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Índice

Introdução........................................................................................................................................4

1.1 Objectivos..................................................................................................................................4

1.1.1 Geral.......................................................................................................................................4

1.1.2 Específicos..............................................................................................................................4

1.2 Metodologia...............................................................................................................................4

Resumo............................................................................................................................................5

Referencial teórico...........................................................................................................................6

Conceito de percepção.....................................................................................................................6

Factores que influenciam a Percepção.............................................................................................7

Factores externos.............................................................................................................................7

Factores internos..............................................................................................................................7

Materialidade...................................................................................................................................8

Integridade.......................................................................................................................................8

Constância da percepção..................................................................................................................8

Interacção da percepção...................................................................................................................8

Princípios da percepção...................................................................................................................9

TIPOS DE PERCEPCAO................................................................................................................9

Intensidade da percepção...............................................................................................................11

Lei de Weber-Fechner...................................................................................................................11

Importância da percepção..............................................................................................................11

Conclusão......................................................................................................................................13

Bibliografia....................................................................................................................................14
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Introdução
O presente trabalho surge no âmbito da cadeira de introdução a psicologia onde aborda assunto
relacionados com os efeitos cognitivos (percepção) onde para além da definição da percepção
como sendo um processo cognitivos com imagem de um objecto ou fenómeno que se cria na
consciência do individuo ao actuarem directamente sobre os órgãos dos sentidos ou seja é o
processo pelo qual se realiza o ordenamento e as associações das distintas sensações em imagens
integrais de coisas e factos. A partir dessa visão, a percepção constituem um processo contínuo
que se inicia com a recepção do estímulo até a interpretação da informação pelo cérebro.

1.1 Objectivos

1.1.1 Geral
 Compreender a percepção.

1.1.2 Específicos
 Identificar os tipos de percepção
 Analisar as leis gerais da percepção
 Estabelecer a relação entre diferentes tipos de percepção

1.2 Metodologia
Para materialização do presente trabalho recorreu-se ao método de consultas bibliografias.
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Resumo
O trabalho seguinte visa promover uma discussão em torno dos efeitos cognitivos focando-se na
percepção. Designa-se percepção ao auto pelo qual tomamos conhecimento do um objecto do
meio exterior. Nesse sentido, a percepção de um objecto depende, pois, do outro lado também do
nosso estado de espírito, Isto é, ela depende da nossa consciência. Entre tanto, a percepção
constitui no processo contínuo que se inicia com a recepção do estímulo ate a interpretação da
informação pelo cérebro valendo se a interpretação de conteúdos nele armazenados, as falhas da
percepção pode ocorrer em qualquer ponto entre a captação sensorial e interpretação perspectiva.
Palavra-chave: Percepção.
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Referencial teórico
O processo cognitivo humano refere-se ao estudo do processamento humano de informações, ou
seja, o estudo de como os seres humanos percebem, processam, codificam, estucam, recuperam e
utilizam as informações.

Conceito de percepção
De acordo com Pretrovs ky (1980:223), a percepção é a imagem do objectos ou fenómenos que
se criam com consciência do indivíduo ao actuarem directamente sobre os órgãos dos sentidos ou
seja é o processo pelo qual se realiza o ordenamento e associação das distintas sensações em
imagens integrais de coisas e factos. A percepção é um processo complexo que depende tanto do
meio ambiente bem como da pessoa que percebe.

Piaget propõe definições de percepção em muitas de suas obras. Na Psicologia da inteligência,


por exemplo, conceitua-a como conhecimento dos objectos ou dos movimentos por eles
realizados mediante contacto directo e actual, por oposição à inteligência que é um conhecimento
que subsiste quando intervêm obstáculos e rodeios e quando aumentam as distâncias espácio-
temporais entre o sujeito e os objectos. Mais tarde, contudo, observa que, embora as percepções
não possam ser fonte de conhecimentos, pois estes requerem a aplicação de esquemas operativos,
podem, não obstante, actuar como um meio de conexão das acções e operações.

A percepção ainda se conceitua, em Piaget, como um caso particular da acção. Seu carácter
próprio consistirá em que ela se refere aos aspectos figurativos do conhecimento, enquanto a
acção em seu conjunto é essencialmente operatória e transformadora do real. Contudo, é essa
vinculação à actividade que leva Piaget a afirmar que a percepção nunca se define como um
processo puro. Ela dependeria fundamentalmente da motricidade. Quando percebo uma casa não
vejo uma imagem que penetra nos meus olhos; vejo, ao contrário, um sólido no qual eu posso
entrar". A analogia entre a posição de Piaget e a de Von Weisacker prolonga-se com a clássica
conceituação proposta por Bergson, para quem perceber é detectar as possibilidades de uso de
um objecto, ou seja, saber apropriar-se dele para efeito de execução de um acto. A conceituação
eminentemente prática de Bergson reaplicou-se no domínio da memória e, mais especificamente,
no do reconhecimento, pois que reconhecer é rever num objecto sua disponibilidade
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instrumental, conceituação que foi ampla e irrestritamente subscrita por Piaget como forma típica
de memória no estágio sensório-motor.

