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Agrupamento Escolas Sidónio Pais

A Mente, as Emoções e
a Conação

Célia silva nº5


Francisco Peixoto nº6
Jéssica Amorim nº9
Psicologia B Leandro Gonçalves nº10
Índice A Mente;

A mente processos cognitivos,


emocionais e conativos;

Perceção;

A interpretação da realidade;

Perceção social;

Perceção e cultura;

Processos de memória;
Índice Memórias;

Memória a curto prazo;

Memória a longo prazo;

Memória construída;

Processo ativo;

Esquecer para memorizar;

Esquecimento regressivo;
Índice Esquecimento motivado;

Interferência das
aprendizagens;

Aprendizagem;

Processos de aprendizagem;

Aprendizagem não associativa;

Aprendizagem associativa;

Aprendizagem por observação e


imitação;
Índice Aprendizagem com recurso a símbolos e
representações;

As emoções;

Afetos e sentimentos;

Componentes das emoções;

Perspetivas sobre as emoções;

Perspetiva evolutiva;

Perspetiva fisiológica;
Índice
Perspetiva cognitivista;

Perspetiva culturalista;

A razão e a emoção;

A conação.
A Mente
Conjunto integrado de processos

Cognição Emoção Conação

Dimensões biológica e social

Papel na vida quotidiana

EU
EU

A MENTE
Sistema de construção do mundo

Historia de vida identidade


A Mente

Processos associados Processos


cognitivos
á mente.

Processos
emotivos

Processos
conativos
Processos cognitivos

Saber

associado á questão:

o quê?
Processos emotivos

sentir

associado á questão:

como?
Processos conativos

saber

associado á questão:

porquê?
Perceção

O que é a perceção?

A perceção pode definir-se como a


capacidade de captar, processar e
dar sentido de forma ativa à
informação que alcança os nossos
sentidos. Ou seja, a perceção é o
processo cognitivo que nos permite
interpretar o nosso meio envolvente
através dos estímulos que captamos
através dos órgãos sensorais.
Processo percetivo

Estímulo físico

Impulsos nervosos

Resposta à mensagem como perceção


Perceção social
A perceção social estuda a forma como
formamos as nossas impressões sobre
outras pessoas e sobre como fazemos
inferências sobre elas. As conclusões
mostram a importância de abordar o
papel dos valores no processo
subjetivo-objetivo e nas relações do
indivíduo e da sociedade.
Perceção como representação
A perceção constrói uma representação
mental ou imagem da realidade. A
perceção visual dá-nos um mundo
tridimensional, estável e com significado. É
no cérebro que se vão estruturar e
organizar as representações do mundo. A
informação proveniente dos órgãos
sensoriais é tratada pelo cérebro.
Perceção e cultura
A perceção cultural é como a cultura de
um indivíduo afeta a maneira de como
ele vê o mundo. Uma vez que a cultura
influencia todas as áreas da nossa vida
(incluindo artes, a forma de pensar,
religião, língua, comida, etc.), a
perceção (como nós vemos o mundo) é
significativamente impactada pela
cultura. Isso inclui a maneira de como
um indivíduo aprende e como vê as
outras culturas.
Realidade
No seu sentido mais livre, o termo inclui tudo o que é, seja
ou não perceptível, acessível ou entendido pela filosofia,
ciência ou qualquer outro sistema de análise.
Realidade pela filosofia
Realidade indica o modo de ser das
coisas quando se prescinde da mente
humana; indica o grau de existência
efetiva ou atual da coisa. Hegel definiu a
realidade como a unidade imediata
(síntese) entre essência e existência,
entre o interno e o externo.
Realidade social
Conjunto das interações que os seres
humanos estabelecem entre si e entre
aquilo que os rodeia. Sistema de
comunicação que assegura a vida dos
indivíduos num grupo, num dado espaço
e tempo.
Memória
Processos da memória

