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A sustentação do corpo está a cargo do sistema esquelético (esqueleto), que também fornece, em certos casos,
proteção aos órgãos internos e ponto de apoio para a fixação dos músculos. O endoesqueleto é um tipo básico
de esqueleto e consiste em inúmeras peças cartilaginosas e ósseas articuladas. Essas peças formam um sistema
de alavancas que se movem sob a ação dos músculos.
Função do esqueleto
O esqueleto ósseo, além de sustentação corporal, apresenta duas importantes funções:
Reservas de sais minerais, principalmente de cálcio e fósforo, que são fundamentais para o funcionamento das
células e devem estar presentes no sangue. Quando o nível de cálcio diminui no sangue, sais de cálcio são
mobilizados dos ossos para suprir a deficiência.
Determinados ossos ainda possuem medula amarela (ou tutano), como mostra a figura ao lado. Essa medula é
constituída principalmente por células adiposas, que acumulam gorduras como material de reserva.
No interior de alguns ossos (como o crânio, coluna, bacia, esterno, costelas e as cabeças dos ossos do braço e
coxa), há cavidades preenchidas por um tecido macio, a medula óssea vermelha, onde são produzidas as
células do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas.
Crescimento Ósseo
Há um esqueleto cartilaginoso durante a vida embrionária, o qual será quase totalmente substituído por um
esqueleto ósseo. É o que se denomina ossificação endocondral (do grego endos, dentro, e chondros,
cartilagem).
Os ossos começam a se formar a partir do segundo mês da vida intra-uterina. Ao nascer, a criança já apresenta
um esqueleto bastante ossificado, mas as extremidades de diversos ossos ainda mantêm regiões cartilaginosas
que permitem o crescimento. Entre os 18 e 20 anos, essas regiões cartilaginosas se ossificam e o crescimento
cessa. Nos adultos, há cartilagens em locais onde a flexibilidade é importante (na ponta do nariz, orelha,
laringe, parede da traquéia e extremidades dos ossos que se articulam).
Adolescente
Adulto
Juntas e Articulações
Juntas é o local onde dois ossos se tocam. Algumas são fixas (ex.: crânio), onde os ossos estão firmemente
unidos entre si. Em outras juntas (ex.: articulações), os ossos são móveis, permitindo ao esqueleto realizar
movimentos.
Há vários tipos de articulações:
Tipo "bola-e-soquete" - Nos ombros, possibilitando movimentos giratórios dos braços.
Tipo "dobradiça" - Nos joelhos e cotovelos, permitindo dobrar.
Tipos de articulações
Articulação
Os ossos de uma articulação têm de deslizar um sobre o outro suavemente e sem atrito, ou se gastariam. Os
ossos de uma articulação são mantidos em seus devidos lugares por meio de cordões resistentes, constituídos
por tecido conjuntivo fibroso: os ligamentos, que estão firmemente aderidos às membranas que revestem os
ossos.
Divisão do esqueleto
O esqueleto humano pode ser dividido em três partes principais:
Cabeça
O crânio é uma estrutura óssea que protege o cérebro e forma a face. Ele é formado por 22 ossos separados, o
que permite seu crescimento e a manutenção da sua forma. Esses ossos se encontram ao longo de linhas
chamadas suturas, que podem ser vistas no crânio de um bebê ou de uma pessoa jovem, mas que desaparecem
gradualmente por volta dos 30 anos.
A maioria dos ossos cranianos formam pares, um do lado direito e o outro do lado esquerdo. Para tornar o
crânio mais forte, alguns desses pares, como os dos ossos frontais, occipitais e esfenóides, fundem-se num
osso único. Os pares de ossos cranianos mais importantes são os parietais, temporais, maxilares, zigomáticos,
nasais e palatinos. Os ossos cranianos são finos mas, devido a seu formato curvo, são muito fortes em relação
a seu peso - como ocorre com a casca de um ovo ou o capacete de um motociclista.
Crânio
Tronco
Formado pela coluna vertebral, pelas costelas e pelo osso esterno. O tronco e a cabeça formam o esqueleto
axial.
Coluna Vertebral
Coluna Vertebral
Ou espinha dorsal, é constituída por 33 ossos (as vértebras). A sobreposição dos orifícios presentes nas
vértebras forma um tubo interno ao longo da coluna vertebral, onde se localiza a medula nervosa.
Costela e Osso Esterno
Os dedos são prolongamentos articulados que terminam nos pés. O pé é composto pelos ossos tarso, metatarso
e os ossos dos dedos. O metatarso é a parte do pé situada entre o tarso e os dedos. O tarso é a porção de ossos
posterior do esqueleto do pé.
Cintura Pélvica
Cintura Pélvica
Ou bacia, conecta os membros inferiores ao tronco. Podem distinguir o homem da mulher. Nas mulheres é
mais larga, o que representa adaptação ao parto.
Fonte: www.webciencia.com
Sistema Esquelético
O sistema de sustentação dos animais é composto pelo esqueleto, pelos músculos e pelas articulações. Suas
principais funções são: estrutura do corpo, apoio para os músculos, sustentação, proteção, movimentação,
produção das células de sangue, armazenar íons potássio, cálcio e fosfato.
Esqueleto humano pode ser dividido em duas partes: Esqueleto axial (caixa craniana, coluna vertebral e caixa
torácica) e esqueleto apendicular (cintura escapular e cintura pélvica e os ossos dos membros superiores e
inferiores).
A coluna vertebral possui no seu interior a medula nervosa ou espinhal e está composta das seguintes regiões:
região cervical (região do pescoço), região torácica (tórax), região lombar (abdominal), região sacral (cintura
pélvuca) e região caccígea (final).
A caixa torácica é formada pela região torácica da coluna vertebral, osso esterno e 12 pares de costelas (7
primeiras são consideradas verdadeiras, 3 falsas e 2 flutuantes).
Os ossos podem ser classificados de acordo com seu formato: longos, curtos e planos ou chatos.
