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Sumário
A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NA ORTOPEDIA ....................................... 4
INFLAMAÇÃO ........................................................................................................... 27
CERVICOBRAQUIALGIA ......................................................................................... 28
CERVICALGIA ........................................................................................................... 30
ESPONDILOLISTESE................................................................................................. 34
LOMBOCIATALGIA .................................................................................................. 42
DOENÇA DE SCHEUERMANN ................................................................................ 44
OSTEOPOROSE .......................................................................................................... 46
PUBEÍTE ...................................................................................................................... 47
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 68
A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NA ORTOPEDIA
ESQUELETO HUMANO
ESQUELETO HUMANO
Crânio
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para os sentidos da visão, audição, gosto e olfato. É dividido em duas partes, a craniana
e a facial. Na parte craniana encontra-se o cérebro, que juntamente com a medula
espinhal formam o Sistema Nervoso Central (SNC). Os ossos que constituem a parte
craniana são: parietal, temporal e occipital. A segunda parte do crânio é chamada de
parte facial, sendo composta pelos ossos: maxilar, mandibular, nasal e palatino.
(NAGLER, 1976; GARDNER; OSBURN, 1971).
CRÂNIO HUMANO
Coluna Vertebral
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O pescoço é composto por sete vértebras cervicais, as duas primeiras são
diferentes quanto à sua forma. A primeira é chamada de atlas, sobre a qual o crânio
descansa, a segunda chama-se axis. Os movimentos da cabeça ocorrem principalmente
ao redor dessa vértebra. (NAGLER, 1976).
Na região do peito existem 12 vértebras torácicas e, na região lombar, 5
vértebras lombares, logo abaixo encontra-se o sacro, formado de 5 vértebras coccígeas
ou também chamado de cauda óssea. (NAGLER, 1976; GARDNER; OSBURN, 1971).
Os ossos da caixa torácica são o esterno e doze pares de costelas, elas encontram-se
presas posteriormente a doze vértebras torácicas e anteriormente, ao esterno por meio de
cartilagem, já as duas últimas são livres em suas extremidades anteriores, por esse
motivo recebem o nome de costelas flutuantes. A função do tórax é proporcionar aos
pulmões uma caixa rígida, que também aumenta e diminui seu volume para manter uma
diferença de pressão entre a caixa torácica e a atmosfera externa. (NAGLER, 1976).
6
viradas para frente. (NAGLER, 1976).
O punho é composto por oito ossos pequenos, conhecidos como ossos do carpo.
Os cinco ossos metacárpicos apresentam forma de cilindro e fazem a ligação do punho
com os dedos, são numerados de um a cinco, do polegar ao mínimo. Os dedos são
formados pelas chamadas falanges, sendo somente duas no polegar e três nos outros
dedos. Um só osso do dedo é chamado de falange, sendo classificado pela sua posição
em: proximal, medial e distal. (NAGLER, 1976).
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também é o osso mais proximal, articulando-se diretamente em conjunto com a tíbia e
fíbula. Metatarsos é o nome dado a um conjunto de cinco ossos que ligam os ossos
tarsais aos dedos dos pés. Eles assemelham-se aos ossos metacarpais da mão e sua
principal função é dar suporte ósseo aos dedos dos pés. As falanges dos dedos dos pés
são mais
curtas quando comparadas aos dedos das mãos, porém igualmente apresentam o
dedo maior contendo somente duas falanges e o restante contendo três falanges.
(NAGLER, 1976).
POSIÇÃO ANATÔMICA
POSIÇÃO ANATÔMICA
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Movimentos do Corpo Humano
AVALIAÇÃO POSTURAL
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Protocolo de Avaliação Postural
10
FONTE: LIPOSCK, 2013.
TESTES FUNCIONAIS
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Os testes funcionais em fisioterapia são de extrema importância para a
compreensão das condições cinesiológicas funcionais do paciente que será avaliado.
(VERONESI JUNIOR, 2011). Segundo Marques (2009), seguem abaixo alguns
exemplos de testes funcionais para a articulação do joelho.
Teste de Lachmann
TESTE DE LACHMANN
<http://darlanalencartherapymovi.blogspot.com.br/2011_11_01_archive.html>.
