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AS PÉTALAS DOS CHAKRAS E A PSIQUÊ

Vocês já devem ter reparado que os chakras são representados por flores de Lótus; e o que varia

em cada chakra, é a quantidade de pétalas que cada um tem.

A razão disso é bem interessante e vai além de uma representação meramente simbólica; pois

cada pétala de cada chakra representa um Vritti (propensão psíquica; comentado nas

publicações anteriores); e cada um destes vrittis representam uma potencialidade no chakra em

questão.

Conhecer a fundo os chakras é como mergulhar num oceano, por mais que você vá fundo,

sempre há mais para se explorar; e através do conhecimento embutido em cada pétala, podemos

tomar posse das nossas reações; e assim nos tornamos mais conscientes das vibrações que

resultam dos nossos pensamentos, sentimentos e emoções.

Você precisa fazer uma pequena prática diária com você para saber acessar esse autocontrole.

Digo pequena; porém, na realidade, é um conjunto de atitudes que nos leva a esse controle

interior, não descarte a prática dos 4 yamas e 4 niyamas para ter mais acesso a esse estado de

autocontrole/equilíbrio.

Essa prática diária de 5 minutos vai ajudar você a assimilar e compreender o conhecimento

sobre as pétalas dos chakras.

Apenas coloque-se em postura confortável, de preferência sentada, e leia o conteúdo abaixo

com sua mão sobre cada chakra.


Exemplo; coloque a mão sobre o Muladhara (chakra raiz), e leia sobre os Vritts do Chakra Raiz,

em seguida, feche os olhos e pense nos fatos da sua vida relacionados a esses Vrittis que

precisam ser equilibrados.

E faça isso com cada Chakra, fazendo a leitura e os reconhecimentos e considerações diárias

sobre o equilíbrio dessas propensões.

Mas, vamos aos Vrittis!

Muladhara Chakra (4 pétalas/vrittis)

1) Desejo físico (kama)

Existem 4 desejos físicos básicos, ou instintos:

 Por viver; que na verdade é o medo de morrer (aniquilação), pois todo medo em última
instância é o medo de morrer.
 Por sexo
 Por alimento
 Pelo sono

2) Desejo psíquico (Artha)

É o desejo pelo prazer intelectual.

3) Desejo psíquico-espiritual (Dharma)

É o desejo, ou saudade da Divindade

4) Desejo espiritual (Moks´a)


É o puro anseio pela iluminação

Swadhistana Chakra (6 pétalas/vrittis)

1) Indiferença ou desdém (avagina)

2) Estupor psíquico (múrccha)

3) Auto indulgência (prashraya)

4) Falta de autoconfiança (avishvása)

5) Impiedade (kruratá)

6) Auto destrutividade (sarvanash)

Manipura Chakra (10 pétalas/vrittis)

1) Crueldade (kas’aya)

2) Irritabilidade (pishunatá)

3) Sede de desejos (trs’n’a)

3) Apego (moha)
5) Medo (bhaya)

6) Ódio (ghrn”a)

7) Timidez (lajja)

8) Ciúme (lirs’yá)

9) Letargia (susúpti)

10) Melancolia (vis’áda)

Anahata Chakra (12 pétalas/vrittis)

1) Esperança

2) Desespero

3) Auto estima

4) Preocupação

5) Ganância

6) Esforço

7) Afeição
8) Hipocrisia

9) Arrogância

10) Tagarelice

11) Arrependimento

12) Consciência

Vishuddha Chakra (16 pétalas/vrittis)

1) Altruísmo no plano físico

2) Altruísmo no plano psíquico

3) Altruísmo no plano Universal

4) Entrega completa ao supremo

5) Doçura harmoniosa da voz

6) Dureza venenosa da voz

As demais 10 pétalas são descritas como raízes sonoras, as quais relacionam-se diretamente a

7 animais e 3 bijas (mantras sementes)

São eles:
7) Phat

8) Hum

9) Omn

10) Elefante

11) Burro

12) Cuco

13) Cavalo

14) Cabra

15) Boi

16) Pavão

Ajna Chakra (2 pétalas/vrittis)

1) Lado direito: comanda o físico

2) Lado esquerdo: comanda o espiritual


SASASHARA – O CHAKRA DAS MIL PÉTALAS

O Sasashara está ligado ao plexo pineal e à glândula pineal que atualmente sabe-se que produz

um hormônio, a Melatonina. Durante muito tempo julgava-se que a pineal – assim chamada por

se parecer com uma pinha – não tinha função e que fosse apenas o resquício atrofiado de algum

