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Índice Pág.

Introdução........................................................................................................................................2

Objectivos........................................................................................................................................2

Especifico........................................................................................................................................2

Perspectivas de Ánalise de Conhecimento......................................................................................3

Elementos do Conhecimento...........................................................................................................4

Faculdades de Conhecimento..........................................................................................................5

Realidade Exterior...........................................................................................................................6

Perspectiva Filogenética..................................................................................................................8

O precesso de hominização.............................................................................................................8

Perspectiva ontrogenetica................................................................................................................9

Perspectiva fenomenológica do conhecimento................................................................................9

Perspectiva Sociológica.................................................................................................................11

Conclusão......................................................................................................................................14

Agradecimento...............................................................................................................................15

Referência Bibliografica................................................................................................................16

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Introdução

O presente trabalho tem como tema “perspectivas de análise de conhecimento”, este trabalho
tem como objectivo aprofundar o tema de tal modo que nos permite, por outro lado, conhecer e
reflectir sobre a importância do Conhecimento e, por outro lado, imaginar como será daqui a
centenas de anos. Assim, abordaremos alguns tema que nos sub-temas que nos pareca ser de
grande importância para assim explicaremos a sua utilidade diária.

Para cada um dos sub-temas procuramos através do meio disponiveis (Internet e Livros) para dar
a informação possivel para o melhor conhecimento deste tema.

Esperamos alcançar os nossos objectivos fazendo um completo e interessante trabalho.

Objectivos

Geral

 Compreender a importância do Conhecimento.

Especifico

 Descrever os elementos do conhecimento;


 Falar sobre as Faculdades do conhecimento;
 Falar sobre as Perspectiva Filogenética;
 Falar sobre Perspectiva Ontrogenetica;
 Falar sobre Perspectiva Fenomelógica;
 Falar sobre Perspectiva Sociológica.

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Perspectivas de Ánalise de Conhecimento

Quando alguém nos pergunta se conhecemos alguma coisa, nós percebemos perfeitamente o que
é que o nosso interlocutor pretende saber. E mais, um pescador sabe em que momento do die se
pode lancer ao mar, sobre o risco de, contrariamente, não trazer nenhum pescado ou um
agricultor, por mas, iletrado que seja, sabe igualmente a época em que pode lançar a terra
determinada cultura. Esse saber é o que se designa habitualmente por conhecimento (saber algo é
o mesmo que dizer que conhecemos algo).

Ou melhor, Conhecimento é o ato ou efeito de conhecer, é ter ideia ou a noção de alguma coisa.
É o saber, a instrução e a informação.

O conhecimento é um conceito importante no âmbito da Pedagogia, sendo que neste caso remete
para a aplicação ou lembrança de matérias, conceitos, teorias, princípios, nomes, que foram
aprendidos anteriormente.

Para falar de conhecimento, é necessário falar sobre dados, é uma mistura de códigos e
informação é o resultado do processo de manipulação desses dados, assim, o conhecimento pode
ser considerado uma informação com uma utilidade.

A palavra “Conhecer”, é aplicada em dois sentidos distintos: em lato e em restrito. No sentido


lato, significa recolher e organizar informações sobre o meio envolvente, tendo em vista a
constante adaptação de um organismo ao meio e à sua sobrevivência. Cada éspecie, de acordo
com a sua herança biológica tem, neste sentido, o seu tipo de conhecimento. Nós animais
prevalece à informação inata (biológica). Nós seres humanos predomina a informação adquirida
na sociedade.

Conhecer, em sentido restrito, apenas aplicável aos seres vivos, pode ser entedido como a
construção de representações mentais que o sujeito organiza ao longo da vida na sua relação com
a realidade, quer interior (pensar, sentir), quer com o mundo exterior (mundo dos objectos
físicos).

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Conceito e realidade

Afirmamos anteriormente que conhecer é construir representações mentais da realidade. Em


filosofia conceito se refere à ideia sobre alguma coisa, e a ideia é entendida como a forma
abstracta de alguma realidade. Por tanto o conceito é a imagem que o nosso entendimento retém
de um objecto conhecido. Por exemplo quando dissemos que conhecemos uma mesa, é porque
temos o conceito de mesa na nossa mente.

Por outro lado a realidade, é o elemento apreendido, cuja imagem na nossa mente se chama
conceito. A realidade é tudo aquilo que pode ser conhecido e representado por nós, quer se trate
de uma realidade física, mental ou virtual.