O osso longo possui duas extremidades largas, as epífises, e um longo corpo a diáfise. A parte externa é
compacta e a interna composta de substância esponjosa, sendo revestido por uma membrana o periósteo
(responsável pelo crescimento em espessura e regeneração). O disco metafisário (epifisário) é responsável
pelo crescimento longitudinal do osso. A medula óssea pode ser amarela (reserva de gordura) e vermelha
(hematopoiese- formação das células do sangue).
As articulações ou junturas são locais de contato entre ossos, podem possuir estruturas cartilaginosas e
fibrosas visando diminuir o atrito durante os movimentos.
Nos animais encontramos basicamente dois tipos de esqueletos: endoesqueleto (esqueleto interno:
vertebrados, equinodermas,) e exoesqueleto (esqueleto externo: maioria dos invertebrados). Nos peixes
cartilaginosos (condrictes), o esqueleto e composto de cartilagem.
Nos artrópodes, o exoesqueleto, composto principalmente por quitina, envolve completamente o corpo destes
animais, impedindo o seu crescimento contínuo. Para solucionar este problema, estes animais realizam mudas,
trocando o exoesqueleto velho por um novo.
O movimento do nosso corpo, bem como o funcionamento de várias partes orgânicas dependem de músculos
que realizam ações repetidas de contrações e relaxamentos.
Os músculos podem ser divididos de acordo com o seu funcionamento: músculo liso ou visceral- realizam
movimentos lentos e involuntários (aparelho digestivo, aparelho respiratório, aparelho urinário, útero, vagina,
vasos sanguíneos, bexiga); músculo estriado cardíaco- é encontrado somente no coração, permitindo
movimentos rápidos e involuntários; músculo estriado esquelético- são os músculos que realizam movimentos
rápidos e voluntários (ligados aos ossos do esqueleto, asas de artrópodes, conchas de moluscos).
Antagonísmo muscular é uma ação conjunta de músculos se contraindo e outros se relaxando, permitindo uma
ação muscular.
Aparelho de Sustentação
Uma célula muscular é formada por miofibrilas que representam grupamentos protéicos relacionados com as
contrações musculares. As contrações musculares estão relacionadas aos movimentos (deslizamentos) de
proteínas específicas denominadas miosina e actina.
Para permitir movimentos, as células musculares gastam energia. Essa energia é proveniente do ATP que é
convertido em ADP. Quando as reservas de ATP são esgotadas, entra em ação a fosfocreatina (grupamentos
fosfatos) que liberam fósforo para o ADP, transformando-o em ATP. Novamente o ATP é transformado em
ADP e nova energia é liberada. Com o esgotamento dos grupamentos fosfatos, as células musculares passam a
realizar a fermentação e produção de ácido lático. O ácido lático é tóxico e produz um efeito doloroso na
musculatura.
Sistema Esquelético
A flexibilidade surpreendente do pequeno corpo duma criancinha, a dura fortaleza do físico dum atleta
olímpico ou as curvas modeladas duma mulher sensual, até o corpo curvado da mulher idosa, que já tem
perdido centímetros de altura e se torna arqueado e duro... Tudo isso fala dum sistema que nos sustenta e nos
dá forma interiormente, possibilitando o corpo se endireitar, se arquear e os órgãos conservar um espaço
apropriado para seu funcionamento. É a nossa estrutura óssea, o nosso sistema esquelético que deve receber
muitos cuidados para conservar sua saúde.
O sistema esquelético está composto por 206 peças duras, resistentes e flexíveis chamadas ossos, pelas
cartilagens que são partes mais moles que recobrem as extremidades dos ossos e fazem parte da estrutura do
nariz, do pavilhão do ouvido e das costelas e pelos ligamentos que ligam os ossos nas articulações.
O esqueleto humano é o conjunto organizado de ossos, cartilagens e ligamentos que se interligam para formar
e estabilizar o arcabouço do corpo. Podemos dividí-lo em duas categorías: o esqueleto axial e o apendicular.
Os ossos do esqueleto axial constituem o eixo principal do corpo e também formam as paredes de cavidades
corporais como por exemplo: o crânio, a coluna vertebral, as costelas, o esterno, etc.
O esqueleto apendicular está formado pelos ossos das extremidades, tanto das superiores quanto das inferiores
e os ossos dos ombros (a cintura peitoral) e o quadril (a pelve) que ligam os membros com o esqueleto axial.
Quimicamente, os ossos estão formados por matéria orgânica e por matéria inorgânica. A parte orgânica está
composta principalmente pelo colágeno que é uma proteína que lhes concede elasticidade, flexibilidade e
resistência. A parte inorgânica está formada por sais minerais, por exemplo o cálcio e o fosfato que conferem
dureza e rigidez aos ossos.
Aproximadamente, a parte orgânica constitui 33% e a inorgânica 66% dos ossos. Essas proporções se
modificam com a idade; na infância, a parte orgânica é comparativamente maior: é o período no que os ossos
podem se tornar curvos e acontecer deformidades como o raquitismo, por exemplo quando não se recebem as
quantidades necessárias de sais de cálcio.
O cálcio, o elemento fundamental para o funcionamento normal do organismo, obtem-se dos alimentos da
dieta diária.
Ele proporciona rigidez não apenas aos ossos, mas também aos dentes.
Ele intervem em diversos processos como a contração muscular, a transmissão de impulsos nervosos, a
coagulação do sangue, etc.
Nos ossos, achamos três classes principais de células ósseas: os osteoblastos, os osteócitos e os osteoclastos.
Os osteoblastos têm a responsabilidade da formação do osso. Eles sintetizam e segregam o colágeno, que se
alinha organizadamente formando uma matriz orgânica conhecida como osteoide. Nela se deposita o cálcio e
o fosfato em forma de massa amorfa. Depois, com o acréscimo de íones hidróxido e bicarbonato à parte
mineral, formam- se os cristais maduros.
Os ossos contêm dois tipos de tecido ósseo: o osso compacto e o osso esponjoso.
