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Faculdade De Educação
Curso De Licenciatura Em Psicologia Educacional
2º Ano
Mário José Damane
Nayome Aristides Roldão
Mira José Jaime
Quelimane
2024
Mário José Damane
Nayome Aristides Roldão
Mira José Jaime
Quelimane
2024
Índice
1 Introdução..................................................................................................................3
2 Objectivos..................................................................................................................3
2.1 Gerais..................................................................................................................3
2.2 Específicos..........................................................................................................3
3 Metodologia...............................................................................................................3
4 Estrutura da Personalidade em Jung..........................................................................4
4.1 O Ego Junguiano.................................................................................................5
4.1.1 O inconsciente pessoal................................................................................5
4.1.2 Complexos...................................................................................................6
4.1.3 O inconsciente coletivo e arquétipos...........................................................6
4.2 Persona................................................................................................................7
4.3 A Sombra............................................................................................................8
4.4 Anima e animus..................................................................................................8
4.5 O Self................................................................................................................10
5 Conclusão.................................................................................................................11
6 Referências Bibliográfica.........................................................................................12
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1 Introdução
Os conteúdos do Inconsciente Coletivo na concepção de Jung denominam-se
Arquétipos. Modelos originais ou matrizes do comportamento humano são elementos
primordiais e estruturais da psique humana. Manifestam-se através dos Complexos e
coletivamente através de características culturais. Sua função é denotar um modo
herdado de funcionamento ou um padrão de comportamento, oriundos de nossos
ancestrais.
Todo ser humano nasce com respostas e estão preparados para enfrentar algumas
situações típicas da vida. Por exemplo, a predisposição para experimentar os conceitos
de mãe, pai, filho, nascimento, morte, casamento, etc.
Cada um de nós cresce na presente vida, já com alguma noção ou predisposição em
relação a esses itens, presentes na vida de todos. E a cada novo estágio de Consciência
que a sociedade atinge, nós nos deparamos com uma nova interpretação do conceito
desses itens nesse novo estágio, a fim de adaptarmos a nossa situação de vida anterior
(que ainda existe em nós) com a situação nova atual (que ameaça se desvincular de nós)
e nos atualizarmos.
Nunca podemos nos desprender dos nossos Arquétipos. Assim eram definidos os
Arquétipo por Jung.
2 Objectivos
2.1 Gerais
Compreender a Estrutura da Personalidade Em Jung.
2.2 Específicos
Descrever Elementos da Estrutura da Personalidade em Jung.
Caracterizar cada Elementos da Estrutura de Personalidade em Jung.;
Explicar a Estrutura da Personalidade em Jung..
3 Metodologia
Quanto aos procedimentos técnicos utilizados será do tipo Bibliográfica, porque
será elaborado a Partir de material já publicado, constituído principalmente de livros,
artigos de periódicos e actualmente com material disponibilizado na Internet.
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Para Jung, o ego é o centro do campo do consciente, a parte da psique onde nossa
consciência reside, o nosso sentido de identidade e existência. O Ego
junguiano organiza nossos pensamentos, sentimentos, sentidos, e intuição, e regula o
acesso à memória. É a parte que liga os mundos internos e externos, formando como
nos relacionamos com aquilo que é externo a nós.
Como uma pessoa se relaciona com o mundo externo é, de acordo com Jung,
determinado pelos seus níveis de extroversão e introversão e como eles fazem uso das
funções do pensamento, sentimento, sensação e intuição. Algumas pessoas têm
desenvolvido mais de uma ou duas dessas facetas do que as outras, o que dá forma
como elas percebem o mundo em torno. (Jung C. , 1977)
“Tudo o que eu sei, mas no qual eu não estou pensando nomomento; tudo de que eu era
uma vez consciente, mas agora tenho esquecido; tudo percebido pelos meus sentidos,
mas que não foi observado por minha mente consciente; tudo o que, involuntariamente e
sem prestar atenção, sinto, acho, lembro, quero, e faço; todas as futuras coisas que estão
tomando forma em mim e vão em algum momento chegar à consciência; tudo isso é o
conteúdo do inconsciente … Além destes, devemos incluir todas as repressões mais ou
menos intencionais de pensamentos e sentimentos dolorosos. Eu chamo a soma destes
conteúdos do ‘inconsciente pessoal’ “.
