Você está na página 1de 22

3

Introdução
Atinente ao trabalho, é de carácter avaliativo e de pesquisa científica da cadeira da anatomia
da Universidade Católica de Moçambique Instituto de Educação a Distancia, onde será
apresentado no curso de educação física e desporto. Nesta cadeira vamos expor uma nova
ciência a respeito de vários conteúdos ligadas ao sistema, estruturação e função do corpo
humano (anatomia) no caso do sistema Respiratório, circulatório e designativo, a estrutura,
organização, função e forma do corpo humano. Pois, constitui o epicentro dum bom
funcionamento do ser humano e na falta desse um é risco para saúde.

O trabalho tem como objectivos: Conhecer toda a estrutura básica dos sistemas; Identificar,
classificar, função e caracterizar os Sistemas.

De forma apor o leitor mais credível, a estrutura do trabalho, está de forma a facilitar a
compreensão do mesmo:

 Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e bibliografia.


4

1.Conceito do Esqueleto Apendicular


O esqueleto apendicular reúne os ossos dos membros superiores, inferiores e os elementos de
apoio, denominados cíngulos, que os conectam ao tronco. A estrutura formada pelo esqueleto
apendicular auxilia na sustentação e na movimentação do corpo. Ele e o esqueleto Axial
formam o esqueleto humano.

É dividido em 2 partes. O esqueleto apendicular superior e o esqueleto apendicular inferior.


 Esqueleto apendicular inferior compreende: púbis, esquio, ílio, fémur, patela, tíbia,
fíbula, tarso, metatarso, falange proximal, falange média e falange distal.
 Esqueleto apendicular superior compreende: escápula, clavícula, úmero, rádio, ulna,
carpo, metacarpo, falange proximal, falange média e falange dista. O esqueleto axial e
o esqueleto apendicular formam juntos o esqueleto.

1.2. Os Ossos que compõem o esqueleto apendicular

Os ossos que compõem o esqueleto apendicular são: Ossos dos membros superiores e
inferiores, Cíngulo do membro superior e Cíngulo do membro inferior
4 segmentos principais: Ombro: regiões peitoral, escapular e deltóidea;
 Braço: região branquial anterior e posterior;
 Antebraço: regiões antebraquiais anterior e posterior;
 Mão: punho, palma, dorso da mão e dedos.
Membro Superior
 Ombro: Clavículas osso esponjoso (trabecular) com um revestimento de osso
compacto (Actua como suporte rígido e móvel, transmite choques (impactos
traumáticos) e Escapula.
 Braço: Úmero.
 Antebraço: Ulna- estabiliza o antebraço e é o osso medial e mais longo dentre os dois
ossos do antebraço.
 Antebraço: Rádio- localizado lateralmente, é o mais curto dos dois ossos do
antebraço.
 Ossos da mão: Punho ou carpo- 8 ossos carpais dispostos em duas fileiras, proximal
e distal, de quatro ossos.
 Ossos da mão: Metacarpo- É formado por cinco ossos metacarpais. Cada metacarpal
tem base, corpo e cabeça.
5

MEMBRO INFERIOR
 Cíngulo do membro inferior: anel ósseo em forma de bacia que une a coluna
vertebral aos dois fêmures.
 Osso quadril.
 Fêmur.
 Tíbia.
 Fíbula.
 Ossos do pé (Tarsais, metatarsais e falanges)

1.3. As articulações e músculos da cintura torácica e dos membros superiores

As articulações do ombro são consideradas uma das mais importantes dos membros
superiores, pois elas permitem movimentos de grande amplitude.

O ombro consiste na ligação entre o braço e a escápula que, por sua vez, é formada pelas
articulações e por um conjunto de músculos e ligamentos que ajudam na fixação e
movimentação do braço.

A articulação escápulo-torácica se caracteriza por não apresentar a anatomia de uma


articulação comum. Porém, devido a função realizada, estudiosos e pesquisadores consideram
esta como uma articulação, uma vez que ela possibilita a realização de movimentos
específicos.

Os movimentos permitidos pela articulação escápulo-torácica são adução, abdução e rotação


da escápula, além do movimento de elevação e depressão.

1.4. Estrutura da mão e a sua importância na actividade física

A mão é a parte final de cada extremidade superior (ou braço), principalmente nos mamíferos
primatas e bípedes, mas também se usa esse termo e os nomes de muitos dos seus
constituintes para designar os órgãos equivalentes em muitos vertebrados (as extremidades
dos membros anteriores) e mesmo em alguns invertebrados, como nas pinças de alguns
artrópodes, como os caranguejos.
6

A mão divide-se geralmente em três regiões: carpo, metacarpo (os ossos da palma da mão) e
falanges. O carpo é constituído por oito pequenos ossos que se articulam uns com os outros e
funcionam harmonicamente. Qualquer perturbação em algum desses ossos poderá romper
esse equilíbrio, com grave repercussão sobre os movimentos da mão. Dois deles, o escafoide
e o semilunar, têm escassa circulação sanguínea.