Codificação Armazenamento Recuperação


Prepara as emoções Cada um dos elementos que Recupera-se a
sensoriais para serem constituem a memoria de informação. Primeiro
armazenadas no cérebro. determinado acontecimento processa-se o
Consiste na tradução de esta registado em varias reconhecimento , e de
dados num código. áreas cerebrais. Registado seguida a evocação.
em diferentes códigos.
Memória
É a nossa memoria que retém
conhecimentos,informações, ideias,
acontecimentos e encontros. E este património
torna-os únicos, assegurando-os a nossa
identidade pessoal.
Tipos de Memória
Memória a curto prazo;
Memória a longo prazo;
Memória não declarativa;
Memória declarativa;
Memória construída.
Memória a
Retém a informação durante um período limitado de
tempo podendo ser esquecida ou passar a memória a
longo prazo

curto prazo
Memória imediata Memória de trabalho

O material recebido fica retido Mantemos informação


durante uma fração de tempo enquanto ela nos é útil
Memória a longo prazo
É um tipo de memória que é
alimentado pela matéria da memória a
curto prazo que são codificados em
símbolos.
Dois tipos de memória a longo
prazo
Memória declarativa Memória não declarativa

explicativa ou com registro implícita ou sem registro


Memória
construída
Quando evocamos um objeto, facto ou
acontecimento, a sua representação na
memoria não é uma reprodução fiel.
Áreas da memória
Esquecer para
memorizar
Esquecimento regressivo
O esquecimento regressivo ocorre quando
surgem dificuldades em reter novos
materiais e em recordar conhecimentos,
factos e nomes aprendidos recentemente.
Este tipo de esquecimento é especialmente
sentido por pessoas de certa idade e pode
dever-se à degenerescência dos tecidos
cerebrais.
Esquecimento motivado
O esquecimento motivado ocorre
quando os mecanismos cognitivos
são empenhados voluntariamente
para enfraquecer os vestígios de
memória, muitas vezes porque a
memória tem alguma qualidade
desagradável.
Aprendizagem

O que é a aprendizagem?

Aprendizagem é o processo pelo qual as


competências, habilidades, conhecimentos,
comportamento ou valores são adquiridos
ou modificados, como resultado de estudo,
experiência, formação, raciocínio e
observação.
Processo de aprendizagem

Processo de aprendizagem é o nome dado


às práticas de desenvolvimento pessoal ou
profissional. Ele acontece a partir de novas
competências, habilidades, conhecimentos,
valores ou comportamentos. Ele é gradativo
e é adquirido em diferentes etapas, estas
que sempre consideram o conhecimento
prévio da pessoa.
Aprendizagem por imitação e observação

Este é um tipo de aprendizagem que fazemos de forma espontânea desde os primeiros


anos de vida e ao longo de todo o processo de socialização. Trata-se de observar e imitar
os outros - pais, professores, ídolos... - cujos comportamentos reconhecemos como
modelos sociais a seguir. Daí que também seja conhecida por aprendizagem social ou
aprendizagem por modelação.

Aprendizagem com recurso a


símbolos e representações.

Este é o tipo de aprendizagem presente na


aquisição de conhecimentos novos de modo a
integrá-los nos conhecimentos já adquiridos
preservados pela memória. Como acontece, por
exemplo, quando aprendes uma matéria nova
que supõe a compreensão de outra anterior - não
podes compreender o que é um reflexo
condicionado sem antes teres compreendido o
que é um reflexo.
Aprendizagem não associativa.

É pela aprendizagem não associativa que aprendemos a selecionar os estímulos a que


devemos e não devemos dar importância. Quando se trata de selecionar os estímulos do meio
ambiente que nos interessam, deixando de reagir aos que não são importantes, diz-se que
aprendemos por habituação.
Aprendizagem associativa

A aprendizagem associativa é mais complexa do que a habituação e a sensibilização, uma vez que
somos levados a associar estímulos e respostas. O melhor exemplo de aprendizagem associativa é
o condicionamento clássico descoberto por Pavlov nas suas experiências sobre os reflexos
digestivos do cão.