Sinal de Payr
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Para a realização desse teste o paciente deve estar sentado com as pernas
cruzadas (em forma de borboleta, ou índio), (FIGURA 6). O terapeuta exerce uma
pressão sobre o joelho afetado. Se o paciente sentir dores na interlinha articular medial,
é sinal que há danos no corno posterior do menisco.
SINAL DE PAYR
<http://www.milton.com.br/esporte/saiba_mais/ort_4.htm>.
Sinal de Zohlen
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<http://static.portaleducacao.com.br/arquivos/imagens_artigos/25012013123157
joelho.jpg>.
GONIOMETRIA BÁSICA
GONIÔMETRO
14
<http://roselysaldanha.wordpress.com/2011/04/22/manual-de-goniometria-
membro-superior/>.
PLANO SAGITAL
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FONTE: COSTA, 2005.
PLANO FRONTAL
16
FONTE: COSTA, 2005.
17
FONTE: COSTA, 2005.
Segundo Marques (2003), seguem abaixo as amplitudes articulares normais na
Goniometria.
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Articulação do ombro
Articulação do cotovelo
Articulação radioulnar
Articulação do punho
• Movimento de Flexão: 0 – 90 º
• Movimento de Extensão: 0 – 70º
• Movimento de Adução: 0 – 45º
• Movimento de Abdução: 0 – 20º
Articulação carpometacarpal do polegar
Articulação metacarpofalângica
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• Movimento de Flexão: 0 – 90º
• Movimento de extensão: 0 – 30º
• Movimento de Abdução: 0 – 20º
• Movimento de Adução: 0 – 20º
Articulação interfalângica
Articulação do quadril
Articulação do joelho
Articulação do tornozelo
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• Movimento de Adução: 0 – 40º
Articulação metatarsofalângica
Articulação interfalângica
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FISIOTERAPIA ESPORTIVA
LESÕES ESPORTIVAS
<http://www.filhotedepombo.com/2009/12/as-14-piores-lesoes-no-futebol-de-
todos.html>.
22
Após uma lesão, há alguns sinais que nosso organismo apresenta para mostrar que há
algo errado acontecendo, ou seja, que ele foi agredido. (DUTTON, 2010). Segundo
Marques (2009), estes sinais são chamados de sinais flogísticos. São eles:
Fase aguda
<http://www.drbayma.com/pernas-inchadas-ou-edema-de-membros-
inferiores/>.
Fase subaguda
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Inicia-se após alguns dias em que houve a lesão, os sinais clínicos de inflamação
diminuem e inicia-se o reparo do local lesado. Sua duração gira em torno de 10 a 17
dias. Os sintomas clínicos são: diminuição dos sinais flogísticos, melhora da amplitude
de movimento (ADM), sendo que pode ocorrer dor ao final do movimento.
(MARQUES 2009, DUTTON, 2010).
Fase crônica
AVALIAÇÕES
Para a avaliação de uma lesão ser apropriada, é necessária uma história anterior
à lesão detalhada pelo paciente, explicando exatamente como ocorreu o trauma, se já
houve intervenção de algum outro profissional, como foi, quem o encaminhou para a
fisioterapia e se ele realiza juntamente algum outro tipo de tratamento, como por
exemplo, o medicamentoso (FIGURA 14). Para isso o fisioterapeuta deve ter um
conhecimento aprofundado de anatomia, cinesiologia, biomecânica, além de uma
observação e um exame físico completo. (MARQUES, 2009).
24
<http://www.einstein.br/blog/paginas/post.aspx?post=931>.
TRAUMATISMOS DA COLUNA CERVICAL
COLUNA CERVICAL
<http://marcotuliosette.site.med.br/index.asp?PageName=Doen-E7as-20da-
20Coluna-20Cervical>.
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São os mais comuns e mais graves. As lesões que mais ocorrem são fraturas por
esmagamento da coluna vertebral, ruptura do ligamento supraespinhoso (o que torna a
coluna instável), luxações das facetas posteriores e luxação com fraturas do corpo
vertebral. (DANDY, 2000).
Existem duas fraturas que podem ser causadas por compressão vertical, a fratura
do atlas, que é causada por algo que caia sobre a cabeça do indivíduo, e a fratura por
explosão, onde a compressão vertical pode romper os corpos vertebrais e causar dor.
(DANDY, 2000).
