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Introdução.................................................................................................................................................. 3
Modelo Hierárquico..................................................................................................................... 5
Modelo de Rede........................................................................................................................... 7
Modelo Relacional....................................................................................................................... 8
Modelo plano.................................................................................................................................14
Modelo multidimensional..............................................................................................................14
Modelo semiestruturado................................................................................................................14
Modelo de contexto.......................................................................................................................14
Modelo associativo........................................................................................................................15
Conclusão................................................................................................................................................ 17
Referência Bibliografica........................................................................................................................ 18
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Introdução
O presente trabalho tem como tema “modelos de bases de dados”, este trabalho tem como
objectivo aprofundar o tema de tal modo que nos permite, por outro lado, conhecer e reflectir
sobre a importância dos modelos de bases de dados e, por outro lado, imaginar como será daqui a
centenas de anos. Assim, abordaremos alguns sub-temas que nos pareca ser de grande
importância para assim explicaremos a sua utilidade diária.
Para cada um dos sub-temas procuramos atráves do meio disponiveís (Internet e Livros) para dar
a informação possivel para o melhor conhecimento deste tema.
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Modelos de Bases de Dados
A existência de sistemas gestores de bases de dados é relativamente recente. Como tal, é natural
que se coloquem algumas questões sobre o que existia anteriormente.
O objetivo de modelo de bases de dados é possibilitar a apresentação de uma visão única não
redundante e resumida dos dados de um problema. Também nos ajuda a entender a estrutura e o
significado destes dados.
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Modelo Hierárquico
Uma base de dados hierárquica é um tipo de sistema de gerenciamento de banco de dados que
conecta registros numa estrutura de dados em árvore através de ligações de tal modo que cada
tipo de registro tenha apenas um possuidor. A base de dados se baseia em um Modelo de
Entidades e Relacionamentos: cada registro é uma coleção de atributos (campos), cada um dos
quais contendo somente uma informação; uma ligação é a associação entre dois registros. Por
exemplo: em uma dada base de dados comercial, uma encomenda é possuída por um único
cliente.
O Banco de Dados Hierárquico foi implementado na década de 1970 sendo este considerado um
banco de dados de 1º Geração, apesar de sua limitação teve um considerável papel na evolução
dos Sistemas Gerenciadores de Banco de dados e ainda hoje encontramos aplicações que se
utiliza destra estrutura de Banco de Dados, devido a esta importância histórica do Banco de
Dados Hierárquicos bem como a sua ainda utilização, consideramos de grande importância o
estudo de sua forma organizacional para que se possa ter uma compreensão do mais generalizada
da evolução que se precedeu nos Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados hoje em uso.
Organização
Os registros são organizados como árvores com raiz. Cada árvore tem uma raiz, que é um
pseudonó (cada nó é um registro, mas a raiz tem apenas a função de ser uma origem comum).
Cada árvore com raiz é referida como uma árvore de base de dados; a base de dados hierárquica
é uma coleção de árvores da base de dados (que formam uma floresta). Para ser mais preciso
sobre o que significa uma árvore com raiz:
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Assim, o conteúdo de um registro particular pode ter que ser replicado em vários locais
diferentes. A réplica de registro possui duas grandes desvantagens: pode causar inconsistência de
dados quando houver atualização, e o desperdício de espaço é inevitável.
Usa-se um diagrama de estrutura de árvore para apresentar o esquema para uma base de dados
hierárquica. Consiste de dois componentes básicos: caixas (que correspondem ao tipo registro) e
linhas (que correspondem às ligações). Seu propósito é especificar a estrutura lógica geral da
base de dados.
Utilização
A Microsoft Computer Dictionary, Quinta Edição, define o Registro como um banco de dados
hierárquico central em uso no Microsoft Windows 9x, no Windows CE, no Windows NT e no
Windows 2000, utilizado para armazenar as informações necessárias à configuração do sistema
para um ou mais usuários, aplicativos e dispositivos de hardware. O Registro contém
informações que o Windows menciona continuamente durante a operação, como os perfis de
cada usuário, os aplicativos instalados no computador e os tipos de documentos que cada um
pode criar configurações da folha de propriedades para ícones de pastas e aplicativos.
Apenas o registo raíz pode ocorrer sem estar relacionado com o registo pai;
Se um registo filho tem dois ou mais registos pai, então o filho deve ser duplicado para
cada um dos pais.