De acordo com isto, podemos afirmar que a percepção é a forma pela qual o indivíduo interpreta
os estímulos do meio ambiente, utilizando sua experiência e vivência.

Factores que influenciam a Percepção


Segundo vigotsk ( 2007:30 ) o processo de percepção tem inicio com atenção, deste modo são
vários factores que influenciam a atenção e que se encontram agrupados em duas categorias.

Factores externos
Os factores externos mais importantes da atenção são:

 A intensidade;
 O contraste;
 O movimento e;
 A incongruência.

Factores internos
Os factores internos que mais influenciam a atenção são:
 Motivação e;
 Experiencia.

Características gerais da percepção

A percepção apresenta as seguintes características: materialidade, integridade, constância da


percepção, interacção da percepção.
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Materialidade
Manifesta-se no chamado acto de objectividade, isto é, na ligação da informação recebida do
mundo exterior com mundo interior do indivíduo. Sem esta ligação a percepção não pode
desempenhar o seu papel orientador e regulador na actividade prática do ser Humano. A
materialidade da percepção desempenha um papel especial na regulação da conduta.

Integridade
A percepção é a imagem íntegra do objecto, esta imagem íntegra forma-se com base na
sintetização dos conhecimentos sobre diversas propriedades e qualidade do objecto, recebidas
sobre a forma de sensação.

Constância da percepção
A constância da percepção que se forma no processo da actividade compreensão material é uma
premissa indispensável para vida e actividade do ser humano, sem isso, o ser humano não
poderia orientar-se nesse mundo variável e mutável. A constância da percepção é um conceito
desenvolvido pela psicologia da forma. Existem três grandes tipos de constância da percepção: a
de grandeza (estabilidade de percepção em relação ao tamanho dos objectos), a da forma (em
relação a forma que os objectos normalmente tem) e a constância da cor (que tem haver com a
quantidade de luz recebida).

Interacção da percepção
A percepção está ligada de forma estreita ao pensamento a compreensão de essência do objecto
perceber conscientemente um objecto quer dizer domina-lo neutralmente isto e classifica o
objecto percebido selecciona-lo num grupo de objecto generaliza-lo numa palavra.

Em suma podemos referir que a percepção é um processo indispensável para aprendizagem pois
através da percepção os alunos tem a possibilidade de compreender a essência dos objectos visto
que ela está intimamente ligada ao raciocínio e a compreensão. WITTING.A. (1981:112)
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Princípios da percepção
Na perceção das formas, as teorias da percepção reconhecem quatro princípios básicos que a
influenciam:
_ a tendência à estruturação ou princípio do fechamento - tendemos a organizar elementos
que se encontram próximos uns dos outros ou que sejam semelhantes;
_ segregação figura-fundo - explica que percebemos mais facilmente as figuras bem definidas e
salientes que se inscrevem em fundos indefinidos e mal contornados (por exemplo, um cálice
branco pintado num fundo preto);
_ pregnância das formas ou boa forma – qualidade que determina a facilidade com que
percebemos figuras bem formadas. Percebemos mais facilmente as formas simples, regulares,
simétricas e equilibradas;
constância perceptiva - se traduz na estabilidade da percepção (os seres humanos possuem uma
resistência acentuada à mudança).

TIPOS DE PERCEPCAO

Segundo OLIVEIRA ( 1997: 200 ) existem vários tipos de percepção, nomeadamente:

 Percepção visual: percepção de raios luminosos pelo sistema visual. Caracteriza-se pela
percepção das formas, relações espaciais, cores, intensidade luminosa e movimentos.
 Percepção auditiva: Percepção de sons pelos ouvidos. O estudo da percepção baseia-se
na análise da percepção de timbres, alturas e frequências, da percepção da intensidade
sonora e volume, e ainda da percepção rítmica, intensamente relacionada com a
percepção temporal.
 Percepção olfactiva: percepção de odores pelo nariz. Apesar de o olfacto não ser um
sentido muito apurado nos seres humanos, este e extremamente importante para o nosso
paladar, nomeadamente durante a alimentação.
 Percepção gustativa: percepção de sabores pela língua, geralmente associada ao prazer.
Tal como o olfacto representa um dos sentidos menos desenvolvidos nos seres humanos.
 Percepção táctil: percepção de objectos e sensações pela pele. Este tipo de percepção
permite reconhecer a presença, forma, tamanho e temperatura dos objectos em contacto
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com o corpo. Além disso, e extremamente importante para o ser humano ao permitir o
adequado posicionamento do seu corpo como a protecção física do mesmo. Este tipo de
percepção não é uniforme, dado que as mãos, a língua e os lábios, apresentam uma maior
sensibilidade, pelo que é mais acessível para os mesmos a identificação dos estímulos.
 Percepção temporal: percepção das durações temporais, produção de ritmos, ordem
temporal e simultaneidade. Este tipo de percepção é extraordinariamente importante na
música, daí estar directamente relacionado com a percepção auditiva. A percepção
temporal não é exclusivamente identificada por nenhum órgão, resultando da
identificação combinada por parte dos órgãos dos sentidos e das potencialidades do
cérebro.
 Percepção espacial: percepção da distância entre os objectos. Não existe nenhum órgão
específico que identifique a percepção espacial, dado que a percepção da distância e
tamanho relativo dos objectos implica a conjugação da percepção auditiva, visual e
temporal. Deste modo poderemos identificar ser um objecto se está a aproximar ou a
afastar através do som mais ou menos intenso por ele produzido, pela observação das
suas dimensões ou pela análise do aumento ou diminuição da sua nitidez.