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4.1.2 Complexos
Complexos muitas vezes se comportam de uma forma bastante automática, o que pode
levar uma pessoa a sentir que o comportamento que surge a partir dela está fora de seu
controle. As pessoas que estão doentes mentais ou erroneamente ditas “possuídas” têm
muitas vezes complexos que assumem regularmente e de forma acentuada o seu
comportamento.
Complexos são fortemente influenciados pelo inconsciente coletivo, e como tal, tendem
a ter elementos arquetípicos. Em um indivíduo saudável, complexos raramente são um
problema. Se a pessoa é mentalmente doente, no entanto, e incapaz de se regular, os
complexos podem tornar-se evidentes e mais um problema. Nestes casos, o ego está
danificado e, portanto, não é forte o suficiente para fazer uso dos complexos através de
reflexão, concedendo-lhes uma vida plena e indisciplinada de sua própria.
Para tratar essas pessoas, Jung olhou mais para o desenvolvimento futuro do que
simplesmente lidar com seus passados; ele tentou encontrar o que os sintomas queriam
dizer e esperava alcançar, e trabalhar com eles a partir desse ângulo.
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A teoria do inconsciente coletivo é uma das teorias mais originais de Jung; Jung
acreditava, ao contrário de muitos de seus contemporâneos, que todos os elementos da
natureza de um indivíduo estão presentes desde o nascimento, e que o ambiente da
pessoa traz-los para fora (em vez do ambiente criá-los). Jung sentia que as pessoas
nascem com um “projeto” já nelas que irá determinar o curso de suas vidas, algo que,
embora controverso no momento, tem suporte bastante amplo nos dias de hoje devido à
quantidade de provas que existem no reino animal de que várias espécies nascem com
um repertório de comportamentos adaptados exclusivamente para seus ambientes. Tem
sido observado que estes comportamentos em animais são ativados por estímulos
ambientais, da mesma maneira que Jung sentiu que comportamentos humanos são
apresentadas em primeiro plano. (STAUDE, 1995)
De acordo com Jung, “o termo arquétipo não pretende denotar uma ideia herdada, mas
sim um modo herdado de funcionamento, o que corresponde à maneira inata em que a
galinha sai do ovo, o pássaro constrói seu ninho, um certo tipo de vespa pica o gânglio
motor da lagarta, e enguias encontram o caminho para as Bermudas. Em outras
palavras, é um ‘padrão de comportamento’. Este aspecto do arquétipo, o puramente
biológico, é preocupação adequada da psicologia científica”. (Jung, 1916)
4.2 Persona
Jung disse que a Persona é um elemento da personalidade que surge “por razões de
adaptação ou conveniência pessoal.” Se você tem certas “máscaras” que você coloca em
várias situações (como o lado de si mesmo que você apresenta no trabalho, ou para
família), isso é uma persona. A Persona pode ser vista como a parte de “relações
públicas” do ego, a parte que nos permite interagir socialmente em uma variedade de
situações com relativa facilidade. (Jung C. , 1921)
Aqueles que se identificam muito fortemente com suas personas, no entanto, podem ter
problemas – como exemplo podemos pensar na celebridade que se torna muito
envolvida com sua “estrela”, a pessoa que não pode deixar o trabalho no trabalho, ou o
acadêmico que parece condescendente com todos. Fazer o acima mencionado pode
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A persona normalmente cresce a partir das partes de pessoas que desejavam uma vez
agradar a professores, pais e outras figuras de autoridade, e, como tal, se inclina
fortemente em direção a incorporar apenas as melhores qualidades, deixando os traços
negativos que contradizem a Persona formarem a “Sombra” .
