PATOLOGIA

Profa. Francyelle
HUMANA
Profa. Francyelle

Neoplasia
NEOPLASIA
Neoplasia, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é um tumor que ocorre
devido ao crescimento anormal do número de células.

As neoplasias podem ser classificadas em malignas ou benignas.

DISPLASIA: não é neoplásica
Displasia é o nome dado para o desenvolvimento celular fora do normal, que pode
gerar a má-formação de um tecido ou órgão de qualquer parte do corpo humano.
NEOPLASIA
• Meio médico: neoplasia é chamada de tumor
• ONCOLOGIA: é o estudo dos tumores

(1) Parênquima: células neoplásicas

(2) Estroma: não neoplásicas. Tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e células
inflamatórias derivadas do hospedeiro

Crescimento da neoplasia. Garante suprimento sanguíneo e suporte ao crescimento das células

parenquimatosas.
O que indica se o um tumor é benigno ou
maligno?
Tumor benigno: características (macroscópicas e microscópicas) são
consideradas INOCENTES, indicando que permanecerá LOCALIZADO.
Tratado por remoção cirúrgica.

Tumor maligno: indica que a lesão pode INVADIR e DESTRIR estruturas

adjacentes, DISSEMINAR-SE para locais DISTANTES (metástase) e levar à
morte.
“alerta vermelho”
TUMORES BENIGNOS
• Sufixo-OMA ao tipo celular do qual eles se originaram.
Ex: Fibroma: tumor benigno que surge no tecido conjuntivo
FIBROMA
 TUMORES BENIGNOS
• Condroma: tumor benigno cartilaginoso

7 julho, 2017
Publicado em: Traumatología
Condroma en radio distal. Caso clínico
TUMORES BENIGNOS
• Adenomas: produzem estruturas semelhantes às glândulas ou são
derivadas de glândulas

Obs: são neoplasias

EPITELIAIS
TUMORES BENIGNOS
• Papilomas: crescem em qualquer superfície,
produzem protusões microscópicas e
macroscópicas “digiformes”.
PAPILOMAS

Existem mais de 100 tipos de HPV, dos quais pelo menos 14 são cancerígenos.
TUMORES BENIGNOS
• Pólipo: massa que se projeta acima de
uma superfície mucosa, forma uma
estrutura macroscopicamente visível.
TUMORES BENIGNOS
• Cistoadenomas: são massas císticas,
ocas, que surgem no ovário.
TUMORES MALIGNOS
• Origem:
• Tecidos mesenquimais sólidos: SARCOMAS
• Tecidos mesenquimais sanguíneos: LEUCEMIAS ou LINFOMAS

• Os sarcomas são designados pelos tipos de células que os compões:

células de origem provável.
• Ex:
• Lipossarcoma
• Condrossarcoma
LIPOSSARCOMA
TUMORES MALIGNOS
• Neoplasias malignas das células epiteliais

• Carcinomas que crescem em padrão glandular: adenocarcinoma

• Aqueles que produzem células escamosas: carcinomas de células
escamosas.
• Algumas vezes, o tecido ou órgão de origem pode ser identificado: ex:
adenocarcinoma de células renais.
Carcinoma de células escamosas
 TUMORES MALIGNOS

Figura. Adenocarcinoma de pulmão

• Notar células atípicas dentro de um vaso linfático, reconhecível pela presença de células endoteliais. Trata-se de
um êmbolo linfático, e levará a metástases linfonodais, ou disseminação do tumor à pleura (através dos vasos
linfáticos).
Tumores mistos: as células progenitoras possuem a capacidade de diferenciar
em mais de uma linhagem.
O adenoma pleomórfico é composto
Adenoma pleomórfico por epitélio misto (à esquerda) e
componentes de células mesenquimais
(direita).

Tumor misto de glândulas salivares: adenoma pleomórfico na glândula parótida

TUMORES MALIGNOS
• Teratomas: derivados de células germinativas totipotentes.
• Trabéculas ósseas, epitélio, músculo, gordura, nervo e outros tecidos.
ATENÇÃO!!!
Linfoma, mesotelioma,
melanoma e seminoma são
neoplasias MALIGNAS
Câncer de pele

Melanoma

Carcinoma
espinocelular

Carcinoma
basocelular
Distinção de neoplasia benigna e maligna
(1) Diferenciação e anaplasias
(2) Invasão local
(3) Metástase

Observação: a taxa de crescimento não é um discriminador confiável.

