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CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA

ANDRÔMEDA JULIA DA SILVA

FUNDAMENTOS DE BANCO DE DADOS


RELACIONAIS

Ji - Paraná (RO)

2023
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO

DE TÉCNICO EM INFORMÁTICA,

APLICADO EM JI-PARANÁ (RO),

80% EAD – 20% PRESENCIAL.

APRESENTADO PARA ADQUIRIR

CERTIFICADO DE TÉCNICO EM INFORMÁTICA

DA INSTITUIÇÃO - SENAI.

"As coisas só são feitas se os dados que coletamos puderem informar e


inspirar aqueles que estão em condições de fazer a diferença".

Mike Schmoker, Author.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente gostaria de agradecer a Deus por me ajudar a trilhar esse caminho.

Agradecer ao meu primeiro professor, Maikon, que iniciou esse curso com todos nós.
E um agradecimento especial para meu atual professor que deu finalização ao nosso
aprendizado com chave de ouro e contribuiu para a elevação de nosso conhecimento.
Agradeço ao professor Rodolfo por ter aceitado dar aula para nós, por ter paciência
para nos ensinar, por compartilhar seus conhecimentos e por nos ajudar em todos os
setores de dúvidas e dificuldades.
Agradeço também, pela oportunidade concedida pela Instituição SENAI, que pensou em
cada um de nós, fornecendo esse curso de forma gratuita, que é essencial para nossa
vida e para nossa formação profissional.
Agradeço a coordenação que ouviu nossas necessidades e buscou formas de resolução
para nossas dificuldades.
Gratidão pela oportunidade!

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Resumo

Um banco de dados é uma coleção organizada de informações - ou dados - de forma


estruturada, normalmente armazenados eletronicamente em um sistema de computador.

Para se obter informação rápida e confiável é vital para a sociedade, sobretudo para as
organizações um sistema de gerenciamento de dados. Bancos de dados possibilitam o
controle e a disponibilização dessas informações e por isso tornaram-se elementos
indispensáveis. Desta forma, o presente trabalho se propõe a abordar alguns dos principais
tópicos dessa área. Entretanto, dada a riqueza do tema e, consequentemente, sua extensão,
focalizou-se apenas os assuntos que dizem respeito a bancos de dados relacionais.

Palavras-chave: Bancos de dados, bancos de dados relacionais, armazenamento de dados.

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Sumário

1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................

2. BANCOS DE DADOS .......................................................................................................... .................

2.1. POR QUE UTILIZÁ-LOS? .................................................................................................................

3. SISTEMA DE BANCO DE DADOS ....................................................................................................

3.1 DADOS, HARDWARE, SOFTWARE, USUÁRIO ........................................................................

4. ARQUITETURA DE SISTEMAS DE BANCO DE DADOS ............................................................

5. CICLO DE VIDA E PROJETO DE BANCO DE DADOS ................................................................

6. O MODELO ENTIDADE-RELACIONAMENTO (E-R) ...................................................................

7. O MODELO RELACIONAL ..................................................................................................................

8. REFERÊNCIAS ..........................................................................................................................................

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1. Introdução

Os bancos de dados estão cada vez mais presentes no nosso cotidiano, visto que a maioria
das atividades que realizamos envolvem, direta ou indireta, o uso de uma base de dados. Por
razão de a grande maioria dos bancos de dados serem ainda relacionais, esse trabalho os
colocará em evidência. O Modelo relacional revelou-se ser o mais flexível e adequado ao
solucionar os vários problemas que se colocam no nível da concepção e implementação da
base de dados. A estrutura fundamental do modelo relacional é a relação (tabela). Uma relação
é constituída por um ou mais atributos, que traduzem o tipo de dados a armazenar. Cada
instância do esquema é chamada de registro. O modelo relacional não tem caminhos pré-
definidos para se fazer acesso aos dados como nos modelos que o precederam. Diante disso,
apresentarei nas seções seguintes uma introdução aos conceitos fundamentais de banco de
dados.

Assim, o primeiro capítulo conceitua banco de dados e também discute as vantagens


consequentes dessa abordagem.

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O segundo capítulo define sistema de banco de dados, assim como discorre brevemente sobre
cada elemento que o compõe.

O terceiro capítulo descreve abstração e modelo de dados para então discorrer sobre a
arquitetura para sistemas de banco de dados.

O quarto capítulo oferece uma visão geral das etapas de desenvolvimento de um projeto de
banco de dados.

No quinto e no sexto capítulo é abordado o Modelo Entidade-Relacionamento.