O carpo é formado de oito ossos, dispostos em duas fileiras. Os da fileira superior (estando os
dedos voltados para baixo e a palma para a frente) são os seguintes, a contar de fora para
dentro: escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme. Os da segunda fileira, na mesma ordem,
são: trapézio, trapezoide, grande osso e osso unciforme.O metacarpo é formado por cinco
ossos iguais, de forma alongada, que se articulam de um lado com os ossos do carpo e do
outro com as falanges.

As falanges são três em cada dedo, com exceção do polegar, que só possui duas; ao se
aproximarem do metacarpo, executam a função preênsil das mãos.Os dedos (falanges), em
número de cinco (polegar, indicador, médio, anular e auricular), articulam-se com
os metacarpianos. Cada dedo apresenta três falanges: a primeira, ou falange; a segunda, ou
falanginha, e a terceira, ou falangeta. O polegar tem apenas duas falanges.

As mãos possuem importância primordial no quotidiano. Isso porque, conseguem realizar o


manuseia de objectos graças ao formato de pinça que possuem. Além disso, com as mãos é
possível escrever, criar ferramentas.

1.5. Os principais movimentos que se realizam na mão e os músculos que participam

Nossas mãos são os mais úteis de nossos órgãos de movimento, e são ferramentas muito
desenvolvidas. As máquinas podem ser construídas para copiar alguns dos movimentos das
mãos, mas não é possível copiar a enorme variedade de suas habilidades.

As mãos podem mover-se delicada e vagarosamente, ou rapidamente com força considerável.


Com nossos dedos e polegares, podemos segurar objetos de qualquer forma, e, por causa de
nossos braços comparativamente compridos, temos um longo alcance.
7

A importância das mãos é tanta que uma grande parte do cérebro é usada para controlá-las.
Um grande número de pequenos músculos têm que ser controlados e estão ligados ao cérebro
por muitos nervos. Vários tipos de articulações são encontradas na mão e braço, para permitir
movimentos livres mas vigorosos. Articulações simples do tipo dobradiça permitem aos
dedos se movimentarem para cima e para baixo, mas o polegar é articulado mais livremente,
de modo que ele pode mover-se diretamente sobre a palma da mão. Este polegar "oposto" é
que faz nossas mãos tão ágeis em pegar os objetos. Tente pegar uma moeda sem usar o
polegar e você se certificará.

No pulso, há muitos ossos pequenos e quase quadrados que permitem a mão girar. O pulso
também pode rodar quando os dois longos ossos do antebraço giram na articulação do
cotovelo.

Os músculos têm uma finalidade muito simples. Eles se contraem quando instruídos pelo
sistema nervoso. Um músculo se contrai quando os feixes de fibras que ele contém tornam-se
menores e mais grossos. Então o mi todo encurta-se e aumenta a sua grossura. Você pode ver
isso acontecer quando dobra seu braço e enrijece o músculo da parte superior do braço.

Minúsculas ramificações dos nervos estão enterradas em cada fibra muscular, terminando em
uma pequena placa plana. Quando uma mensagem é enviada ao longo do nervo mandando a
fibra se contrair, esta "placa motora" solta minúsculas quantidades de uma substância química
que provoca o encurtamento da fibra muscular.

A fibra muscular contém feixes de filamentos microscópicos chamados miofibrilas, cobertas


por pequenas estruturas dentadas e protuberâncias. Quando o mensageiro químico as alcança,
dois tipos diferentes de miofibrilas deslizam uma sobre a outra. Elas se prendem parte devido
às substâncias químicas da fibra e parte por causa de sua superfície áspera.

A mensagem que passa para a fibra muscular é simples - é uma instrução para se contrair. A
fibra encurta, depois relaxa muito rapidamente até receber uma outra mensagem para
"contrair-se" Quanto mais fibras receberem esta mensagem, mais curtos se tornarão os
músculos; quando é necessário muito força muscular, quase todas as fibras recebem a
mensagem "contraia-se" ao mesmo tempo.
8

Sistema Respiratório

1.Conceito do Sistema
Sistema respiratório é o conjunto de órgãosresponsáveis pela entrada, filtração, aquecimento,
umidificação e saída de ar donosso organismo. Faz as trocasgasosas doorganismo com o meio
ambiente, oxigenando o sangue e possibilitando que ele possa suprira demanda de oxigênio
do indivíduopara queseja realizada a respiração celular. O processode troca gasosa no pulmão
de oxigénio pordióxido de carbono é conhecido comohematose pulmonar.

A função principal do sistema


O Sistema respiratório ébasicamente garantir as trocas gasosas como meio ambiente. O
processo de trocagasosa no pulmão, dióxido de carbono poroxigênio, é conhecido como
hematosepulmonar. Mas também ajuda a regular atemperatura corpórea, o pH do sangue
eliberar água.
A inspiração e a expiração são processospassivos do pulmão já que ele não semovimenta,
isso fica a cargo do diafragma, dos músculos intercostais e daexpansibilidade da caixa
torácica, quegarante a consequente expansão do pulmãograças à coesão entre a pleura parietal
(fixana caixa torácica) e a pleura visceral (fixano pulmão).
O ar inspirado, rico em oxigênio, passapelas vias respiratórias, sendo filtrado, umedecido,
aquecido e levado aos pulmões.
No íntimo pulmonar o oxigênio do arinspirado entra na circulação sanguínea e odióxido de
carbono do sangue venoso éliberado nos alvéolos para que sejaeliminado com o ar expirado.
O ar expiradoé pobre em oxigênio, rico em dióxidodecarbono e segue caminho oposto pelo
tratorespiratório.