Elementos do Conhecimento

No acto do conhecimento estão envolvidos dois elementos fundamentais o sujeito que conhece
e o objecto que é conhecido. O conhecimento é o fruto da correlação destes elementos. Nesta
relação, o sujeito tem um papel activo na acção de escolha de informação e saber a cerca do
objecto. O sujeito humano tem capacidade cognitiva que lhe permite investigar a partir da
realiadade a que chama objecto. O objecto, por sua vez, é tudo aquilo que pode ser percebido
pelo sujeito (coisa material ou imaterial, acção, acontecimento, processo) e que pode ser
ánalisado e explicado. Uma Idea, um sentimento, uma teoria, uma acção, uma doença, uma
quantidade, uma conta aritmética, uma cultura, e a pré-História são exemplos da variedade do
que se pode ser conhecido e designado por objecto.

Mas podemos chegar mais ao fundo desta relação entre sujeito e objeto. Esta relação consiste em
que o sujeito faça algo. E o que é que o sujeito faz? Faz algo que consiste em sair de si até ao
objeto; para apoderar-se do objeto, para captá-lo. Esse apoderar-se do objeto não consiste,
contudo, em tomar o objeto, agarrá-lo e metê-lo dentro do sujeito. Não. Isso acabaria com a
correlação.

O que o sujeito faz, ao sair de si mesmo para se tornar dono do objeto, é captar o objeto mediante
um pensamento. O sujeito dá de si um pensamento do objeto. Vista a relação pelo outro lado,
diremos que o objeto vai até ao sujeito, entrega-se ao sujeito, não na totalidade do sujeito, mas de
tal forma que produz uma modificação no sujeito, uma modificação na totalidade do sujeito,

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modificação que é o pensamento. De modo que agora temos um terceiro elemento na correlação
do conhecimento.

Já não temos somente o sujeito e o objeto, mas agora também temos o pensamento.

O pensamento é, pois, produzido por uma ação simultânea do objeto sobre o sujeito e do sujeito
ao querer ir ao objeto.

O objeto é transcendente relativamente ao sujeito e é-o tanto se se trata de um objeto dito real
como este vaso ou esta lâmpada como se se trata de um objeto dito ideal, como o triângulo ou a
raiz quadrada de três, porque tanto num caso como no outro, o objeto aparece ao sujeito como
algo que tem em si as suas propriedades que não são aumentadas nem diminuídas, nem mudadas
pela atividade do sujeito que quer conhecê-las.

Faculdades de Conhecimento

Para conhecer o mundo que o rodeia, o ser humano como já dissemos atrás, possui capaciadades
cognitivas que lhe permite conhecer a realidade. E que capacidades cognitivas são estas e onde
se encontram?

A resposta está na mente. A mente é a faculdade humana que permite o conhecimento, é através
da mente que o ser humana percepciona a realidade interior e exterior e a explica racionalmente.

A mas simples forma de conhecimento que o ser humano possui que lhe permite percepcionar o
mundo e a realidade é a sensaçã. Os sentidos permitem lhe através das sensações ou experiências
sensíveis, expermentar o mundo, retirar informações acerca do que o rodeia através da visão, do
tacto, da audição, etc. Todas essas experiências são, então, tratadas, ánalisadas e organizadas
racionalmente (quer de uma forma consciente, quer inconsciente) e é a esse trabalho de selação e
organização e equadramento das nossas sansações que chamamos percepção do mundo ou da
realidade.

Temos, como único dado sintético da experiência, a realidade exterior como realidade concreta;
o nosso espírito, embora possa ser real, não nos é dado como realidade, mas apenas como meio
de conhecer a realidade. Não temos o direito de afirmar que é realmente real o que é, não a
realidade, mas apenas o meio de a conhecermos.

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Realidade Exterior

O nosso conhecimento básico do mundo exterior chega-nos através dos cinco sentidos: visão,
audição, tacto, olfacto e gosto. Para quase todo a gente, a visão desempenha o papel principal.
Sei que o mundo exterior porque posso vê-lo. Se duvido da existência real do que vejo, posso,
em geral, estender o braço e tocar-lhe para ter a certeza. Sei que tenho uma mosca na sopa
porque posso vê-la e, se chegar a tanto, posso tocar-lhe e até prová-la. Mas qual é exetamente a
relação entre o que penso ver e o que está de facto à minha frente?