Já o sétimo capítulo contém relatos sobre o padrão-SQL, linguagem usada para estruturar e
manipular banco de dados relacionais.

2. Banco de Dados

A expressão Banco de Dados originou-se do termo inglês Databanks. Este foi trocado pela
palavra Databases – Base de Dados – devido possuir significação mais apropriada.

(SETZER; CORRÊA DA SILVA, 2005, p. 1).

Banco de Dados é uma coleção de dados persistentes, usada pelo sistema de aplicações de uma
empresa. O modelo relacional é o mais simples, com estrutura de dados uniforme, e também o mais
formal. Sendo assim, um banco de dados é um local onde são armazenados dados necessários à
manutenção de determinadas atividades organizacionais, sendo este repositório a fonte de dados

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para as aplicações atuais e as que existirem. Nesse sentido, essa coleção de dados representa algum
aspecto do mundo real, às vezes chamado de minimundo ou de universo de discurso, representando
assim uma parte do mundo real.

Um banco de dados é uma coleção logicamente coerente de dados com algum significado
inerente. Uma variedade aleatória de dados não pode ser corretamente chamada de banco de
dados. Um banco de dados é projetado, construído é populado com dados para uma
finalidade específica. Ele possui um grupo definido de usuários e algumas aplicações
previamente concebidas nas quais esses usuários estão interessados.

Assim, um banco de dados é um conjunto organizado de dados relacionados, criado com


determinado objetivo e que atende uma comunidade de usuários.
(UOD – UNIVERSE OF DISCOURSE).

2.1 Por que utilizá-los?


Armazenar dados em computadores pode ser feito de duas maneiras: usando bancos de
dados ou arquivos de dados permanentes. A abordagem de banco de dados é considerada
superior devido às seguintes vantagens:

• Controle Centralizado de Dados:

Os dados ficam concentrados em um único local, proporcionando um controle mais eficiente.


Em contraste, na abordagem de arquivos, os dados estão dispersos, pois cada aplicação
mantém seus próprios arquivos de dados.

• Controle de Redundância, Redução de Espaço e Compartilhamento de Dados:

Em sistemas de arquivos convencionais, há desperdício de espaço de armazenamento, já que


a mesma informação geralmente aparece em vários arquivos. Nos bancos de dados, os dados
são armazenados apenas uma vez, permitindo o compartilhamento entre vários usuários.

• Eliminação de Inconsistências e Garantia de Integridade:

Em métodos tradicionais baseados em arquivos, a repetição de informação armazenada pode


levar a divergências nos valores dos bancos. Nos bancos de dados é possível manter a
consistência e a integridade dos dados.

• Estabelecimento de Padrões e Facilidade de Acesso aos Dados:

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A centralização dos dados em bancos de dados facilita a instituição de padrões de
nomenclatura e documentação. Isso torna a recuperação de informações mais eficiente em
comparação com a abordagem convencional, onde os dados estão espalhados em arquivos
de diferentes formatos e as aplicações foram desenvolvidas em linguagens de programação
distintas.

• Independência de Dados:

Em sistemas de arquivos, a definição da estrutura de armazenamento e do método de acesso


aos dados está incorporada no código das aplicações, tornando-as dependentes de dados.
Bancos de dados, por outro lado, permitem a independência de dados, possibilitando a
alteração da estrutura dos arquivos de dados sem modificar o programa de aplicação
correspondente.

Sendo vantajoso o uso do Banco de Dados para a acessibilidade; segurança de dados; análises
e comparativos; assertividade na tomada de decisões; melhor relacionamento interno e
benéfico no aumento da produtividade.

Nesse sentido, essa tecnologia serve para centralizar seus dados de negócios e compor seu
data center, que compreende vários recursos de armazenamento e computação.

3. SISTEMA DE BANCO DE DADOS

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Banco de dados Pré-Construídos.

Um Banco de Dados é um sistema computadorizado cuja finalidade geral é armazenar


informações e permitir que os funcionários busquem e atualizem essas informações quando
solicitado. Sendo assim, um sistema de banco de dados é composto por dados, hardware,
software e usuários. Que serão colocados em evidência e explicados a seguir.

Livro - Introdução a Sistemas de Banco de Dados – C. J. DATE.

Dados
Dados é uma representação simbólica, quantificada e quantificável. Nesse viés, dados são fatos
conhecidos que podem ser registrados e possuem significado implícito.

Hardware
Compreendem os elementos físicos que compõe o sistema de banco de dados, como as
mídias de armazenamento, os canais de entrada/saída, entre outros.

