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1. Definição........................................................................ 3
2. Epidemiologia............................................................... 3
3. Etiologia e Fisiopatologia –
Origem das lombalgias ................................................. 4
4. Diagnóstico .................................................................. 8
5. Tratamento .................................................................12
Referências Bibliográficas .........................................15
LOMBALGIA 3
1. DEFINIÇÃO 2. EPIDEMIOLOGIA
Lombalgia e suas sinonímias (dor Estima-se que cerca de 60 – 80% das
lombar baixa; lumbago) descrevem pessoas venham a sofrer com lombal-
um sintoma e não um quadro nosoló- gia durante a vida. Dessas, em torno
gico definido. Sendo determinado por de 2/3 terão recorrência e 1/3 vem a
uma dor que está localizada na região ficar incapacitado no período de um
lombar. ano. De acordo com os dados globais
2010 do Global Burden os Disease, a
SE LIGA! Quanto ao tempo, as lombal-
dor lombar resulta em mais incapaci-
gias são divididas em aguda; subaguda dades que qualquer doença.
e crônica, definidas, respectivamente,
A lombalgia constitui a principal cau-
por duração de: 0 – 4, 4 – 12 ou > 12
semanas. sa de ausência no trabalho. Como dito
anteriormente, a dor lombar é, no ge-
ral, autolimitada, durando cerca de 1
As lombalgias são um dos principais semana e, após 8 semanas, cerca de
motivos de consultas médicas. Existe 90% dos casos evoluem para cura,
uma grande variedade de situações apesar da alta taxa de recidiva. O pico
clínico-patológicas que estão rela- de prevalência da lombalgia está en-
cionadas com o desenvolvimento de tre 45 – 60 anos, sendo mais recidi-
lombalgias, sendo a maioria benigna vante em idades mais avançadas.
e autolimitada. No entanto, é impor-
Os fatores de risco são dependentes
tante que o médico esteja apto para
da causa. No entanto, de forma ge-
reconhecer precocemente situações
nérica, diversos fatores foram rela-
mais graves, evitando, assim, seque-
cionados, direta e indiretamente, com
las e perda de mobilidade.
risco aumentado de um indivíduo
É válido lembrar que, apesar do bom desenvolver lombalgia recorrente. A
prognóstico da maioria dos casos, as obesidade é um dos fatores mais es-
doenças da coluna lombar constituem tudados, sendo diversos os mecanis-
a causa mais comum de invalidez re- mos causais relacionados, como: so-
lacionada a problemas musculoes- brecarga mecânica da coluna lombar,
queléticos. Diante disso, observa-se associação com inflamação sistêmica
a importância de uma investigação crônica, associação com discopatia
mais detalhada nos casos que se degenerativa e alterações da placa
apresentem com dor persistente, pro- vertebral. Ademais, outro fator de ris-
gressiva ou quando existir suspeita co bem estabelecido é o tabagismo,
de doenças mais graves. em especial nos pacientes mais jo-
vens. A influência genética também
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SAIBA MAIS!
A dor lombar é a segunda causa de atendimento médico geral, ficando apenas atrás de sin-
tomas respiratórios.
Anomalias Congênitas
Mecânicas Degenerativas
Traumatismo
Espondilite anquilosante;
Inflamatórias
AR; Fibromialgia
S. Aureus
Infecciosas TB
Etiologias
Brucelose
Osteoporose; Osteomalácia;
Metabólicas
LOMBALGIAS Hiperparatireoidismo
Benignos
Tumorais
Malignos
DIAGNÓSTICO
Baseado na clínica
RM
TC
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LOMBALGIAS
Tratamento
SIM NÃO
NÃO SIM
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Yellow flags
Red flags
TC Sinais de alarme
Anomalias Congênitas
Exames
RM Complementares Refratariedade
Mecânicas Degenerativas
Suspeita de lombalgia
Radiografia específica Traumatismo
Baseado na clínica
Inflamatórias Espondilite anquilosante;
AR; Fibromialgia
Diagnóstico S. Aureus
Infecciosas TB
Brucelose
Tratamento Etiologias
NÃO SIM
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
MARTINS, Milton de Arruda. Clínica Médica. 2. ed. São Paulo: Manole, 2016.
SIRQUEIRA, MARIO G. Tratado de Neurocirurgia. 1. Ed – Barueri, SP: Manole, 2016.
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