Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DE BANCO
DE DADOS
BANCO DE DADOS
NÃO – CONVENCIONAIS
RECIFE
2018
DAVID NASCIMENTO – MATRÍCULA:
JOÁS MARQUES GONÇALVES FILHO – MATRÍCULA:2016202111
RECIFE
2018
1. Introdução
Os bancos de dados e a sua tecnologia estão provocando um grande impacto no crescimento
do uso de computadores. É viável afirmar que eles representam um papel crítico em quase
todas as áreas em que os computadores são utilizados, incluindo negócios, comércio
eletrônico, engenharia, medicina, direito, educação e as ciências da informação, para citar
apenas algumas delas. A palavra banco de dados é tão comumente utilizada que, primeiro,
devemos defini-la. Nossa definição inicial é bastante genérica. Um banco de dados é uma
coleção de dados relacionados. Os dados são fatos que podem ser gravados e que possuem
um significado implícito. Por exemplo, considere nomes, números telefônicos e endereços de
pessoas que você conhece. Esses dados podem ter sido escritos em uma agenda de telefones
ou armazenados em um computador, por meio de programas como o Microsoft Access ou
Excel. Essas informações são uma coleção de dados com um significado implícito,
consequentemente, um banco de dados.
A definição de banco de dados, mencionada anteriormente, é muito genérica. Por exemplo,
podemos considerar o conjunto de palavras que formam esta página como dados relacionados,
portanto, constituindo um banco de dados. No entanto, o uso do termo banco de dados é
geralmente mais restrito. Possui as seguintes propriedades implícitas:
• Um banco de dados representa alguns aspectos do mundo real, sendo chamado, às
vezes, de minimundo ou de universo de discurso (UoD). As mudanças no minimundo são
refletidas em um banco de dados.
• Um banco de dados é uma coleção lógica e coerente de dados com algum significado
inerente. Uma organização de dados ao acaso (randômica) não pode ser corretamente
interpretada como um banco de dados.
• Um banco de dados é projetado, construído e povoado por dados, atendendo a uma
proposta específica. Possui um grupo de usuários definido e algumas aplicações
preconcebidas, de acordo com o interesse desse grupo de usuários.
Em outras palavras, um banco de dados possui algumas fontes das quais os dados são
derivados, alguns níveis de interação com os eventos do mundo real e um público
efetivamente interessado em seus conteúdos.
Mas com o desenvolvimento de novas aplicações, a necessidade de armazenagem de
outros tipos de dados além dos convencionais, mostrou-se que os banco de dados tradicionais
possuíam algumas limitações. E por isso, novas modelagens de bancos de dados foram
desenvolvidas com o objetivo de atender a essas aplicações.
Esse trabalho apresenta o conceito básico de modelagem de banco de dados não
convencionais, a modelagem de banco de dados orientado a objeto. Na seção 2, apresentamos
alguns conceitos de bancos de dados convencionais, suas características e algumas de suas
dificuldades e limitações. Na seção 3, mostramos as categorias em que se dividem os bancos
de dados. Na seção 4, demonstramos alguns conceitos de bancos de dados não-convencionais,
de modelagem de banco de dados orientados a objetos, os aspectos desses bancos e exemplos
de aplicações utilizadas atualmente que usam este tipo de modelagem para adicionar seus
arquivos
2. Banco de dados Convencionais
Os modelos de dados e sistemas tradicionais, como relacionais, rede e hierárquico,
foram e são muito bem sucedidos no desenvolvimento de tecnologias de banco de dados,
necessárias para a maioria das aplicações de bancos de dados comerciais.
Fazendo uma breve definição sobre a modelagem banco de dados convencionais ( ou
relacionais ), podemos descrevê-los como uma modelagem relacional, onde é realizado um
mapeamento do MER ( modelo entidade/relacionamento) por meio de regras do próprio
mapeamento. E posteriormente, sua implementação é realizada em SQL ( Structured Query
Language, ou, Linguagem de consulta estruturada).
Esse tipo de modelagem de banco de dados domina o mercado atualmente. Eles tem se
tornado diariamente mais essenciais na sociedade moderna. Eles são desenvolvidos para as
denominadas aplicações tradicionais de banco de dados.
Qualquer que sejam essas aplicações, elas tem como objetivo realizar uma “ conversa”
entre usuários e dos dados, disponível de tal modo que venha a incluir todo usuário. Dentro de
uma empresa, deve garantir que os dados estejam disponíveis a toda hierarquia, com
informações precisas e consistentes, com acesso de acordo com o nível do indivíduo na
organização, e desenvolver métodos de cruzamentos de informações, facilitando a emissão de
relatórios e assim ter a noção de como andam os trabalhos dentro da empresa. Esses
bancos de dados devem ser projetados detalhadamente, verificando-se cada etapa, utilizando
sempre os mesmos mecanismos de normalização, relacionamento, classificação e outros
processos que devem garantir a integridade e a confiabilidade dos dados.
