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Discente:
Esta Tiago Ngulessa, Turma E
2.7. Hipnose........................................................................................................................ 6
3.3. Teoria Motivacional, Teoria Behaviorista, Teoria Cognitiva e Teoria Humanista ..... 8
5. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 16
6. BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................. 17
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1. INTRODUÇÃO
Psicologia é a ciência que estuda as acções e reacções dos humanos e animais, tendo em vista
que toda operação realizada por esses seres vem de comandos iniciados em sua mente. Os
primeiros estudos de psicologia tiveram-se início há muito tempo na Grécia antiga, porém só
foi considerada uma ciência autónoma recentemente. Diante da necessidade de compreensão
da mente humana, essa ciência se desenvolveu e se modelou de acordo com os aspectos
histórico-culturais, abrindo espaço para teóricos, que com suas peculiaridades tentavam
compreender e explicar fenómenos humanos.
Iniciando-se com breves explanações sobre a psicologia para se situar na questão, o presente
trabalho foi desenvolvido a partir de pesquisas bibliográficas, sustentando-se e em obras
desenvolvidas na área da psicologia e aprendizagem.
A psicologia foi e é de grande importância para estudos em que se refere à educação. Trouxe
uma perspectiva que mostra a capacidade do ser humano, sendo que cada um tem autonomia
de adquirir conhecimento por si mesmo.
O estudo sobre motivação humana surgiu na década de 30, com o intuito de descobrir a
influência dos homens uns sobre os outros, e sobretudo, entender o aparecimento de
comportamentos sociais imprevisíveis e agressivos.
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2. PERCEPÇÃO E CONSCIÊNCIA
Na percepção selectiva, algo semelhante acontece, mas intimamente relacionado com as nossas
crenças. Se você acredita que o seu amigo é uma boa pessoa, você pode não perceber as atitudes
egoístas dele, como perceberia a de um estranho (oi, psi). Há um verdadeiro filtro aplicado no
seu cérebro, para que a sua atenção esteja em confirmar a sua visão de mundo. Na atenção
selectiva, o que o cérebro faz é não permitir sequer que a ideia chegue à porta. Diante de tantos
estímulos, ele percebe os que confirmam as suas opiniões e ignora completamente o restante
As pessoas podem, por exemplo, estar mais sensíveis a determinados acontecimentos devido
ao seu estado emocional. Um outro elemento que pode ser citado é a questão do estereótipo,
que é a generalização de uma característica para toda uma categoria ou grupo de pessoas.
(Pisani et al., 1994).
Figura 1: Ilusões.
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2.4. Organização Perceptiva
Uma interacção social começa quando uma pessoa percebe a outra. A percepção de pessoas
(percepção social) envolve julgamento ou juízo avaliativo. Essa avaliação que fazemos dos
outros é importante para ajudar a decidir como se comportar com as outras pessoas.
Assim, para efectuar essas avaliações, todos utilizam diversos indícios, como dados do
contexto, observações do comportamento verbal e não-verbal, informações provenientes de
experiências anteriores, entre outros.
As perguntas como: por que se sente mais animado pela manhã? A hipnose realmente
funciona?
Todas essas questões estão relacionadas aos diferentes estados da consciência humana, que
pode ser alterada por diversos factores. Os principais factores que afectam os estados da
consciência são: o sono, o sonho e o relógio biológico.
Relógio biológico
Sono e consciência
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O sono não é um processo passivo. O cérebro permanece activo durante os diferentes estágios
do sono. Esses mecanismos desempenham um papel importante em vários processos, incluindo
a consolidação da memória e a limpeza do cérebro.
Sonhos
Em alguns casos, essas emoções podem se tornar tão intensas que fazem com que você acorde
abruptamente. As três emoções que mais se intensificam pelos sonhos são a ansiedade, o medo
e a surpresa.
A Psicologia clássica, para efeitos didácticos, dividiu a consciência em dois graus ou dois
modos: consciência espontânea e consciência reflexiva.
Ainda mais: essa função, a mais elevada da consciência, amplia consideravelmente o mundo
do homem; liberta-o do fechamento na própria subjectividade e capacita-o a olhar as coisas e
para si mesmo de um ponto de vista objectivo.
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2.7. Hipnose
A reunião de alguns textos produzidos no Egipto a 1550 a.C. está entre as evidências que os
povos mais antigos já utilizavam práticas da hipnose.
O seu uso deve ser feito por profissionais especializados, sua prática por qualquer pessoa que
não possuem conhecimentos técnicos da utilização da hipnose podem causar grandes
malefícios, porque a hipnose não se restringe apenas à volta ao tempo e sim o tratamento de
certos problemas psicológicos os quais podem ser agravados se não tratados por um
profissional especializado.
A hipnose é muito utilizada hoje para combater fobias, depressão, diminuir sofrimentos de
pacientes terminais, problemas de amnésia, correcção de vícios, preparação mental para os
vestibulandos, tratamento de obesidade, práticas esportivas (ajudar jogadores a terem práticas
positivas nos exportes, ou seja, não praticar coisas antiesportivas como violência, xingamentos
e etc.), procedimentos cirúrgicos, insónia, envolvimentos pessoais e várias outras utilizações.