1.1.Componentes do Sistema Respiratório


 Boca e fossas nasais.
 Faringe.
 Laringe.
 Traqueia.
 Brônquios.
 Pulmões.

1.2.O aparelho respiratório é constituído pelas:


9

Boca e fossas nasais ele é aquecido e humedecido pela mucosa de revestimento das fossas
nasais que é muito vascularizada (possui inúmeros vasos sanguíneos) sendo também filtrado
por intermédio dospequenos pêlos existentes nessa zona.
Faringe
A Faringe é a continuação das fossas nasais e boca. Na extremidade inferior da faringe
existem duas aberturas:uma posterior (atrás) e outra anterior (à frente). A anterior liga a
faringe à laringe que, por sua vez, conduz aos pulmões.
A faringe é, como se depreende, parte comum dos aparelhos respiratórios e digestivo.
A extremidade posterior comunicacom o esófago. Situada na parte superior da laringe existe
uma válvula denominada Epigloteque encerra a laringe noinicio e durante a deglutição
evitando que os alimentos entrem na traqueia. A epiglote encerra ao baixar a glote.
Epiglote
A Epigloteé uma membrana móvel. Ao levantar abre o orifício da laringe para entrada e saída
de ar na inspiração eexpiração, ao baixar tapa a entrada da laringe e permite a deglutição dos
alimentos e a sua passagem para o esófago.
Laringe
A Laringe localiza-se imediatamente abaixo da faringe. Corresponde à área habitualmente
designada por, envolvendo as cordas vocais.
É constituída por um esqueleto cartilagíneo e por músculos. O esqueleto cartilagíneo dá apoio
às cordas vocais e osmúsculos, actuando sobre as mesmas, levam-nas a distenderem-se e a
encurtarem-se, isto é, tornam-se mais curtasmais compridas originando, assim, a emissão de
sons diferentes com a passagem de ar.
Traqueia
ATraqueiaé uma estrutura cartilagínea em forma de umtubo cilíndrico, achatado atrás, que se
segue à laringe e seprolonga até aos brônquios. A traqueia já se encontra quasetotalmente
dentro da caixa torácica enquanto a laringe aindaocupa a zona vulgarmente designada por
pescoço.
Inicia-se ao nível da 4ª vértebra cervical, ocupando umaposição central á frente do esófago e
termina entre a 4ª e 5ªvértebra dorsal.

Brônquios
Os Brônquios, em número de dois, (direito e esquerdo)resultam da bifurcação da traqueia.
Dirigem-se, cada um deles, ao pulmão respectivo,penetrando nele e ramificando-se. Cada
brônquio com as suasramificações intrapulmonares constitui a árvore brônquica. Osbrônquios
10

têm a mesma configuração externa que a traqueia (formados por anéis cartilagíneos,
aplanados por trás e convexospela frente).
Bronquíolos
Pela ramificação dos brônquios surgem os Bronquíolostambém designados de brônquios
lobares. Estendem-se nointerior do pulmão, abrangendo todas as suas partes, ramificando-se,
sempre, em bronquíolos de calibre cada vez maisreduzido até terminarem em formações
saculares (em forma de saco ou cacho de uvas) que são os Alvéolospulmonares.
É nestas formações terminais que o ar inspirado, após ter percorrido todo o aparelho
respiratório, entra em contactocom os capilares pulmonares (finíssimos vasos sanguíneos que
envolvem os alvéolos pulmonares) e se efectuam astrocas de oxigénio e dióxido de carbono.
Pleura
A Pleura é constituída por dois folhetos – o folhetovisceral (que contacta com o pulmão) e o
folheto parietal(que contacta com o revestimento muscular e ósseo do tórax). Entre estes dois
folhetos existe um espaço virtualpreenchido pelo Líquido Pleural. Este líquido serve
delubrificante durante o mecanismo da respiração,permitindo o deslizar dos pulmões sobre a
paredeinterna do tórax.
Pulmões
Os dois Pulmões (direito e esquerdo), ocupam aspartes laterais da cavidade torácica. Estão
separadosum do outro por um espaço denominado Mediastino,onde se localizam, entre outras
estruturas, o coração eos grandes vasos. Uma membrana serosa, de duplo revestimento a
Pleura - envolve-os totalmente.

1.3.caracteristicas e funções dos pulmões


Os pulmões apresentam-se divididos por cesuras em lobos: O pulmão direito divide-se em 3
lobos e o esquerdo em 2 lobos.

O volume dos pulmões vária de indivíduo para indivíduo. O direito é sempre mais volumoso
que o esquerdo devido à posição do coração. A capacidade absoluta dos pulmões mede-se
pela quantidade de ar que contém após uma inspiração forçada; esta capacidade é de 5 litros.
A quantidade de ar inspirado ou expirado na ventilação normal é de 0,5 litros (500 cm3). Os
pulmões têm uma coracastanhada e uma consistência esponjosa. O tecido pulmonar é, por sua
vez, muito resistente e muito elástico.

