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Gerenciamento
de Banco de Dados
Tradução da
Terceira Edição
Ramakrishnan • Gehrke
SISTEMAS DE GERENCIAMENTO
DE BANCO DE DADOS
Raghu Ramakrishnan
University of Wisconsin
Madison, Wisconsin, USA
Johannes Gehrke
Cornell University
Ithaca, New York, USA
Tradução
Célia Taniwake
João Eduardo Nóbrega Tortello
Revisão Técnica
Elaine Parros Machado de Sousa
Professora Doutora do Departamento de Ciências de Computação —
Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo
Versão impressa
desta obra: 2008
2011
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VISÃ O GERAL SOBRE SISTEMAS DE BANCO DE
DADOS
☛ O que é um SGBD, em particular, um SGBD relacional?
☛ Por que devemos utilizar um SGBD para gerenciar dados?
☛ Como os dados da aplicaçã o sã o representados em um SGBD?
☛ Como os dados em um SGBD sã o recuperados e manipulados?
☛ Como um SGBD suporta o acesso concorrente e protege os dados na ocorrência de falhas no
sistema?
☛ Quais sã o os principais componentes de um SGBD?
☛ Quem está envolvido com bancos de dados na vida real?
➽ Conceitos-chave: gerenciamento de banco de dados, independê ncia de dados, pro- jeto de banco
de dados, modelo de dados; bancos de dados e consultas relacionais; esquemas, níveis de abstraçã o;
transaçõ es, concorrê ncia e bloqueio, recuperaçã o e registro em log; arquitetura de um SGBD;
administrador de um banco de dados, programador do aplicativo, usuá rio final.
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Visão Geral sobre Sistemas de Banco de Dados 3
2. Análise dos Dados: Como um usuá rio pode responder a dú vidas sobre a empresa
formulando consultas sobre os dados do SGBD? (Capítulos 4 e 5.)1
3. Concorrência e Robustez: Como um SGBD permite que vá rios usuá rios acessem os
dados de forma concorrente, e como ele protege os dados na ocorrência de falhas do
sistema? (Capítulos 16, 17 e 18.)
4. Eficiência e Escalabilidade: Como um SGBD armazena grandes conjuntos de dados
e responde a questõ es sobre esses dados de forma eficiente? (Capítulos 8, 9, 10, 11,
12, 13, 14 e 15.)
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A Informix foi recentemente adquirida pela IBM.
6 CAPÍTULO 1
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Um kilobyte (KB) sã o 1024 bytes, um megabyte (MB) sã o 1024 KBs, um gigabyte (GB) sã o 1024 MBs,
um terabyte (TB) sã o 1024 GBs, e um petabyte (PB) sã o 1024 terabytes.
Visão Geral sobre Sistemas de Banco de Dados 7
Dadas todas essas vantagens, há alguma razã o para não se utilizar um SGBD? Al-
gumas vezes, sim. Um SGBD é um software complexo, otimizado para alguns tipos de
processamento (por exemplo, responder a consultas complexas ou tratar vá rias
requisi- çõ es concorrentes), e seu desempenho pode nã o ser adequado para
determinados apli- cativos especializados. Exemplos incluem aplicativos com restriçõ es
rígidas de tempo real ou algumas operaçõ es críticas bem definidas para as quais um
có digo customizado eficiente deve ser escrito. Uma outra razã o para nã o se utilizar um
SGBD é que o apli- cativo pode precisar manipular os dados de maneiras nã o
suportadas pela linguagem de consulta. Em tais casos, a visualizaçã o abstrata dos
dados apresentada pelo SGBD pode nã o corresponder à s necessidades do aplicativo e
realmente impossibilitar o seu uso. Como um exemplo, os bancos de dados relacionais
nã o suportam a aná lise flexível de dados textuais (embora os fabricantes estejam
atualmente estendendo seus produtos nesta direçã o).
Se o desempenho especializado ou solicitaçõ es de manipulaçã o de dados sã o essen-
ciais num aplicativo, pode-se optar por nã o utilizar um SGBD, especialmente se os
benefícios de um SGBD (por exemplo, consulta flexível, segurança, acesso concorrente
e recuperaçã o de falha) nã o forem exigidos. Entretanto, na maioria das situaçõ es
em que é necessá rio gerenciamento de dados em grande escala, os SGBDs têm se
tornado uma ferramenta indispensá vel.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.