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I. Introdução.....................................................................................................................................1
II. Objectivos ...................................................................................................................................2
2.1. Geral.....................................................................................................................................2
2.2. Específicos ...........................................................................................................................3
III. Processos Psicológicos...............................................................................................................3
3.1. Sensação...............................................................................................................................3
3.2. Percepção .............................................................................................................................4
3.2.1. Tipos de Percepção.......................................................................................................5
3.2.2. Fases da Percepção.......................................................................................................5
3.3. Consciência ..........................................................................................................................5
3.3.1. Emoções e Consciência ................................................................................................6
3.4. Atenção, Percepção e Tomada de Consciência ....................................................................7
3.4.1. Principais Funções da Atenção ....................................................................................7
3.5. Operações Sensoriais .........................................................................................................10
3.6.1. Os Cinco Sentidos ......................................................................................................10
3.7. Procedimentos de Informações ..........................................................................................11
3.8. Sentidos de Posição............................................................................................................13
IV. Conclusão.................................................................................................................................13
V. Referências Bibliográficas.........................................................................................................14
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I. Introdução
Um recurso que nós temos para nos adaptarmos ao mundo é o nosso comportamento. Isso nos
permite modificar nosso ambiente e nossa realidade para podermos nos adaptar ao que acontece.
Os estudos dos processos psicológicos básicos têm aplicação em uma diversidade de áreas da
psicologia, incluindo a avaliação psicológica, a psicologia clínica, a psicologia do trânsito, a
neuropsicologia, dentre outras. Em termos mais específicos, podemos verificar, por exemplo, que
o conhecimento acerca dos processos psicológicos básicos tem contribuído há muito para o
desenvolvimento e aperfeiçoamento de técnicas de avaliação com pacientes com
comprometimento cognitivo ou alterações emocionais, tal como ocorre na neuropsicologia. De
maneira similar, na psicologia clínica, um conhecimento prévio sobre os processos psicológicos
básicos mostra-se essencial à realização do exame do estado mental, no qual são avaliadas no
paciente funções como a memória, emoção, linguagem, orientação especial, orientação temporal,
percepção, psicomotricidade, dentre outros processos cognitivos. Assim, consideramos que o
entendimento dos processos básicos do pensamento e da cognição somente tem a acrescentar a
atuação do psicólogo, ajudando a ampliar seu horizonte de ação e prática profissional (Torro e
Gaudêncio, 2015).
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II. Objectivos
2.1. Geral
- Estudar os Processos Psicológicos Básicos.
2.2. Específicos
- Descrever a sensação, percepção, consciência e atenção;
- Descrever a atenção, percepção e o processo de tomada de consciência;
- Descrever as operações sensoriais;
- Descrever os sentidos de posição.
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III. Processos Psicológicos
3.1. Sensação
A Psicologia da sensação estuda a capacidade de um organismo detectar e distinguir estímulos.
Como tipos de sensações externas temos os sons, as luzes, as pressões, e etc. E como tipos de
sensações internas temos a fome, o sono, a dor, entre outros. Essas sensações surgem sempre
associadas a estímulos (correspondentes aos cinco sentidos) (Lima, 2012).
Entende-se, por meio de perspectivas e estudos realizados por diversas áreas, especialmente a
neuro-anatomia e a física, que nós compreendemos e captamos o mundo externo através de
mensagens que são decodificadas no nosso cérebro. A sensação consiste em uma primeira
resposta de nossa parte ao mundo ao nossa redor, sendo desta forma, uma decodificação
sensorial e motora inicial em resposta a mensagens e estímulos que nos estão sendo passados
constatemente. Desta maneira, são detectados através dos órgãos do sentido, os mais diversos
estímulos, como sons, cheiros, sabores, entre outros (Martins, 2016).
3.2. Percepção
A percepção diz respeito ao processo através do qual os objetos, pessoas, situações ou
acontecimentos reais se tornam conscientes. É através da percepção que o ser humano conhece o
mundo à sua volta de forma total e complexa. A percepção distingue-se da memória, porque diz
respeito a acontecimentos presentes e também é diferente da inteligência e pensamento na
medida em que se refere a situações concretas. É mais um conceito em psicologia que possui
diferentes considerações, a depender da abordagem teórica. Ela pode ser entendida como produto
de vários elementos sensitivos ligados a experiências que o indivíduo tem anteriormente, pode
ser entendida de maneira bem global, sendo irredutível às sensações, ou pode ter características
tão amplas que se confunde com qualquer processo cognoscitivo. Para que o objecto possa ser
percebido, ele deve se destacar do mundo fenomenológico, possuindo uma estrutura interna
maior do que os outros objectos que o cercam para que se constitua uma “boa figura”,
caracterizando o resto como “fundo” sobre o qual ele se destaca. A “figura” e o “fundo” podem
sofrer modificações, dependendo de diversos factores relaccionados com a percepção. A
estimulação é fundamental na definição do que constitui a “figura” e no que constitui o “fundo”.