Mecanismo da ventilação
11

A ventilação é um acto automático mas no qual podemos exercer um controle voluntário. Um


adulto saudável ventila12 a 20 vezes por minuto em repouso, mas a frequência pode
aumentar pelo exercício, trabalho físico, emoções ououtras causas. A quantidade de ar que
entra e sai dos pulmões, durante cada ventilação, varia, tal como a frequênciade ventilação
com o repouso e o trabalho. Em repouso, o adulto inspira 500 cm3 de ar enquanto em
inspiração forçada pode atingir 1.000 cm3 de ar. A ventilação constitui-se de dois tempos
distintos:

A inspiração, em que se processa uma expansão dotórax com diminuição dapressão dentro
desta cavidadee durante a qual o ar penetranos pulmões.
A expiração, na qual acavidade torácica diminui devolume, aumenta a pressãointerior e o ar
que está nospulmões é levado a sair para oexterior.

Durante a inspiração o volume e a capacidade da cavidade torácica são aumentados. A


expansão faz-se por estesmecanismos:
A contracção do diafragma aumenta o diâmetro vertical do tórax, uma vez que comprime o
conteúdoabdominal.

Quando os músculos intercostais se contraem, as costelas inferiores elevam-se e sofrem uma


rotação para oexterior isso aumenta o diâmetro do tórax, quer no plano antero posterior, quer
no plano transverso.
O aumento de volume da cavidade torácica cria uma pressão intratorácica negativo, ou seja
inferior à pressão atmosférica o que obriga o ar a entrar.
A contracção muscular durante a inspiração tem de vencer a resistência do movimento do
tecido pulmonar, da caixatorácica e a resistência nas vias aéreas.
Os músculos escalenos e os esternocleidomastoideus são os músculos acessórios da
ventilação, só sendosolicitados para se executar uma ventilação vigorosa.

A expiração é habitualmente um processo passivo devido ao recuo elástico dos pulmões e da


caixa torácica, mas,em caso de ventilação vigorosa, a expiração é assistida pela contracção
activa dos músculos abdominais.

SISTEMA CIRCULATORIO
1.Conceito do Sistema
12

O sistema circulatório é o sistema peloqual são transportados nutrientes (comoaminoácidos,


electrólitos e linfa), gases,harmónios, hemácias. Para as células doorganismo e também a
partir delas, a fimde defender o corpo contra doenças,regular a temperatura corporal,
estabilizaro pH e manter a homeostase. No qual faz acomunicação entre os diversos tecidos
docorpo.

Componentes do Sistema
O aparelho cárdio-vascular é constituído pelo coração, sangue, artérias, veias e capilares.
A circulação é constantemente mantida pela contração rítmica do coração que impulsiona o
sangue pelos vasos.
As artérias, são os vasos que levam o sangue do coração para todas as partes do corpo e as
veias os vasos que trazem o sangue de volta ao coração. As artérias ramificam-se
(subdividem-se) em pequenas arteríolas, que por sua vez dão origem a milhares de pequenos
capilares. Os capilares reúnem-se depois em pequenas veias, as vénulas, que por sua vez se
juntam e dão origem a vasos de maior calibre, as veias, que conduzem o sangue de retorno ao
coração.
O Coraçãoé um músculo com o tamanho de umpunho, situado na metade inferior do tórax,
entre osdois pulmões, imediatamente acima do diafragmaencontrando-se protegido
anteriormente pelo esternoe posteriormente pela coluna vertebral.

1.1Componentes e divisão do Coração


O miocárdio é o músculo que forma as paredes do coração. Interiormente o coração está
dividido em quatro cavidades, duas do lado direito e duas do lado esquerdo. A separar o
coração do lado direito e do esquerdo há septos ou membranas que não devem permitir a
comunicação entre os lados do coração.
Cada um dos lados está dividido em duas cavidades distintas: as aurículas, as duas mais
superiores, uma esquerda e uma direita e os ventrículos, as duas cavidades inferiores uma
esquerda e outra direita.

Entre estas duas cavidades existe uma válvula que permite ao sangue seguir uma única
direcção da aurícula para o ventrículo.
13

A Pressão a que o sangue circula, sentida por nós sob a forma de uma onda que designamos
pulso, deve-se à força de contracção do músculo cardíaco. É necessária uma força eficaz de
contracção para obrigar o sangue a sair do coração.

A contracção do miocárdio designa-se por Sístole. Quando o coração relaxa designa-se


Diástole. Este relaxamento acontece para que o coração se possa encher novamente de sangue
proveniente das veias para as aurículas e das aurículas para os ventrículos para então sair pelo
processo descrito anteriormente.

1.2. Frequência cardíaca


Cada ciclo cardíaco inicia-se com um impulso eléctrico do modo sinusal, localizado na
parede da aurícula direita, junto à desembocadura da veia cava superior. Este impulso é
propagado através das células musculares de ambas as aurículas provocando a sua
despolarização e logo a sua contracção.