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Modelo de Rede
Este modelo os dados são representados por coleções de registros, os relacionamentos entre os
dados são representados por ligações, que podem serem vistos como ponteiros. Os registros são
organizados como grafos arbitrários.
Organização
Sua organização é semelhante à dos Bancos de Dados hierárquicos, é o modelo de dados que
eliminou o conceito de hierarquia, permitindo que um mesmo registro estivesse envolvido em
várias associações, um registro filho pode ser ligado a mais de um registro pai, criando conexões
bastante complexas e são bastante utilizados em sistemas para computadores de grande
porte (mainframe). Sendo que esse modelo é composto de uma estrutura mais completa, possui
as propriedades básicas de registros, conjuntos e ocorrências, e utiliza a linguagem de definição
(DDL) e a linguagem de manipulação de dados (DML), além de permitir evolução mais eficiente
do modelo. A estrutura é formada de entidade (registros), atributos (itens de dados), tipo de
registro e ocorrência do registro. Tanto o modelo hierárquico quanto o de rede são chamados de
sistemas de navegação, pois as aplicações devem ser construídas para atravessar um conjunto de
registros interligados previamente.
Vantagens:
Desvantagens:
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Modelo Relacional
O conceito foi criado por Edgar Frank Codd em 1970, sendo descrito no artigo "Relational
Model of Data for Large Shared Data Banks". Na verdade, o modelo relacional foi o primeiro
modelo de dados descrito teoricamente, os bancos de dados já existentes passaram então a ser
conhecidos como (modelo hierárquico, modelo em rede ou Codasyl e modelo de listas
invertidas).
O modelo relacional foi inventado pelo Frank Codd e subsequentemente mantido e aprimorado
por Chris Date e Hugh Darwen como um modelo geral de dados. No Terceiro Manifesto (1995)
eles mostraram como o modelo relacional pode ser estendido com características de orientação a
objeto sem comprometer os seus princípios fundamentais.
A principal proposição do modelo relacional é que todos os dados são representados como
relações matemáticas, isto é, um subconjunto do produto Cartesiano de n conjuntos. No modelo
matemático (diferentemente do SQL), a análise dos dados é feita em uma lógica de predicados de
dois valores (ou seja, sem o valor nulo); isto significa que existem dois possíveis valores para
uma proposição: verdadeira ou falsa. Os dados são tratados pelo cálculo relacional ou álgebra
relacional.
Tipos de Relacionamentos
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Unários (uma entidade);
Binários (entre duas entidades);
Ternários (entre três entidades).
1:1 (ou 1-1) de um-para-um: este tipo de relacionamento, típicamente, dá origem a uma
tabela (havendo participação obrigatória das duas entidades intervenientes), mas, podem
ser duas tabelas (participação brigatória de um dos lados) ou ainda, três tabelas ( não
havendo participação obrigatória de qualquer entidades);
1:n (ou 1-n) de um-para-muitos ou n:1 (ou n-1) de muitos-para-um: este tipo de
relacionamentos, típicamente, dá origem a duas tabelas (participação obrigatória da
entidade do lado n) ou ainda, a três tabelas (participação não obrigatória do lado n);
n:n (ou n-n) de muitos-para-muitos: este tipo de relacionamento dá sempre origem a três
tabelas.
Os blocos básicos do modelo relacional são o domínio, ou tipo de dado. Uma tupla é um
conjunto de atributos que são ordenados em pares de domínio e valor. Uma relvar (variável
relacional) é um conjunto de pares ordenados de domínio e nome que serve como um cabeçalho
para uma relação. Uma relação é um conjunto desordenado de tuplas. Apesar destes conceitos
matemáticos, eles correspondem basicamente aos conceitos tradicionais dos bancos de dados.
Uma relação é similar ao conceito de tabela e uma tupla é similar ao conceito de linha.
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relvars, e se um atributo é dependente de outro, esta dependência é garantida através
da integridade referencial.
