAR
NÃO DOLOROSO
PEDICULADO/SÉSSIL
COR VERMELHA
INTENSA
SUPERFÍCIE
LISA/LOBULADA
MOLE À PALPAÇÃO
SANGRAMENTO FÁCIL
CRESCIMENTO
RÁPIDO
TUMORES BENIGNOS
Granuloma Piogénico

Mulher, 66A
Não fumadora
Motivo de consulta: lesão na gengiva

Diagnósticos diferenciais – granuloma periférico de células gigantes, fibroma


ossificante periférico, hemangioma, sarcoma de Kaposi, leiomioma, metástase.
TUMORES BENIGNOS
Granuloma Piogénico

Mulher, 66A
Não fumadora
Motivo de consulta: lesão na gengiva

Diagnósticos diferenciais – granuloma periférico de células gigantes, fibroma


ossificante periférico, hemangioma, sarcoma de Kaposi, leiomioma, metástase.
TUMORES BENIGNOS
Granuloma Piogénico
Mulher, 66A
Motivo de consulta: lesão na gengiva

H+E (10x)
Tecido de granulação
Imagem histológica H+E (5x) Proliferação de células endoteliais
Canais capilares dilatados
Estroma fibrilar edematoso
Colarinho de epitélio
TUMORES BENIGNOS
Granuloma Piogénico
Mulher, 35A
Grávida
Motivo de Consulta: gengivas muito
inflamadas e sangramento abundante

H+E (10x)

Imagem histológica H+E (5x)

A gengiva é a localização mais frequente (70%). Outras localizações: língua, lábios e mucosa jugal.
Predileção por crianças e adultos jovens (60%).
TUMORES BENIGNOS
Granuloma Piogénico

Mulher, 35A
Grávida
Motivo de Consulta: gengivas muito
inflamadas e sangramento abundante

Biópsia excisional
TUMORES BENIGNOS
Granuloma Piogénico

Mulher, 35A
Grávida
Motivo de Consulta: gengivas muito
inflamadas e sangramento abundante

Controlo após 2 meses

Controlo após 1 semana

Recidiva após 1 mês


TUMORES BENIGNOS
Granuloma Piogénico

LESÃO MATIZADA DE VERMELHO E


BRANCO
ULCERAÇÃO
TEMPO DE EVOLUÇÃO
HEMORRAGIA
ENDURECIMENTO
FIXAÇÃO

Diagnósticos diferenciais – granuloma periférico


de células gigantes, fibroma ossificante periférico,
hemangioma, sarcoma de Kaposi, leiomioma,
metástase.
TUMORES BENIGNOS
Granuloma Piogénico

Homem, 74A
Fumador (10 cig/dia)
Motivo de Consulta: massa na gengiva
TUMORES BENIGNOS
Granuloma Piogénico

Homem, 74A
Fumador (10 cig/dia)
Motivo de Consulta: massa na gengiva
TUMORES BENIGNOS
Granuloma Piogénico

Homem, 74A
Motivo de Consulta: massa na gengiva

Células gigantes multinucleadas


Imagem histológica H+E (5x)
TUMORES BENIGNOS
Granuloma Piogénico

Homem, 50A Mulher, 71A


História de extração dentária recente História de extração dentária recente
TUMORES BENIGNOS
Granuloma Piogénico

Caso Inicial

Mulher, 71A
Não Fumadora
Motivo de Consulta: dor pós-extração Controlo após 21 dias
TUMORES BENIGNOS
Diagnóstico Diferenciais
Mulher, 53A
Nunca fumou. Sem hx de infeção pelo
HPV.
 Motivo de consulta: dor

Outubro 2008 Placa vermelha. Aumento de volume irregular,


área central ulcerada com superfície de textura
granulosa.
TUMORES BENIGNOS
Papiloma

EXOFÍTICO
BEM CIRCUNSCRITO
NÃO DOLOROSO
COR BRANCA OU DA MUCOSA
NORMAL
NUMEROSOS PROJEÇÕES TIPO
DEDO
ASPETO EM COUVE-FLOR
GERALMENTE PEDICULADO
SOLITÁRIO
TAMANHO VARIA DE 5 A 10 MM
PALATO DURO
TUMORES BENIGNOS
Papiloma

O palato, a língua e a gengiva são as


localizações mais frequentes

LÍNGUA
TUMORES BENIGNOS
Papiloma

Diagnósticos diferenciais:
verruato,ga vulgaris
condiloma aciminatum
carcinoma verrucoso
xantoma verruciforme

PALATO MOLE
TUMORES BENIGNOS
Papiloma
Mulher, 23A
Não fumadora
Motivo de consulta: lesão na úvula
TUMORES BENIGNOS
Papiloma

Mulher, 36A
Fumadora (20 cig/dia)
Motivo de consulta: lesão no palato

2007 2014 - recidiva


TUMORES BENIGNOS
Papiloma

Mulher, 36A

Formações de papilas a
partir do epitélio
pavimentoso estratificado

Imagem histológica H+E (10x)


TUMORES BENIGNOS
Papiloma

Criança
TUMORES BENIGNOS
Papiloma

Jovem, género masculino, 14A


TUMORES BENIGNOS
Papiloma

Jovem, género masculino, 14A


Biópsia excisional

Controlo após 1 mês


TUMORES BENIGNOS
Diagnóstico Diferenciais
VERRUGA VULGARIS

Criança Adulto

Diagnósticos diferenciais – papiloma, condyloma


acuminatum, xantoma verruciforme, hiperplasia
epitelial focal.
TUMORES BENIGNOS
Diagnóstico Diferenciais
PAPILOMA VERRUGA VULGARIS

Criança, género masculino, 8A

PALATO
TUMORES BENIGNOS
Papiloma

Criança, género masculino, 8A


Biópsia excisional
TUMORES BENIGNOS
Diagnósticos Diferenciais

VERRUGA VULGARIS

Adulto
TUMORES BENIGNOS
Papiloma

Homem, 62A
Não fumador
Motivo de consulta: lesão no palato
TUMORES BENIGNOS
Papiloma

Homem, 62A
Não fumador
Motivo de consulta: lesão no palato

Biópsia Controlo após 1 mês


TUMORES BENIGNOS
Papiloma

PAPILOMA FIBROMA

Diagnósticos diferenciais – Diagnósticos diferenciais –


verruga vulgaris, condyloma neurofibroma, fibroma ossificante
acuminatum, carcinoma verrugoso, periférico, lipoma, mixoma,
xantoma verruciforme. schwannoma, adenoma pleomórfico.
TUMORES BENIGNOS

Excisão completa da lesão, com pequenas margens de segurança periféricas e em


profundidade aplicável a fibromas, granulomas ou papilomas.
TUMORES BENIGNOS
Hemangioma

HAMARTOMA

Mulher, 68 Anos
TUMORES BENIGNOS
Palato

Diagnósticos diferenciais –
adenoma pleomórfico, outros
tumores benignos ou malignos
das glândulas salivares minor,
sialometaplasia necrosante,
lipoma.

Hiperplasia adenomatoide de glândulas


salivares minor

Você também pode gostar