O denominado osso compacto se localiza na parte externa, embaixo do periósteo (a membrana conjuntiva que
reveste os ossos) de grande dureza e densidade, cuja grossura depende da exigência mecânica. Organiza-se em
forma de finas lâminas concêntricas, que fazem parte dos denominados sistemas Haversianos.
O osso esponjoso é o de menor peso, tem forma de grade, com espaços ósseos nos que se encontra a medula
óssea. Geralmente, localiza-se na parte interna da diáfise ou corpo dos ossos e nas extremidades ou epífise.
O osso está revestido pelo periósteo que é uma membrana com uma particularidade fibrosa que se cola com
firmeza a ele. Na sua face interna possui os osteoblastos que participam do crescimento e da restauração do
osso. É vascularizada e essa é uma caraterística muito importante, posto que através de seus vasos sangüíneos
chegam substâncias nutrícias às células ósseas.
As funções principais dos ossos são:
Apoio do corpo
Fornecem pontos de inserção aos músculos de modo que possam se originar os movimentos. Os ossos
juntamente com os músculos e as articulações, fazem parte do sistema locomotor.
Fornecem rigidez ao corpo
Protegem os órgãos internos como o cérebro, os pulmões, etc. formando cavidades duras onde eles se
encontram, por exemplo o crânio.
São lugares de origem das células sanguíneas. Os ossos possuem uma parte denominada medula óssea
vermelha, onde se fabricam os glóbulos vermelhos.
Segundo sua forma, os ossos se classificam em longos, curtos, planos e irregulares.
Considera-se a este tipo como "o protótipo de osso". Denominamos diáfise ao eixo ou ao corpo dos ossos de
característica oca e epífise às suas extremidades. Na diáfise, podemos diferenciar uma camada externa de osso
compacto de aproximadamente 3 mm. de grossura e na parte interna encontramos osso esponjoso, do mesmo
jeito que nas extremidades onde são particularmente esponjosos e expandidos, nos que o osso compacto é de
pouca espessura e semelhante a uma casca grossa.
Na cavidade medular da diáfise dos ossos longos dum adulto encontramos a medula óssea amarela
(principalmente gordura). Ela pode voltar a se transformar em medula óssea vermelha. Na epífise ou
extremidades, os interstícios dos ossos esponjosos estão repletos de medula óssea vermelha ou tecido
hematopoético (produtor de glóbulos vermelhos).
Os ossos longos têm maior longitude do que largura; por exemplo podemos mencionar o úmero, o fêmur, as
falanges dos dedos, etc.
Eles agem como alavancas para gerar o movimento na contração muscular. Os ossos longos dos membros
inferiores são os que agüentam o peso corporal.
Esses ossos são aplanados e ligeiramente curvos. Podemos citar a omoplata, os ossos do crânio, etc.
Por exemplo nos ossos do crânio, o osso compacto forma uma tábua externa e outra interna; no meio das duas
encontramos osso esponjoso que é rico em veias e recebe o nome de diploe. Essas duplas camadas compactas
desempenham uma função de proteção, posto que uma pancada na cabeça pode fraturar a camada externa e
não a interna, que desse jeito não se prejudica e protege o encéfalo.
Nesta categoría se encontram os ossos do carpo (ossos do pulso), os ossos do tarso (ossos do tornozelo), etc.
Eles estão agrupados e possibilitam o movimento formando pontes de ligação. Também intervêm sobretudo
em matérias de estabilidade, como por exemplo no caso do tornozelo.
Fonte: www.professoronline.ac.mz
Sistema Esquelético
Função
• Proteção
• Sustentação
• Sistema de alavancas
• Produção de células sanguineas
• Armazenamento de íons cations
Sistema de Alavancas
Movimento ativo: Músculos (estriado esquelético)
Movimento passivo: ossos
Ligados pelas articulações.
PRODUÇÃO DE CÉLULAS SANGUINEAS
• Ossos
• Medula óssea (M.O)
• Glóbulos brancos (leucócitos) defesa
• Glóbulos vermelhos (hemácias) produção células verm.
OSTEOCLASTOS
Rico em enzimas digestivas é ele que faz a retirada do tecido ósseo. Quando os osteoclastos vão retirar a
camada óssea através de seus tentáculos, liberando duas substâncias: enzimas proteoliticas e ácidos cítricos,
lático. Os quebram os sais ósseos e as enzimas proteolíticas quebram as proteínas do tecido ósseo ( colageno )
e as proteínas da células.
Para a reposição da camada óssea as células que ficaram nos ossos sentem falta do contato que existia com a
célula que foi removida, sendo assim estas células emitem uma informação ao núcleo da célula que estimula a
ploriferação de outras células tampando o buraco. O sinal enviado ao núcleo da célula é conhecido de
glicocalix.
REMODELAMENTO ÓSSEO
Troca constante com objetivo de manter tecido funciopnal.
APOSTILA
CÁLCIO E FOSFATO NO LÍQUIDO EXTRACELULAR E NO PLASMA FUNÇÃO DA VITAMINA D
ABSORÇÃO INTESTINAL DE CÁCIO E DE FOSFATO
O cálcio é pouco absorvido pelo tubo intestinal, o fosfato é facilmente absorvido na maior parte do corpo,
exceto quando existe excesso de cálcio na dieta; o cálcio tente a formar compostos de fosfato de cálcio quase
insolúveis, que não são absorvidos, mas passam pelos intestinos e são secretados nas fezes.
Cerca de nove décimos da ingestão diária de cálcio são excretados nas fezes, enquanto o décimo restante é
eliminado na urina.
A EXCRESÃO INTESTINAL E URINÁRIA DE FOSFATO
À excreção de fosfato excretada nas fezes, em combinação com o cálcio, quase todo o fosfato da dieta é
absorvido no sangue a partir do intestino, posteriormente, excretado na urina.