Poderei alguma vez ter a certeza a cerca do que existe no mundo exterior? Poderei eu estar a
sonhar? Os objectos continuam a existir quando ninguém está a observar? Terei alguma vez
experiência directa do mundo exterior? Todas estas questões sãa acerca de saber como
adquirimos conhecimento das nossas imediações; pertence ao ramo da Filosofia conhecida como
teoria de conhecimento ou epistemologia.

De três maneiras trabalha o espírito no conhecimento da realidade. Certas faculdades suas andam
envolvidas directamente nesse conhecimento: são as faculdades de percepção e de reminiscência,
por exemplo. Outras faculdades sem andarem envolvidas nesse conhecimento, criam para nós
maneiras de o utilizarmos. São as faculdades de raciocínio. Outros ainda, o último grupo, servem
o fim de nos separarem da realidade: são as faculdades de ordem imaginativa, que criam outra
realidade, que nós sabemos fictícia, mas que deleita por não ser aquela que nos é quotidiana, e
por ser uma realidade que é nossa, que nos não é imposta.

O terceiro grupo de faculdades: o das imaginativas serve o fim de agirmos sobre a realidade
para melhor nos acomodarmos a ela.

As imagens, as presentações toda a espécie de ideias que podemos designar por concretas
formam a substância da primeira sorte de actividade. Estas ideias, mais ou menos consoante a
perfeição e a normalidade aproximativa do cérebro que as recebe correspondem à realidade
verdadeira.

A segunda espécie de faculdades, as intelectuais, trabalha com as ideias abstractas. Não


correspondem estas a uma realidade qualquer; o pensamento, cuja substância elas são, não tem
por fim reproduzir a realidade, porém apenas adaptá-la a nós, que somos, por imperfeitos,

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crianças. Sem as ideias abstractas não haveria, a bem dizer, a linguagem, sem a qual não
comunicaríamos nem seríamos homens. As ideias concretas existem para nos dar a Realidade; as
abstractas para nos dar a Utilidade.

As ideias, de espécie intermédia, que constituem a matéria da imaginação, nem correspondem a


uma realidade, como as ideias concretas, nem, como as abstractas, deixam de corresponder a ela.
Nem são, como as primeiras, verdadeiras; nem, como as segundas, organicamente falsas, e
verdadeiras só em relação a nós e a serem usadas. Não são reais porque não vêm pelos sentidos,
por onde nos vem a realidade; mas não são irreais, porque a sua natureza é análoga à dos
objectos que os sentidos nos dão, e, quando as empregamos, produzimos coisas que são reais,
como quando, inventando um aparelho, uma máquina, o executo, e ele passa a ser uma coisa
real, e uma, ainda, adentro das coisas reais. A imaginação combina o real para renová-lo
humanamente. A criança que, divertindo-se, sotopõe uma pedra a outra pedra, pratica um acto
símplice de artista, porque, embora sem gosto, combina coisas reais na realidade.

Na faculdade se inicia essa disciplina estudando “Discurso do Método”, de René Descartes, onde
o mesmo coloca em dúvida até mesmo sua existência. A origem do conhecimento de si é
questionada. “Como saber que eu sou o que sou e não outra coisa?”, um questionamento que é
desenvolvido na obra, apontando outro problema: “Como diferenciar o que é conhecimento com
crença?”.

Esse questionamento ajuda a traçar todo o caminho percorrido pelos filósofos que se ocuparam
desse problema: Qual é a origem do Conhecimento? Uma pergunta que embora ainda não se
aponte para uma resposta reconciliadora com as demais escolas filosóficas, encontrando
convergência, dá fôlego para olharmos toda a história da filosofia e sua dinâmica a partir da
busca pela gênese do conhecimento humano.

Partindo do reconhecimento da origem do conhecimento como um problema filosófico,


representados pelo empirismo que acredita no conhecimento como fruto da experiência sensorial,
e pelo racionalismo que coloca centralidade na razão como determinante na definição do que é
“certo” e “incerto”, destrincham-se dois campos filosóficos distintos que vez ou outra se chocam.

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Perspectiva Filogenética

A filogenética é um termo que se refere a tudo aquilo próprio ou vinculado à Filogenia. No


entanto, a filogenia, cuja palavra tem origem grega que implica o nascimento, a origem ou a
procedência, é a história da evolução das espécies. Como consequência do pontapé inicial dado
por Charles Darwin em meados do século XIX surgiu a necessidade de revelar a história da
evolução das espécies.

A palavra «filogénese» deriva do grego e significa «origem da tribo». A perspectiva ou teoria


filogenética é, então o estuda da evolução de uma dada espécie, neste caso, o ser humano.

