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Cátia Juma

Rodrigues Manuel

Sunildan Saide Sufo

Processos Psíquicos Cognitivos

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo delgado

Montepuez

2024
Cátia Juma

Rodrigues Manuel

Sunildan Saide Sufo

Processos Psíquicos Cognitivos

(Licenciatura em Psicologia social das Organizações)

Trabalho de carácter científico, para efeitos


Avaliativo, na cadeira de Introdução a Psicologia,
Curso Licenciatura em Psicologia social das
Organizações, 1o Ano, lecionado pelo:

Docente: Adolfo Brindes

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo delgado

Montepuez

2024

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Índice
Introdução……………………….…………………………………………………………………………………………...4
Processos Psíquicos/Cognitivos .................................................................................................... 5
Tipos de Processos Psíquicos/Cognitivos……………………………………………………………………………….….5

Sensação…………………………………………………………………………………………………………………………………..5

Classificação das sensações………………………………………………………………………………………………………5

Leis da sensação……………………………………………………………………………………………………………………….6

Importância das Sensações……………………………………………………………………………………………………….6

Percepção…………………………………………………………………………………………………………………………………6

Tipos de Percepção…………………………………………………………………………………………………………………..6

Factores da Percepção……………………………………………………………………………………………………………...7

Importância da Percepção………………………………………………………………………………………………………..7

Teorias da Percepção……………………………………………………………………………………………………………….7

Mecanismos Fisiológicos da Percepção……………………………………………………………………………….……8

Memoria…………………………………………………………………………………………………………………………………..8

Processos de Memoria……………………………………………………………………………………………………………..8

Perturbações de Memoria………………………………………………………………………………………………………..9

Pensamento……………………………………………………………………………………………………………………………10

Elementos de Pensamento……………………………………………………………………………………………………..10

Tipos de Pensamentos………………………………………………………………………………………………………….…10

Importância do Pensamento…………………………………………………………………………………………………..11

Propriedades do Pensamento…………………………………………………………………………………………………11

Interacção do Pensamento………….………..………………………………………………………………………………..12

Imaginação……………………………………………………………………………………………………………………………..12

Tipo de Imaginação…………………………………………………………………………………………………………………12

Conclusão……………………………………………………………………………………………………………………………….15

Bibliografia……………………………………………………………………………………………………………………………..16

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Introdução

Atualmente, estamos rodeados de objectos e fenómenos que parecem estar ou estão fora
do nosso aprendido, domínio e convívio habitual, em todas as áreas da nossa vida
quotidiana. Estes objectos e fenómenos, tendem a fazer cada vez mais parte da nossa vida
quotidiana e a nos inserir dentro de si, incitando-nos a termos aprendizagem,
conhecimento e domínio deles para prosseguirmos com a vida vindoura, no entanto, não
sabemos como é que a realidade deles é apreendida, o que nos leva a ter uma consciência
negativa a respeito deles.

Assim, o presente trabalho tem como tema: Processos Psíquicos/Cognitivos. Esses,


responsáveis pela realização da actividade mental do homem, como inteligência,
capacidades e habilidades, e indispensáveis para a aprendizagem.

Objectivos

1. Objectivo geral
 Analisar a essência, as funções e a ocorrência dos processos psíquicos/cognitivos.
2. Objectivos específicos
 Identificar os tipos de processos psíquicos/cognitivos;
 Classificar e descrever os processos psíquicos/cognitivos; e
 Caracterizar e identificar os factores de ocorrência dos processos psíquicos
cognitivos.

Estruturação do trabalho

No que tange a estrutura do trabalho, ele, está estruturado da seguinte forma: capa,
contracapa, índice, introdução, desenvolvimento, conclusão e referência bibliográfica.

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Processos Psíquicos/Cognitivos

Processos cognitivos – são processos que tem como característica mais saliente
representar o sujeito, o objeto ou o fenómeno, em geral, exterior ao próprio sujeito. O seu
conjunto constitui a vida cognitiva ou intelectual. Os processos cognitivos possibilitam o
homem realizar a atividade mental como inteligência, capacidades, habilidades, etc. O
seu mau funcionamento compromete a atividade mental.