Inclusive encontramos outros tipos de percepção, designadamente:

-percepção real ao do objecto físico, Por exemplo, percepção de um lápis de cor e de uma igreja
etc. Percepção pessoal ou de uma pessoa, por exemplo, perceber o comportamento do Alfredo.

Percepção social ou de grupos ou realidade social, por exemplo, percepção da igreja universal.

Apesar de haver essa classificação da percepção, cada um destes tipos tem os seus subtipos. Por
exemplo, a percepção pessoal pode dividir em auto percepção ou percepção de si mesmo; o
António percebe-se a se mesmo como funcionário do estado.

A heteropercepcao e a percepção que um individuo tem do outro. Por exemplo o bebe percebe
que a Maria e sua mãe. Auto- heteropercepçao e a percepção que um individuo tem do outro
sobre si mesma. Exemplo a percepção que a pai tem de como o filho se percebe a si mesmo.
Metapercepcao e a percebo que o outro tem de mim. Por exemplo, a Sofia percebe o Jorge como
seu namorado.
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Intensidade da percepção

Lei de Weber-Fechner
Pierre Bouguer (1760) e depois Ernst Heinrich Weber (1831) estudaram a menor variação
perceptível para determinados estímulos. Para isso apresentaram estímulos variáveis a diversos
indivíduos para determinar o funcionamento quantitativo de diversos tipos de percepção. A lei de
Bouguer-Weber estipulava que o limiar sensorial (a menor diferença perceptível entre dois
valores de um estímulo)
aumenta linearmente com o valor do estímulo de referência. O médico Gustav Fechner (inventor
do termo psicofísica) modificou essa lei, para que ela se tornasse válida aos valores extremos do
estímulo: “a sensação varia como o logaritmo da excitação”.
Esta lei pode ser aplicada a diversas formas de percepção. Não se sabe ao certo a causa
neurológica dessa lei, mas ela pode ser percebida em diversos fenômenos da percepção. Por
exemplo, na percepção de alturas, as pessoas percebem intervalos iguais, quando suas
frequências variam exponencialmente. Por exemplo, a relação entre as frequências de 220 Hz e
440 Hz é percebida como um intervalo de uma oitava. A relação entre 440 Hz e 880 Hz é
percebida como um intervalo igual de uma oitava, mesmo que a distância real entre as
frequências não seja igual. Relações semelhantes se aplicam à percepção de intensidade sonora,
intensidade luminosa, cores e diversos outros aspectos da percepção.

Importância da percepção
De acordo LURIA (citada por pino, 2008) a percepção e a função cerebral que atribui significado
a estímulos sensoriais, a partir de históricos de vivências passadas, através da percepção um
individuo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais para atribuir significado ao seu
meio, consiste na aquisição, interpretação, selecção e organização das informações obtidas pelos
sentidos.

A percepção pode ser estudada do ponto de vista astricamente biológica ou fisiológico


envolvimento estímulos eléctricos evocados pelos estímulos nos órgãos dos sentidos. A
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percepção envolve também processos mentais, aspectos que podem influenciar na interpretação
de dados perseguidos.
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Conclusão
A percepção visual esta em toda a nossa vida. Nossa percepção de certas coisas já e automática
no nosso cérebro fazemos ligações em nossas cabeças ligando certas imagens alguns assuntos em
que nos relacionamos, ser de acordo com aquela imagem, isso também acontece com os outros
sentidos. Ligando certas imagens alguns assuntos em que nos relacionamos, ser de acordo com
aquela imagem, isso também acontece com os outros sentidos.

Enfim concluímos que a percepção tem uma importância para a nossa sobrevivência e que o
estudo dela e de essencial relevância para que possamos entender melhor.
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Bibliografia
Vignaux,G.As ciências cognitivas: uma introdução.tradução:Maria Manuel, Revisão: João paz.
Paris:Editions lá Découvent, 1991.

OLIVEIRA, A.O.Aprendizado e desenvolvimento um processo sócio histórico. 4ª ed. São Paulo


1997.

VIGOTFKI,I.F. A formação social da mente. 7ªed. São Paulo: Martins fontes.2007.

PINO, A. As marcas do humano: As horríveis da constituição cultural da criança na perspectiva


de Lúria. São Paulo: Cortez,2005.

WKIPEDIA. Percepção. Disponível em: <http://wikipedia.word/wiki/percep %.Acessado em 7


de 04 de 2019. Horário: 16h:35min.

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