A maior parte dos traumatismos por rotação é causada por uma combinação de
forças. A rotação com flexão acompanha-se por luxação da faceta articular e a rotação
com extensão lesa os elementos posteriores. Os traumatismos por extensão-flexão
combinados mais conhecidos como “chicote” são comuns nos acidentes de tráfego com
colisão traseira, nos quais a cabeça da vitima é atirada para trás e o pescoço
hiperestendido. (DANDY, 2000).
As lesões na coluna cervical também podem ser esportivas, geralmente têm
origem no tecido mole, sendo que fraturas são incomuns. As fraturas ou deslocamentos
da coluna cervical no esporte são observados nas regras do futebol, e ocorrem na
hiperflexão, hiperextensão e compressão axial. Quanto à atuação da fisioterapia,
existem poucos estudos sobre isso, porém alguns estudos mostram a eficácia com a
terapia eletromagnética. (KOLT; SNYDER-MACKLER, 2008).
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DOENÇAS INFLAMATÓRIAS
• Infecções persistentes;
• Exposição prolongada a agentes tóxicos exógenos ou
endógenos;
• Autoimunidade: em alguns casos há a ocorrência de
reações imunes contra os próprios tecidos do indivíduo, o que leva a
doenças autoimunes. Essas doenças podem resultar em diversas doenças
inflamatórias crônicas.
INFLAMAÇÃO
27
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAo8UAI/que-inflamacao>.
DOENÇA DE GRISEL
CERVICOBRAQUIALGIA
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maneira súbita, geralmente relaciona-se com movimentos bruscos do pescoço, longa
permanência em posição forçada, esforço ou trauma. Geralmente, melhora com o
repouso e exacerba com a movimentação. Os fenômenos sensitivos mais comuns
residem principalmente na irradiação da cervical para o membro superior e tórax,
referindo parestesias nos mesmos locais. Os fenômenos motores residem em paresias,
sendo raros casos de paralisias e alterações de reflexo. As regiões cutâneas e musculares
comprometidas dependem da raiz atingida. (BARROS FILHO; BASILE JÚNIOR,
1997).
Comprometimento da Raiz C5
Comprometimento da Raiz C6
Comprometimento da Raiz C7
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Comprometimento da Raiz C8
CERVICALGIA
É uma síndrome que causa dor e rigidez na coluna cervical, sendo comum no
sexo feminino (FIGURA 17). Esta afecção relaciona-se principalmente com a má
postura e movimentos repetitivos. A cervicalgia, quando crônica, é observada em
pacientes que não mostram um bom condicionamento físico, apresentam rigidez,
espasmo muscular e postura inadequada. Esses indivíduos psicologicamente podem
apresentar problemas familiares, depressão, disfunção sexual e geralmente encontram-se
fora do mercado de trabalho. (MARQUES, 2009).
Com relação aos sintomas, os mais comuns observados nessa patologia são:
atitude de defesa e rigidez dos movimentos, alteração da
mobilidade do pescoço e dor durante a palpação, também abrangendo a região do ombro
e, em casos mais graves ou prolongados, há irradiação para todo o membro superior.
A dor pode ser leve e local, com apenas uma sensação de cansaço, até uma dor
mais forte e limitante. Além disso, o MMSS pode apresentar alterações de sensibilidade
e força muscular. Em alguns casos ocorrem também alterações nos reflexos encontrados
em algumas inserções musculares no punho, cotovelo e ombro. (TRANSPIRAR
SAÚDE, 2013).
CERVICALGIA
30
<http://sparvolisaude.wordpress.com/2012/10/27/cervicalgia/>.
COLUNA VERTEBRAL
31
(SALTER, 1985).
Na criança, a coluna vertebral é muito mais flexível do que em adultos, portanto,
o risco de fraturas e luxações é significantemente menor, exceto em casos de acidentes
automobilísticos e quedas de consideráveis alturas. Quando uma lesão traumática na
coluna vertebral é clinicamente suspeitada por dor local provocada, espasmo muscular e
deformidade, o exame radiológico tem que ser completo, sendo que em alguns casos é
necessária a realização de tomografias. (SALTER, 1985).
Normalmente são causadas por desgaste dos discos e das vértebras, das
articulações e também de seus ligamentos estabilizadores, o que pode levar a alterações
da coluna vertebral. (MARQUES, 2009).
Osteoartrose ou Espondiloartrose
• joelhos;
• coluna lombar e cervical;
• dedos e mãos;
• quadril.
