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INFECÇÕES DE VIAS ÁREAS INFERIORES

PNEUMONIA: doença inflamatória aguda de causa infecciosa, EXAME FÍSICO


que acomete espaços aéreos. Causada por vírus, bactérias ou
fungos.  Alteração de sinais vitais: Febre, taquicardia,
hipotensão
PAC: adquirida fora do hospital ou se manifesta até 48 horas  Ruídos adventícios – crepitação localizada ou difusa
da admissão hospitalar.  Redução do murmúrio vesicular – pensar em
derrame pleural
EPIDEMIOLOGIA  Percussão maciça
Excetuando-se causas relacionadas a gestação, parto e  Cianose central
puerpério, PAC é a principal causa de internação no SUS.
DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO
Grupos de risco
Difícil.
 < 5 anos e > 60 anos
S. pneumoniae é o mais comum.
 Institucionalizados
 Morbidades crônicas

FISIOPATOLOGIA

 Aspiração de microrganismos da orofaringe –


principal mecanismo
 Inalação de microrganismo
Diagnostico etiológico é desnecessário em pacientes
 Disseminação hematogênica ambulatoriais.
 Extensão direta
DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO
CLINICA
 Ideal fazer em todos os pacientes
SINTOMAS  Auxilia no diagnóstico e avaliação de complicações
 Não atrasar tratamento se não houver RX disponível
Típico
– iniciar tratamento e solicitar RX
 Tosse/expectoração purulenta  Repetir RX após 6 semanas em fumantes com > 50
 Dispneia anos – risco aumentado de Ca de pulmão – e em caso
 Dor torácica ventilatório-dependente em pontada, de
bem localizada (dor pleurítica)  Persistência dos sintomas ou achados anormais no
 Febre (tax > 37,8 C) de início súbito, muitas vezes exame físico
com calafrios  Padrão radiológico não prediz agente causal
 Queda do estado geral
 Confusão mental – pp idosos AVALIAÇÃO DE GRAVIDADE

Atípico
PSI
 Febre baixa a moderada (< 39), evolução subaguda,  20 itens, 5 categorias
sem calafrios  Estima mortalidade em 30 dias e sugere local de
 Tosse seca – sintoma predominante tratamento
 Estado geral pouco comprometido
 Dispneia e dor pleurítica são raros
CURB-65
 Pode apresentar mialgia, faringite não exsudativa,
cefaleia, dor abdominal, diarreia, rash cutâneo e/ou
confusão mental

GABRIELA BERTOLETTI OLMI - gbolmi@ucs.br - IP: 177.75.149.198


 Corticoide inalatório no DPOC aumenta risco de
 Avalia principalmente critérios clínicos pneumonia
 Falta inclusão de comorbidades – VPN de  Antipsicoticos em idoso aumenta risco de pneumonia
mortalidade inferior ao do PSI  IBP aumenta risco em pacientes internados
 Na UBS, sem o valor da ureia, fazer CRB-65
 0 = mortalidade baixa = tratamento ambulatorial VACINAS
 1-2 = mortalidade intermediária = avaliar tto
 Pneumocócica
hospitalar
o Pacientes com 65 anos ou mais
 3-4 = mortalidade alta = hospitalização urgente
o Pacientes mais jovens com DPOC e
comorbidades
SE > 50 ANOS OU MORB IDADES, SOLICITAR:
 Hemograma completo – leucocitose com desvio a
esquerda
 Ureia
 Creatinina
 Glicemia
 Eletrólitos
 PCR
 Procalcitonina, LDH e lactato – na prática, são
reservados para mais graves
 Gasometria arterial se SPO2 < 90

ÁRVORE DE DECISÃO

 Avaliar doenças associadas


 Avaliar CRB-65
 Avaliar grau de oxigenação e comprometimento
radiológico
o SPO2
o RX tórax: avaliar extensão/presença de
derrame pleural
o Avaliar aceitabilidade da medicação via oral
o Avaliar fatores sociais, cognitivos e
econômicos

TRATAMENTO

 Whitebook

SEGUIMENTO

 Resposta observada em 48-72 horas após ATB


 Rever paciente após 72 horas, se não houver melhora
= falha terapêutica
 Causas de falha
 Microrganismo não susceptível ou resistente ao atb
o Complicação – empiema, abscesso pulmonar
o Causa não infecciosa

CORTICOIDES

 Útil na PAC grave

LEMBRETES

GABRIELA BERTOLETTI OLMI - gbolmi@ucs.br - IP: 177.75.149.198

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