Após a activação auricular, o impulso eléctrico vai passar aos ventrículos, depois de parar
brevemente numa estrutura localizada na transição auriculo-ventricular – o modo auriculo-
ventricular. Aqui, o impulso é retardado durante um curto espaço de tempo, permitindo que
as aurículas se possam esvaziar completamente antes da contracção ventricular. Após a
passagem por este segundo modo, o impulso chega ao feixe de His que, por sua vez se divide
em dois ramos, esquerdo e direito, levando o impulso a todas as partes dos ventrículos,
originando a sua despolarização e uma contracção forte e eficaz de forma a empurrar o
sangue para o exterior do coração.
Em conclusão, a fisiologia eléctrica do coração resume-se em:
 Produção de um estímulo pelo modo sino auricular.
 O estímulo espalha-se pelas aurículas o que permita a sua contracção e logo empurrar
o sangue para os ventrículos.
 Para que o enchimento dos ventrículos se faça na totalidade é necessário haver um
compasso de espera antes da contracção destes, esse compasso de espera acontece
graças ao modo aurículo-ventricular.
 Distribuição do estímulo eléctrico pelo nódulo auriculo-ventricular aos ventrículos
através do feixe, o que permite um esvaziamento uniforme e eficaz do sangue para a
corrente sanguínea.
14

1.3. A diferença de frequência de um indivíduo cardíaca de indivíduos treinados e não


treinados.
As actividades ou exercícios físicos que realizamos em diferentes situações da vida
(quotidiana, laboral, recreativa), assim como os programas de exercício com fins de saúde e
sobretudo o desporto competitivo em diferentes idades e níveis de competição, requerem
liberação energética leve, moderada ou intensa, dependendo da duração e da intensidade do
exercício e da relação carga do exercício descanso, frequência da actividade, estado de saúde,
idade e condição física actuais do indivíduo.

Como visto no capítulo anterior, a energia necessária para fosforilar o ADP em ATP é
proporcionada pela degradação aeróbia de carboidratos, gorduras e proteínas. Caso não se
consiga um ritmo estável entre a fosforização oxidativa e as necessidades energéticas da
actividade, desenvolve-se um desequilíbrio anaeróbio aeróbio, acumula-se ácido láctico, a
acidez nos tecidos aumenta e sobrevém rapidamente a fadiga.

A capacidade de manter um alto nível de actividade física sem fadiga demasiada depende de
dois fatores:
 Da capacidade de integração de diferentes sistemas fisiológicos (respiratório,
circulatório, muscular, endócrino) para realizar o exercício.
 Da capacidade das células musculares específicas de gerar ATP de modo aeróbio.

No início e até antes de começar o exercício (pré-arranque), principiam-se alterações


cardiovasculares a partir dos centros nervosos que estão acima da região medular. Tais
ajustes proporcionam um aumento significativo na frequência e na força de bombeamento do
coração, bem como promovem alterações previsíveis no fluxo sanguíneo regional, que são
proporcionais à intensidade do exercício. Com o prosseguimento da actividade física, a saída
de informação simpática colinérgica, junto com factores metabólicos locais que actuam sobre
os nervos quimiossensíveis, além de actuar directamente sobre os vasos sanguíneo s, causa a
dilatação dos vasos de resistência dentro dos músculos activos. Essa resistência periférica
reduzida permite que as áreas activas recebam maior irrigação sanguínea. Quando o exercício
se prolonga, há ajustes constritores adicionais nos tecidos menos activos, que, assim, mantêm
uma pressão de perfusão adequada, mesmo com uma grande vasodilatação muscular. Essa
acção constritora permite a correcta redistribuição do sangue para satisfazer às necessidades
dos músculos activos.
15

O exercício físico produz dois tipos de reacção do ponto de vista fisiológico, segundo o
tempo de duração em que se desenvolve: um tem acção aguda, como a resposta imediata ao
estímulo do exercício, e o outro tem acção cumulativa, progressiva e sistemática no
organismo, que age de forma crónica quando a actividade física é realizada por 24 semanas
ou mais.

Para Chicharro, (1995, p 265) diz que respostas ao exercício são todas as modificações
agudas e imediatas que experimentam os sistemas fisiológicos perante um estímulo, neste
caso concreto, a realização de uma actividade física.

Segundo Astrand, P. (1987, P-158) Podemos descrever esquematicamente a resposta


circulatória ao exercício, considerando quatro estágios:

1- Em repouso, os músculos esqueléticos recebem somente cerca de 15 por cento do fluxo


sanguíneo por minuto e suas arteríolas estão constrictadas por uma actividade vasoconstritora
contínua e de alguma forma um tónus vascular espontâneo. Poucos capilares estão abertos,
mas os capilares individuais abrem e fecham alternadamente. A frequência cardíaca é
mantida baixa devido ao estímulo parassimpático do nervo vagal.

2- Quando do começo do exercício, ou mesmo antes, há uma inibição da actividade


parassimpática e um aumento do tráfego de impulsos simpáticos. O coração escapa desta
inibição e bate mais rápido e com força aumentada. Eventualmente, impulsos provenientes de
nível superior do SNC transmitidos pelas fibras simpáticas colinérgicas vasodilatadoras
dilatam arteríolas nos músculos, aumentando desta forma seu fluxo sanguíneo.

Por outro lado, fibras simpáticas adrenérgicas vasoconstritoras actuam nos vasos dos órgãos
abdominais e da pele, tanto que um decréscimo aparente do débito cardíaco fluí através
destes tecidos.