32
Os fatores de risco para osteoartrose são: (KLEPER, 2013)
33
• fisioterapia.
ESPONDILOLISTESE
34
<http://www.drgilberto.com/dor_nas_costas.html>.
No esporte, a espondilolistese é geralmente uma fratura por estresse, devido a
uma sobrecarga mecânica na parte interarticular. Embora possa ser unilateral ou
bilateral, no esporte são mais comuns casos unilaterais, ocorrendo do lado oposto ao
mais ativo. Os atletas apresentam uma incidência de espondilolistese mais alta do que
5% vista na população geral. (KOLT; SNYDER-MACKLER, 2008).
O tratamento fisioterapêutico no quadro agudo consiste no alívio da dor,
utilizando aparelhos de eletroterapia, (ex. interferencial e o TENS), correção postural,
inclinação pélvica e retreinamento do transverso do abdome. (KOLT; SNYDER-
MACKLER, 2008).
A medula espinhal está protegida pela coluna vertebral, mas alguns distúrbios
podem gerar compressão da mesma, o que altera sua função normal. As patologias que
comprometem a medula espinhal podem ser classificadas em: congênitas, traumáticas,
degenerativas, tumorais, infecciosas, doenças neurológicas e sistêmicas e doenças
vasculares (FIGURA 19). (MARQUES, 2009; GREVE; CASALIS; BARROS FILHO,
35
2001).
A compressão normalmente pode ocorrer por uma vértebra fraturada, ruptura
dos discos cartilaginosos e por um tumor na medula ou na coluna vertebral. Uma
compressão súbita pode ocorrer por uma lesão ou sangramento causado por uma
infecção, tumor ou vaso sanguíneo anormal. (MARQUES, 2009).
Quando a compressão é muito grande, os sinais nervosos são bloqueados, se a
compressão for descoberta e tratada rapidamente, pode evitar a destruição dos nervos e
a função neurológica pode ser completamente restabelecida. A área lesada irá
determinar quais funções sensitivas e motoras serão afetadas. (MARQUES, 2009).
O tratamento irá depender completamente da causa. Frequentemente são
necessárias intervenções cirúrgicas pra eliminar a causa da compressão, exceto em
alguns casos onde a compressão é causada por tumores, em que um tratamento com
radioterapia pode ser eficaz. Compressões por infecção são tratadas com antibióticos.
(MARQUES, 2009).
<http://www.manualmerck.net/?id=95&cn=887>.
36
As doenças degenerativas do disco intervertebral (FIGURA 20) ocorrem como
um processo natural de envelhecimento, mas também podem ser causadas por traumas
ou carregamento repetido de peso. Alguns fatores que podem acelerar a degeneração
discal são o tabagismo, a obesidade e fatores genéticos, (VERTEBRAL, 2013).
Os sintomas são: dor na parte inferior das costas (lombar), podendo ser irradiar-
se para as nádegas e parte proximal das coxas. A dor pode piorar com atividades ou
quando o indivíduo permanece longos períodos de pé ou sentado. Pela manhã,
normalmente a dor está acompanhada de rigidez. (VERTEBRAL, 2013).
O uso de medicamentos e outras formas de tratamento conservador, como a
fisioterapia, geralmente são necessários. A cirurgia é indicada somente em casos
extremos, quando as pessoas não melhoram após um longo período de tratamento
conservador e apresentam uma diminuição muito grande da qualidade de vida.
(VERTEBRAL, 2013).
DISCO INTERVERTEBRAL
<http://fisioterapiaegerontologia.blogspot.com.br/2011/07/patologias-da-
coluna-vertebral-hernia.html>.
MOBILIZAÇÃO ARTICULAR
Alongamentos
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Alongamento é um termo geral utilizado para descrever qualquer manobra
fisioterapêutica elaborada para aumentar a mobilidade dos tecidos moles e melhorar a
amplitude de movimento (ADM). Trata-se de uma atividade simples, que proporciona
relaxamento e bem-estar (FIGURA 21). Com ele podem-se evitar muitos problemas,
inclusive doenças ocupacionais, ou seja, aquelas relacionadas com o trabalho. Além
disso, tem a vantagem de poder ser realizado em quase todos os lugares, a qualquer hora
e sem a necessidade de nenhum tipo de equipamento. (FIGUEIREDO;
MONT’ALVÃO, 1999; KISNER; COLBY, 2005).