Software
Entre o banco de dados armazenado e os usuários há um conjunto de programas denominado
Sistema Gerenciador de Banco de dados (SGBD). O principal objetivo de um SGDB é
proporcionar um ambiente tanto conveniente quanto eficiente para a recuperação e
armazenamento das informações do banco de dados, sendo assim, o Sistema Gerenciador de

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Banco de Dados disponibiliza recursos para definir, construir, manipular, compartilhar,
proteger e manter bancos de dados.

Usuários
De forma recorrente, muitos usuários se interessam pelas informações de banco de dados,
pois necessitam dos dados lá armazenados para desenvolverem suas atividades diárias.
Outros, porém, tem contato com o banco apenas para manter o sistema funcionando
corretamente. Diferenciando assim, apenas as expectativas de interações com o sistema.

Segundo o Livro “Introdução a Sistemas de Banco de Dados – DATE" existem 3 categorias de


usuários:

Programador de aplicação: desenvolve programas sobre o banco de dados, ou seja, cria


aplicações que acessarão o sistema de banco de dados;

Usuário final: público que consulta e atualiza o banco de dados utilizando-se, geralmente, das
aplicações desenvolvidas pelos programadores de aplicação.

Administrador de banco de dados: responsáveis por gerir o Sistema De Gerenciamento de


Banco de Dados.

4. Arquitetura de Sistemas de Bancos de Dados

Arquitetura de dados é um conjunto padrão de produtos e ferramentas que permite gerenciar


dados e definir os processos para capturar, transformar e entregar dados utilizáveis aos
usuários corporativos. A arquitetura de dados também identifica as pessoas que consumirão
esses dados e seus requisitos exclusivos. Uma arquitetura de dados deve estabelecer padrões
para todos os seus sistemas de dados como uma visão ou um modelo das eventuais interações
entre esses sistemas.

A arquitetura de dados é o processo de padronização de como as organizações coletam,


armazenam, transformam, distribuem e usam dados. O objetivo é fornecer dados relevantes
às pessoas que precisam deles, quando precisam, e ajudá-las a entendê-los. Como também
descreve a estrutura dos ativos de dados lógicos e físicos e dos recursos de gerenciamento de
dados de uma organização. O objetivo desta abordagem é traduzir as necessidades de
negócios em requisitos de dados e de sistema e gerenciar os dados e seu fluxo pela empresa.
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→ Na prática, existem diferentes formas de trabalhar a arquitetura de dados. Por isso,
conhecer as principais é essencial para ter sucesso nessa abordagem.

Abstração de Dados
A característica que permite a independência de dados do programa e a independência da
operação do programa é chamada de abstração de dados.

Referindo-se à supressão de detalhes da organização e armazenamento de dados, destacando


recursos essenciais para um melhor conhecimento desses dados. Em outras palavras, é
possível descrever o banco de dados sem apoiar-se a partes específicas de hardware e
software.

Os modelos de dados podem ser classificados em:

→ Modelo de Dados Conceitual: é o mais próximo do usuário final. Entidades, atributos


e relacionamentos são alguns dos conceitos utilizados. Um exemplo deste modelo é o
Modelo Entidade-Relacionamento.

→ Modelo de Dados Representativo: os Modelos de Dados Relacional, Hierárquico e de


Rede são exemplares deste modelo. Aqui os dados são mostrados usando estrutura
de registro.

→ Modelo de Dados Físico: descreve os dados do modelo anterior para armazenamento


no computador. Trata, por exemplo, do formato dos registros e dos caminhos de
acesso a esses dados.

Em uma arquitetura básica de SGBD cliente/servidor a funcionalidade do sistema é distribuída


entre dois tipos de módulos. O módulo cliente normalmente é projetado para executar em
uma estação de trabalho ou computador pessoal. Em geral, os programas de aplicação e
interfaces com o usuário que acessam o banco de dados executam no módulo cliente. Logo,
esse módulo se encarrega da interação do usuário e oferece interfaces amigáveis, como
formulários ou GUIs (interfaces gráficas do usuário) baseadas em menu. O outro tipo de
módulo, chamado módulo servidor, é normalmente responsável pelo armazenamento de
dados, acesso, pesquisa e outras funções.

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Uma das principais características da abordagem de banco de dados é possibilitar a abstração
de dados, de modo que diferentes usuários possam percebê-los em seu nível de detalhe
preferido.