Emoções

O que é uma Emoção?

A emoção é uma reação imediata a


um estímulo emocional competente,
isto é, ela está relacionada com
alguma coisa que mexe com a
pessoa, podendo provocar uma
sensação agradável ou desagradável.
Características das Emoções
Tempo Intensidade Alterações corporais

Causas e objetos Versatilidade Polaridade


Características das Emoções
Interpretação

Reações
Tipos de emoções

Emoções primárias ou
universais
Estão presentes em todas as culturas e aparecem muito cedo
na vida do ser humano. Assentam numa base inata e o seu
aparecimento não depende da aprendizagem.
Emoções secundárias ou
sociais
Foram construídas sobre as emoções iniciais e implicam o
recurso a aprendizagens feitas.
Emoções de fundo
São emoções diretamente relacionadas à consciência. Em
outras palavras, estão “localizadas” em um estado mais
profundo que pode ser difícil de detectar e compreender.
Afetos e
sentimentos

O que é o Afeto?

Afeto é a disposição de alguém por


alguma coisa, seja positiva ou
negativa. É a partir do afeto
construído que se demonstram
emoções ou sentimentos. Pode se ter
afeto por algo, uma pessoa, um
objeto, uma ideia, ou um lugar
O que é um sentimento ?

Os sentimentos são, em geral,


experiências privadas que, ao contrário
das emoções, não podem ser observados
por outras pessoas.
Fases dos
sentimentos

O estado da emoção
A emoção pode ser desencadeada e experimentada de forma
inconsciente.
O estado do sentimento
Pode ser representado de forma inconsciente.
O estado do sentimento
tornado consciente
Conhecido pelo organismo que experimenta a emoção e o
sentimento.
Componentes das
Emoções

Componente cognitiva
O conhecimento dos factos
que estão na base do acontecimento que originou a emoção.
Componente avaliativa
A reação à situação é feita em função de interesses e valores
pessoais.
Componente fisiológica
A emoção apresenta manifestações orgânicas.
Componente expressiva
A emoção traduz-se num conjunto de
expressões corporais.
Componente
comportamental
O estado emocional desencadeia um conjunto de
comportamentos.
Componente subjetiva
A emoção está sempre associada a um estado afetivo.
Perspetivas sobre
as Emoções

Perspetiva Evolutiva
Seis emoções primárias ou
universais.

Todas estas emoções


apresentam manifestações
fisiológicas.

As emoções desempenham um papel adaptativo


fundamental na história da espécie humana, sendo
determinantes na nossa capacidade e sobrevivência.
Perspetiva Fisiológica
As emoções resultam das perceções dos
estados corporais e das mudanças
orgânicas provocadas por estímulos
particulares.

Os estímulos produzem
alterações orgânicas que, por
sua vez, geram emoções.
Perspetiva Cognitivista
A emoção é determinada pelo modo
como representamos a situação e
pela avaliação pessoal que lhe
damos.

Esta interpretação depende


dos nossos quadros cognitivos
e da nossa história pessoal

Conduzem numa interpretação


da situação.
Perspetiva Culturalista
A cada cultura correspondem diferentes
emoções e diferentes formas de as
expressar

Todos os que pertencem à


mesma cultura partilham
uma linguagem da emoção.
A Razão
ea
Emoção
Perspetiva Culturalista
Para Damásio, a tomada de decisão implica duas
vias complementares:

A perceção da situação provoca a


A representação das
ativação de experiências
consequências de uma opção
emocionais experimentadas
é disponibilizada pelo
anteriormente em situações
raciocínio.
semelhantes.

As emoções são, portanto, processos


indispensáveis no ato de decidir.
Marcador Somático
Damásio estabelece uma ligação entre:

Tipo de situação Estado somático

Os marcadores somáticos informam


o cérebro sobre as decisões a tomar.