Segundo a paleontologia humana, o ser humano sogreu transformações significativas, desde a


sua origem até aos dias de hoje, e a sua capaciadade cognitiva foi evoluindo, pois a dos primeiros
humanos eram bem mais reduzida do que a actual. Esta ciência mostrou-nos como o ser humano
evoluiu não só a nivel fisico, como também a nivel psiquico.

Assim, o desenvolvimento cognitivo ocorreu graças à correlação do desenvolvimento das


faculdades cognitivas (memória, línguagem, pensamento) com as capacidades técnicas. Esta
permitiu, por sua vez, a alteração fisiológica e funcional e a própria constiuição morfológica. Por
este processo o homem teve um desenvolvimento bio-psiquico-social, fazendo com que as
actividades sensoriomotores passassem, atraves da experiência, as actividades perceptivo-
motoras, permitindo a interiorização de imagem, que, por sua vez, constituem o alicerce da
línguagem e da refelxão.

Ao longo do processo filogenético, o ser humano constitui-se numa dialética entre acção e o
conhecimento. A acção provoca conhecimento e este provoca a possibilidade de novas e
melhores acções, e estas, por sua vez, possibilitam novos conhecimentos, e assim
sucessivamente.

O precesso de hominização

O hominideo começa por se distinguir do Chimpanzé não pelo peso do cérebro, nem
provavelmente pelas suas aptidões intelectuais, mas sim pela locomoção bípede e pela postura
vertical. Daí em diante a hominização não deixará de caminhar sobre os pés, como sublinha com
vigor Leroi Gourhan. A postura erecta é o elemento decisivo que vai libertar a mão de todas as

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obrigações locomotoras. Não nos esquecamos de erguer o polegar neste ponto: a oponência do
polegar , aumentando a força e a precisãoda apreensão, vai fazer da mão um instrumento
polivalente de repente, o bipedismo abre a possibilidade da evolução que conduz ao Sapiens: a
postura erecta liberta a mão, o maxilar, averticalização e a libertação do maxilar libertam a caixa
craniana das restrições mecânicas que anteriormente pesavam sobre ela, e esta última torna-se
capaz de se largar, em beneficio de um «locatório» mais amplo.

Perspectiva ontrogenetica

A palavra ontogenética tem origem do grego “Ontos” que significa Ser e “génese” que significa
origem logo Ontogenética significa origem do ser! A ontogenética estuda o conhecimento na
perspectiva individual, partindo da análise das estruturas cognitivas do ser humano desde o
nascimento até ao seu pleno e completo desenvolvimento. Esta perspectiva defende que na
génese e desenvolvimento das capacidades cognitivas da criança há um relacionamento
necessário entre o indivíduo e o meio. Esta perspectiva foi desenvolvida pela psicologia genética,
um ramo da Psicologia fundado pelo famoso Jean Piaget (1896-1980) e defende que o individuo
passa por várias etapas de desenvolvimento ao longo da vida.

A assimilação e a acomodação são os dois processos que concorrem na formação das


capacidades cognitivas de uma criança e que estão presentes em todos os estádios de
desenvolvimento. A assimilação é o processo mental através do qual a criança incorpora novos
dados resultantes da sua relação co o meio; a acomodação é o processo mental pelo qual os
mecanismos mentais são alterados em função das novas experiencia provenientes da assimilação.

Perspectiva fenomenológica do conhecimento

Fenomenológia é o estudo de um conjunto de fenômenos e como se manifestam, seja através do


tempo ou do espaço. É uma matéria que consiste em estudar a essência das coisas e como são
percebidas no mundo.
A palavra fenomenologia surgiu a partir do grego phainesthai, que significa "aquilo que se
apresenta ou que se mostra", e logos é um sufixo que quer dizer "explicação" ou "estudo".
Na psicologia, a fenomenologia baseia-se em um método que busca entender a vivência dos
pacientes no mundo em que vivem, além de compreender como esses pacientes percebem o
mundo a sua volta.