órgão que não servia mais para nada. Porém a partir do final da década de 1950, começou-se a

descobrir a presença no nosso corpo de uma substância produzida pela pineal em quantidades

ínfimas quimicamente relacionada ao hormônio Serotonina e à Melanina, um pigmento da pele,

e que por isto passou a ser conhecida como Melatonina. Até 1963 ninguém sabia ainda sua

função, embora já se desconfiasse que fosse um hormônio, devido as grandes dificuldades de

obtê-la em quantidades suficientes para ser estudada. Em 1970, o Dr. Reiter e outros

pesquisadores conseguiram sintetizá-la e o desenvolvimento tecnológico permitiu encontrar

formas mais simples de dosá-la nos líquidos circulantes de nosso corpo.

A partir de sua síntese foi possível estudar a nova substância com muito maior facilidade e aos

poucos foi se descobrindo suas funções:

1. Funciona como um “hormônio mestre” estimulando a liberação de uma grande variedade


de outros hormônios.
2. Age no cérebro como indutora do sono.
3. Reduz a probabilidade da formação de coágulos sanguíneos no coração e sistema
circulatório.
4. Elimina os radicais livres por sua ação antioxidante.
5. Controla os ciclos circadianos, funcionando como um relógio biológico.
6. Aumenta a capacidade das células do sistema imunológico de produzir anticorpos.

Segundo o medico Dr. Sérgio Felipe de Oliveira[1], a pineal converte ondas eletromagnéticas

em estímulos neuroquímicos. Isso foi comprovado cientificamente pelos cientistas Vollrath e

Semm, em artigos publicados na revista Nature em 1988. É dessa maneira que os pássaros

conseguem encontrar seu caminho nas grandes migrações. Em sua tese de mestrado ele fez um

estudo aprofundado sobre a anatomia funcional da glândula pineal através de microscopia ótica
e eletrônica, comprovando que ela possui em seu interior cristais de apatita distribuídos em

grânulos lamelares. Depois disso passou a elaborar hipóteses para estudar a veracidade de

afirmações encontradas em diversas tradições místicas de que a pineal seria o órgão de ligação

entre o espírito e o corpo. Ele pretende demonstrar que: “A mediunidade é uma função de senso

(captar)-percepção (faz a crítica do que está acontecendo)” e que isto é realizado pela pineal.

Em entrevista que o Dr. Sergio Felipe de Oliveira concedeu ao portal do IPPB (Instituto de

Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas na Internet) ele afirma:

“A mediunidade é um atributo biológico. Acredito, que acontece pelo funcionamento da pineal,

que capta o campo eletromagnético, através do qual a espiritualidade interfere. Não só no

espiritismo, mas em qualquer expressão de religiosidade, ativa-se a mediunidade, que é uma

ligação com o mundo espiritual.

Um hindu, um católico, um judeu ou um protestante que estiver fazendo uma prece está

ativando sua capacidade de sintonizar-se com um plano espiritual. Isso é o que se chama

mediunidade, que é intermediar. Então, isso não é uma bandeira religiosa, mas uma função

natural, existente em todas as religiões. E isso deve acontecer através do campo magnético,

sem dúvida. Se a espiritualidade interfere, é pelo campo eletromagnético, que depois é

convertido, pela pineal, em estímulos eletroneuroquímicos. Não existe controvérsia entre

ciência e espiritualidade, porque a ciência não nega a vida após a morte. Não nega a

mediunidade. Não nega a existência do espírito. Também não há uma prova final de que tudo

isto existe. Não existe oposição entre o espiritual e o científico. Você pode abordar o espiritual

com metodologia científica, e o espiritismo sempre vai optar pela ciência. Essa é uma condição

precípua do pensamento espírita. Os cientistas materialistas que disserem “esta é minha

opinião pessoal”, estarão sendo coerentes. Mas se disserem que a opção materialista é a

opinião da ciência, estarão subvertendo aquilo que é a ciência. A American Medical

Association, do Ministério da Saúde dos EUA, possui vários trabalhos publicados sobre

mediunidade e a glândula pineal. O Hospital das Clínicas sempre teve tradição de pesquisas na
área da espiritualidade e espiritismo. Isso não é muito divulgado pela imprensa, mas existe um

grupo de psiquiatras lá defendendo teses sobre isso”.

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