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Inconsciente coletivo e o arquétipo

da persona: noções
Introdutórias
O inconsciente coletivo

A parte mais profunda e inacessível da psique, segunda Jung, é um dos conceitos


Junguianos mais controversos. Como definição ele trás o conceito através de uma alusão a
um depósito dos processos mundiais encravados na estrutura do cérebro e no sistema
nervoso simpático que constitui na sua totalidade um tipo de imagem mundial atemporal e
eterna que equilibra a nossa imagem consciente momentânea do mundo.

Para justificar o conceito, Jung se apoiou em evidências coletadas em seus estudos sobre
mitologia e história humana. Assim, quando se analisa a existência de elementos e temas
comuns percebe-se semelhanças repetitivas dos mesmos. Para Jung, enquanto o
inconsciente pessoal é algo constituído essencialmente de conteúdos que já foram
conscientes e, no entanto, desapareceram da consciência por terem sido esquecidos ou
reprimidos, os conteúdos do inconsciente coletivo nunca estiveram na consciência, portanto
não foram adquiridos individualmente.

Arquétipos

Arquétipos são temas que existiram em todas as culturas através da história, a natureza de
tais memórias são universais por causa de nossa evolução e estrutura cerebral comum.
Desta maneira, essas imagens são experiências universais, existindo tantos quantos são as
experiências humanas comuns a todos. Ao longo de sua carreira, Jung propôs vários
arquétipos como a mãe, deus , morte , nascimento e continuou com o self a sombra e a
persona.

Persona

Para Jung, a persona é uma espécie de máscara social que uma pessoa usa para se
apresentar ao mundo exterior. É uma persona que mostra ao mundo quem somos, como
queremos ser vistos e como nos comportamos em diferentes situações sociais.

A persona é uma construção social influenciada pelas normas culturais, pelas expectativas
sociais e pelos papéis que desempenhamos na sociedade. Ela pode variar de acordo com o
contexto e a situação, sendo moldada pelas exigências do ambiente em que estamos
inseridos. Por exemplo, a persona que uma pessoa usa no ambiente de trabalho pode ser
diferente daquela que ela usa em casa com a família ou com amigos.
Apesar de ser uma parte importante da personalidade, Jung alertou que a identificação
excessiva com a persona pode levar à alienação do self verdadeiro, resultando em uma
falta de autenticidade e em conflitos internos. Ele argumentava que uma jornada de
autoconhecimento e integração dos aspectos menos conscientes da psique era essencial
para o desenvolvimento pessoal e psicológico saudável.

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