O fosfato é uma substância com limiar, isto é, quando sua concentração plasmática está abaixo do valor
crítico, não há perda de fosfato na urina: porém acima desta concentração critica, a perda do fosfato é
diretamente proporcional ao novo aumento. O rim regula a concentração de fosfato no líquido extracelular,
alterando sua excreção de acordo com a concentração plasmática.
VITAMINA D NA ABSORÇÃO DO CÁLCIO E DO FOSFATO
A vitamina D exerce em potente efeito, aumentando a absorção de cálcio pelo tubo intestinal. É necessário que
a vitamina D seja inicialmente convertida numa substância final ativa, série de uma reação no fígado e rim.
O mais importante desses compostos, denominado vitamina D3 ( colecalciferol ). A maior parte desta
substância é formada na pele, como consequência da irradiação pelos raios ultravioletas do sol. A exposição
adequada ao sol impede a o desenvolvimento de deficiência da vitamina D. O hormônio paratireóideo exerce
potente efeito sobre a determinação dos efeitos funcionais da vitamina D no organismo, especialmente seus
efeitos sobre a absorção de cálcio no intestino e seus efeitos sobre o osso.
O hormónio paratireóideo promove a conversão de uma substância nos rins; todavia, quando este hormônio
está deprimido, esta substância é convertida num composto ligeiramente diferente que possui pouco efeito de
vitamina D3.
Quando a concentração plasmática de cálcio já está muito elevada, a formação da substância sofre redução
acentuada. Por sua vez, a falta da substância diminui a absorção do cálcio pelo intestino, ossos e túbulos
renais, com a consequência diminuição de íons cálcio.
CÁLCIO NO PLASMA E NO LÍQUIDO INTERSTICIAL
É evidente que o nível plasmático de cálcio é regulado dentro de limites muito estritos, e principalmente pelo
hormônio paratireóideo. O cálcio no plasma encontra-se presente sob três formas diferentes, cerca de 40% do
cálcio estão combinados às proteínas plasmáticas e, nesta forma não se difundem através da membrana
capilar, cerca de 10% do cálcio difundem-se através da membrana capilar, mas encontram-se combinados com
outras substâncias do plasma e do liquido intertisciais, os 50% restante de cálcio do plasma são difusíveis
através da membrana capilar e ionizados. Este cálcio ionico é importante para a maioria das funções do cálcio
no organismo, incluindo seu efeito sobre o coração, sistema nervoso e a formação óssea.
Quando a concentração de íons cálcio no líquido extracelular cai abaixo do normal, o sistema nervoso torna-se
progresivamente mais excitável, devido ao aumento de permeabilidade na membrana neuronal aos íons sódio,
permitindo a fácil início dos potenciais de ação. Na presença de concentrações plamática de íons cálcio de
cerca de 50% abaixo do normal, as fibras nervosas periféricas , em particular, tornam-se tão excitáveis que
começam descarregar espontaneamente, iniciando uma série de impulsos nervosos que passam para os
músculos esqueléticos e desencadeiam contrações musculares involuntárias.
HIPERCALCEMIA
Quando o nível de cálcio nos líquidos corporais se elevam acima do normal, ocorre depressão do sistema
nervoso, e as atividades reflexas do sistema nervoso central ficam bem mais lentas.
O OSSO E SUAS RELAÇÕES COM O CÁLCIO E O FOSFATO EXTRACELULARES
O osso é composto de uma matriz orgânica rígida, que é muito fortalecida pelo depósito de sais de cálcio. O
osso compacto médio contém, em peso, cerca 30% de matriz e 70% de sais. O osso recém-formado pode
conter uma percentagem consideravelmente maior de matriz em relação aos sais.
MATRIZ ORGÂNICA DOS OSSOS
A matriz do osso é contituida por 90 a 95% de fibras colágenas, sendo o restante representado por um meio
homogêneo, denominado substância fundamental. As fibras colágenas estendem-se primeiramente ao logo das
linhas se força tensional. Essas fibras dão ao nosso osso a sua poderosa força elástica.
MECÂNISMO DE CALCIFICAÇÃO ÓSSEA
O estágio inicial da produção do osso consiste na secreção de moléculas de colágeno e substância fundamental
pelos osteoblastos. Formando fibras colágenas; o tecido resultante é o osteóide, um material semelhante a
cartilagem, porém diferindo dela, devido a precipitação de sais de cálcio. À medida que o osteóide se forma,
alguns osteoblastos ficam aprisionados no osteóide, passando a ser denominado osteócitos.
PRECIPITAÇÃO DE CÁLCIO NOS TECIDOS NÃO-ÓSSEOS EM CONDIÇÕES ANORMAIS
Embora os sais de cálcio quase nunca se precipitem nos tecidos normais além do osso, eles podem fazê-lo em
condições anormais. Por exemplo, percipitam-se nas paredes arteriais na condição denominada arteriosclerose
, de modo que as artérias se transformam em tubos semelhantes a osso. Da mesma maneira, os sais de cálcio
quase sempre se depositam nos tecidos de degeneração ou em antigos coágulos sanguineos. É provável que
nestes casos, os fatores inibidores que normalmente impedem o depósito de sais de cálcio desaparecem dos
tecidos, permitindo assim, a ocorrência de precipitação.
CÁLCIO PERMUTÁVEL
A importância do cálcio permutável para o organismo é que ele representa um rápido mecanismo tampão, de
modo a evitar que a concentração de íons cálcio nos líquidos extracelulares se eleve excessivamente ou caia
até niveis muito baixos, em condições transitórias de excesso ou de menor disponibilidade de cálcio.
REPARO DE FRATURAS
A fratura de um osso, ativa ao máximo todos os osteoblastos periósteo e intra-ósseos envolvidos na fratura.
Além disso, forma-se grande número de novos osteoblastos, quase imediatamente, a partir das células
osteoprogenitoras, que são células-tronco ósseas. Em pouco tempo surge, entre as duas extremidades
fraturadas do osso, uma grande elevação de tecidos osteoblástico e nova matriz óssea orgânica, seguida
rapidamente pela deposição de sais de cálcio. Denominado CALO.