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O conceito da fenomenologia foi criado pelo filósofo Edmund Husserl (1859-1938), que
também trabalhava como matemático, cientista, pesquisador e professor das faculdades de
Göttingen e Freiburg im Breisgau, na Alemanha.
No acto onde conhecimento é indispensável a presença de dois elementos: o que conhece e o que
é conhecido, ou seja, o sujeito e objecto do conhecimento. No processo do conhecimento,
algumas filosofias atribuem primazia ao objecto (realismo em geral) e outras ao sujeito
(idealismo em geral); outras a um nível equilibrado, isto é, aos dois. É esta última opção que é
defendida pela fenomenologia, corrente filosófica que influenciou grandemente no século XX.
Para fenomenologia só existem fenómenos puros, ou seja, não interessa a área do conhecimento
e como se conhece. Esta corrente considera o conhecimento em si mesmo e procura chegar a sua
estrutura fundamental, desligado de tudo o que rodeia e analisando-o por si mesmo na relação
sujeito objecto. Dessa forma, para a fenomenologia existe alguém que conhece (o sujeito) e algo
que pode ser conhecido (o objecto) e o resultado do acto de conhecer é a representação (depois
de apreendido, o objecto de conhecimento fica na consciência do sujeito sob forma de
representação ou imagem).

Em suma, para a fenomenologia, o conhecimento é o acto pelo qual o sujeito apreende ou


representa o objecto. O conhecimento é fruto do relacionamento entre o sujeito cognoscente
(Que conhece), e o objecto conhecido. O sujeito não é sujeito de conhecimento fora do objecto
de conhecimento e vice-versa.

No acto de conhecimento o sujeito sai de si, transcende a si mesmo ao encontro do objecto. O


objecto, por sua vez, transcende a si mesmo ao encontro do sujeito, ou seja, as sua propriedades
ou características também conhecidas por atributos, vão ao encontro do sujeito Cognoscente. O
sujeito capta as propriedades do objecto e volta a sua esfera, com a imagem do objecto, que se
retém no seu entendimento ou mente (memoriza as características do objecto). Portanto, o sujeito
vive três momentos distintos no acto do conhecimento: sai fora de si, fica fora de si e volta para
si, com as características do objecto.

O conhecimento resulta desta interacção dos dois elementos do conhecimento (sujeito objecto).
É necessário recordar que este movimento é apenas uma descrição, pois na realidade, isto
acontece num abrir e fechar de olhos.

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Perspectiva Sociológica

Sociologia é a ciência que estuda asrelações entre as pessoas que pertencem a


uma comunidade ou aos diferentes grupos que formam a sociedade.

É uma ciência que pertence ao grupo das ciências sociais e humanas. O objeto de estudo da
sociologia engloba a análise dos fenômenos de interação entre os indivíduos, as formas internas
de estrutura (as camadas sociais, a mobilidade social, os valores, as instituições, as normas, as
leis), os conflitos e as formas de cooperação geradas através das relações sociais.

“Aprender a pensar sociologicamente olhando em outras palavras, de forma mais ampla significa
cultivar a imaginação”. Estudar Sociologia não pode ser apenas um processo rotineiro de adquirir
conhecimento. Um sociólogo é alguém que é capaz de se libertar das imediaticidades das
circunstâncias pessoais e apresentar as coisas num contexto mais amplo. O trabalho sociológico
daquilo que o autor norte-americano C. Wright Mills, numa frase famosa chamou de imaginação
sociológica.

Na história e desenvolvimento da sociologia, três perspectivas separadas foram criadas e


desenvolvidas:

Karl Marx nunca se apelidou a ele próprio de sociólogo, contudo, teve uma enorme influência
na Sociologia e nas restantes ciências sociais.

Fora do âmbito das Ciências Sociais, Marx é mais conhecido pelos seus escritos sobre o
comunismo.

Ele afirmava que a classe operária derrotaria a classe dos patrões, o que resultaria numa utopia
em que o Estado se iria gradualmente enfraquecendo e os princípios de funcionamento da
economia se baseariam na máxima "De cada um consoante as suas capacidades e a cada um
consoante as suas necessidades".

A contribuição de Marx para o pensamento sociológico foi principalmente a sua perspectiva da


"Teoria do Conflito", na qual a organização social e a sua mudança se baseiam nos conflitos
intrínsecos à sociedade.

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Ele não definiu a perspectiva nem inventou a expressão. Os que usam a sua perspectiva
retiraram o termo dos seus escritos.

As suas noções de mudança foram construidas a partir do trabalho de um filósofo, Hegel, que
desenvolveu o conceito da dialética.

Esta noção baseou-se na ideia de que tudo encerra em si mesmo as sementes da sua própria
destruição, mas que uma nova forma de organização surgiria das cinzas resultantes daquela
destruição.

Emile Durkheim desejava que a Sociologia fosse uma ciência em si mesma, distinta das outras
ciências e disciplinas académicas.

