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21/02/2024

CHARLES
JUNG

Psicoterapia Junguiana - resumo em casa

- Carl Gustav Jung: nasceu em 1875 (-1961).


- Foi discípulo de Freud até 1914.
- Rompe e funda a Psicologia Analítica.

Para Jung:

JUNG FREUD
Divisão da mente A mente se divide em 2 partes: mente consciente e inconsciente Idem
Inconsciente Defende que a parte mais importante do inconsciente vem do passado coletivo de toda a humanidade (o chamado ...vem das nossas
coletivo inconsciente coletivo). Seus conhecimentos são passados adiante para as próximas gerações e são praticamente os experiências individuais
mesmos para todas as pessoas em todas as culturas: conceitos universais relacionados a deuses, maternidade, água,
terra..., formam o conteúdo psíquico do inconsciente coletivo alimentado desde as primeiras experiências que os
nossos antepassados tiveram com essas ideias. Esses conteúdos seguem em nossa vida mental influenciando os nossos
comportamentos até hoje. Os diversos mitos e lendas em diversas culturas estão assentadas em conteúdos do nosso
inconsciente coletivo. Não se trata, entretanto, de ideias inatas herdadas, mas de tendências humanas inatas que nos
orientam a agir desta ou daquela forma em determinadas situações, como todos os demais animais.
Tendências Ainda sobre tendências humanas inatas, Jung diz que: o joão-de-barro constrói seu ninho por uma forma herdada, um
humanas inatas código. A humanidade, por sua vez, nasce com um conjunto de órgãos que funcionam (ou deveriam funcionar) sempre
do mesmo jeito, dentro de um esquema, de um padrão de funcionamento. Isso evidencia que a humanidade nasce com
um modo particular de funcionamento, um padrão comportamental que se expressa por imagens ou formas
arquetípicas. Não há outros animais capazes de dizer qual é a forma de funcionamento deles, o que poderia nos dizer
qual a totalidade das nossas condições por comparação.
Ego O ego é o centro da consciência O ego é o centro da
personalidade
O ego é uma estrutura psíquica que funciona como um gerente dos aspectos conscientes da mente (informações e
processos mentais para os quais podemos direcionar a nossa atenção de forma deliberada (tudo o que você está vendo
ouvindo pensando e sentindo neste momento de forma objetiva são aspectos que podemos chamar de conscientes). O
ego lida com esses processos e não se envolve com processos inconscientes. Portanto, ficam de fora do ego aspectos
relacionados a traumas vividos na infância.
Traumas Os traumas, por outro lado, se relacionam com o centro da nossa personalidade, em Jung chamado de self.
Self O self lida tanto com processos conscientes quanto com processos inconscientes, estes em sua maioria. O inconsciente
para Jung é tão importante que ele afirma que os aspectos conscientes da personalidade não devem ser expandidos em
excesso para evitar o adoecimento psicológico. Aqui, Jung difere de Rogers e Adler, que consideram que os aspectos
conscientes da mente devem se sobrepor aos inconscientes.
Inconsciente Por sua vez, o inconsciente pessoal abarca todas as experiências individuais reprimidas e/ou esquecidas, como
pessoal traumas e frustrações. A barca também as informações subliminares que podem ser aprendidas em que nós nos demos
conta (como a mensagem subliminar contida em propagandas de cerveja que mostram mulheres padronizadas se
atirando a homens consumindo o produto. Essas mensagens ficam armazenadas no nosso inconsciente pessoal).
Cada indivíduo tem um inconsciente pessoal único que guarda informações que podem a) ser lembradas facilmente;
b) ser difíceis de lembrar; ou c) que jamais serão lembradas.
Inconsciente Para Jung o inconsciente não apresenta objeto de estudo concreto. Sobre ele podemos apenas fazer inferências. Idem
Podemos fazer um modelo a sua possível estrutura, mas não podemos vê-lo. Freud chegou ao conceito de inconsciente
a partir da associação livre, como Jung.
Arquétipos O inconsciente coletivo, portanto, é uma mescla de ideias e tendências inatas que são transmitidas de geração em
geração desde os primórdios da nossa espécie. Ao nascer, essas predisposições que formam o conteúdo psíquico do
inconsciente coletivo são potencialidades inatas (como sementes à espera de condições propícias para germinar – e
que acontecem ao longo da vida – transformando-as em arquétipos).
Os arquétipos emergem das tendências (potencialidades) inatas que fazem parte do inconsciente coletivo tendo,