Tipos de Processos Psíquicos/Cognitivos

Sensação

Sensação – é o processo elementar da consciência que resulta da excitação de um dos


órgãos dos sentidos provocado por um estímulo interno ou externo. Consiste em refletir
as características (propriedades) isoladas dos objetos e dos fenómenos do mundo sobre o
nosso cérebro.

Uma sensação pode ocorrer sob duas condições:

 Estimulo – é todo o agente susceptível de provocar resposta de um organismo


(luz, som, etc.)
 Excitação – é todo o agente que corresponde a modificação momentânea e
impressão a que segue uma reacção de um organismo.

Classificação das sensações


Dependendo da forma como os estímulos são apresentados (se são internos ou externos)
temos a seguinte classificação Sherington:

 Sensações exteroceptivas – são provocadas por um agente exterior ao organismo.


Estabelecem a ponte entre o individuo e o meio ambiente. Por exemplo a vista, o
ouvido, o tacto interno, o gosto, o olfacto e o sentido térmico.
 Sensações interoceptivas – recebem os seus estímulos a parir dos órgãos
viscerais internos (digestão, respiração, circulação sanguínea, etc.). Equilibram o
organismo, e são responsáveis pelas sensações de fome, sede, bem-estar, mal-
estar, etc.
 Sensações proprioceptivas – destas fazem parte os músculos, tendões,
articulações, canais semicirculares do ouvido interno que por sua vez excitam

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actividade dos órgãos, e, os sentidos quinestesico ou motor, muscular, de
equilíbrio e orientação.

Leis da sensação
As leis da sensação podem dividir-se em três grupos:

 Leis Psicofísicas – respeitam as condições de eficácia do estímulo e podem ser:


leis do limiar inicial ou diferencial.

 Leis Psicofisiológicas – respeitam ao papel dos aparelhos receptores e podem


ser: leis de especialização dos órgãos receptores e a lei específica dos neuros;

 Leis Psicológicas – que se referem ao condicionamento recíproco das sensações


e podem ser: leis da relatividade e leis da fusão.
Importância da sensação
Tomamos conhecimento do mundo em redor (sons, cores, cheiro, tamanho), graças aos
órgãos dos sentidos. São os primeiros elementos que nos poem em contacto com a
realidade e facilitam a apreensão da mesma. Os órgãos dos sentidos recebem, seleccionam
e acumulam a informação e, transmitem ao cérebro, oferecendo o reflexo adequado do
mundo circundante e do próprio organismo.

Percepção

Percepção- é um processo através do qual se apreende e se interpreta o mundo exterior


como sendo ordenado em totalidades. Também é um acto de organização de dados
sensoriais pelo qual conhecemos ʺ a presença actual de um objecto exteriorʺ. Temos
consciência da existência do objecto e das suas qualidades. Os estímulos presentes bem
como as experiencias anteriores são integrados e elaborados numa visão de conjunto.

A percepção como actividade cognitiva depende de outros factores tais como: a


consciência, a linguagem, a memória e do processamento da informação.

Tipos de percepção
De acordo com os objectos percebidos existem três tipos de percepção.
a) Percepção real ou percepção do objecto físico. Por exemplo,percepção de uma
caneta, de um lápis, duma casa, etc.

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b) Percepção pessoal ou percepção de uma pessoa. Por exemplo, perceber o Carlos
C) Percepção social ou percepção de grupos ou realidades sociais. Por exemplo,
percepção dos moçambicanos, percepção da igreja católica.

Factores da percepção
Os factores da percepção são:

 Agrupamento;
 Proximidade;
 Semelhança;
 Continuidade;
 Simetria.

Importância da percepção
A percepção no PEA esta relacionada com a compreensão e interpretação, análise
intelectual do aprendido. A percepção ajuda a compreensão, a análise profunda do
fenómeno e a chegar a conclusão sobre o mesmo.

A percepção esta ligada a atenção. A atenção constitui a fase inicial da percepção e é a


principal forma de organização da actividade cognitiva. A atenção é indispensável à
percepção, interpretação, compreensão, imaginação, assimilação, recordação e
reprodução. Durante a aula, a atenção ajuda a compreensão da essência das tarefas, ajuda
a sua resolução e verificação.