4.3 A Sombra
Esses traços que não gostamos, ou preferimos ignorar, se juntam para formar o que Jung
chamou de Sombra. Esta parte da psique, que também é fortemente influenciada pelo
inconsciente coletivo, é uma forma de complexo, e geralmente é o complexo mais
acessível pela mente consciente. (STAUDE, 1995)
Jung não acreditava que a sombra seja sem propósito ou mérito; ele sentiu que “onde há
luz, também deve haver sombra” – o que quer dizer que a sombra tem um papel
importante a desempenhar no equilíbrio total da psique. Sem um lado sombrio bem
desenvolvido, uma pessoa pode facilmente tornar-se superficial e extremamente
preocupada com a opinião dos outros. Assim como o conflito é necessário para fazer
avançar o enredo de qualquer bom romance, luz e escuridão são necessárias para o
nosso crescimento pessoal. (STAUDE, 1995)
Jung acreditava que, não querendo olhar para suas sombras diretamente, muitas pessoas
iriam projetá-las para os outros, o que significa que as qualidades que muitas vezes não
podem estar em outros, temos em nós mesmos e gostaríamos de não ver. Para crescer
verdadeiramente como uma pessoa, é preciso cessar tal cegueira voluntária à própria
sombra e tentar equilibrá-la com o Persona. (STAUDE, 1995)
De acordo com Jung, a anima e animus são os arquétipos contra-sexuais da psique, com
a anima estando em um homem e animus numa mulher. Estes são construídos a partir de
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A Psicologia Espírita considera que a vivência da pessoa “com e como” sexo oposto em
vidas passadas, auxiliam a formação dos arquétipos Anima e Animus, tornando-os
concepções complementares e não divergentes ou dissociadas. Uma vez sendo um ser
assexuado, o Espírito pode passar uma vida exercendo uma sexualidade e em outra a
sexualidade oposta, sendo que o comportamento vivenciado em cada experiência irá
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O Self, de acordo com Jung, é a soma total da psique, com todo o seu potencial
incluído. Esta é a parte da psique que olha para a frente, que contém a unidade para a
satisfação e plenitude. O Self conduz o processo de individuação, a busca do indivíduo
para atingir seu pleno potencial. (Jung C. , 1977).
Nesta área é possível mais uma vez ver uma das diferenças entre Freud e Jung; na teoria
freudiana, o ego é responsável pelo processo acima e forma o eixo sobre o qual a
psicologia individual de uma pessoa gira, ao passo que, na teoria de Jung, o ego é
apenas uma parte que se eleva para fora do (infinitamente mais complexo) self. (Jung,
1916)
dificultam o pleno conhecimento das coisas (Consciência Plena), para que possa se
libertar como essência divina que se constitui. (VIANA, 2002).
5 Conclusão
Na teoria junguiana, o ego é também um complexo. Ele serve à mesma função que o
ego freudiano, controlar a vida consciente e ligar o mundo intrapsíquico ao mundo
externo. Os outros complexos que compõem o processo psíquico podem alinhar-se com
ou opor-se ao ego. Por exemplo, complexos primitivos emocionalmente carregados têm
uma grande tendência a tornar-se autônomos e podem comportar-se como
personalidades parciais que se opõem ou controlam o ego. Estas personalidades
aparecem como imagens em sonhos, como alucinações e como personalidades
separadas em casos de transtorno de múltipla personalidade. Eles também aparecem em
sessões espíritas quando médiuns apresentam as assim chamadas personalidades dos
mortos. Para Jung, este fenômeno também explicava o animismo e os estados de
possessão.
6 Referências Bibliográfica
FROMM, E. (1978). Análise do Homem. Rio de Janeiro: Zahar,.
Jung. (1916). The Structure and Dynamics of the Psyche (Vol. 8).