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Introdução
O ser humano quando nasce é um esboço da personalidade, que ao longo da sua trajectória
vai cultivando a sua forma de ser, estar, sentir e de perceber os objectos e factos no mundo
onde ele se insere. A formação da personalidade, não resulta ao acaso, ela é o produto da
interacção do sujeito com os estímulos presentes no meio. Assim, aquisição do conhecimento
dos estímulos, envolve mecanismos complexos.
Diante desta contextualização, a presente abordagem, irá fazer uma menção em torno dos
processos cognitivos e aprendizagem, que de forma geral tem por objectivo de conhecer o seu
impacto no processo de ensino aprendizagem. Como especifico consistirá em identificar,
descrever e explicar de forma concisa a sua origem e formação no acto educativo.
No que diz respeito aos aspectos organizacionais, compreende a parte introdutiva onde
constam os intentos do assunto, desenvolvimento onde se encontra em detalhe o assunto, a
conclusão a síntese e por último a respectiva bibliografia onde se encontra expressadas as
obras usadas para concretização desta abordagem.
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Conceitualização
Processos psíquicos cognitivos
Sensação
Na óptica de CHICOTI & ABACAR et all (2007:64), a sensação refere-se ao’’ fenómeno
elementar da consciência resultante da excitação de um órgão dos sentidos provocados por
um estímulo interno ou externo. Consiste em reflectir as características (propriedades)
isoladas dos objectos’’.
Percepção
A Percepção é o acto de decifrar padrões que façam sentido em meio dessa mixórdia de
informações sensoriais. (JAMES apud MORRIS & MAISTO, 2004).
Ainda CHICOTI & ABACAR et all (2007:64), a percepção é acto de organização de dados
sensoriais pelo qual conhecemos “a presença actual de um objecto exterior”: temos
consciência da existência do objecto e suas qualidades.
Neste contexto, entende-se que a percepção, é o processo psíquico cognitivo que consiste em
organizar ou descodificar as informações trazidas pelos receptores sensoriais, devido a
presença dos estímulos.
Pensamento
Aprendizagem
Aprendizagem na óptica de SCHMITZ apud PILLET (2004:31), é um ‘’processo de
aquisição e assimilação, mais ou menos consciente, de novos padrões e novas formas de
perceber, ser, pensar e agir’’.
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1.2. Sensação
A criança possui vários órgãos dos sentidos de entre os quais a visão, audição, o tacto, o
olfacto, o tacto, o sentido álgico entre outros. Estes órgãos permitem a criança receber
informações sobre o mundo exterior, isto é, sobre o que lhe rodeia bem como sobre o estado
geral do organismo da criança.
Através dos órgãos sensoriais as propriedades dos objectos tais como a cor, luz, cheiros e
estados orgânicos (sensação de dor, fome, etc.) são reflectidos no cérebro. Estes órgãos
permitem receber, seleccionar, acumular a informação e transmiti-la para o órgão central, o
cérebro portanto. Essa transmissão é feita através de impulsos nervosos que são responsáveis
pela regulação da temperatura do corpo, do metabolismo e das glândulas de secreção.
CHICOTI & ABACAR et all (2007:64), entendem por sensações como fenómenos
elementares da consciência resultante das excitações dos órgãos dos sentidos provocados por
estímulos internos ou externos. Consistem em reflectir as características (propriedades)
isoladas dos objectos.
Elas aparecem como componentes das reacções sensório motor, ou seja a resposta do centro
nervoso à determinado estímulo que é colhido pelos receptores, enviados ao centro nervoso
pelos nervos aferentes e resposta dada, se for motora, é canalizada aos órgãos executores
pelos nervos eferentes (BRAGHIROLL & BISI, 2002).
Quando o aluno observa um quadro, este actua como estímulo sobre os órgãos dos sentidos
provocando em primeiro lugar a apreensão de características isoladas do quadro, tais como: a
forma rectangular, a cor preta e o tamanho grande.
1.4. Percepção
As informações do meio externo são processadas em dois níveis: os níveis da sensação e da
percepção. Apesar de ser possível diferenciá-los, sentir e perceber é na realidade um processo
único, que é o da recepção e interpretação de informações.
A percepção supõe as sensações acompanhadas dos significados que lhes são atribuidas como
resultado da nossa experiência anterior. Na percepção, nós relacionamos os dados sensoriais
com nossas experiências anteriores, o que lhes confere significados (mecanismo de
interpretação de informações).