Teorias da percepção

Teoria associacionista
Segundo Thomas Ride (m.1796) admite como base primeira do conhecimento, a
existência de “ unidades psíquicas elementares (as sensações) as quais combinando-se
entre si e associando-se a representações de experiências passadas, se estruturam em
percepções. Sendo esta (percepção) “ a síntese de sensações actuais e de lembranças de
experiências anteriores”

Teoria gestaltista

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Uma totalidade, longe de ser soma, dos elementos que contém, é antes o seu
acondicionamento. Pélo que, um elemento integrado numa totalidade, é diferente desse
mesmo elemento quando isolado, ou integrado numa outra totalidade.

Mecanismos Fisiológico da Percepção

A percepção tem como base os sistemas sensoriais e o próprio cérebro. Isto é, captamos
as características dos objectos através dos nossos órgãos dos sentidos.

Através da visão identificamos a cor, a luz. Através do olfacto sentimos o cheiro, da


audição ouvimos o som e do tacto apercebemo-nos da superfície rugosa ou lisa desse
mesmo objecto. Os sistemas sensoriais são os detentores das informações e transformam-
na (ou fazem a transdução) em impulsos nervosos.

A informação é depois processada e enviada para o cérebro através de fibras nervosas (os
nervos aferentes e eferentes). É o cérebro que desempenha o papel mais importante do
processamento da informação. Para que a percepção ocorra devem se observar quatro
operações a saber:

Detecção, transdução (conversão da energia de uma forma para outra), transmissão e


processamento da informação. A figura reporta as quatrom operações necessárias para
uma percepção.

Memoria

Memoria – é a capacidade do individuo reter e conservar a experiencia anterior


(informação) e manifesta-la através de hábitos ou lembranças. Ela corresponde as
seguintes operações ou processos: a aquisição, a fixação, a evocação, o reconhecimento
e a localização das informações resultantes de percepções e aprendizagem. A memória
facilita a organização, fixação e retenção do aprendido, assim como a sua evocação,
quando essa informação for necessária. A memoria conserva o passado e permite
incorpora-lo na estrutura cognitiva do sujeito.

Processos da memória
Aquisição: consiste no contacto com a informação.

Fixação: para a fixação exige além da adequada aquisição, a repetição.

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Evocação ou reprodução: consiste na lembrança do material fixado. É a reaparição na
consciência de um fenómeno passado. As informações armazenadas tentam a ser
evocadas junto das informações falsas.

Reconhecimento: identificação e uso das informações correctas, e as que vierem unidas


são rejeitados. Consiste em referir ao passado as nossas lembranças, enquadrando-as num
contexto de factos da nossa experiencia pessoal.

Localização: consiste em situar as recordações no trama da nossa história interior, em


dispô-las umas às outras, de forma a marcar-lhes o local próprio no tempo e no espaço,
para estabelecer a sua cronologia intima e pessoal.

A fixação e a evocação serão tanto maiores quanto maior for o significado do material.

A memória é a condição do progresso intelectual: Não haveria evolução dos nossos


conhecimentos se na medida que o adquiríssemos, os perdêssemos;

A linguagem seria impossível sem a memória, porque para falar e necessário reter as
palavras e o seu sentido;

Permite aperfeiçoar os nossos actos;

A personalidade não existiria sem memória, pois é ela que conserva o nosso passado e
permite incorporar no ʺeuʺ o que se vai leccionando, para organização da personalidade.

Quando o aluno não armazena o material aparece o esquecimento. O esquecimento é o


fracasso do esforço evocativo ou impossibilidade de reproduzir o passado.

Factores do esquecimento:
 Vastidão da matéria;
 Irrelevância do conteúdo;
 Doenças da memória;
 O tempo (as repetições devem ser curtas): a 1ª repetição deve ser na aula; e
 Cansaço.

Perturbações da Memoria

A memória como qualquer outro processo cognitivo está sujeita a algumas perturbações
no seu funcionamento que podem ser de ordem anatómica ou fisiológicas. Existem várias
doenças causadas por disfunção do processo de memorização que, talvez mesmo os tenha

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presenciado em pessoas mas que não sabia explica-las. Vamos falar de algumas delas.
Vamos apenas mencionar a essência dessas perturbações e não exactamente mecanismo
fisiológico que as determina.