Aparelho Digestivo
1.Conceito do Sistema
É o conjunto de órgãos responsáveis pela apreensão, mastigação, deglutição, digestão e
absorção dos alimentos, repondo o material plástico importante para o metabolismo celular.
16

A disposição geral: Seus órgãos ocupam diversos segmentos do corpo: cabeça, pescoço e
tronco.
1.1. Estrutura e Componentes do Sistema Digestivo
O aparelho digestivo compõe-se em Tubo digestivo, que compreende:
 Boca.
 Faringe.
 Esófago.
 Estômago.
 Intestino delgado.
 Intestino grosso.
 Ânus.
Órgãos e estruturas anexas:
 Dentes.
 Língua.
 Glândulas salivares.
 Fígado.
 Vesícula biliar.
 Pâncreas.
1. Características de cada componente
Tubo digestivo
Boca
É na boca que se inicia a digestão, por meio da mastigação e mistura dos alimentos com a
saliva. Existem três pares de Glândulas salivares: as glândulas parótidas, sublinguaise
submaxilares. Os alimentos são triturados pelos dentes e amassados com a saliva, formando-
se o bolo alimentar que é em seguida deglutido e levado para o estômago através do esófago.

Faringe
Estrutura comum aos aparelhos digestivo e respiratório, localizada no final da cavidade oral e
onde se encontram asaberturas do esófago e traqueia.

Esófago
O esófago não é mais que um tubo cilíndrico que se encarrega de empurrar o bolo alimentar
da laringe até aoestômago, recorrendo para esse efeito á sua camada muscular.
17

Estômago
O estômago é apenas um segmento mais grosso do tubo digestivo. Tem duas aberturas: uma
superior de entrada, no extremo inferior do esófago - o Cárdia; a outra, de saída, que abre
para o duodeno - o Piloro. Esfíncteres musculares, constituídos por fibras circulares,
permitem uma abertura no seu centro quando estão relaxados e o encerramento da mesma,
quando estão contraídos. O esfíncter pilórico relaxa-se, a intervalos certos, quando uma
porção do alimento está pronta a deixar o estômago. Uma refeição normal, permanece no
estômago cerca de 3 a 6 horas, antes de ser esvaziada para o duodeno. As fibras musculares,
lisas, dispostas circularmente e em diagonal na parede do estômago, permitem a
transformação dos alimentos em pequenas partículas e a sua mistura com o suco gástrico
segregado pelas glândulas da mucosa gástrica.

Intestino delgado
O intestino delgado começa no piloro, através do qual comunica com o estômago e termina
na válvula íleo-cecalque o liga com o intestino grosso.
Com 6 a 10 metros de comprimento, compreende três secções:
 Duodeno.
 Jejuno.
 Íleon.
O Duodenoinicia-se na válvula pilórica e dispõe-se numa curva em torno da cabeça do
pâncreas que é a parte mais volumosa dessa glândula, comunicando de seguida com o Jejuno.
Na continuidade do jejuno encontra-se o Íleon.
Para acomodar tantos metros, o intestino delgado dobra-se muitas vezes em ansas (curvas).
Ao contrário do duodeno, que é relativamente fixo, as ansas restantes do intestino são muito
móveis, de modo a poderem alterar a forma e mesmo a direcção do tubo, conforme a
conveniência do processo digestivo ou outras condições.
Para desempenhar adequadamente as funções de absorção que lhe tocam, o intestino está
provido de uma grande e extensa superfície epitelial interna visto que é através desse tecido,
que irá passar o material absorvido, depois de o alimento ter sido digerido.

Além da sua extensão, o intestino dispõe de outros dois meios de ampliar a superfície que
estará em contacto com o bolo alimentar. Estes meios são a existência de pregas e de um
número elevado de glândulas. A superfície da mucosa que recobre essa prega projecta-se para
a cavidade interior do intestino com dedinhos quase microscópicos, que são as vilosidades
18

intestinais. Por dentro, essas vilosidades apresentam uma rede de capilares sanguíneos, que
proporcionam uma absorção mais rápida dos alimentos para o sangue.

Os músculos lisos da parede do intestino responsabilizam-se pelas contracções que produzem


os movimentos peristálticos. Estes movimentos provocam a progressão dos alimentos através
do intestino delgado.

Intestino grosso
O intestino grosso inicia-se na parte inferior direita do abdómen e mede, aproximadamente,
1,70 m.
Está dividido nas seguintes partes:
 Cego.
 Cólon ascendente.
 Cólon transverso.
 Cólon descendente.
 Sigmóide.
 Recto.
 Ânus.
A parte inicial, o Cego, é o segmento de maior calibre e comunica com o íleon que é a porção
terminal do intestino delgado.
Para impedir o refluxo do material provindo do intestino delgado, existe uma válvula
localizada na junção do íleon com o cego, a Válvula íleo-cecal.

Do fundo do cego, projecta-se o Apêndice, com forma e tamanho de um dedo mínimo,


alongado e curvo.
O intestino grosso tem uma participação secundária no processo de absorção visto que, as
principais actividades demodificação química dos alimentos e a sua absorção se processam
no estômago e no intestino delgado.