O alongamento pode ser indicado em situações que exigem grande esforço
físico, em uma pré-atividade com o objetivo de preparar o organismo para o esforço e
também em uma pós-atividade, com o fim de melhorar a oxigenação dos músculos,
diminuindo o acúmulo de ácido lático, que causa fadiga muscular, e o risco de
instalações de lesões. (FIGUEIREDO; MONT’ALVÃO, 1999).
Apenas com um exame sistemático e avaliação do paciente o fisioterapeuta pode
determinar quais estruturas estão restringindo o movimento e, no caso de serem
indicados procedimentos de alongamento, quando e quais tipos usar. Logo no início do
processo de reabilitação do alongamento passivo, as técnicas que envolvem a
intervenção direta do profissional são mais adequadas.
Com o tempo e melhora do paciente, pode-se inserir o emprego de exercícios
praticado independentemente pelo paciente, após cuidadosa instrução e supervisão
direta do fisioterapeuta. Em alguns casos, indica-se o uso de dispositivos de
alongamento mecânico, em articular, quando as fisioterapias manuais foram ineficazes.
Independente do tipo de alongamento escolhido, para que o ganho de mobilidade se
torne permanente, é necessário aplicar um grau apropriado de força e resistência à
fadiga e empregar regularmente em atividades funcionais. (KISNER; COLBY, 2005).
ALONGAMENTOS
38
FONTE: Disponível em: <http://www.sogab.com.br/user2/oalongamento.htm>.
Fortalecimentos
39
FORTALECIMENTO MUSCULAR
<http://www.blogers.com.br/dicas-para-o-fortalecimento-muscular/>.
COLUNA TOROCOLOMBAR
COLUNA TOROCOLOMBAR
40
<http://drjarinaldiacupuntura.blogspot.com.br/2011/10/lesoes-da-coluna-
vertebral-e-acupuntura.html>.
HERNIA DE DISCO
41
HÉRNIA DE DISCO
<http://www.jornalpontoinicial.com.br/?p=2701>.
LOMBOCIATALGIA
LOMBOCIATALGIA
42
<http://biosferaacupuntura.blogspot.com.br/>.
Segundo Meldau (2013), algumas manifestações clínicas são:
O diagnóstico é feito por meio do exame físico, quadro clínico e radiografia, que
evidencia:
• Escoliose;
• Diferença de comprimento entre os membros;
• Alterações sacroilíacas;
• Hiperlordose lombar;
• Espondilólise;
• Estreitamento do espaço entre as vértebras L5 e S1;
43
• Sacro horizontalizado.
DOENÇA DE SCHEUERMANN
CIFOSE DE SCHEUERMANN
44
: <http://www.drviniciusbenites.com.br/procedimentos/visualizar/4>.
45
OSTEOPOROSE
46
<http://www.seres.org.pt/categoria/conteudo/id/35>.
PUBEÍTE
47
origem da musculatura adutora e pode piorar progressivamente com esforço físico
(FIGURA 28). A pubalgia é uma afecção muito comum no meio esportivo
(principalmente jogadores de futebol e corredores), sendo muito rara a sua ocorrência
em pessoas que não praticam esportes. (BRIDI QUIROPRAXIA, 2013).
Sua principal característica é o desgaste da sínfise púbica (articulação localizada
na parte anterior da bacia), decorrente de um desequilíbrio muscular da bacia e todo
membro inferior. (MARQUES, 2009).
Manifesta-se inicialmente por dor na região afetada. Nessa fase ela pode ser
confundida com outras doenças, como a hérnia inguinal e lesão muscular do adutor
(virilha). São necessários exames complementares para esclarecimento e diagnóstico,
como raio-X, ressonância magnética ou tomografia. (MARQUES, 2009).
PUBEÍTE
http://maratonismo.blogs.sapo.pt/1423.html
OSTEOARTROSE DO QUADRIL
OSTEOARTROSE
49
http://www.drosmarsaude.com/desgaste-na-cartilagem-do-quadril-pode-
provocar-osteoartrose
Segundo Downie (1981), os principais sintomas são:
dor;
incapacidade;
deformidade articular e perda da função.
Essa afecção é bastante comum e afeta a maioria das articulações que suportam
muito peso, bilateralmente, sendo que a incidência é similar nos dois sexos, apesar das
lesões serem diferentes. (DOWNIE, 1981). A osteoartrose especificamente de quadril é
uma doença muito comum na população adulta de meia-idade e idosa (sobretudo acima
50
dos 65 anos).
