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Introdução
- Sistema urogenital: 50% de todas as anomalias
- Fácie sindrômica -> investigar trato urogenital (mesmo tempo de formação)
- US gestacional periódico para diagnóstico precoce
- Classificação
Morfológicas/Estruturais
Obstrutivas/refluxivas
a) Anomalias do Rim
Agenesia bilateral do rins
- Oligoidrâminio, baixo peso e fácie característica
- Óbito em 24/48h (hipoplasia pulmonar)
Anomalias de ascensão renal: ectopias renais
- Pélvica, lombares e abdominais
- Outras: útero bicorno, atresia de vagina, hipospádias e distopias testiculares
Fusão renal
- Rim em “S”
- Rim em bolo
- Rim em ferradura
Fusão do polo inferior
Istmo ao nível de L3 e L4 anteriormente a cava e aorta
Estenose da junção ureteropiélica (JUP) associada
Vícios de rotação (inadequada )
Megacalicose
- Mal formação das papilas renais
- Aumento do número de cálices
- Ausência de deterioração do trato urinário -> acompanhamento
Displasia renal (diagnóstico histológico)
Ectopia ureteral
Uretocele
- US: hidronefrose de polo superior
- UEV: imagem em cabeça de cobra
c) Refluxo vesicoureteral
Fluxo retrógado de urina da bexiga para o trato urinário superior
Pode estar associado com displasia renal congênita
Na ausência de infecções urinárias não causa cicatriz renal associada a episódios de
pielonefrite
Epidemiologia
- Crianças mais novas H > M
- Crianças mais velhas H < M
- 30-50% em crianças com ITU
- 70% das crianças pequenas com ITU
- 25% das crianças com hidronefrose pré-natal
Parte do ureter que parte da região submucosa para a intramural permite o refluxo de urina
Predisposição para bacteriúria
Diagnóstico
- UCM (padrão ouro): com iodo ou radioisótopo
- US (pode estar normal, não exclui hipótese): não exclui necessidade de UCM
- Cintilografia com DMSA/MAG-3
I. Avaliar displasia e cicatrizes renais
História natural
Tratamento
- Clínico: profilaxia com baixa dose de atb (até 7-8 anos)
Resolução espontânea
Urina estéril é benigna
Prevenção da ITU leva a prevenção de escara e HAS
Uso contínuo de atb é seguro
- Cirúrgico
Correção laparoscópica (Litch-Gregoir)
o Inserção de parte do ureter em região intramuscular da bexiga
Injeção endoscópica subureteral
d) Megaureter primário
Obstrutivo
- É definido como dificuldade de passagem da urina do ureter distal para a bexiga resultando
em uretero-hidronefose
- Tipos
Primário: deficiência de músculo liso (ureter adinâmico)
Secundário: compressão extrínseca do ureter por fina parede vesical (VUP ou bexiga
neurogênica)
- Associado a agenesia renal contralateral ou MCDK contralateral
- Bilateralidade em 10-25% dos casos
- 8% das crianças com uretero-hidronefrose em exames de imagem tem associação com ITU,
hematúria ou dor lombar
- Quadro clínico
Assintomático
Hematúria, litíase e ITU
- Diagnóstico
US, UCM (RVU?), DTPA, UEV, URO-RNM
- História natural
Melhora espontânea com atb profilático (80%)
- Indicações cirúrgicas
ITU recorrente durante atb profilático
Perda de função renal
Uretero-hidronefrose progressiva
Litíase
e) Válvula de uretra posterior
Membrana que se estende do veromontanum através da junção bulbomembranosa ligado em
toda circunferência
Hipótese de que o final do ducto de Wolffian é integrado anormalmente a parede uretral
impedindo o fluxo de urina
Epidemiologia
- 1:5000-8000 homens
- 10% dos RN com diagnóstico antenatal de hidronefrose
- Anomalias associadas:
Hipoplasia pulmonar
Displasia renal
Lesão tubular renal
Alterações de contração ureteral e vesical
Quadro clínico
- US antenatal com hidronefrose
- Fáscie de Potter
- IR
- Ascite
- Massa abdominal
Diagnóstico
- US, UCM (RVU?), DMSA, citoscopia
f) Hipospádia
Desenvolvimento peniano arrastado
- Abertura proximal do meato uretral
- Glande aberta (janela)
- Deficiência ventral de prepúcio (capuchão)
- Curvatura peniana ventral
Geralmente defeito isolado
Por quê operar?
- Intercurso sexual
- Ejaculação
- Efeito cosmético
Quando operar?
- Após 3 meses e antes dos 18 meses de idade
Tipos de cirurgia
- Duplay
- Flip-flap
- Snodgrass
g) Criptorquidia
Considerações
- Descida testicular: 28º semana
- Estímulo pós-natal (testosterona): 6 a 8 semanas
- 80% descem até os 6 meses de idade
- Biópsia testicular
Evidência de lesão de células germinativas após 1 ano de idade
Epidemiologia
- 3% dos RN a termo do sexo masculino
- 0,8% com 1 ano de idade
- Associado à Síndromes, como Prader-Willi
- HF: risco aumentado em 3,5x
Por quê tratar?
- Fertilidade
- Neoplasia
- Efeito cosmético
Tratamentos
- hCG: iniciar aos 6 meses
- Orquidopexia: se não descer até 1 ano de idade
- Fowler-Stevens: ligadura dos vasos gonodais
- Tratamento em estágios: ligadura dos vasos e orquidopexia após 6 meses
Diagnóstico
- US (inguinal?)
- FSH, LH
- Testosterona
DD:
- Testículo retrátil
- Nubbin
Exame físico
Testículo no
canal inguinal?
SIM NÃO
(orquidopexia) (laparoscopia)