HORMÔNIO PARATIREÓIDEO
Soube-se que o aumento da atividade da glândula paratireóide causava rápida absorção de sais de cálcio dos
ossos, resultando em hipercalcemia no líquido extracelular. Por outro lado, a hipofunção das glândulas
paratireóides causavam hipocalcemia, quase sempre com tetania resultante. Além disso o hormônio
paratireóide é importante no metabolismo do fosfato, bem como no metabolismo do cálcio.
ANATOMIA FISIOLÓGICA DAS GLÂNDULAS PARATIREÓDES
Normalmente , existem 4 glândulas paratireóides no ser humano, localizadas atrás da glândula tireóide. A
tireoidectomia total ou subtotal resultava quase sempre na remoção total das glândulas paratireóides.
A remoção da metade das glândulas paratireóides causa em geral pouca anormalidade fisiológica. Todavia, a
remoção de três das quatro glândulas normais costuma provocar hipoparatireoidismo transitório. Entretanto,
até mesmo uma, pequena quantidade de tecido paratireóideo restante é habitualmente capaz de sofrer
hipertrofia, de modo a desepenhar a função de todas as glândulas.
EFEITO DO HORMÔNIO PARATIREÓIDEO SOBRE A CONCENTRAÇÃO DE CÁLCIO E DE FOSFATO
NO LÍQUIDO EXTRACELULAR
A elevação da concentração de íons cálcio é causada por dois efeitos: 1 – pelo efeito do hormônio
paratireóideo, no sentido de absorver a absorção de cálcio e de fosfato no osso. 2 – pelo rápido efeito no
hormônio paratireóideo no sentido de reduzir a excreção renal de cálcio. Por outro lado, o declínio na
concentração de fosfato é ocasionado por um efeito muito forte do hormônio Paratireóideo sobre os rins,
resultando em excreção excessiva de fosfato, em geral, é grande o suficiente para sobrepujar o aumento da
absorção de fosfato no osso.
EFEITO DO HORMÔNIO PARATIREÓIDEO SOBRE A EXCRESÃO DE FOSFATO E CÁLCIO PELO
RINS
O hormônio paratireóideo sobre os rins aumenta a reabsorção de cálcio, a perda contínua de cálcio na urina
levaria eventualmente a depleção desse mineral nos ossos.
CONTROLE NA SECREÇÃO DE PARATIREÓIDEA PELA CONCENTRAÇÃO DE ÍONS CÁLCIO
Qualquer condição capaz de elevar a concentração de íons cálcio determina a diminuição da atividade e do
tamanho das glândulas paratireóides. Essa condição incluem: 1 – quantidades excessivas de cálcio na dieta; 2
– aumento da vitamina D na dieta; 3 – absorção óssea causada por fatores distintos do hormônio paratireóideo
( por exemplo: absorção óssea causada pelo desuso ósseo).
CALCITONINA
É um novo hormônio que exerce efeitos fracos sobre a calcemia, opostos aos paratireóideos, esse hormônio e
denominado "calcitonina ". por reduzir a concentração sanguínea de íons cálcio, é secretado pela tireóide, é
cosntituida pela uma cadei de 32 aminoácidos.
FISIOLOGIA DAS DOENÇAS PARATIREÓIDEAS E ÓSSEAS
HIPOPARATIREODISMO
Quando as glândulas paratireóides não secretam quantidades suficientes de hormônio, a reabsorção osteócita
de cálcio diminui, e os osteoclastos também ficam quase totalmente inativos. Como consequência, a
reabsorção de cálcio no osso fica tão deprimida que o nível de cálcio nos líquidos corporais diminui. Como o
cálcio e o fosfato não estão sendo absorvidos dos ossos, este geralmente permanece forte.
HIPERPARATIREOIDISMO
Embora leve possa ocorrer deposição de novo osso rápido o suficiente para compensar o aumento da
reabsorção osteoclastica logo sobrepuja a deposição osteoblástica, de modo que o osso pode ser quase
totalmente devorado.
Possuem tendência extrema para formar cálculos renais. A razão disso é que todo excesso de cálcio e fosfato
absorvido do intestino ou mobilizado dos ossos no hiperparatireoidismo é excretado pelo rins, ocasionando
elevação proporcional das concentrações urinarias dessa subst6ancia. Em consequ6encia os cristais de fosfato
de cálcio tendem a prescipitar-se nos rins, formando cálculos de fosfato de cálcio.
RAQUITISMO
Em geral, o raquitismo é devido mais a falta de vitamina D do que à carência dietética de cálcio ou fosfato. Se
a criança for adequadamente exposta a luz solar , forma uma substância na pele que torna-se ativa pelos raios
ultravioletas e forma a vitamina D3, que impede o desenvolvimento do raquitismo, ao promover a absorção de
cálcio e fosfato no intestino.
Durante o raquitismo prolongado, o acentuado aumento compensador da secreção de hormônio paratireóideo
determina a absorção osteoclastica extrema do osso, por sua vez, torna o osso progressivamente mais fraco e
impõe stresse físico acentuado sobre o osso, resultando uma rápida atividade osteoblástica. Os osteoblastos
depositam grandes quantidades de osteóide que não se calcifica, devido à quantidade insuficiente de íons
cálcio e fosfato. Em consequência, o osteóide recém formado, não calsificado e muito fraco substitui
gradualmente o osso mais velho que esta sendo reabsorvido, tendo uma ossatura com problemas.
OSTEOPOROSE
É a mais comum de todas as doenças ósseas se adulto, sobretudo na velhice. Diferente da osteomalacia e do
raquitismo por resultar mais da diminuição da matriz orgânica do que da calcificação anormal do osso. Na
osteoporose a atividade osteoblástica do osso é inferior ao normal, a velocidade de deposição de osteóide fica
reduzido. Em certas ocasiões, como na hiperparatireodismo, a causa da diminuição do osso consiste numa
excessiva atividade osteoclástica.