Estrutura e Caracterísiticas
O objeto é formado como se fosse uma tripla (i, c, v), onde o i é o OID do objeto, o c é um
construtor, ou seja, que tipo de valor ele vai receber ex.: atom, tuple, set, list, bag, array e v é o
valor corrente. Então o objeto passa a suportar aquilo que foi definido para ele. Se ele vai receber
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um valor atômico ele só aceitará valores atômicos. Os construtores de tipos sets, bags, lists e
arrays são caracterizados como tipos de coleções e a diferença entre eles é a seguinte: sets e bags,
o primeiro só aceita valores distintos enquanto o segundo aceita valores duplicados. Lists e
arrays, o primeiro só aceita números arbitrários, enquanto o segundo, o tamanho deve ser pré-
estabelecido. Umas das características dos sistemas Orientado a Objeto é ocultar informação e
tipos abstratos de dados, sendo que é muito complicado aplicar esse modelo na prática. Por
exemplo, nos sistemas atuais para uma consulta em uma determinada tabela é necessário saber
todos os atributos da tabela, para formar a consulta. Em um sistema orientados a objetos , que
preza pelo encapsulamento nem toda tabela pode enxergar a outra, o que dificultaria muito as
consultas.
A idéia do encapsulamento em uma Base de Dado Orientado a Objeto, já que não dá para ser
aplicado a rigor, é pelo menos tratar o comportamento do objeto com funções pré-definidas. Por
exemplo, insert, delete, update etc. Ou seja, a estrutura interna do objeto é escondida, e os
usuários externos só conhecem a interface do tipo de objeto como os argumentos (parâmetros),
de cada operação. Então a implementação é oculta para usuários externos que está incluído a
definição da estrutura interna, de dados do objeto e a implementação das operações que acessam
essas estruturas. Enfim a Base de Dado Orientado a Objeto propõe o seguinte, dividir estrutura
do objeto em partes visíveis e ocultas então para operações que exigem atualização da base de
dados torna se oculta e para operações que exige consultas, torna-se visível.
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processo é modelado como componentes (entidades) que são ligadas umas as outras por
relacionamentos que expressam as dependências e exigências entre elas, como: um edifício pode
ser dividido em zero ou mais apartamentos, mas um apartemento pode estar localizado em
apenas um edifício. Entidades podem ter várias proriedades (atributos) que os caracterizam.
Diagramas criados para representar graficamente essas entidades, atributos e relacionamentos
são chamados de diagramas entidade relacionamento.
O modelo Entidade Relacionamento propõe que a realidade seja visualizada sob três pontos de
vista:
Este é o modelo ER de alto nível em que contém o detalhe menos granular mas estabelece o
escopo global do que está para ser incluído dentro do conjunto do modelo. O modelo ER
conceitual normalmente define entidades de dados de referência mestre que são comumente
usadas pela organização. Desenvolver um modelo ER conceitual de amplitude corporativa é útil
para suportar a documentação da arquitetura de dados para uma organização.
Um modelo ER conceitual pode ser usado como a fundação para um ou mais modelos de dados
lógicos (ver abaixo). O propósito do modelo ER conceitual é então estabelecer a comunalidade
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de metadados estruturais para as entidades de dados mestre entre o conjunto de modelos ER
lógicos. O modelo de dados conceitual pode ser usado para formar comunais entre modelos ER
como uma base para integração de modelo de dados.
Tipos de relacionamentos
Relacionamento 1..1 (lê-se relacionamento um para um) - indica que as tabelas têm
relacionamento apenas entre si. Você deve escolher qual tabela receberá a chave estrangeira ;
Relacionamento 1..n (lê-se um para muitos) - a chave primária da tabela r que tem o lado 1 vai
para a tabela do lado N. No lado N ela é chamada de chave estrangeira;
Relacionamento n..n (lê-se muitos para muitos) - quando tabelas têm entre si relacionamento
n..n, é necessário criar uma nova tabela com as chaves primárias das tabelas envolvidas, ficando
assim uma chave composta , ou seja, formada por diversos campos-chave de outras tabelas. O
relacionamento então se reduz para uma relacionamento 1..n, sendo que o lado n ficará com a
nova tabela criada.
Uma grande variedade de outros modelos de banco de dados foram ou ainda são usados hoje.
Um banco de dados construído com a estrutura de arquivo invertido foi projetado para facilitar
pesquisas rápidas de texto completo. Neste modelo, o conteúdo dos dados é indexado como uma
série de chaves em uma tabela de pesquisa, com os valores apontando para o local dos arquivos
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associados. Esta estrutura pode fornecer relatórios quase instantâneos em big data e análises, por
exemplo.