De certeza que você já ouviu falar de amnésias. Amnésia significa em breves palavras
esquecimento. Esquecer faz parte do processo de memorização. Não é possível lembrar-
se de tudo e podemos dizer também que se fossemos armazenar toda a informação que
recebemos do mundo exterior precisaríamos de um cérebro maior. Por isso, podemos
dizer que o esquecimento é uma função necessária da memorização. Contudo existem
casos em que o esquecimento é bastante acentuado e toma forma de doença. De entre as
várias doenças da memória se destacam: as amnésias, hipermnésias e paramnésias. Estas
doenças relacionam-se directamente com o processo de funcionamento da Memória.
Pensamento

Pensamento – o pensamento está sempre orientado para as nossas necessidades do


desconhecido, do essencialmente novo e resolução de problemas. O pensamento é
responsável por processar todos os tipos de imagens, ideias, experiencias, sons, símbolos,
etc. graças à estimulação de diversos componentes do sistema nervoso. É um processo
cognitivo que permite a resolução de tarefas (processo de analise e síntese). Permite
reflectir de forma generalizada a realidade objectiva sob a forma de conceitos, leis, teorias
e suas relações.

Elementos do pensamento
O pensamento caracteriza-se por três elementos a saber:

 Imagem - a aparência física dos objectos e fenómenos;

 Acção - acompanha o pensamento;

 Representação – constitui a componente básica do pensamento.

Tipos de pensamento
 Pensamento Visual-figurado – baseia-se nas representações (gravuras, modelos,
etc.) e permite a que o individuo possa reflectir de uma forma diversificada a
realidade dos objectos.

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 Pensamento Abstracto – o individuo abstrai-se dos modelos e a das gravuras
usando também o processo verbal.

 Pensamento Criador – consiste sobretudo em conjugar elementos que


normalmente são ditos como independente para com eles produzir algo de novo.
Permite imaginar sobre coisas novas que não existem no fenómeno objecto do
nosso pensamento.

 Raciocínio – é uma operação mental que faz inferências de novos conhecimentos


a partir do conhecimento dado.

Importância do pensamento
 Ajuda o individuo a superar as suas dificuldades desde as mais triviais até as mais
complexas;

 Planificação e organização lógica dos procedimentos a ter em conta na aula;

 Reflexão sobre uma tarefa para encontrar as mais adequadas soluções;

 Mudança de métodos habituais de resolução de tarefas colocadas

Linguagem
Linguagem – refere-se a um conjunto de sinais usados pelos seres humanos para se
comunicarem uns aos outros. A linguagem representa um papel fundamental no
comportamento humano porque ela permite transmitir ideias de pessoa para pessoa.

Propriedades de linguagem
As propriedades de linguagem são:

 Simbolismo – as pessoas usam sons falados e palavras escritas para representar


objectos, acções, eventos e ideias.

 Significativo ou semântica – usam-se símbolos arbitrários no sentido de que não


existe uma relação implícita entre a aparência das palavras e os objectos que elas
representam.

 Reprodução e criatividade - combina-se um número limitado de símbolos de


maneira infinita de modo que se possa gerar inúmeras mensagens.

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 Estruturação e ordenamento - significam que embora se possa gerar um número
variado de frases estas devem ter uma estrutura e deve haver também uma
limitação no número de palavras que deve conter uma frase.

 Sintaxe – é um sistema de regras que especifica como as palavras podem ser


organizadas em frases.

Interacção pensamento e linguagem


A linguagem influencia o que pensamos, percebemos e lembramos.

A educação, portanto visa aumentar o nosso poder de palavras e de pensamento. Um


individuo que não pode pensar, não consegue dominar uma língua (idioma).

A linguagem não é o único factor interveniente no pensamento pois, a experiencia


monstra que as imagens mentais também acompanham o pensamento.

A linguagem e as imagens mentais estão presentes no pensamento facilitando este


processo.