Muitas vezes a passagem de “figura” para “fundo” e vice-versa acontece por causa da saturação
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produzida pelo sistema nervoso quando a estimulação torna-se excessiva. A atitude de um
indivíduo, a movimentação do objecto, movimentação da cabeça, interposição dos
objectos, tamanho relactivo, perspectiva linear e o jogo de luzes e sombras também são alguns
dos factores que determinam o que se define como “figura” e o que se caracteriza como “fundo”.
A percepção depende de uma série de fatores precisos, mesmo quando se trata da percepção de
um movimento ilusório ou da movimentação de outro objeto que não o que realmente se move
(Lima, 2012).
A percepção é responsável por “formar uma imagem da realidade que nos rodeia”. Uma vez
sentidos, as mensagens e estímulos passaram a ser percebidos através da percepção. Alguns
autores chamam de sensopercepção à união entre os processos de sensação e percepção.
Sensopercepção seria a união entre a sensação (fenómeno elucidado por uma estimulação
física,química ou biológica) e da percepção (fenómeno que consiste na tomada de consciência
dos estímulos sensoriais (Becker, 2011).
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3.3. Consciência
É a percepção imediata do sujeito daquilo que acontece dentro ou fora dele, podendo ser definida
como o conhecimento que o homem possui dos seus próprios pensamentos e actos.
Distingue-se em:
Consciência imediata ou espontânea: caracteriza-se por ser a que remete para a existência do
homem perante a si mesmo no momento em que pensa ou age.
Consciência refleta ou secundária: capacidade do homem recuar em seus pensamentos, julgá-
los e analisá-los.
De acordo com Descartes e o seu princípio “penso, logo existo” a consciência surge como
fundamento e modelo de todo o conhecimento. Através dela, sabe-se que se existe e que se é, ou
seja, uma coisa pensante, uma alma separada do corpo.
A consciência pode ser dividida em consciência de si, consciência do outro e consciência do
mundo. Essa função começa a ser formada de maneira gradual desde do primeiro ano de vida,
quando o bebé começa a ter consciência do próprio corpo, aprendendo a se diferenciar do
ambiente. São características desse processo psicológico: (1) Consciência da actividade do eu (
capacidade de autodeterminação); (2) Consciência da unidade do eu (o sujeito se percebe como
único e indivisível); (3) Consciência da actividade do eu (o sujeito se percebe como sendo o
mesmo ao longo de sua existência) ; (4) Consciência de oposição do eu em relação ao mundo (o
sujeito se percebe como diferenciado em relação ao meio externo) (Becker, 2011).
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consequências de se colocar em prática tais pensamentos (Pereira Jr. 2021).
O estudo de emoções na neurociência cognitiva tem se desenvolvido principalmente pela
identificação dos mecanismos bioquímicos (transmissores e receptores de membrana,
neuromoduladores) envolvidos nos diversos tipos de reações emocionais. Contudo, uma
limitação do estudo das emoções a tais mecanismos constitui uma postura reducionista, que só
vem a beneficiar segmentos da indústria de medicamentos, que pretendem vender drogas de
actuação bastante específica como se as mesmas fossem por si só soluções para problemas
emocionais complexos (Pereira Jr. 2021).
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Atenção sustentada: ideal para quem precisa manter o foco durante um longo tempo, em uma
actividade ininterrupta e constante. Ex: atenção em palestras, cursos, treinamentos, aulas, sem as
distrações atrapalhar. Relacciona-se bastante com a atenção selectiva mas é diferente porque
necessita concentração por longo período.
Atenção concentrada: Diferente da Atenção Selectiva, quem tem Atenção Concentrada
mantém-se atento ao que faz. O indivíduo com Atenção Concentrada direcciona a atenção ao
artigo que lê, para o texto que escreve porque é o que ele executa naquele momento.
3.4.2. Factores que Influenciam a Atenção
Motivação
O interesse em um estímulo aumenta a atenção. A relevância do estímulo para os nossos
objectivos ou necessidades.
Emoção
Emoções fortes podem aumentar a atenção para estímulos relaccionados.
Saliência
Característica que torna os estímulos mais atraentes, chamativos como cor, brilho ou movimentos
que despertam mais atenção.
Novidade
Estímulos novos atraem mais atenção.