As causas mais comuns de osteoporose incluem:
1 – falta de stresse físico dos ossos, devido à inatividade
2 – desnutrição suficientemente extensa a ponto de impedir a formação da matriz protéica; falta de carbono,
cálcio, fósforo, potássio, magnésio, proteínas.
3 – Falta de vitamina C, que é necessária para a secreção das substâncias intercelulares por todas as células,
incluindo a formação de osteóide pelos osteoblastos
4 – falta de secreção de extrogênio na pós-menopausa, visto que os extrogênios exercem atividade extimulante
sobre os osteoblastos
5 – velhice, devido à acentuada diminuição de hormônios do crescimento, somado ao fato de que muitas das
funções anabolicas protícas estão deficientes, de modo que não pode haver deposição satisfatória da matriz
6 – distúbio das glândulas paratireódes; controla o nível de cálcio e fosfato no meio extracelular
7 – Pré disposição genética. A osteoporose pode ser causada por numerosas doenças ou deficiências do
metabolismo das proteínas
8 – Falta de vitamina D3; a falta de vitamina D3 leva a diminuição na absorção de cálcio e fostato
Menopausa diminui a ação do extrogênio desregula os osteoblastos, nesta situação os osteoblastos sobre sai
tendo uma remoção grande de cálcio dos ossos tendo osteoporose
FISIOLOGIA DOS DENTES
DENTINA
os principais constituintes da dentína são muito semelhantes aos do ossos. A principal diferença reside na sua
organização histológica, portanto a dentina não contém quaisquer osteoblástos, osteócitos, osteoclastos ou
espaços para vasos sanguíneos ou nervos. É depositada e nutrida pela camada denominada odontoblastos , que
reveste sua superfície interna ao longo da parede da cavidade da polpa.
Os sais de cálcio na dentina a tornam extremamente resistentes às forças de compressão, enquanto as fibras
colágenas a tornam rígidas e resistente às forças de tensão que poderiam surgir quando os dentes batem contra
objetos sólidos.
ESMALTE
A superfície externa do dente é reboberta por uma camada de esmalte que é formada antes do nascimento do
ente por células epiteliais especiais denominadas ameloblastos.
POLPA
É constituido por tecido conjuntivo com abundante suprimento de fibras nervosas, vasos sanguíneos e
linfáticos.
ANORMALIDADES DENTÁRIAS
As bactérias dependem, em grande partes de carboidratos para sua alimentação. Quando existem carboidratos
seus sistemas metabólicos são fortemente ativados, e as bactérias se multiplicam. Além disso formam ácidos
lácticos bem com enzimas proteolíticas . Os ácidos são os principais responsáveis pela formação de cáries,
uma vez que os sais de cálcio dos dentes são lentamente dissolvidos em meio altamente ácido.
Como as bactérias das cáries dependem dos carboidratos, ensina-se quase sempre que a ingestão rica em
carboidratos leva ao desenvolvimento excessivos de cáries. Todavia, não é a quantidade de carboidratos
ingeridos, porém a frequência com que são ingeridos. Quando ingerimos em parcelas muito pequenas durante
todo o dia, como na forma de balas, as bactérias recebem seu substrato metabólico preferido durante muitas
horas do dia, de modo que o desenvolvimento de cáries é extremo.
Sistema Esquelético
Esquema do esqueleto humano
O esqueleto humano de um individuo adulto é formado por 206 ossos, já de um recém-nascido são 300 ossos,
o esqueleto tem como função principal sustentar e dar forma ao corpo, mas também proteger determinados
órgãos vitais, como, por exemplo, o cérebro, que é protegido pelo crânio, e também os pulmões e o coração,
que são protegidos pelas costelas.
Os ossos do corpo humano variam de formato e tamanho, sendo o maior deles o fêmur, que fica na coxa, e o
menor o estribo que fica dentro do ouvido médio.
É nos ossos que se prendem os músculos, por intermédio dos tendões.
O esqueleto feminino difere um pouco do masculino, como, por exemplo, na pélvis, cujo formato favorece a
saída de um bebê do ventre da mãe.
Fazem parte também do esqueleto humano, além dos ossos, os tendões, ligamentos e as cartilagens.
Funções em geral dos ossos
• sustentação do corpo
• locomoção
• proteção dos órgãos vitais como o coração, pulmão e encéfalo
• produção de células sanguíneas
• reserva de cálcio
Fonte: pt.wikipedia.org
Sistema Esquelético
Trata-se de uma torre de ossos unidos por dobradiças e articulações, em um sistema tão admiravelmente
equilibrado que permite correr, saltar e curva-se a despeito do pés pequenos. Os 206 ossos do adulto fixam os
músculos e protege os orgãos vitais com grande variedades de formas e tamanhos.
Os ossos estão assim distriuidos: 32 ou 33 na coluna vertebral, 22 na cabeça, 24 costelas, 64 nos membros
superiores, 62 nos membros inferiores, alguns ossos na região do ouvido e outros na região do torax.
As principais funções são: proteção, sustentação, local de armazenamento de ions de cálcio e potássio, além
de um sitema de alavanca que movimentadas pelos músculos permitem os deslocamento do corpo, no todo ou
em parte, e por fim local de produção de certas células do sangue.
Com relação a classificação dos ossos, eles podem ser:
a) longo
É aquele que apresenta um comprimento consideravelmente maior que a largura e a espessura. Exemplos são;
fêmur, úmero, rádio, ulna e outros.
b) plano
É que apresenta comprimento e largura equivalentes, predominando sobre a espessura. Exemplos são; ossos
do crânio, como o parietal, occipital, frontal e outros.
c) curto
É aquele que apresenta equivalência das três dimensões. Os ossos do carpo e do tarso são excelentes exemplos
d) irregular
Ppossui um morfologia complexa. As vértebras e o osso temporal são exemplos.
e) pneumático
Apresenta uma ou mais cavidades, de volume variável, revestida de mucosa e contendo ar. Estas cavidades
recebem o nome de seio.
f) sesamoídes
Desenvolvem na substância de certos tendões ou da capsula fibrosa de certas articulações.