O nosso pensamento tem portanto necessidade


das emoções para ser eficaz.
Conação
O que é a conação ?
Inclinação, tendência, intenção ou esforço dirigido para realizar algo deliberadamente. Muitos
psicólogos distinguem três categorias de funcionamento mental: o cognitivo (percetivo e
intelectual), o emocional e o conativo. A conação inclui instintos, impulsos, desejos, anseios.

O que são os processos Conativos?


Os processos conativos são as tendências do ser humano para agir deliberadamente, ou seja,
são as ações, os comportamentos.

A conação tem duas componentes:


Componente objetiva de execução: que se manifesta nos movimentos e que se pode
observar;

Componente subjetiva: que e uma disposição interna para a ação.

Caracterizar os
processos conativos:
intencionalidade e
tendência.

Intencionalidade
A intencionalidade de um pensamento, emoção,
perceção, etc. existe quando esse mesmo
pensamento, emoção ou perceção é acerca de
algo. Isto é, dizer que um estado mental tem
intencionalidade significa que ele é acerca de
alguma coisa. Por exemplo, quando pensamos,
pensamos acerca de alguma coisa, logo o
pensamento é intencional; quando sentimos,
sentimos em relação a alguma coisa, logo o
sentimento é intencional
Tendência
A tendência é o impulso espontâneo que
orienta a conduta do indivíduo, vai do sujeito
para o objeto, responde a uma necessidade
interna e leva-nos a concretizar os nossos
próprios objetivos. É omnipresente,
persistente e inacabada. Face a uma
necessidade, um desequilíbrio, há um impulso
ou tendência que nos leva a querer satisfazê-
la rápida e eficazmente. Depois da resposta
dada, encontramo-nos saciados e, por isso,
reequilibrados.
Esforço de realização
O conceito de Esforço de Realização
relaciona-se com o empenho para
concretiza-mos os nossos desejos e
objetivos. O esforço de realização está
intimamente ligado aos processos
conativos, ao modo como os nossos desejos
e propósitos se transformam em ações.
Necessidades fisiológicas:
São vitais para o ser humano. A sua satisfação
assegura a sobrevivência e visa a manutenção
do equilíbrio interno do organismo
Necessidades de segurança
Depois de satisfeitas as necessidades
fisiológicas, o individuo procura satisfazer a
necessidade de se sentir protegido,
relativamente a situações potencialmente
perigosas.
Necessidades de aflição
Este tipo de necessidade manifesta-se no desejo
de o individuo estar com os outros e ser aceites
por estes. É a necessidade de receber e dar
afeto, confiança, amor, e reflete-se na procura
de fazer partes de grupos: família, amigos,
trabalho.
Necessidades de estima.
Correspondem à necessidade de se sentir
respeitado, estimado pelos outros; a necessidade
de se sentir competente depende da satisfação
destas necessidades. Se estas necessidades forem
satisfeitas há um sentimento de autoconfiança, se
acontecer o contrário a frustração pode dar
origem a sentimentos de inferioridade.
Necessidades de autorrealização.
São as necessidades que cada um tem de realizar o seu
potencial. Estas necessidades podem manifestar-se
pela necessidade do individuo concretizar as suas
potencialidades, de atingir a sua realização pessoal e de
conseguir obter êxito e sucesso.
Esforço de realização.
O conceito de esforço de realização relaciona-se
com o empenho para concretizarmos os nossos
desejos e objetivos. Está intimamente ligado aos
processos conativos, ao modo como os nossos
desejos e propósitos se transformam em ações.
Primeiro, satisfazemos as necessidades básicas
fisiológicas e de segurança, depois as
psicossociais de afiliação e estima e só por fim as
de autorrealização pessoal.
https://create.kahoot.it/details/aa64d18a-07a3-401b-
b287-23efa41e685e
Bibliografia

Porto Editora,
PSI para SI,
Parte 2, Porto Editora

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