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UNIVERSIDADE DE FORTALEZA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


CURSO: PSICOLOGIA
DISCIPLINA: Teorias Psicanalíticas e Psicologia Analítica
PROFª: JOSÉ CLERTON
ALUNOS: Lucas Moura de Araujo - 2225044
Vitória Beatriz Cunha Araújo - 2225046

UNIDADE IV - Constituição histórica da psicologia analítica e seus conceitos

QUESTÕES

1. De acordo com o Manual de Cambridge para Estudos Junguianos, Claire


Douglas nos apresenta o Contexto Histórico da Psicologia Analítica através da
vida de seu criador, assim como suas influências teóricas, vida e obra. A partir
disso, responda: Quem foi Carl Gustav JUNG?
Jung foi um psiquiatra suíço, precursor da Psicologia Analítica, contribuindo
imensamente com seus conceitos de Inconsciente coletivo, Inconsciente pessoal,
arquétipos, self, personas, animus-anima, sombra e complexos. Seus estudos
científicos da psicologia e da psiquiatria foram bastante influenciados pelos hobbies
e interesses que mantinha sobre espiritualidade, como a filosofia oriental, a alquimia,
a astrologia, as artes e o ocultismo.

2. No Manual de Cambridge para Estudos Junguianos verificamos que vida e


obra de Carl Gustav Jung recebem grande influência do Romantismo e dos
autores Românticos. Explique o que é o Romantismo e cite no mínimo três
pensadores do movimento Romântico que influenciaram JUNG.

O pensamento romântico pensou o homem e seu relacionamento com a natureza de


modo diverso do racionalismo. O Romantismo assentou-se na História da Filosofia
como o pensamento que aspira à superação de todo dualismo e à integração dos
opostos. Para Jung, a psique não se reduz apenas à razão clara, consciente, egóica,
nem tampouco ao inconsciente pessoal, já descrito por Freud. Para ele, o ser
humano é uma unidade de matéria e espírito, de consciente e inconsciente e de
corpo e alma.

3. A despeito da íntima amizade e da esperança de FREUD em ter JUNG como


seu sucessor, muitas foram as divergências entre ambos. Várias foram os
motivos que conduziram a um rompimento definitivo entre eles, no ano 1913,
por ocasião da publicação da obra Symbols of Transformations (Manual de
Cambridge para Estudos Junguianos). Com base nos fatos, Discorra sobre o
encontro e influência mútua entre os dois pensadores e os motivos de seu
afastamento.

Jung e Freud foram unidos pelo inconsciente. Jung foi discípulo de Freud por muitos
anos, o encontrando por conta de sua obra “A interpretação dos sonhos” (1900), em
que se interessou a ponto de querer questionar e conversar com Freud para
esclarecer suas curiosidades. Eles exploraram as profundezas do inconsciente, os
métodos da psicanálise e a análise dos sonhos.

Tiveram influência mútua nas obras um do outro referente a psique humana.


Entretanto, começaram a divergir suas opiniões quando o conceito de líbido de
Freud causou estranheza em Jung que não sustentou por muito tempo. Freud
estava convencido de que havia encontrado o motor universal de todo o desejo
humano e conquista – seja pessoal, cultural ou civilizacional. Tudo isso, argumentou,
provém, em última instância, da sexualidade. A psicanálise se apoia nessa teoria da
libido, portanto rejeitá-la seria jogar fora a coisa toda. Jung tinha, bem desde o
começo, dúvidas sobre se sexo seria a única fonte de tais energias e vontades.

4. Um dos conceitos mais importantes para a psicologia analítica é o de


inconsciente. A obra o Eu e o Inconsciente de JUNG dá conta do que é o
Inconsciente pessoal e o coletivo. A imagem a seguir, sugere a estrutura da
psique proposta pelo autor em questão:

Desta forma, e a partir das ideias no texto sugerido, e no esquema convocado


pela imagem, expresse como você entende a diferenciação entre Inconsciente
Pessoal e Inconsciente Coletivo.
O Inconsciente Coletivo é formado por informações e impressões herdadas pela família
e indivíduos de fora, sendo um campo para guardar ideias pré-concebidas. Assim, ainda
que os devolvamos de forma indireta, é nesse lugar onde se escondem nossos traços mais
íntimos. Já o Inconsciente Pessoal é a área em que estão nossas memórias esquecidas e
nossos pensamentos reprimidos. Ele pode se manifestar em nossos sonhos ou até mesmo
como sintomas psíquicos e físicos. É o nosso verdadeiro “Eu”, o qual a maioria de nós não
está apto a lidar tão facilmente.

5. Sobre a clássica entrevista que Carl Gustav Jung em 1959 concedeu a BBC, de
nome ‘Face to Face’, que assistimos em sala de aula (Disponível no AVA), discorra
sobre os aspectos mais interessantes para você, em diálogo com os aspectos
teóricos que trabalhamos em sala, e a partir dos textos lidos e recomendados.

Desde o primeiro contato com a Psicologia Junguiana, me interessei abundantemente pela


teoria dos Arquétipos, pois junto ao nosso inconsciente coletivo (herança), repetimos
diversos padrões e criamos imagens de determinadas figuras do nosso convívio, como
citado em aula alguns exemplos: o Pai, o Herói, o Sábio, a Mãe.

Me chama muito a atenção a percepção que eu tenho de que tudo faz sentido e se junta da
melhor maneira na Psicologia Analítica.

Outro ponto que foi abordado nas discussões em sala que nos cativa é o conceito de Alma
para Jung e a forma que ela se manifesta nos nossos atos, no nosso inconsciente pessoal
que insiste em “vazar” sempre que pode entre nossas personas, nos fazendo lembrar que
ele é o que realmente importa.

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