Como exemplo de bancos convencionais, podemos citar o comércio eletrônico. Neste
caso, uma aplicação web, que guarda informações sobre os usuários, seus gostos e produtos
mais visitados. Outro exemplo que é muito comum, é o registro de colaboradores nas
organizações. São salvas as informações pessoais dos funcionários, e suas informações dentro
da organização, como horários, folha de pagamento, folha de ponto, férias, atestados, etc.
Também é muito utilizado em logística, como controle de estoque, contatos de fornecedores,
lotes e registros de entrega e envio de mercadorias.
Um ponto importante e completamente essencial é a segurança na transmissão desses
dados. É necessário que seja utilizada a criptografia para envio dos mesmos, para que sejam
enviados e recebidos com integridade e sem violação em ambos os lados ( servidor e cliente).
Também é preciso controlar o acesso lógico e físico, gerenciar backups com o objetivo de
proteger um dos principais ativos da organização, sua base de dados.
Orientado a registros: toda tupla tem a mesma estrutura e todos os atributos tem um
tamanho fixo, não pode ser diferentes na mesma tabela;
Tipos de dados simples: não estruturados, monovalorados (atômicos), ou seja, não podem
ter valores repetidos e nem atributos possuindo mais de um valor. Dados numéricos ou
caracteres;
Atualizações “in-place”: dados mais antigos não são mantidos no banco após atualização;
Na década de 70, muitos sistemas de bancos comerciais foram projetados, onde muito
desses funcionam até hoje. Mas naquela época, não havia uma necessidade que levasse a ser
considerada as aplicações de bancos de dados. Porém, a medida que se elevou a memória
principal e tamanho de discos, a maior aceleração dos processamentos de dados, o menor
custo dos hardwares e a evolução do gerenciamento de banco de dados atualmente, levou a
implantação dessas aplicações e a adaptação de bancos de dados a elas.
Na modelagem orientada a objetos, cada informação é armazenada na forma de
objetos e só pode ser manipulada através de métodos. Utiliza o mesmo conceito de orientação
a objetos (objeto, métodos, herança, polimorfismo). Bancos de dados as informações são
armazenadas na forma de dados e são utilizadas tabelas. As aplicações mais recentes tem
exigido bancos de dados que atendam a seus níveis de processamento não convencionais.
Um exemplo de aplicações que não conseguem ser atendidas pelo modelo relacional é
o de aplicações financeiras. Hoje, as aplicações financeiras têm de tratar com dados de
imagem e de hipertexto. As novas modelagens de dados são desenvolvidas para ir de encontro
com as necessidades dessas aplicações.
A modelagem orientada a objetos tem alguns aspectos, os quais falaremos em seguida.
4.1.3 Herança
Qualquer esquema de banco de dados orientado a objetos exige um grande número de
classes. Porém, muitas vezes essas classes são similares. Voltemos ao exemplo da aplicação
do banco. Espera-se que a classe clientes do banco fosse similar à classe de empregados, pois
ambas tem possuem variáveis para nome, endereço, etc. Porém, existem variáveis específicas
para cada classe. Seria melhor definir uma representação para as variáveis em comum em um
único lugar. Podemos faze-lo juntando empregados e clientes na mesma classe.
Para isso, necessitamos coloca-las em uma hierarquia de especialização. Dizemos que
empregado e clientes são uma especialização de pessoa, onde ambas são um subconjunto do
conjunto de todas as pessoas.
O conceito de hierarquia é similar ao de especialização do modelo E-R. Classes
similares são especializações de uma mesma classe, mas existem variáveis e métodos
específicos de cada classe especializada.
Vejamos a seguinte imagem:
Nessa representação de hierarquia montamos o exemplo do banco. A especialização de
uma classe é denominada subclasse. No inverso, a classe chama-se superclasse. Nesse
exemplo, empregado é uma subclasse de pessoa e
caixa é uma subclasse de empregado; já a classe
empregado é uma superclasse de caixa e pessoa é
uma superclasse de empregado.
Diferentes conceitos do mundo real podem ser modelados pelas referencias entre
objetos. Um desses conceitos é o de objetos compostos. Estes objetos contem outros objetos,
podendo existir vários níveis de composição, e isso cria uma hierarquia de composição entre
os objetos. Os links entre as classes devem ser interpretados como é-parte-de, em vez de
interpretação é-um de links em uma hierarquia de herança.