Nela ocorre o desgaste da articulação do quadril, mais especificamente da
cavidade articular. A osteoartrose de quadril em sua maioria não apresenta uma causa
específica, podendo ser consequência de outras doenças como defeitos congênitos do
quadril, artrite reumatoide, pós-traumatismos, etc. (MARQUES, 2009). Os primeiros
sintomas dessa afecção são desconforto na região inguinal, nádega, coxa e algumas
vezes joelho, aumentando com atividade física e melhorando com repouso. Com o
passar do tempo a dor se intensifica e ocorre a rigidez, não apresentando melhora
mesmo com repouso. (MARQUES, 2009; DOWNIE, 1981).
De acordo com Downie (1981), as incapacidades do paciente com esta afecção
podem incluir:
FRATURAS DO QUADRIL
51
vezes em casos de acidentes graves. Em sua maioria, o tratamento é cirúrgico, sendo o
principal objetivo da cirurgia, fazer com que o paciente volte a retomar a marcha o mais
breve possível, principalmente pelos riscos cardiorrespiratórios.
As fraturas do quadril podem ser divididas em intracapsulares (mediais) e
extracapsulares (laterais), sendo que as fraturas mediais são muito pobres em
vascularização, o que pode levar a uma necrose da cabeça femoral (FIGURA 30).
(MARQUES, 2009).
http://enfermeiropsf.blogspot.com.br/2010/02/fratura-do-colo-do- femur.html
FRATURAS TROCANTERIANAS
Fraturas Intertrocantéricas
52
intertrocantérica. Os trocanteres maior e menor são pontos de inserção dos músculos
glúteo médio, glúteo máximo, ileopsoas e rotadores externos. Estas fraturas são
extracapsulares. Nos adultos essas fraturas ocorrem devido a trauma de alto impacto.
Nos idosos, a maioria delas ocorre devido a uma simples queda. (BUENO, 2013).
O quadro clínico do paciente pode variar, sendo de dor intensa – com
impossibilidade de deambulação – e dor moderada, na qual o paciente é capaz de
deambular, dependendo se a fratura apresenta-se com ou sem desvio. As fraturas
intertrocantéricas devem, em sua maioria, ser tratadas por meio de cirurgia, com
urgência de no máximo 48 horas.
Os tratamentos conservadores são restritos. Podem ser indicados para pacientes
idosos que apresentam um estado de saúde com alto risco de mortalidade devido à
anestesia ou à cirurgia propriamente dita, em casos também em que o paciente não
deambule mais e a fratura não cause nenhum desconforto. (BUENO, 2013).
Fraturas Subtrocantéricas
53
Nesta cirurgia ocorre a substituição da cabeça do fêmur e da cartilagem
acetabular. Pode ser dividida em cimentada e não cimentada, onde cada indicação
dependerá da idade, tipo de artrose, característica do osso, qualidade de vida do
paciente, entre outros. (MARQUES, 2013).
<http://fisioterapiaortopedia.blogspot.com.br/2010/07/artroplastia-total-do-
quadril-atq.html>.
54
Nesse tipo de cirurgia não se utiliza cimento ósseo para a fixação dos
componentes. Após o encaixe da prótese haverá crescimento ósseo ao redor do
implante, onde ocorrerá a amarração. Também são chamados de implantes de fixação
biológica e são indicados para pacientes que apresentam boa qualidade óssea.
(MARQUES, 2009).
Objetivos Fisioterapêuticos
Tratamento Fisioterapêutico
Pós-operatório imediato
55
<http://cienciasmorfologicas.webnode.pt/introdu%C3%A7%C3%A3o%20a%20
anatomia/posi%C3%A7
%C3%A3o%20anatomica/>.
Primeiro pós-operatório
Segundo pós-operatório
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Terceiro pós-peratório
Quarto pós-operatório
Quinto pós-operatório
57
• Realizar em casa os exercícios aprendidos;
• Não cruzar as pernas;
• Não sentar em sofás ou cadeiras baixas;
• Quando sentado não flexionar o tronco;
• Ao dormir colocar um travesseiro entre as pernas para manter a
abdução, durante aproximadamente 8 a 12 semanas.
http://blog.colchoesgazin.com.br/melhor-dormir-de-lado/>.