Órgãos e estruturas anexas


Os órgãos digestivos acessórios auxiliam a digestão dos alimentos mas não formam o tubo
digestivo, propriamentedito. A cavidade bucal, incluindo dentes, língua e as glândulas
salivares, já fora abordada anteriormente.
19

Funções gerais do sistema


Os órgãos do aparelho digestivo desempenham como função vital, a preparação dos
alimentos para serem absorvidos e usados pelas células do corpo humano.
A maior parte dos alimentos, quando ingeridos, estão numa forma que não podem atingir
directamente as células, nem podiam ser usados pelas mesmas, mesmo que as atingissem.
Devem ser modificados na composição química e no estado físico.
O processo de alteração da composição química e física dos alimentos, de maneira que
possam ser absorvidos e utilizados pelas células do corpo, é conhecido como digestão e
constitui a função do aparelho digestivo.
O intestino grosso, uma das partes do aparelho digestivo, funciona, também, como órgão de
eliminação, removendo do corpo os resíduos resultantes do processo digestivo.

1.2. A Função do Fígado


O fígado sendo um órgão vital é a maior glândula do corpo humano. Está localizado no
quadrante superior direito do abdómen e é constituído por quatro porções ou lobos, sendo
maior o lobo direito.

Uma das suas funções é segregar a bílis que, lançada no duodeno, vai participar no processo
digestivo. O fígado contribui, ainda, para a manutenção de níveis normais de açúcar e
proteínas no sangue.

1.2. A importância da alimentação para o atleta

O atleta que tem como objectivo otimizar seu desempenho deve se alimentar bem, utilizar
suplementos e ergogênicos de forma cautelosa e consumir uma ampla variedade de
alimentos, além de se hidratar adequadamente antes, durante e depois dos treinos e/ou
competições.

A ingestão recomendada de carboidrato para atletas é de 6 a 10 g/kg de peso corporal/dia. O


consumo de carboidrato durante o exercício com duração superior a uma hora assegura o
20

fornecimento de quantidade de energia durante os últimos estágios do exercício. A taxa ideal


de ingestão deve ser de 25 a 30 g de carboidrato a cada 30 minutos.

A recomendação de ingestão após o exercício é de 100 g de carboidrato nos primeiros 30


minutos após o exercício. Já a recomendação de ingestão de proteína é de 1,2 a 1,5 g/ kg de
peso corporal /dia, e a de lipídeos não deve ultrapassar 30% do valor energético total da dieta.
As vitaminas e os minerais desempenham funções importantes em nosso organismo. Com o
aumento da atividade muscular ocorre um aumento da produção de calor no organismo, que é
dissipado em parte pela produção de suor. Para se prevenir a desidratação, é necessário repor
esse líquido rapidamente. A perda de 5% do peso corporal através do suor implica uma queda
do desempenho de 30%.

Os atletas devem iniciar o exercício bem hidratados. A recomendação do American College


of Sports Medicine (1996) e da National Athletic Trainers\u2019 Association (2000) é ingerir
de 400 a 600 ml de líquidos entre 2 e 3 horas antes do exercício. A hidratação durante o
exercício permite uma diminuição da taxa de hipertermia e uma manutenção do desempenho.

O sucesso de uma hidratação adequada após o exercício depende do balanço entre a ingestão
de líquidos e as perdas urinárias. Nesse período é necessário que ocorra uma reposição de
150% do volume perdido durante o exercício, já que após o término deste as perdas através
do suor e da urina continuam. A bebida a ser oferecida nesse período deve conter carboidrato
para repor os estoques de glicogênio muscular e sódio e não devem conter nem álcool nem
cafeína, que são substâncias diuréticas.

As necessidades de energia e nutrientes de um atleta são diretamente proporcionais ao tipo, à


freqüência, à intensidade e à duração do treinamento. Além disso, fatores como peso, altura,
sexo, idade e metabolismo também irão influenciar (ADA REPORTS, 1993; ACSM, 2000).

Para isso CASA, ( 2000), diz que é necessário que se conheça e que se acompanhe a rotina
dos hábitos alimentares do atleta. Além da alimentação, outra questão relevante para o atleta
é a hidratação, já que a desidratação pode trazer conseqüências desagradáveis para esse
21

individuo, entre elas a diminuição da força muscular, o aumento do risco de cãibras e a


hipertermia e, consequentemente, a queda no desempenho.

Para que um atleta tenha seu desempenho maximizado, é necessário que as necessidades
energéticas diárias sejam atendidas. A manutenção de um balanço energético é fundamental
para a manutenção da massa magra, as funções imune e reprodutiva, além, é claro, de um
óptimo desempenho atlético. Quando a ingestão energética não é suficiente para atender a
demanda energética do atleta, pode ocorrer perda de massa magra, resultando em uma
diminuição da força e endurece, além de ser potencial risco para desenvolvimento de alguma
deficiência de micronutrientes.

1.4. Os alimentos recomendáveis para um atleta velocista

Hoje, sabe-se que a ingestão de carboidratos durante exercícios de longa duração mantém o
rendimento elevado e, que a utilização desta estratégia durante os treinos, permite ao atleta
trabalhar com maior carga por mais tempo (McCONNEL, 2000).

Segundo TSINTZAS e WILLIAMS (1998), os possíveis efeitos ergonómicos da


suplementação com CHO incluem a eu glicemia e a diminuição da taxa de utilização do
glicogénio muscular.