Queria evitar o "reducionismo", ou seja, reduzir as respostas ao explicar os fenómenos sociais


tomando como referência causas psicológicas ou individuais.

Deu-nos uma primeira compreensão da perspectiva sociológica em que, embora a cultura e a


sociedade estejam presentes em nós enquanto indivíduos, elas comportam-se num nível de
realidade que transcende ou atravessa os simples indivíduos.

Os seus estudos sobre o suicídio são importantes para nós pois revelam aquela perspectva
sociológica.

O suicídio não é uma acção que seja facilmente estudada através de questionários aos indivíduos
que o cometem os que são bem sucedidos tendem a estar mortos, enquanto os que o tentam sem
sucesso fazem-no talvez como um pedido desesperado de ajuda, falhando intencionalmente.
Estes não nos ajudam a compreender os que foram bem sucedidos.

Durkheim analisou as taxas de suicídio e verificou que elas variavam consoante o país, religião,
género, estado civil e filiação religiosa, mas que se mantinham consistentes dentro de cada uma
destas categorias.

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Max Weber ele discordava da abordagem de Marx mas as suas objecções eram diferentes das de
Durkheim.

Sem negar a importância dos factores materiais, defendidos por Marx, nem a noção de factos
sociais externos aos indivíduos, defendida por Durkheim, ele acrescentou que deveríamos olhar
para as ideias. Em especial, para os significados que atribuimos às coisas e para o papel das
mudanças nas ideias que contribuem para a sociedade e para as mudanças sociais.

No âmbito dos significados que as pessoas atribuem às coisas, Weber utilizou o termo alemão,
"verstehen," para discutir a nossa compreensão profunda daqueles significados.

Como a cultura se baseia em símbolos e os símbolos, para o serem, precisam de ter significados,
compreender os símbolos é, então, um elemento essencial na compreensão da sociedade.

Em Sociologia, actualmente, continuamos a usar a sua palavra, "verstehen," para analisar este
importante elemento da cultura e da sociedade.

Em oposição à abordagem de Marx relativamente à compreensão da Revolução Industrial,


Weber afirmou que, em primeiro lugar, surgiu uma mudança radical nas ideias.

Este facto reflectiu-se na Reforma Protestante e nas prédicas de líderes protestantes,


especialmente John Calvin, que se opunham aos pensamentos e práticas da Igreja Católica,
dominantes na altura.

Entre os vários valores defendidos pelos Protestantes, destacam-se as ideias de auto-suficiência,


frugalidade e relações independentes e íntimas com Deus, em vez de através de um padre.

A frugalidade era uma atitude essencial necessária ao encorajamento da poupança e do


investimento, um importante elemento do capitalismo e da Revolução Industrial.

Os Protestantes afirmavam ainda que não precisavam de uma organização imensa, corrupta e
decadente para lhes dizer como pensar. Segundo eles, a independência de pensamento ajudava a
que as pessoas começassem os seus próprios negócios e contribuissem para o crescimento da
classe detentora de capital.

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Conclusão

Chegado ao fim, do trabalho conclui-se que o conhecimento é o ato ou efeito de conhecer, é ter
ideia ou a noção de alguma coisa. É o saber, a instrução e a informação, na pesquisa aprendemos
que fenomenológia é o estudo de um conjunto de fenômenos e como se manifestam, seja através
do tempo ou do espaço.

Concluimos também que a realidade é tudo aquilo que pode ser conhecido e representado por
nós, quer se trate de uma realidade física, mental ou virtual.

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Agradecimento

É um orgulho compartilhar este trabalho com profissionais tão capazes e dedicados.


Competência e empenho são talves das melhores palavras que descreve cada um de vocês.

Se continuarem trabalhando com esse profissionalismo, disposição e dedicação e seguro que o


futuro de todos seja brilhante pos tenho muito que lhes agradecer pela oportunidade que me deu
por tudo que aprendi com vocês.

Afinal o sucesso de um projecto depende do empenho de cada um dos membros de uma equipe e
todos vocês demonstraram determinação e dedicação, e principalmente o incrivel espirito de
equipe.

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Referência Bibliografica

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br

https://www.faculdades.inf.br/filosofia/teoria-do-conhecimento

https://www.guiadacarreira.com.br/cursos/faculdade-de-filosofia/

https://www.significados.com.br/conhecimento/

Livro de Filosofia da 11ª classe/Eduardo Geque & Manuel Biriate/ Logman Moçambique

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