Nesses objetos, a classe principal contém uma referencia ou um conjunto de
referencias a objetos dos outros objetos derivados.
A composição é importante, pois permite que os dados sejam visualizados com
diferentes granularidades por diferentes usuários. Um usuário pode focar em instancias em
uma classe, sem se preocupar com os objetos das demais. A hierarquia de composição é usada
para encontrar todos os objetos contidos em uma instancia da classe principal.
Existem casos onde as aplicações possuem muitos objetos e nesses casos, o
relacionamento de composição, não é representado por uma hierarquia, e sim por uma
DAG( Gráfico Direcionado Acíclico).
> Estender uma linguagem de manipulação de dados, como a SQL, pela adição de
tipos complexos e orientação a objetos. Sistemas que oferecem essas extensões são chamados
sistemas relacionais-objeto.
> Outra escolha é pegar uma linguagem já orientada a objetos e estende-la a tratar
banco de dados. Essas linguagens são chamadas linguagens de programação persistentes.
> Persistência por classe: em muitos bando de dados orientados a objetos, ao declarar uma
classe como persistente, dá-se a entender que os objetos nessa classe também podem ser.
Essas classes são chamadas persistíveis.
> Persistência por criação: um objeto será persistente ou transiente dependendo de como ele
foi criado. Através da sintaxe da criação de objetos transientes, é introduzida uma para os
objetos persistentes. Essa abordagem é muito utilizada em bancos orientados a objetos.
> Persistência por marcação: após a criação, marcar os objetos como persistentes. De início,
todos são criados como transientes, mas os que devem persistir após o termino do programa
deve ser marcado antes que isso ocorra.
> Persistência por referência: um ou mais objetos são declarados como persistentes (raiz).
Daí, todos os outros objetos só serão persistentes se forem referidos a partir do objeto raiz.
4.4 Exemplos de aplicações que usam bancos de dados orientados a objetos
-> Computer-aided design (CAD) – Projeto auxiliado por computador: o banco de dados
dessa aplicação CAD armazena os dados pertencentes a projetos de engenharia, incluindo os
componentes do item que está sendo projetado, o inter-relacionamento de componentes e
versões antigas do projeto. Também garante um baixo custo de aquisição de hardware e
software, uma arquitetura aberta para o usuário personalizar a parte operacional e uma maior
facilidade de implementação. O monitoramento gráfico dos dados do problema estudado e
suas possíveis soluções é garantido por uma modelagem icônica que desenvolvemos em
C.A.D., dotada de amplos recursos de edição. As alterações e configurações no modelo
podem ser controladas através da consulta criteriosa (S.Q.L.) ao conteúdo dos Bancos de
Dados.
-> Bancos de dados multimídia: esta tipo de banco contém todo tipo de dados multimídia,
seja vídeo, áudio, imagem, etc. Esses bancos surgiram devido a necessidade de
armazenamento de imagens, mapas, aplicações gráficas e sistemas de vídeo por demanda.
-> Office information systems (OIS) – Sistemas de informação de escritório: Esse sistema
automatiza o escritório, incluindo ferramentas baseadas em workstation para criar e recuperar
documentos da organização, ferramentas para manutenção de calendários de compromisso, e-
mail, correio eletrônico, etc. Um OIS é normalmente composto de uma ou mais unidades
centrais de processamento, unidades de controle , dispositivos de armazenamento, terminais
do usuário e interfaces para conectar esses componentes.
-> Banco de dados hipertexto: Hipertexto é um texto preenchido com links que apontam
para outros documentos. A world wide web é um exemplo. Os documentos hipertexto podem
também ser estruturados de formas específicas que ajudam a indexá-los. Os banco de dados
hipertexto deve possuir a habilidade de recuperar documentos baseados em sua estrutura.
5. Conclusão
Dias, E. (29 de Novembro de 2008). Slide Share. Acesso em 22 de Maio de 2018, disponível em
pt.slideshare.net: https://pt.slideshare.net/adorepump/banco-de-dados-orientado-a-objeto-
presentation
Elmasri, R., & Navathe, S. B. (20006). Sistemas de Bancos de Dados. São Paulo: Pearson.
Maria Salete Marcon Gomes Vaz, L. d. (2016). Conventional and Non-conventional data moddeling. p.
20.
Silberschatz, A., F., H. K., & Sudarshan, S. (1998). Sistema de Banco de Dados. São Paulo: Makron
Books.