Treinamento
A prática pode melhorar a capacidade de atenção.
3.4.3. Percepção
É o processo de interpretar e organizar sensações que recebemos do mundo exterior. Ela permite-
nos dar sentido ao que vemos, ouvimos, provamos, cheiramos ou tocamos.
3.4.4. Etapas da percepção
Sensação
Detecção de estímulos pelos órgãos sensoriais.
Selecção
Selecção de informação relevante para o processamento posterior.
Organização
Agrupamento de informações em padrões significativos.
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Interpretação
Atribuição de significado aos padrões percebidos.
3.4.5. Factores que influenciam a percepção
Factores Fisiológicos
Limitações dos nossos órgãos sensoriais.
Factores Psicológicos
Expectativas, conhecimento prévio, e motivação.
Factores Culturais
Normas e valores sociais que influenciam a interpretação de estímulos.
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A atenção, percepção e tomada de consciência são processos cognitivos intimamente
interligados: atenção direcciona a nossa percepção, seleccionando quais informações são
processadas enquanto a percepção molda a nossa tomada de consciência fornecendo base para
auto-reflexão e a tomada de consciência influencia a nossa atenção e percepção moldando como
interpretamos o mundo ao nosso redor.
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natureza, ruídos, entre outros. Ele também é o responsável pelo nosso equilíbrio. Nossa orelha
externa capta o som que vem de fora e, assim, podemos diferenciar os sons entre agudos e
graves, fortes e fracos.
3.6.2. Processamento Sensorial
As informações colectadas pelos nossos sentidos são enviadas ao cérebro onde são processadas e
interpretadas. é um processo complexo e envolve várias áreas do cérebro.
Funções das Operações Sensoriais
São essenciais para a nossa sobrevivência e bem-estar, elas nos permitem:
- Interagir com o ambiente ao nosso redor;
- Aprender a compreender o mundo;
- Tomar decisões;
- Experimentar o prazer.
3.6.3. Distúrbios Sensoriais
Podem afectar qualquer um dos 5 sentidos, podem ser causados por factores genéticos, doenças
ou lesões, podendo ter um impacto significativo na vida das pessoas. Exemplos:
- Visão: cegueira, daltonismo, ambliopia.
- Audição: surdez, perda auditiva, zumbido no ouvido.
- Olfato: anosmia, hiposmia.
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Diante dos conceitos acima apresentados pelos autores, percebemos que, procedimento é o modo
pelo qual como uma actividade ou processo pode ser executado de forma específica.
3.7.1. Tipos de procedimentos
Para Falconi (2009), existem diferentes tipos de procedimentos, que podem ser classificados de
diversas formas a destacar: procedimentos operacionais padrão; procedimentos de qualidade;
procedimentos administrativos; procedimentos de segurança e procedimentos de Informações.
Estes últimos é que serão apresentados nessa presente pesquisa.
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receptores transmite ao sistema nervoso central informações acerca, por exemplo do sabor dos
alimentos que ingerimos.
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IV. Conclusão
O presente estudo abordou a temática dos diversos processos psicológicos, com intuito
informativo e de difusão de conhecimento. Cada um desses processos é bastante complexo, de
modo que só se abordou superficialmente para passar algumas informações sobre cada um desses
processos psicológicos.
Todos os processos aqui abordados são de extrema importância para a ação do ser humano e
interação com o meio ambiente, sem eles não poderíamos responder apropriadamente a estímulos
relevantes.
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V. Referências Bibliográficas
BADDELEY, A. A. Memória. Porto Alegre: Artmed, 2011.
BECKER,Leticia Azzolin.Psicologia para Concursos e Graduação.Rio de
Janeiro:Elsevier,2011. Pág. 95-107.
CHAPANIS, Luis. O processamento de humano da informação. UFSJ. São Jorge, 1996.
FALCONI, Vicente. O veraddeiro poder. São Paulo: INDG. Tecnologia e Serviços. 2009.
FLEURY, Maria Teresa Leme. Estratégias empresariais e formação de competências: Sao
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IIDA, M. Percepção e processamento de informações: Projecto e produção: Itiro, 2003.
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LIMA, Cristiano. Os processos básicos na Psicologia e a Observação. Disponível em:
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MARTINS, Franciele. Processos Psicológicos Básicos, 2016. Disponível em:
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PERGHER, G. K.; STEIN, L. M. Compreendendo o esquecimento: teorias clássicas e seus
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STERNBERG, Robert J. Psicologia cognitiva tradução Roberto. Cataldo Costa. - 4. ed. -
Porto Alegre : Artmed, 2008.
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