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HAS está associada

IC – Insuficiencia Cardíaca relacionada a afastamento e invalidez.

IRC - Insuficiência Renal Crônica

IAC – insuficiencia Arterial Crônica periférica

Fatores que aumentam risco Cardiovascular


Aferir a PA 3x com intervalos de 2 minutos no mínimo, e usar média das duas últimas

Não estar de bexiga cheia e nem ter feito atividade física nos últimos 60 minutos

Aferir em ambos os braços: se as diferenças foram PAS maior 20 // PAD maior que 10

MRPA - Monitorização Residencial da Pressão Arterial

Medir a PA 3x pela manhã (antes do café da manhã, antes do medicamento e depois de ir ao


banheiro)

Medir a PA 3x a noite (antes do jantar) por 5 dias ou 2x cada medida por 7 dias

MRPA alterada se maior que 135x85mmHg

Indicação MRPA

 Confirmação diagnóstica da hipertensão arterial


 Identificação e seguimento da hipertensão do avental branco
 Identificação e quantificação do efeito do avental branco
 Identificação da hipertensão mascarada
 Verificação da eficácia do tratamento anti-hipertensivo
 Confirmação diagnóstica da hipertensão arterial resistente
MAPA - monitorização ambulatorial da Pressão Arterial

Mede por 24horas da PA – avalia ciclo circadiano

MAPA alterada se

 ੦ média 24 horas ≥130x80mmHg


 ੦ vigília ≥135x85mmHg
 ੦ sono ≥120x70mmHg
 Descenso noturno: queda 10 20% da PA
Falsa crise: durante a dor.
Emergência Hipertensiva – PAD acima 120mmHg baixar 20% PAD

Urgência Hipertensiva -

Classificação da HAS

Essencial ou primária (90-95%) - causas multifatorial, poligênica

Secundária (3-5%) - Estenose Arterial Renal

Antes da investigação, excluir

 ੦ medida inadequada da PA
 ੦ tratamento inadequado da PA (não adesão)
 ੦ interação com medicamentos

Medicamentos que elevam a PA

 ੦ imunossupressores
 ੦ glicocorticoides
 ੦ AINH
 ੦ anorexígenos (sibutramina)
 ੦ Anticoagulamente oral
 ੦ antidepressivos
 ੦ anfetamina/cocaína/álcool

INDÍCIOS de HAS secundária

 início de HAS antes dos 30 ou depois dos 50 anos de idade


 HAS estágio 3 ou resistente ao tratamento
 tríade do feocromocitoma : palpitação, sudorese e cefaleia em crises
 fácies ou biótipos de doenças como acromegalia, síndrome de Cushing, hipertireodismo, IRC
 presença de massas ou sopros abdominais
 assimetria de pulsos femorais
 alteração creatinina ou taxa filtração glomerular
 hipopotassemia espontânea (Hiperaldosteronismo primário)
 urina I alterada com hematúria e/ou proteinúria

AVALIAÇÃO INICIAL DE ROTINA PARA O PACIENTE HIPERTENSO

Análise de urina (Classe I, Nível C)

Potássio plasmático (Classe I , Nível C)

Creatinina plasmática (Classe I, Nível B) e estimativa do ritmo de filtração glomerular (Classe I, Nível
B)

Glicemia de jejum (Classe I, Nível C)


Colesterol total, HDL, triglicérides plasmáticos (Classe I, Nível C)

Ácido úrico plasmático (Classe I, Nível C)

Eletrocardiograma convencional (Classe I, Nível B)

* O LDL-C é calculado pela fórmula: LDL C = colesterol total (HDLC+triglicérides/5) (quando a


dosagem de triglicérides for abaixo de 400mg/ dL

AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR PARA O PACIENTE HIPERTENSO:

EXAMES RECOMENDADOS E POPULAÇÃO INDICADA

Radiografia de tórax: recomendada para pacientes com suspeita clínica de insuficiência cardíaca
(Classe IIa , Nível C), quando demais exames não estão disponíveis; e para a avaliação de
acometimento pulmonar e de aorta

Ecocardiograma: hipertensos estágios 1 e 2 sem hipertrofia ventricular esquerda ao ECG, mas com
dois ou mais fatores de risco (Classe IIa , Nível C); hipertensos com suspeita clínica de insuficiência
cardíaca (Classe I, Nível C)

Microalbuminúria: pacientes hipertensos diabéticos (Classe I, Nível A), hipertensos com síndrome
metabólica e hipertensos com dois ou mais fatores de risco (Classe I, Nível C)

Ultrassom de carótida: pacientes com sopro carotídeo, com sinais de doença cerebrovascular, ou
com doença aterosclerótica em outros territórios (Classe IIa , Nível B)

Teste ergométrico: suspeita de doença coronariana estável, diabetes ou antecedente familiar para
doença coronariana em paciente com pressão arterial controlada (Classe IIa , Nível C)

Hemoglobina glicada (Classe IIA, Nível B): na impossibilidade de realizar hemoglobina glicada sugere
se a realização do teste oral de tolerância à glicose em pacientes com glicemia de jejum entre 100 e
125mg/ dL (Classe IIa , Nível B)

MAPA, MRPA e medida domiciliar segundo as indicações convencionais para os métodos

Outros exames: velocidade de onda de pulso (se disponível) (Classe IIb , Nível C)

FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR ADICIONAIS NOS

PACIENTES COM HAS

Idade (homem >55 e mulheres >65 anos)

Tabagismo

Dislipidemias: triglicérides ≥150mg/dL

LDL colesterol >100mg/dL ; HDL < dL

Diabetes melito
História familiar prematura de doença

Cardiovascular Homens <55 anos e mulheres <65 anos

LESÃO DE ÓRGÃO ALVO NA AVALIAÇÃO DO RISCO ADICIONAL NO HIPERTENSO

Hipertrofia ventricular esquerda

੦ IECG: índice Sokolow Lyon (SV 1 + RV 5 OU RV 6 ) ≥35mm

੦ IECG: RaVL >11mm

੦ IECG: Cornell voltagem >2.440mm* ms

੦ IECO: IMVE >115g/m 2 nos homens ou >95g/m 2 nas mulheres

EMI da carótida >0,9mm ou placa carotídea

VOP carótido femoral >10m/s

ITB <0,9

Doença renal crônica estágio 3 (RFG e 30 60mL/min/1,73m 2

Albuminúria entre 30 e 300mg/24h ou relação albumina creatinina urinária 30 a 300mg/g

*ECG: eletrocardiograma; ECO: ecocardiograma; EMI: Espessura

Médio Intimal ; IMVE: Índice de Massa Ventricular Esquerda; VOP:

Velocidade da Onda de Pulso; ITB: Índice Tornozelo Braquial;

RFG e: Ritmo de Filtração Glomerular estimado


Tratamento não-farmacológico

Mudança de estilo de vida

Perda de peso: alvo IMC menor 25 (até65 anos)

Alimentação : dieta DASH, Mediterraneo

Reduzir NA+ a 2g = 5 sache 1g NaCl

Reduzir o alcool: 1 lata cerveja Mulher 2 latas Homem

Atividade física 30min em 5 a 7 dias/semana

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