Células neoplásicas benignas: células bem diferenciadas

Células neoplásicas malignas: células indiferenciadas (células anaplásicas), uma
característica confiável de malignidade
As células anaplásicas exibem as seguintes características:

• (1) Pleomorfismo
• (2) Anormalidades nucleares
• (3) Células tumorais gigantes
• (4) Mitoses atípicas
• (5) Perda de polaridade

• Células tumorais anaplásicas são menos propensas a manter a

atividade funcional especializada.
Invasão local
• Tumores benignos: borda de tecido fibroso compartimentado
• Tumor bem definido, facilmente palpável, móveis (não fixo) e excisável por cirurgia.
• Obs: nem todas as neoplásias benignas são encapsuladas. Ex: leiomioma do útero
METÁSTASE
• Disseminação de um tumor para locais que são anatomicamente
distantes do tumor primário e marca, um tumor como maligno.
• Disseminação por:

• Vasos sanguíneos SARCOMAS

• Vasos linfáticos CARCINOMAS

• Cavidades do corpo
nº 12.732/2012

Proporcionar agilidade no tratamento de pacientes com neoplasias malignas, ela é uma ferramenta
fundamental para pessoas que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS), pois garante que o início do
tratamento em até 60 dias após o diagnóstico da doença.

nº 13.896/2019
Ela estabelece que, em caso de suspeita de neoplasia maligna, o paciente deve realizar os exames
diagnósticos em até 30 dias.

Lei 9.797/9, Lei 12.802 /13, Lei 13.770/18 , Lei 10.223/01

Também há quatro leis que garantem a reconstrução mamária para as mulheres que enfrentam o câncer
de mama.
IDADE: declínio da competência
imunológica.
Condições predisponentes adquiridas
• (1) Distúrbios associados à inflamação crônica
• (2) Estados de imunodeficiência
• (3) Lesões precursoras

• Inflamação: especialmente os CARCINOMAS

• “solo” fértil para o desenvolvimento dos tumores
Condições predisponentes adquiridas
• Lesões precursoras: são distúrbios localizados da diferenciação epitelial que
estão associadas a um risco elevado de desenvolver carcinomas.
• Podem surgir devido à inflamação crônica, distúrbios hormonais, ou ocorrer de
forma espontânea.

(1) METAPLASIA ESCAMOSA E

DISPLASIA DA MUCOSA
BRÔNQUICA. Causa:
Tabagismo-Carcinoma de
pulmão

Metaplasia escamosa secundária à infecção crônica. Traqueia

 Condições predisponentes adquiridas
• (2) HIPERPLASIA e DISPLASIA ENDOMETRIAL: mulheres com estimulação
estrogênica sem oposição de progesterona. Carcinoma endometrial.
• (3) LEUCOPLASIA DA CAVIDADE BUCAL, VULVA e do PÊNIS-Carcinoma de células
escamosas.
Condições predisponentes adquiridas
• (4) ADENOMA VILOSO DO CÓLON. Predisposição para Carcinoma
colorretal.
Genes do câncer
Os genes do câncer se enquadram em uma das 4 principais classes funcionais:

ONCOGENESES: A maioria dos oncogêneses codifica fatores de transcrição,

fatores que participam de vias de sinalização pró-crescimento ou fatores que
aumentam a sobrevivência celular.

GENES SUPRESSORES DE TUMOR: normalmente impedem o crescimento

descontrolado, quando mutados ou perdidos de uma célula, permitem o
fenótipo transformado.
Genes do câncer
• GENES QUE REGULAM A APOPTOSE: atuam principalmente na sobrevivência
celular, em vez de estimular a proliferação celular em si.

• GENES QUE REGULAM AS INTERAÇÕES ENTRE CÉLULAS TUMORAIS E CÉLULAS

HOSPEDEIRAS: genes que aumentam ou inibem o reconhecimento das células
tumorais pelo sistema imune do hospedeiro.