5. Ciclo de Vida e Projeto de Banco de Dados

Os sistemas de banco de dados, tal qual um software de aplicação, possuem um ciclo de


vida.

Divide-se as atividades desse ciclo em 8 partes:

→ Definição do sistema, corresponde à determinação do escopo do sistema, ou seja, é a decisão


sobre principais usuários, quais dados devem ser armazenados e as operações a serem
realizadas sobre eles;

→ Projeto do banco de dados, envolve criação dos projetos conceitual, lógico e físico. No projeto
conceitual desenvolve-se um esquema conceitual, utilizando um modelo de dados de alto
nível, como por exemplo o Modelo Entidade Relacionamento, de forma a atender os
requisitos apontados durante a fase de definição do sistema.

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→ No projeto lógico, também conhecido como mapeamento do modelo de dados, efetua-se
uma conversão do esquema criado com o modelo de dados conceitual para o modelo de
dados utilizado pelo “tipo” de SGDB que será adotado. Por “tipo” entenda-se o modelo de
dados – relacional, hierárquico, rede – adotado pelo SGDB e não o produto específico.

→ Implementação do banco de dados, refere-se à criação do banco de dados de fato.

→ Carga ou conversão de dados, compreende o preenchimento do banco de dados –


povoamento da base. Pode ocorrer pela carga de dados direta ou pela conversão de arquivos
subsistentes.

→ Conversão de aplicação, diz respeito a prováveis adaptações a serem realizadas nos


programas que acessavam o sistema anterior para que eles interajam com o novo.

→ Teste e validação, trata de confrontar o sistema com suas especificações, ou seja, verificar se
tudo está funcionando em conformidade com o que foi planejado.

→ Monitoramento e manutenção, corresponde a observação e a realização de possíveis ajustes


do sistema.

6. O MODELO ENTIDADE-RELACIONAMENTO (E-R)

A abordagem Entidade-Relacionamento (E-R) foi definida por Peter Pin-Shan Chen em 1976 e
representa um modelo conceitual do banco de dados independente da implementação física. Esse
modelo possui regras para representar as relações entre elementos de um esquema.

O Modelo Entidade-Relacionamento, também conhecido pela sigla MER, é um modelo conceitual


amplamente empregado para descrever objetos envolvidos no domínio de um sistema de bancos de
dados a ser construído, incluindo seus atributos e relacionamentos.

Uma entidade é uma “coisa” ou um “objeto” no mundo real que pode ser identificada de forma
unívoca em relação a todos os outros objetos.

E-R é uma maneira sistemática de descrever e definir um processo de negócio, o qual é modelado
como componentes (entidades) que são ligadas umas às outras por relacionamentos que indicam as
dependências entre elas.

O modelo relacional apareceu devido às seguintes necessidades: aumentar a independência de dados


nos sistemas gerenciadores de banco de dados; prover um conjunto de funções apoiadas em álgebra
relacional para armazenamento e recuperação de dados; permitir processamento ad hoc1. O modelo

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relacional, tem por base a teoria dos conjuntos e álgebra relacional. Revelando-se o mais flexível e
adequado ao solucionar os vários problemas que se colocam no nível da concepção e implementação
da base de dados.

A estrutura fundamental do modelo relacional é a relação (tabela). Uma relação é constituída por um
ou mais atributos (campos) que traduzem o tipo de dados a armazenar. Cada instância do esquema
(linha) é chamada de tupla (registro). O modelo relacional não tem caminhos pré-definidos para se
fazer acesso aos dados como nos modelos que o precederam. O modelo relacional implementa
estruturas de dados organizadas em relações. Porém, para trabalhar com essas tabelas, algumas
restrições precisaram ser impostas para evitar aspectos indesejáveis, como:

Repetição de informação, incapacidade de representar parte da informação e perda de informação.

Relacionamentos entre entidades de mesma categoria denominam-se auto - relacionamento. Cada


tipo de entidade que participa de um tipo de relacionamento desempenha nele uma função em
particular. Complemento dizendo que “a função que uma entidade desempenha em um
relacionamento é chamada papel”. Então, em um auto - relacionamento (também denominado
relacionamento recursivo) as entidades são do mesmo tipo, porém elas têm papéis diferentes. Os
tipos de relacionamentos costumam ter certas restrições que limitam as combinações de entidades
que podem participar no conjunto de relacionamentos correspondente.