Para alguém ser hipnotizado não basta apenas alguém chegar e hipnotizá-lo, o paciente deverá
acreditar neste processo de hipnose e querer ser hipnotizado, lembrando que apenas
profissionais especializados são recomendados para actuar neste processo.
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3. MOTIVAÇÃO E INTELIGÊNCIA
A motivação é encarada como uma espécie de força interna que emerge, regula e sustenta todas
as nossas acções mais importantes. Contudo, é evidente que motivação é uma experiência
interna que não pode ser estudada directamente. (Vernon, 1973).
Um exame cuidadoso da palavra (motivo) e de seu uso revela que, em sua definição, deverá
haver referência a três componentes: o comportamento de um sujeito; a condição biológica
interna relacionada, e a circunstância externa relacionada”. (Ray, 1964).
3.2.Tipos de Motivação
Motivação intrínseca
Motivação extrínseca
Nesse caso, apesar de ter uma orientação positiva, a motivação extrínseca tem sua origem fora
de nós, ou seja, é induzida por nosso ambiente. Esse tipo de motivação na psicologia é definido
como os impulsos e elementos do exterior que aumentam nossa motivação e direccionam as
acções para perseguir um estímulo externo positivo.
Motivação positiva
Como o nome indica, esse tipo de motivação é definido como a busca de uma recompensa
positiva.
Motivação negativa
Nesse caso, as acções originadas pela motivação terão como objectivo evitar um estímulo
negativo (dor, fracasso, perda de dinheiro...).
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Motivação pessoal ou primária
Esse tipo de motivação é puramente intrínseco e é caracterizado pelo fato de que a recompensa
visa satisfazer uma necessidade própria do indivíduo, seja comida, água, bem-estar, prazer, etc.
Motivação secundária
Por outro lado, se a motivação intrínseca visa conseguir o bem-estar através de outras pessoas,
é conhecida como motivação secundária ou social.
Também conhecida como motivação no exporte, é o impulso que nasce de nosso corpo e nos
leva a manter um certo ritmo de actividade física ou um certo nível de atenção para estudar (de
fato, a motivação centrada no ego também pode ser aplicada aos estudos).
Esse tipo de motivação na psicologia é definido como os desejos que se tem de melhorar e
progredir em um campo específico de nossas vidas, o exporte ou vida profissional.
Teorias Motivacionais
A Teoria da Motivação pode ser definida como uma ideia ou suposição proposta e defendida
por um estudioso/pesquisador sobre as varáveis que interferem na motivação humana, tendo
como base o resultado de uma pesquisa/estudo realizada sobre o assunto. Elas buscam
compreender como se dá o desencadeamento de determinados comportamentos por parte das
pessoas, e quais variáveis serviriam de “gatilhos” para tais comportamentos.
Pode-se falar em uma teoria da motivação e significar uma concepção coerente dos
determinantes contemporâneos da direcção, do vigor e da persistência da acção. (Atkinson,
1994). Motivação: o termo geral que descreve o comportamento regulado por necessidade e
instinto com respeito a objectivos.
Teorias Behavioristas
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O Behaviorismo (palavra derivada do inglês behavior, que significa comportamento), ou
comportamentalismo dispõe de uma pluralidade de teóricos a serem explorados, que estudam
fenómenos psíquicos ligados ao comportamento dos seres, segundo Nunes e Silveira (2009).
Teoria Cognitiva
Sendo uma corrente da psicologia, o cognitivismo ocupa-se do estudo dos processos que
relacionam a mente com o conhecimento, reflectindo, por exemplo, implicações de como o ser
compreende e organiza informações.
Teoria Humanista
Para Carl Rogers, grande pesquisador da área, o sujeito tem autonomia de construir mudanças
em sua vida por meio de mecanismos de “auto-regulação”.
Sendo assim, o indivíduo pode por si próprio ser tomado por um desejo, e se tornar capaz de
realizar certas acções.
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Levando isso para o lado da educação, o professor teria o papel de “facilitador” dispondo para
o aluno a liberdade de expressar seus pensamentos, e de Auto crescimento.
A partir da Teoria das Inteligências Múltiplas, (Gardner, 1995) esta é entendida como um
conjunto de habilidades mentais, talentos e capacidades que todas as pessoas possuem, sendo
possível diferenciar somente o nível de cada um.
Inteligência Lógico-Matemática;
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Inteligência Linguística;
Inteligência Espacial;
Inteligência Corporal Cinestésica;
Inteligência Musical;
Inteligência Interpessoal;
Inteligência Intrapessoal; e
Inteligência Naturalista.
Autoconhecimento Emocional;
Controle Emocional;
Auto motivação; e
Reconhecimento de Emoções em outras pessoas.