Neste pensamento CHICOTI & ABACAR et all (2007:64), formulam a percepção como
sendo ‘’acto de organização de dados sensoriais pelo qual conhecemos “a presença actual de
um objecto exterior”: temos consciência da existência do objecto e suas qualidades’’. O que
significa que ela consiste em atribuir ou descodificar as informações trazidas pelas sensações.
É preciso, observar que através dos órgãos dos sentidos, o indivíduo não só apreende as
características isoladas dos objectos, mas como também as reúne num todo único dando-as
um significado, ou seja, tem percepção do objecto como um todo único.
1.6. Imaginação
1.8. Pensamento
O conhecimento da realidade objectiva começa com as sensações e percepções e dai passa
pelo pensamento. Este ultrapassa o limite do sensorio-intuitivo, ampliando e aprofundando o
campo do nosso conhecimento, graças ao seu carácter imediato que lhe permite descobrir, por
meio de conclusões aquilo que se vai apresentar imediatamente na percepção e na sensação.
Assim, o pensamento reflecte o ser nas suas conexões e relações e ainda nas suas múltiplas
interferências. E ainda o pensamento descobre as conexões essenciais permitindo a
generalização (raciocínio o decorrer, o desenrolar do pensamentos, descobrindo a relação que
leva do particular).
Quando observamos uma floresta, parece-nos ser um todo global, contudo, através da
decomposição mental da floresta, distinguimos nela as características das partes que a
compõem, designadamente, as árvores frondosas e as trepadeiras etc. pelo estabelecimento de
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relações entre as características das partes, concluímos que se trata de enorme quantidade de
terra coberta por arvores.
O estímulo para ser percebido passa por vários processos no organismo humano, assim, ele é
captado pelos órgãos receptores e transmitido através dos nervos aferentes até no órgão
central. Este órgão emite uma resposta específica para aquele estímulo (sensação), que por
consequente de repetidas vez, as sensações são organizadas e atribuídas significados
(percepção).
1.12. Memoria
A capacidade de lembrar o que foi de algum modo vivido. Ela corresponde as seguintes
operações ou processos: a aquisição, a fixação, a evocação, o reconhecimento e a localização
das informações resultantes de percepções e aprendizagem.
A fixação e a evocação serão tanto maiores quanto maior for o significado do material.
Diferentes partes da matéria devem ser relacionadas, materiais diferentes devem ser
articuladas (CHICOTI & VALE, 2007).
Permite aperfeiçoar os nossos actos, e a personalidade não existiria sem memória, pois é ela
que conserva o nosso passado e permite incorporar no “eu” o que se vai leccionando, para
organização da personalidade
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Conclusão
Assim, o estímulo é apreendido a partir dos órgãos sensórias e enviado ao cérebro através dos
nervos aferentes, que por consequente este emite resposta específica para aquele estímulo
(sensação) e por sua vez de repetidas vezes, estas sensações são organizadas e atribuída
significados, ou seja serem percebidas.
Bibliografia
ALÍPIO, Costa, Jaime e VALE, Magiricão, Manuel, Modulo de Psicologia Geral - ensino a
distância, Moçambique, Up, 2007.
BRAGHIROLLI, Maria, Elaine e BISI, Paulo Guy et all, Psicologia Geral, Brasil, 22ª edi. ,
2002.
CHICOTI Lopes Luísa e ABACAR Mussa et all, Modulo de Psicologia Geral, Nampula,
2007.
DAVIDOFF, Introdução a Psicologia, São Paulo, Editora-Macgraw-hill, 2001.
MORRIS e MAISTO, Introdução a Psicologia, 6a Edição-2004.
PILETTI, Claudino Nelson, Didáctica Geral, São Paulo, 23 ed. Editora Ética, 2004.
RODRIGUES e BILA, Módulo de Psicologia de Desenvolvimento e da Aprendizagem
(Ensino à Distância), Moçambique, 2003.
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Índice
Introdução...............................................................................................................................3
Conceitualização.....................................................................................................................4
1.2. Sensação......................................................................................................................5
1.4. Percepção.....................................................................................................................6
1.6. Imaginação..................................................................................................................7
1.8. Pensamento..................................................................................................................8
1.12. Memoria.................................................................................................................10
Conclusão.............................................................................................................................12
Bibliografia...........................................................................................................................13
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