PATOLOGIAS NAS ARTICULAÇÕES E TENDÕES
Bursite
Bursas são sacos revestidos de tecidos sinoviais que contêm líquido sinovial e
apresentam-se nos locais onde ocorre a fricção entre tendões e ossos (FIGURA 34).
Como resultado da repetida e excessiva fricção, a bursa pode desenvolver inflamação
(bursite por fricção), como o joanete. Alterações degenerativas e a calcificação de um
tendão subjacente podem irritar a bursa que está no local e produzir uma bursite
química, um exemplo é a bursite subacromial. Infecções da bursa por organismos
piogênicos ou granilomatosos resultam em uma bursite séptica ou infecciosa, que
embora seja inicialmente aguda, pode se tornar crônica. (SALTER, 1985).
BURSA
58
<http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_frame.asp?cod_n
oticia=750>.
Tendinite
Os tendões são fibras resistentes agrupadas que estão entre os músculos e o osso.
Em alguns casos esses tendões podem sofrer algum tipo de inflamação, causando a
tendinite (FIGURA 35), que pode ter causas mecânicas e químicas. (LOUREDO, 2013).
TENDINITE DE COTOVELO
59
<http://news.slnutrition.com/2010/09/a-musculacao-e-a-tendinite/
60
• alimentação saudável;
• condicionamento muscular;
• aquecimento antes de qualquer atividade física;
• evitar movimentos repetitivos. Se for necessário, sempre realizar
alongamentos antes, durante e depois do trabalho;
• sempre procurar um médico e seguir a risca as orientações
prescritas.
NERVO MEDIANO
61
<http://giimariano.blogspot.com.br/2011/04/sindrome-do-tunel-do-carpo-
stc.html>.
62
possibilidade de visualização direta da compressão do nervo mediano e outras estruturas
de partes moles do túnel do carpo, evitando assim falsos-positivos ou falsos-negativos
que podem, sem duvida, ocorrer durante o diagnóstico clínico. (OLIVEIRA, 2000,
TURRINI, 2005).
O tratamento da STC clássica, ou seja, sem associação com qualquer doença
sistêmica, deve ser iniciada se a sintomatologia passa a interferir nas atividades de vida
diária do paciente. Inicialmente é realizado um tratamento conservador, com
modificações de atividades, remoção de constrições, utilização de medicamentos anti-
inflamatórios não hormonais, devidamente prescritos pelo médico, em alguns casos é
indicada a injeção local de corticosteroides, sendo que o tratamento cirúrgico é
reservado somente para casos mais graves ou com a ineficácia do tratamento
conservador. (KOUYOUMDJIAN, 1999).
Fasceíte
É uma inflamação que ocorre na estrutura que sustenta a sola dos pés (FIGURA
37). O sintoma mais característico dessa afecção é dor ao redor da base do calcâneo e no
arco, normalmente pela manhã ao sair da cama. (SANTOS, 2013).
FASCEÍTE PLANTAR
63
<http://umrecomecar.blogspot.com.br/2010/08/fascite-plantar.html>.
• Palmilha ortopédica;
• Eventuais modificações do treinamento;
• Anti-inflamatórios (prescritos pelo médico);
• Fisioterapia: alongamento, ultrassom, crioterapia;
• Repouso.
<http://www.ruinelson.net/2012/09/10/minha-historia-de-ruptura-do-tendao- de-
aquiles/>.
65
Causas
A lesão pode ocorrer pelo menor fluxo de sangue no local, que prejudica a
cicatrização, além disso, muitas vezes as lesões podem ser causadas por um aumento
repentino na quantidade de estresse do tendão, algumas doenças, medicamentos ou a
própria degeneração. (SIMÕES, 2013).
Exemplos:
Tratamentos
66
tratamento não cirúrgico. (SIMÕES, 2013).
Reabilitação
Após o tratamento, sendo ele cirúrgico ou não, o paciente deve passar por um
programa de reabilitação com exercícios de fisioterapia para fortalecer os músculos das
pernas e tendão de Aquiles. A maioria das pessoas volta ao seu nível anterior de
atividade em média de quatro a seis meses. (SIMÕES, 2013).
De acordo com Simões (2013), alguns cuidados devem ser tomados quanto à
prevenção de problemas no tendão de Aquiles:
67
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