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4. PROCESSOS AFECTIVOS SENTIMENTOS E EMOÇÃO PERSONALIDADE
4.1. Afecto
É em acto “uma catástrofe emotiva”, pela qual de um lado “a sociedade dos homens se perdeu
em um poder de constrições das coisas e, do outro, os mesmos seres humanos são fechados na
sua dimensão privada como em uma prisão sem grades" (Kamper, 2002).
Para estes autores a emoção tem um começo preciso, corresponde a um objecto específico e
tem uma duração relativamente breve com predomínio da activação fisiológica enquanto os
sentimentos não implicam reacções instantâneas e directas como a emoção pois correspondem
à expressão representacional da afectividade.
Sendo assim, os sentimentos constituem manifestações mais evoluídas que aparecem de forma
mais tardia como, por exemplo, o amor (Mahoney & Almeida, 2005).
Quando psicólogos ou terapeutas escrevem notas após uma sessão, eles sempre documentam o
afecto da pessoa.
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Existem diferentes tipos de afecto, e vamos discuti-los agora.
Amplo afecto
Isso denota uma gama limitada de afectos que uma pessoa pode exibir. Quando eles falam
sobre algo que os excita, eles podem não sorrir para fora ou abrir os olhos, afectos que
geralmente indicam excitação.
Afecto embotado
É quando o afecto restrito ou limitado se torna mais severo e quando a expressão da emoção se
torna ainda mais ausente. Por exemplo, alguém pode reagir à notícia de que uma morte acabou
de ocorrer na família com um tom monótono ou uma aparência extremamente apática.
Afeição plana
Esta é uma restrição de toda expressão de emoção. Uma pessoa com afecto plano não
expressará suas emoções por meio de expressões faciais ou movimentos corporais.
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Afecto lábil
Este é um afecto instável ou desproporcional com a situação. Talvez um terapeuta diga algo
levemente engraçado, e a reacção do paciente seja uma risada incontrolável, alta por 20
segundos. O afecto lábil é muitas vezes inadequado para a situação.
Panksepp (2011) considerou que os sistemas emocionais do ser humano são homólogos aos
não-humanos. Estes sistemas ao serem estimulados eléctrica ou quimicamente produzem
reacções emocionais instintivas similares em todos os animais testados, em regiões cerebrais
homólogas. Este autor considerou a existência de sete sistemas emocionais primordiais,
codificados geneticamente, partilhados por todos os mamíferos (incluindo o Homem):
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PLAY que consiste num sistema associado a afectos positivos, de efeitos energéticos,
envolvidos em jogos sociais específicos à espécie em questão.
A percepção que as pessoas têm, por exemplo, dos encontros interpessoais é carregada de
subjectividade. Todos possuem uma estrutura de personalidade única e enxergam o mundo por
meio das suas “próprias lentes”. Geralmente, a tendência é a pessoa enfatizar aspectos da
realidade que são congruentes com as suas crenças, com a sua maneira de ver o mundo.
Para Panksepp (2011), os aspectos superiores dos conteúdos da mente humana consciente estão
fortemente ligados aos processos neurobiológicos dos animais não-humanos com uma mente
noética. Este autor defendeu que se pode considerar que a possibilidade de existência da mente
animal é tão científica quanto a hipótese da sua não-existência.
É metodologicamente impossível observar uma mente animal, mas, nesse ponto, até a de outro ser
humano é impossível. Se estendêssemos a rejeição da possibilidade de existência da mente animal
até a outros seres humanos, devido à impossibilidade de comprovar cientificamente a sua
existência, então, deveríamos encarar todos os que nos rodeiam como zombies psicológicos.
No entanto, admitimos que a mente das outras pessoas existe tal como a nossa, que constitui a
experiência subjectiva que vivemos a todo o momento. Admitimos também que as bases neuronais
que dão origem à mente humana evoluíram ao longo da nossa história evolutiva, tornando-se pouco
razoável admitir que a mente se formou de raiz na nossa espécie.
Não conseguirmos observar as experiências internas de outros animais, não lhes temos um acesso
empírico directo. O estudo do desenvolvimento da personalidade assume que as especificidades
individuais surgem a partir de interacções cognição-emoção, no entanto, sem existir uma
abordagem à natureza destes processos torna-se difícil especificar a forma como eles dão origem a
uma estrutura duradoura.
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5. CONCLUSÃO
A percepção que as pessoas têm, por exemplo, dos encontros interpessoais é carregada de
subjectividade. Todos possuem uma estrutura de personalidade única e enxergam o mundo por
meio das suas “próprias lentes”.
Geralmente, a tendência é a pessoa enfatizar aspectos da realidade que são congruentes com as
suas crenças, com a sua maneira de ver o mundo. Daí, provavelmente, vem o ditado popular: a
gente vê aquilo que quer ver.
Por mais importante que a questão possa parecer, está formulada de tal maneira que não leva a
respostas aceitáveis.
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6. BIBLIOGRAFIA
Santos, M. F. dos. (1965). Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais. 3. ed., São Paulo,
Matese.
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