7. O Modelo Relacional

O Modelo Relacional (MR) é um modelo de dados representativo (ou de implementação) que foi
proposto por Ted Codd, em 1970. O modelo fundamenta-se em conceitos da matemática – teoria dos
conjuntos e lógica de predicado. Os primeiros sistemas comerciais baseados no MR foram
disponibilizados em 1980 e desde então ele vem sendo implementado em muitos sistemas, tais como
Access, Oracle, MySql, entre outros. Sendo assim, o modelo relacional refere-se a “três aspectos
principais dos dados: a estrutura de dados, a integridade de dados e a manipulação de dados”.

Os conceitos básicos do Modelo de Entidade-Relacionamento (E-R) são suficientes para construir o


esquema de grande parte dos bancos de dados. Contudo, algumas situações são modeladas de
maneira mais correta utilizando recursos adicionais ditos extensões do E-R. Essas ferramentas
compreendem os conceitos de super/subclasse, herança de atributos, especialização e generalização.
Todas elas, juntamente com os conceitos E-R vistos até aqui, compõem o denominado Modelo de
Entidade-Relacionamento Estendido (EER).
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“Um conjunto de entidades pode conter subgrupos de entidades que são, de alguma forma, diferentes
de outras entidades do conjunto”

(SILBERSCHATZ; KORTH; SUDARSHAN, 1999, p. 39).

Essa “diferença” consiste, por exemplo, em atributos que são específicos de determinado subtipo dos
conjuntos de entidades, ou ainda, relacionamentos que se aplicam somente a um dado subgrupo. Um
ponto importante referente às subclasses é a herança de atributos. As propriedades e os
relacionamentos que se aplicam ao supertipo são herdados pelo subtipo.

A abordagem de bancos de dados apresenta vantagens se comparada com o processamento de


arquivos tradicional, entre os benefícios estão a independência, a integridade e a consistência de
dados, assim como o controle de redundância. Um esquema de banco de dados diz respeito à
estrutura do banco de dados. Esquemas podem ser descritos através de modelos de dados.

Da mesma forma que softwares de aplicação, um banco de dados é desenvolvido por meio de projeto,
sendo que esse compreende diversas etapas. Merecem destaque o projeto conceitual, no qual se
emprega o Modelo Entidade Relacionamento para descrever dados e sua semântica; e o projeto
lógico, que é o mapeamento do modelo conceitual para o modelo de dados do SGBD que será
adotado.

Ainda hoje, a maior parte dos bancos de dados são relacionais, portanto, emprega-se nessa conversão
o Modelo Relacional. O Microsoft Access é um Gerenciador de Banco de Dados Relacional e como tal
suporta a SQL – principal linguagem de consulta a bancos de dados relacionais. Embora ele componha
a suíte de programas do pacote Microsoft Office, difere dos demais programas, como o Word ou o
Excel, pois exige do usuário conhecimento da teoria de banco de dados. A vantagem de sua adoção
está principalmente na facilidade de uso (devido à interface gráfica) e na disponibilização de recursos
do VBA – linguagem de programação embutida no Access. É uma alternativa de solução para iniciar o
tratamento de dados através da abordagem de banco de dados.

Referências.

Banco de dados: o que é, objetivo, tipos, vantagens e desafios - TOTVS

Navathe Sistemas De Banco De Dados 6a : Elmasri, Ramez : Download gratuito, Empréstimo e


Streaming : Internet Archive
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A História dos Banco de Dados (devmedia.com.br)

Introdução a sistemas de bancos de dados - C. J. Date - Google Livros

O que é um Banco de Dados? | Oracle Brasil

peter pin-shan chen modelo entidade relacionamento - Pesquisar (bing.com)

O Modelo Entidade-Relacionamento: Introdução - Bóson Treinamentos em Ciência e Tecnologia


(bosontreinamentos.com.br)

Banco de dados: conceito, finalidade e vantagens (saraivaeducacao.com.br)

Arquitetura de dados: um guia prático - Blog Ingram (ingrammicro.com.br)

Três Propriedades Implícitas do Banco de Dados - TI PARA FISCOS

Microsoft Word - apostilabd140306.doc (usp.br)

Migre um Banco de Dados IBM Db2 para o Oracle Cloud

Tipo abstrato de dados: o que é? » Computer Science Master

Banco de dados: Conceitos Fundamentais (devmedia.com.br)

tipo abstrato de dados - Pesquisar (bing.com)

Dos bancos relacionais à abstração de processos big data | by s-c.ai | Medium

Arquitetura de banco de dados - Pesquisar (bing.com)

O que é uma arquitetura de dados? | IBM

O que é o modelo entidade-relacionamento (modelo ER ) - Introdução - Tech Enter

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