Imaginação

Imaginação – é a faculdade de representar imagens de coisas reais ou ideais. Trata-se de


um processo que permite manipular a informação criada no interior do organismo (sem
estímulos externos) para desenvolver uma representação mental. Ao imaginar, o ser
humano manipula informação da memória e converte elementos já percebidos numa nova
realidade.

Tipos de imaginação
A imaginacao pode ser dividida em:

1. Imaginação efetiva

Essa imaginação é a que, basicamente, da origem a novos conceitos e ideias. É muito


flexível, podendo estar em constante mudança, permite alterações e pode levar a outros
tipos de imaginação. Além disso, ela pode nascer ou ser guiada de pensamentos
aleatórios, que normalmente são baseados em experiências passadas.

2. Construtiva ou intelectual

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Usamos quando desenvolvemos diferentes teses para uma informação, ou seja, quando
pensamos em diferentes possibilidades. No entanto, é originada apenas de uma ideia. Por
isso, pode demorar muito tempo para ser desenvolvida, igualmente a um estudo ou tese.

3. Fantasiosa

É uma imaginação criativa, costuma ter vários tipos de ideias, como, histórias, poemas e
peças de teatro. Podem se originar de experiências pessoais como também pode ser fruto
de uma vontade. É ferramenta principal, basicamente, de escritores, dançarinos, artistas e
músicos.

4. Empatia

Esta é a parte que nos conecta com outras pessoas, pois permite que você sinta ou imagine
o que a outra pessoa está sentindo. Ou seja, é a nossa compaixão, que faz com que
possamos ver diferentes realidades e perspectivas.

5. Estratégica

Uma habilidade de analisar e diferenciar oportunidades, trazendo a situação para dentro


da sua mente separando o que seria benefício e o maleficio. Com isso, pode ser vista como
uma dadiva e sabedoria. Essa linha de imaginação é formulada a partir da cultura pessoal,
experiências de vida, crenças e costumes.

6. Emocional

Parte essencial, pois assim podemos reconhecer quando devemos ter cada sensação. Por
exemplo, o medo precisa que se tenha uma reação de temor, assim como o ódio tem que
remeter a algo repulsivo. Por isso, essa é uma das partes da imaginação mais poderosas
que há, além de se ter fácil domínio sobre ela.

7. Sonhos

Essa é a parte em que o inconsciente se manisfesta demonstrando sentimentos ou


sensações por meio de imagens, ideias ou emoções que ocorrem durante alguns períodos
do sono.

8. Reconstrução da memória

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Esse é um processo de recuperação de memorias que podem ser, basicamente, pessoas,
objetos ou até mesmo eventos.Como já dito, anteriormente, a memória é constituída de
conhecimentos adquiridos durante a vida.

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Conclusão
Finalmente, os processos psíquicos/cognitivos se caracterizam com mais relevância, ao
representarem mentalmente o sujeito, o objecto ou o fenómeno, geralmente, exterior ao
próprio sujeito. Todos esses processos psíquicos/cognitivos, nomeadamente, sensação,
atenção, percepção, memória, pensamento, linguagem e imaginação são muito
importantes na vida de todo o ser humano (racional e moral), pois constituem a vida
mental e são indispensáveis na formação da sua personalidade, pois é através deles que o
ser humano se conscientiza, se envolve e se familiariza com o mundo que o rodeia, dando-
o uma facilidade de apreensão e um reflexo adequado do mundo que o rodeia e do seu
próprio organismo, diferentemente dos animais irracionais.

Portanto, nos conscientizando dessas faculdades, capacidades e habilidades tão


extraordinárias, o nosso fracasso na apreensão de qualquer objecto, fenómeno ou sujeito
se torna indesculpável, pois temos a posse de todos requisitos e condições prontos para
nos facilitar na apreensão de qualquer matéria, bastando-nos apenas, fazer o uso deles
para obtermos bom proveito.

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Bibliografia
Dra. Mª Luísa Lopes Chicote, Dr. Mussa Abacar e Dr. Sérgio S. Huó. Psicologia Geral.
Módulo para Cursos de Bacharelato Semi-Presencial, Nampula, Universidade
Pedagógica, 2007.

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Smith, E. E. S., & Kosslyn, S. M. K. (2008). Processos cognitivos: modelos y bases


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