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SUMÁRIO
1. Introdução...................................................................... 3
2. Epidemiologia............................................................... 3
3. Fisiopatologia............................................................... 4
4. Manifestações Clínicas............................................. 6
5. Diagnóstico................................................................... 9
6. Diagnóstico Diferencial ..........................................12
7. Tratamento..................................................................14
Referências Bibliograficas..........................................17
ESPONDILITE ANQUILOSANTE 3
Figura 01. Foto característica de paciente com espondilite anquilosante. Fonte: UpToDate, 2020
Figura 02. Ressonância magnética de paciente com sacroilite ativa. Fonte: UpToDate, 2020
Figura 04. Comparação dos achados de ressonância magnética em um indivíduo normal e em um paciente com es-
pondiloartrite. Fonte: UpToDate, 2020
SAIBA MAIS!
A oligoartrite periférica é encontrada em até 30% dos pacientes com EA. Tipicamente, tra-
ta-se de uma oligoartrite assimétrica com predileção pelos membros inferiores. É importante
perguntar acerca de tendinite concomitante ou prévia (p. ex., tendinite aquileana) ou dor no
calcanhar (p. ex., fasciite plantar), devido a qualquer uma das duas poder refletir uma entesite
que é parte do quadro clínico. O envolvimento do quadril pode ocorrer em qualquer ponto no
curso da EA e cursar em destruição articular. Uma contratura de flexão do quadril na sua base
pode contribuir para uma inclinação crescente na posição ortostática ou na deambulação e
que, de outra maneira, seria atribuída ao comprometimento espinal da doença.
Sacroiliíte
Perda de mobilidade e
Uveite Anterior
flexibilidade da coluna
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
Melhora da dor
Acometimento axial
com atividade física
Dor lombar de
caráter inflamatório
ESPONDILITE ANQUILOSANTE 9
SE LIGA! O teste de Schoeber é utilizado para medir a mobilidade na parte lombar baixa: com
o paciente na posição ortostática, assinala-se um ponto na altura da quinta vértebra lombar
e outro ponto 10 cm acima. Com a flexão da coluna vertebral normal, a distância deve au-
mentar, pelo menos, 5 cm. O envolvimento torácico é medido pela expansão do tórax, com a
circunferência do tórax em inspiração máxima sendo mais de 5 cm superior à circunferência
na expiração máxima. Alterações na mobilidade cervical podem ser medidas pela distância
occipito-parede, com o calcanhar do paciente contra a parede e o indivíduo tentando tocar
a parte posterior da cabeça na parede. A mobilidade da coluna vertebral restrita no início do
curso da doença pode ser mais bem detectada por flexão espinal lateral, medida como a di-
ferença de que o dedo distância chão quando ereto em comparação a flexão máxima para o
lado. A inflamação na articulação sacroilíaca pode ser percebida por uma hipersensibilidade
dolorosa na linha articular à pressão direta ou pela manobra de Fabere ou Gaenslen. Na pri-
meira, o paciente é posicionado em decúbito dorsal enquanto o examinador flexiona e roda
seu quadril externamente. Na segunda manobra, o examinador estende o quadril deixando
a perna pender para fora da mesa de exame. Em ambos os casos, é imposto um estresse na
articulação sacroilíaca, que pode produzir a lombalgia se ela for derivada deste local.
Calcificação
no disco
Sindesmofito em
Quadratura
ponte (anquilose)
da vértebra
Sindesmofito
Novo sindesmofito
Quadratura
da vértebra
DIAGNÓSTICO
Erosões na linha
Restrição de movimentos Elevação de VHS
articular do esqueleto axial
Sacroiliíte
Apenas uma minoria de pacientes quais uma dor nova e refratária se de-
desenvolverá o quadro exuberante senvolve na coluna, a fratura interver-
da coluna em bambu, mas, atualmen- tebral deve ser considerada e pode
te, existem poucas variáveis que po- ocorrer após traumatismos mínimos.
dem confiavelmente ajudar a prever o Outras complicações tardias são a
curso da doença. Atualmente, o mais síndrome da cauda equina, as fratu-
forte preditor de formação de sindes- ras osteoporóticas por compressão, a
mófitos é a presença deles no início espondilodiscite e a doença pulmonar
da doença. Em pacientes com EA nos restritiva.
TRATAMENTO
Tratamento
Medidas Gerais Cirurgia Uveite
Medicamentoso
Artrite grave
Fisioterapia AINES da articulação Corticoide
do quadril
Deformidades
Cessar tabagismo Anti-TNF-A extremas na flexão
da coluna
Atividade física
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ESPONDILITE ANQUILOSANTE
Melhora da
Gene Presença de
dor com Atividade física
HLA-B27 + sidesmofitos
atividade física
Perda de
mobilidade e
Sacroiliíte
flexibilidade
da coluna
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REFERÊNCIAS
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