Fonte: correionet.br.inter.net
Sistema Esquelético
Trata-se de uma torre de ossos unidos por dobradiças e articulações, em um sistema tão admiravelmente
equilibrado que permite correr, saltar e curva-se a despeito do pés pequenos. Os 206 ossos do adulto fixam os
músculos e protege os orgãos vitais com grande variedades de formas e tamanhos.
Os ossos estão assim distriuidos: 32 ou 33 na coluna vertebral, 22 na cabeça, 24 costelas, 64 nos membros
superiores, 62 nos membros inferiores, alguns ossos na região do ouvido e outros na região do torax.
As principais funções são: proteção, sustentação, local de armazenamento de ions de cálcio e potássio, além
de um sitema de alavanca que movimentadas pelos músculos permitem os deslocamento do corpo, no todo ou
em parte, e por fim local de produção de certas células do sangue.
Com relação a classificação dos ossos, eles podem ser:
a) longo
É aquele que apresenta um comprimento consideravelmente maior que a largura e a espessura. Exemplos são;
fêmur, úmero, rádio, ulna e outros.
b) plano
É o que apresenta comprimento e largura equivalentes, predominando sobre a espessura. Exemplos são; ossos
do crânio, como o parietal, occipital, frontal e outros.
c) curto
É aquele que apresenta equivalência das três dimensões. Os ossos do carpo e do tarso são excelentes exemplos
d) irregular
Possui um morfologia complexa. As vértebras e o osso temporal são exemplos.
e) pneumático
Apresenta uma ou mais cavidades, de volume variável, revestida de mucosa e contendo ar. Estas cavidades
recebem o nome de seio.
f) sesamoídes
Desenvolvem na substância de certos tendões ou da capsula fibrosa de certas articulações.
Sistema Esquelético
Além de dar sustentação ao corpo, o esqueleto protege os órgãos internos e fornece pontos de apoio para a
fixação dos músculos. Ele constitui-se de peças ósseas e cartilaginosas articuladas, que formam um sistema de
alavancas movimentadas pelos músculos.
O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes:
1-Esqueleto axial: formado pela caixa craniana, coluna vertebral caixa torácica.
2-Esqueleto apendicular: compreende a cintura escapular, formada pelas escápulas e clavículas; cintura
pélvica, formada pelos ossos ilíacos (da bacia) e o esqueleto dos membros (superiores ou anteriores e
inferiores ou posteriores).
Esqueleto axial
Caixa craniana
Possui os seguintes ossos importantes: frontal, parietais, temporais, occipital, esfenóide, nasal, lacrimais,
malares ("maçãs do rosto" ou zigomático), maxilar superior e mandíbula (maxilar inferior).
Observações
Primeiro - no osso esfenóide existe uma depressão denominada de sela turca onde se encontra uma das
menores e mais importantes glândulas do corpo humano - a hipófise, no centro geométrico do crânio.
Segundo - Fontanela ou moleira é o nome dado à região alta e mediana, da cabeça da criança, que facilita a
passagem da mesma no canal do parto; após o nascimento, será substituída por osso.
Coluna vertebral
É uma coluna de vértebras que apresentam cada uma um buraco, que se sobrepõem constituindo um canal que
aloja a medula nervosa ou espinhal; é dividida em regiões típicas que são: coluna cervical (região do pescoço),
coluna torácica, coluna lombar, coluna sacral, coluna cocciciana (coccix).
Caixa torácica
É formada pela região torácica de coluna vertebral, osso esterno e costelas, que são em número de 12 de cada
lado, sendo as 7 primeiras verdadeiras (se inserem diretamente no esterno), 3 falsas (se reúnem e depois se
unem ao esterno), e 2 flutuantes (com extremidades anteriores livres, não se fixando ao esterno).
Esqueleto apendicular
Membros e cinturas articulares
Cada membro superior é composto de braço, antebraço, pulso e mão. O osso do braço – úmero – articula-se
no cotovelo com os ossos do antebraço: rádio e ulna. O pulso constitui-se de ossos pequenos e maciços, os
carpos. A palma da mão é formada pelos metacarpos e os dedos, pelas falanges.
Cada membro inferior compõe-se de coxa, perna, tornozelo e pé. O osso da coxa é o fêmur, o mais longo do
corpo. No joelho, ele se articula com os dois ossos da perna: a tíbia e a fíbula. A região frontal do joelho está
protegida por um pequeno osso circular: a rótula. Ossos pequenos e maciços, chamados tarsos, formam o
tornozelo. A planta do pé é constituída pelos metatarsos e os dedos dos pés (artelhos), pelas falanges.
Os membros estão unidos ao corpo mediante um sistema ósseo que toma o nome de cintura ou de cinta. A
cintura superior se chama cintura torácica ou escapular (formada pela clavícula e pela escápula ou omoplata);
a inferior se chama cintura pélvica, popularmente conhecida como bacia (constituída pelo sacro - osso
volumoso resultante da fusão de cinco vértebras, por um par de ossos ilíacos e pelo cóccix, formado por
quatro a seis vértebras rudimentares fundidas). A primeira sustenta o úmero e com ele todo o braço; a segunda
dá apoio ao fêmur e a toda perna.
Juntas e articulações
Junta é o local de junção entre dois ou mais ossos. Algumas juntas, como as do crânio, são fixas; nelas os
ossos estão firmemente unidos entre si. Em outras juntas, denominadas articulações, os ossos são móveis e
permitem ao esqueleto realizar movimentos.
Ligamentos
Os ossos de uma articulação mantêm-se no lugar por meio dos ligamentos, cordões resistentes constituídos
por tecido conjuntivo fibroso. Os ligamentos estão firmemente unidos às membranas que revestem os ossos.