Este modelo tem sido usado pelo sistema de gestão de banco de dados ADABAS da Software
AG desde 1970, e ainda é suportado hoje em dia.
Modelo plano
O modelo plano é o modelo de dados mais antigo e mais simples. Ele simplesmente lista todos os
dados em uma única tabela, que consiste em colunas e linhas. Para acessar ou manipular os
dados, o computador tem de ler todo o arquivo plano na memória, o que torna este modelo
ineficiente para todos, exceto para os menores conjuntos de dados.
Modelo multidimensional
Esta é uma variação do modelo relacional projetado para facilitar o processamento analítico
melhorado. Enquanto o modelo relacional é otimizado para o processamento de transações on-
line (OLTP), este modelo foi projetado para o processamento analítico on-line (OLAP).
Cada célula em um banco de dados dimensional contém dados sobre as dimensões monitoradas
pelo banco de dados. Visualmente, é como uma coleção de cubos, em vez de tabelas
bidimensionais.
Modelo semiestruturado
Neste modelo, os dados estruturais normalmente contidos no esquema do banco de dados são
incorporados com os próprios dados. Aqui a distinção entre dados e esquema é vaga, na melhor
das hipóteses. Esse modelo é útil para descrever sistemas, como certas fontes de dados baseadas
na web, que tratamos como bancos de dados, mas que não podemos restringir com um esquema.
Ele também é útil para descrever interações entre bancos de dados que não aderem ao mesmo
esquema.
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Modelo de contexto
Este modelo pode incorporar elementos de outros modelos de banco de dados, conforme
necessário. Ele junta elementos de modelos orientados a objetos, semiestruturados e de rede.
Modelo associativo
Este modelo divide todos os pontos de dados com base em se eles descrevem uma entidade ou
uma associação. Neste modelo, uma entidade é qualquer coisa que existe de forma independente,
enquanto uma associação é algo que só existe em relação a outra coisa.
Além do modelo de banco de dados de objetos, outros modelos não SQL surgiram em
comparação com o modelo relacional:
O modelo de banco de dados gráfico, que é ainda mais flexível do que um modelo de rede,
permite que qualquer nó se conecte a qualquer outro.
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O modelo multivalores, que se diferencia do modelo relacional ao permitir que os atributos
contenham uma lista de dados em vez de um único ponto de dados.
O modelo de documento, que é projetado para armazenar e gerenciar documentos ou dados
semiestruturados, em vez de dados atômicos.
A maioria dos sites depende de algum tipo de banco de dados para organizar e apresentar dados
aos usuários. Sempre que alguém usa as funções de pesquisa nesses sites, seus termos de
pesquisa são convertidos em consultas para um servidor de banco de dados processar.
Normalmente, o middleware conecta o servidor da web ao banco de dados.
A ampla presença dos bancos de dados permite que eles sejam usados em quase todos os
campos, desde compras on-line até microssegmentação de um segmento de eleitores como parte
de uma campanha política. Várias setores desenvolveram suas próprias normas para a criação de
bancos de dados, desde transporte aéreo até fabricação de veículos.
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Conclusão
Chegado ao fim, do trabalho conclui-se que modelos de base de dados é um conjunto de regras e
métodos que permite representar conjuntos de dados (entidades) especificando as relações entre
cada um deles, na pesquisa aprendemos que base de dados é um conjunto de dados
interrelacionados, organizados de forma a permitir a recuperação da informação.
Concluimos também que existem duas categórias de modelos de bases de dados a destacar:
baseados em registro e baseados em objectos. O objetivo de modelo de bases de dados é
possibilitar a apresentação de uma visão única não redundante e resumida dos dados de um
problema. Também nos ajuda a entender a estrutura e o significado destes dados. O Modelo de
Base de Dados é amplamente utilizada como meio de conhecer os problemas organizacionais e
projetar soluções.
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Referência Bibliografica
Ramez Elmasri e Shamkant B. Navathe, Sistemas de Banco de Dados, 6.ed., São Paulo: Pearson
Addison Wesley, 2011.
http://www.malhatlantica.pt/esctinfor/apontamentos/AplicInf11%C2%BA.pdf
http://www.dcc.fc.up.pt/~michel/aulas/bd/slides.pdf.gz
http://www.inf.unioeste.br/~clodis/BDI/minicursoI.pdf
http://www.di.ubi.pt/~pprata/bd/BD_05_06_T5.pdf
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