A prevalência de um desses efeitos depende de factores como tipo e intensidade do exercício,


quantidade, tipo e tempo de ingestão dos CHO, estado nutricional do CHO pré-exercício e
estado de treinamento dos participantes do estudo.

Portanto, não só a adequação da dieta, mas, por vezes a suplementação estão ligadas com a
melhoria do rendimento desportivo e, também, com a manutenção da qualidade de vida do
atleta. Sabendo que os aspectos nutricionais e de suplementação dos atletas são importantes
para o bom rendimento dos mesmos, propusemo-nos a realizar esse artigo de revisão,
enfocando a ingestão de carboidratos em atletas de diferentes modalidades desportivas e os
efeitos da suplementação de carboidratos no metabolismo e desempenho físico.

A fadiga pode ser, inicialmente, definida como o conjunto de manifestações produzidas


22

por trabalho ou exercício prolongado, tendo como conseqüência a diminuição da capacidade


funcional de manter, ou continuar o rendimento esperado.

Variáveis individuais podem estar relacionadas com esse quadro, como por exemplo, a massa
muscular envolvida, a intensidade da contração muscular, a velocidade do movimento
executado, a amplitude do movimento, a freqüência de contração e relaxamento muscular,
além da grande diferença individual e vulnerabilidade ao aparecimento desse quadro. Além
disso, a idade, sexo, estado de saúde prévio, composição corporal e, particularmente, o estado
de hidratação do indivíduo, também podem contribuir, de maneira significativa, para o
aparecimento da fadiga.

Também as características genéticas, em termos de estrutura, organização e composição do


sistema neural e muscular são variáveis relacionadas ao próprio esforço que estão envolvidas
com o quadro de fadiga (HARGREAVES, 1995; ROSSI e TIRAPEGUI, 1999; BAILEY et
al., 2000; ROSSI e TIRAPEGUI, 2003; ROSSI e TIRAPEGUI, 2004).

Fisiologicamente, o termo fadiga vem sendo definido, em inúmeros trabalhos da área, como a
“incapacidade para manter o poder de rendimento”, tanto em exercícios de resistência, como
em estados de hipertreinamento (ROSSI e TIRAPEGUI, 1999; SIMÕES, 2002).

Bons hábitos alimentares são importantes para os atletas aumentarem ou manterem o


desempenho atlético (MULLINS et al., 2001).

Os atletas necessitam de um programa nutricional específico que pode variar de acordo com
o sexo, idade, composição corporal, tipo, intensidade, frequência e duração do exercício
(BURKE e READ, 1993; BESHGETOOR e JEANNE, 2003).

Segundo WALBERG-RANKIN (1995), embora alguns atletas reconheçam a importância da


ingestão adequada de carboidratos para os treinamentos, suas dietas costumam apresentar
uma concentração de carboidratos inferior a 40% da ingestão total de calorias.
23

Conclusão

Deste forma conclui-se que o esqueleto apendicular os sistemas digestivos, circulatório e


respiratório, não só outros tipos de sistemas que não foram mencionados são de grande
importância para o organismo humano, uma vez que na falta dum bom funcionamento dum
desses sistemas implica o problema de saúde para o ser humano. Desta forma entende-se que
anatomia é a base principal da estrutura do corpo humano, a sua organização as sua formas e
as suas funções. Dai que, esta pesquisa é de conhecimento e aplicada para a anatomia
humana, os conteúdos abordados visam na aquisição dos novos conhecimento adquiridos
pelas investigações de muitas obras e livros da cadeira.

Para Finalizar, esta cadeira constitui a espinha dorsal dum bom docente o fazedor da
educação, educador activo na formação da sociedade.
24

Bibliografia

ACHTEN, J.; HALSON, S.L.; MOSELEY, L.; RAYSON, M.P.; CASEY, A.;
JEUKENDRUP, A.E. Higher dietary carbohydrate content during intensified running training
results in better maintenance of performance and mood state. J. Appl. Physiol. v.96, p.1331-
1340, 2004.

ALMEIDA, T.A.; SOARES, E.A. Nutritional and anthropometric profile of adolescent


volleyball athletes. Rev. Bras. Med. Esporte, v.9, p.198-203, 2004.

ANDREWS, J.L.; SEDLOCK, D.A.; FLYNN, M.G.; NAVALTA, J.W.; HONGGUANG, J.


Carbohydrate loading and supplementation in endurancetrained women runners. J. Appl.
Physiol., v.95, p.584-590, 2003.

NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. MACHADO,
A.B.M. Neuroanatomia funcional. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2001.

ZORZETTO, N.L. Curso de anatomia humana. 8.ed. Bauru: LIPEL, 2003.

PUTZ,R., PABST, R. Sobotta:Atlas de anatomia humana.22.ed. Rio de Janeiro:


GuanabaraKoogan. 2007.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANATOMIA.TerminologiaAnatômica: terminologia


anatômica internacional.São Paulo: Manole, 2001.

GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. 5a ed., Rio de Janeiro, Ed. Interamericana, 1981.

GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Medica. 11a ed. Rio de Janeiro,
ElsevierEd., 2006.

Você também pode gostar