portanto, uma base biológica. Entretanto, eles se constituíram através dos milênios pelos nossos ancestrais por
experiências repetidas.
Todos temos potencialidades para desenvolver de incontáveis arquétipos. Entretanto, como ele depende da
experiência, a ativação de um arquétipo no nosso inconsciente só inicia quando passamos por experiências
relacionadas a ele.
Embora os arquétipos sejam quase completamente constituídos de elementos que vêm do inconsciente coletivo, que é
igual para todo mundo, eles também incluem elementos individuais provenientes da consciência da própria pessoa e
do seu inconsciente pessoal.
Todo arquétipo se desenvolve como uma forma autônoma, com personalidade própria. São personagens complexos,
individualizados, que habitam a nossa psiquê. Para Jung, existem inúmeros arquétipos com potencial para se
desenvolver a partir do inconsciente coletivo, mas apenas algumas dessas forças se desenvolveram o suficiente ao
ponto de podermos conceitualizá-las: persona, sombra, anima, animus, grande mãe, velho sábio, herói, self.
Persona Formada pelos aspectos da personalidade que mostramos publicamente, o papel que representamos segundo o que as
pessoas esperam de nós, segundo exigências sociais relacionadas à nossa profissão, gênero, classe social, ou outros
marcadores sociais. Essa é a personagem que apresentamos ao mundo. Para Jung, é importante que esse personagem
não seja o mesmo, exatamente igual à pessoa que somos no nosso mundo privado. Não é saudável trazermos para
nossa vida particular todas as características da persona, todas as exigências da vida social, ou nos afastamos da nossa
individualidade, da nossa unicidade, dos aspectos que nos tornam autênticos, inclusive dos nossos objetivos de vida, e
nos tornamos dependentes da aprovação dos outros. Por outro lado, não se deve abandonar completamente as
exigências da vida em sociedade, subestimando a importância dos vínculos sociais para a saúde psíquica. Precisamos
encontrar um equilíbrio entre o que a sociedade espera de nós e aquilo que realmente somos. Do contrário, uma dessas
três coisas pode acontecer: 1) vivermos na vida pública e na particular somente o que as pessoas esperam de nós; 2)
desconsideramos totalmente a sociedade e achamos que somente a nossa visão de mundo importa; 3) adotamos duas
personalidades totalmente distintas (uma para fingirmos em público o que não somos, outra para sermos nós
mesmos)... Nenhum dessas soluções é saudável.
Sombra Engloba todos os aspectos da nossa personalidade, que nos recusamos a reconhecer, tentamos esconder de nós
mesmos e dos outros. São nossas tendências inaceitáveis. Entretanto, possui algumas características construtivas e
criativas. Para Jung, para sermos inteiros, devemos nos esforças continuamente para conhecer nossa sombra, e não
projetá-la (aquilo que achamos feio, nossa escuridão, o que há de mal em nós) nos outros. A maior parte de nós jamais
reconhecerá sua sombra, mas apenas o lado virtuoso da própria personalidade. Esse desconhecimento de si pode levar
a pessoa a sucumbir pelo arquétipo da sombra, vivendo uma vida de derrota e descrença em si mesmo.
Anima É o lado feminino que constitui uma parte do inconsciente coletivo dos homens. É o lado emocional. Para Jung, todos Para Freud, tb temos um
somos psicologicamente bissexuais: temos um lado masculino e outro feminino. A origem está no inconsciente lado masculino e um
coletivo e é muito resistente a se tornar consciente. Poucos homens se sentem tranquilos a demonstrar seu lado feminino.
feminino. Reconhecer seu Anima é mais difícil que reconhecer sua Sombra. Ela é o resultado de todas as experiências
que nossos ancestrais masculinos tiveram com suas mães, irmãs, companheiras e filhas, formando uma imagem global
da mulher. Esse conceito geral predeterminado a respeito das mulheres vem inserido no inconsciente coletivo de todos
os homens, mas também agrega elementos da experiência pessoal que cada homem desenvolve com as mulheres mais
próximas (a mãe, particularmente). Modela todos os relacionamentos que o homem terá com as mulheres que
encontrará ao longo da vida. A maior parte deles projeta nelas a sua ânima, não as enxergando como elas são de fato,
mas como sua ânima.

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=CSpPjdmnC2o
Parei em 11’38’’

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