Classificação dos ossos
Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em:
A - Longos: têm duas extremidades ou epífises; o corpo do osso é a diáfise; entre a diáfise e cada epífise fica
a metáfise. A diáfise é formada por tecido ósseo compacto, enquanto a epífise e a metáfise, por tecido ósseo
esponjoso. Exemplos: fêmur, úmero.
B- Curtos: têm as três extremidades praticamente equivalentes e são encontrados nas mãos e nos pés. São
constituídos por tecido ósseo esponjoso. Exemplos: calcâneo, tarsos, carpos.
C - Planos ou Chatos: são formados por duas camadas de tecido ósseo compacto, tendo entre elas uma
camada de tecido ósseo esponjoso e de medula óssea Exemplos: esterno, ossos do crânio, ossos da bacia,
escápula.
Revestindo o osso compacto na diáfise, existe uma delicada membrana - o periósteo - responsável pelo
crescimento em espessura do osso e também pela consolidação dos ossos após fraturas (calo ósseo). As
superfícies articulares são revestidas por cartilagem. Entre as epífises e a diáfise encontra-se um disco ou
placa de cartilagem nos ossos em crescimento, tal disco é chamado de disco metafisário (ou epifisário) e é
responsável pelo crescimento longitudinal do osso. O interior dos ossos é preenchido pela medula óssea, que,
em parte é amarela, funcionando como depósito de lipídeos, e, no restante, é vermelha e gelatinosa,
constituindo o local de formação das células do sangue, ou seja, de hematopoiese. O tecido hemopoiético é
popularmente conhecido por "tutano". As maiores quantidades de tecido hematopoético estão nos ossos da
bacia e no esterno. Nos ossos longos, a medula óssea vermelha é encontrada principalmente nas epífises.
Acima podemos ver o sistema muscular e o sistema esquelético. O primeiro é composto pelos músculos (faz
sentido...) e o segundo pelos ossos e cartilagens.
Sistema muscular
Os músculos de dividem em lisos e estriados. Os lisos não fazem parte do aparelho locomotor porque são
responsáveis pela formação de órgãos como o estômago, intestinos, artérias, veias, etc. Já os estriados fazem
parte, e se dividem em dois grupos: os cutâneos e os esqueléticos.
Os cutâneos se prendem à pele e ao esqueleto e são reponsáveis, por exemplo, pela expressões da sua cara.
Os músculos esqueléticos são aqueles que ligam um osso à outro, ou seja, se prendem diretamente ao
esqueleto. Desse modo, são eles os responsáveis pelos nossos movimentos.
Você pode ver na imagem acima que os músculos possuem um parceiro que trabalha no sentído contrário. Isso
acontece porque se depender do músculo, ele não volta à sua posição inicial. Por isso, cabe ao outro músculo
se contrair e fazer o primeiro voltar à sua posição de relaxamento. Esses pares de músculos são chamados de
músculos antagônicos, e sempre trabalham em sentido oposto.
Sistema esquelético
Pra começar vamos falar um pouco sobre as articulações. As articulações são pontos de contato entre dois
ossos. Elas podem permitir amplo movimento ou nenhum.
Aquelas que permitem amplo movimento são chamadas de articulações móveis. Como exemplo temos a
ligação do braço ao antebraço. Elas podem se apresentar em dois tipos: dobradiça e junta universal. O nome
não tem muita haver com o corpo humano, mas é isso aí. A dobradiça se movimenta só em uma direção, como
a articulação do braço com o antebraço: pra cima e pra baixo. Já a perna ligada ao quadril é um exemplo de
junta planetária, quero dizer, universal; ela se movimenta pra cima e pra baixo e ainda pros lados.
Também existem articulações entre ossos que praticamente não se movimentam. Sabe onde? Não, aí não... As
articulações de que falo ficam nos ossos da cabeça por exemplo. Elas são chamadas de articulações imóveis.
Tembem temos aquelas que são semimóveis, como os que formam a bacia e a caixa torácica. Na imagem ao
lado você pode ver os dois.
A caixa torácica é composta por 12 pares de costelas, das quais 10 se ligam a um osso chamado externo e 2 se
prendem apenas à coluna vertebral. Essas 2 são chamadas de costelas flutuantes.
Tanto a bacia quanto a caixa torácica protegem os alguns órgãos formando um "caixa" em volta delas.
A coluna vertebral
A coluna vertebral é composta por 33 pequenos ossos chamados de vértebras. As vértebras estão posicionadas
uma sobre a outra com um pequeno disco de cartilagem entre elas pra reduzir o atrito.
A coluna é dividida em 4 regiões: cervical, dorsal, lombar e sacro-coccigeana (essa é cabulosa!). A coluna
cervical possui 7 vértebras. A coluna dorsal 12 vértebras, sendo que cada uma se prende a um par de costelas.
A coluna lombar possui 5 vértebras bem desenvolvidas. As demais, vão dar suporte aos ossos que formam a
bacia.
E já que estamos falando de coluna, vamos falar de três desvios de coluna, que são anormais e precisam ser tratados:
Esses desvios são cusados por falta de esporte ou má postura. Geralmente são tratados com um aparelho que
mantém a posição correta ou fisionterapia. Após um tempo detratamento, a coluna pode voltar ao normal.
A forma dos ossos
Como nossos ossos têm diferentes funções, eles também têm diferentes formas e tamanhos. Basicamente
dividimos eles em longos, curtos e planos. O longos são aqueles do braço (rádio, ulna, úmero) ou da perna
(tíbia, fêmur, fíbula). Os curtos são, por exemplo, as vértebras. Os planos são, por exemplo, os ossos que
compoem o crânio.
Ossos da cabeça
Se você acredita ou não, temos 22 ossos na cabeça! Desses 22 ossos, 15 são considerados para a face e 7 para
o crânio.
Os ossos planos, como o frontal, o occipital e os parientais, são conhecidos popularmente pelo nome de
chatos.
É comum algumas pessoas confundirem o nome da mandíbula com "maxilar inferior" ou zigomáticos com
"malares". Esses nomes estão em desacordo com a nomenclatura oficial.