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Índice

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................1
1.1. OBJECTIVOS DE ESTUDO..............................................................................................................2
1.1.1. Objectivo geral.....................................................................................................................2
1.1.2. Objectivos específicos..........................................................................................................2
2. METODOLOGIA....................................................................................................................................2
3. QUADRO TEÓRICO...............................................................................................................................3
3.1. Conceitos chaves.........................................................................................................................3
4. REVISÃO DE LITERATURA.....................................................................................................................3
Os processos psíquicos básicos............................................................................................................3
Noção de sensação..............................................................................................................................3
4.1. Conceitos de sensações...............................................................................................................5
4.2. Domínios das sensações..............................................................................................................5
4.3. Propriedades das sensações........................................................................................................5
4.4. Condições necessárias param ocorrência das sensações.............................................................6
4.5. Classificação das sensações.........................................................................................................6
4.6. Características das sensações......................................................................................................7
4.7. Tipos de sensações......................................................................................................................7
Sensações auditivas.............................................................................................................................7
Sensações Visuais................................................................................................................................7
Sensações Olfactivas............................................................................................................................8
Sensações gustativas...........................................................................................................................8
Sensações Tácteis................................................................................................................................8
Sensações Espaciais.............................................................................................................................8
4.8. Leis Gerais das Sensações............................................................................................................9
Lei do limiar inicial (limiar de eficácia, primitivo).................................................................................9
Lei do limiar diferencial.......................................................................................................................9
4.9. Transtornos das sensações........................................................................................................10
5. Conclusão..........................................................................................................................................11
6. Referencias bibliográficas..............................................................................................................12

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Processos Psíquicos: SENSAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho aborda sobre os processos psíquicos básicos, e o nosso principal foco é a
sensação. Portanto, este trabalho retrata o debate teórico sobre as noções e conceitos de sensação,
as suas principais características, suas leis , suas propriedades, teorias dos processos psíquicos,
suas tipologias, os seus mecanismos, e perturbações ou transtornos da sensação. No que refere a
estrutura este trabalho tem: introdução, objectivos de estudo, metodologia, quadro teórico,
revisão de literatura, conclusão, referencias bibliográfica.

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1.1. OBJECTIVOS DE ESTUDO
1.1.1. Objectivo geral
 Descrever os processos psíquico básicos ligados a sensação, suas principais
características, sua tipologia e suas propriedades.

1.1.2. Objectivos específicos


 Explicar os que são os processos psíquicos eos conceitos de sensação;
 Descrever os tipos de processo psíquicos, suas características, e tipologia;
 Descrever as características de sensação, suas prioridades, sua classificação, e suas leis.

2. METODOLOGIA
Para realização deste trabalho, aptou-se pelo método qualitativo, que segundo (OLIVEIRA,
2011, p. 61) “A abordagem qualitativa implica uma série de leituras sobre o assunto pesquisado,
(…), ou seja, é preciso descrever ou relatar minuciosamente o que os diferentes autores ou
especialistas escrevem sobre o assunto, e a partir dai, estabelecer uma série de correlações, para
ao final, o pesquisador construir o seu ponto de vista conclusivo”.

Quanto aos procedimentos técnicos, é uma pesquisa bibliográfica. “Entende-se por pesquisa
bibliográfica o ato de fichar, relacionar, referenciar, ler, arquivar, fazer resumos de assuntos
relacionados com a pesquisa em questão. O levantamento bibliográfico é mais amplo do que a
pesquisa documental”. (OLIVEIRA, 2011, p. 63)

Foram consultados livros e artigos elaborados pelos teóricos da área da psicologia, que
estudaram os processos cognitivos desde a sua origem ate a época contemporânea.

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3. QUADRO TEÓRICO

3.1. Conceitos chaves


A Psicologia: é, em geral, definida como a ciência do comportamento dos seres humanos e dos
animais. Estuda o comportamento com métodos da ciência e procura estabelecer teorias ou
interferências a respeito da mente, a partir das informações que obtém sobre o comportamento.
(COFER, 1992).
Percepção: é a capacidade de associar as informações captadas pelos órgãos dos sentidos à
memória e à cognição de modo a formar conceitos sobre o mundo e sobre nós mesmos e orientar
nosso comportamento. (LENT, 2005, p. 556).
Percepção: é o processo de selecionar, organizar e interpretar os estímulos (eventos,
informações, objetos, outras pessoas) que o ambiente oferece. (MAXIMIANO, 2005, p. 231).
A sensação: é propriamente a ação da alma sobre si mesma pelo intermédio do corpo, pois é por
sua atenção, por sua tensão, intenção, que coloca o corpo em um estado de sensibilidade e
receptividade, isto é, em estado de tomar consciência de suas paixões.

4. REVISÃO DE LITERATURA
Os processos psíquicos básicos
Diversas funções mentais são importantes para nosso caminho de aprendizagem e
desenvolvimento, dentre estas funções temos os processos psicológicos básicos, pois estes
servem de base para o desenvolvimento de outros conceitos macro,como a aprendizagem. Dentre
as funções mentais básicas, podemos destacar: (1) sensação; (2) percepção; (3) atenção; (4)
memória; (5) afetividade; (6) sentimento; (7) consciência; (8) pensamento; (9) linguagem e (10)
inteligência. Como já havíamos referenciado atrás, neste presente trabalho apenas abordamos a
função sensação. (PINTO, 2019, p. 10)

Noção de sensação
Temos partido do princípio de que o termo sensação refere-se à experiência sensorial iniciada
por um estímulo externo cuja origem está nos mecanismos biológicos dos sentidos, tais como a
audição ou a visão. Para Santo Agostinho, seguindo de perto a tradição platônica, verificável até

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mesmo na escolha da forma textual que utilizaria, não dará uma resposta inicial e definitiva para
a definição de sensação; faz-se necessário, através de suas hipóteses, verificar como os seus
argumentos vão se desenvolvendo. Assim, como uma primeira definição, temos que “sensação é
a percepção pela alma do que sofre o corpo”, ou ainda, como aquilo que sofre o corpo e não se
esconde à alma, mostrando que pode haver uma dificuldade em afirmar positivamente o que a
sensação de fato é, pela utilização da negação. A sensação é um dos atos da alma, ao elencar a
sua ascensão da alma à Deus. Agostinho coloca a sensação sobre um domínio misto, já que
envolve os dois componentes do homem, corpo e alma. Há, porém, um predomínio do inteligível
em relação ao sensível, já que há a possibilidade de algo afetar o corpo e isto permanecer
escondido a alma. (PINTO, 2019, p. 15)
Evódio, em suas perguntas, está muito preso à dimensão do contato entre as partes envolvidas na
sensação, teoria difícil de ser sustentada pela comprovação da imaterialidade da alma; sua idéia
inicial “é que o objeto percebido deve estar em contato com o princípio governante da sensação.
A alma sensível é o princípio governante da sensação”. Para tentar resolver os problemas da
postulação da primeira hipótese do que é sensação, Agostinho vai se utilizar do sentido da visão
para argumentar em oposição a essa definição, utilizando-o como paradigma para explicar a sua
noção de sensação. Para esse sentido, distingue-se três partes envolvidas na operação: o vidente,
o ver e a visão, onde não há qualquer equivalência identitária entre eles. Há, porém, situações
que extrapolam esses critérios, já que, por exemplo, pode-se sentir amor ao se ver algo,
mostrando que o que se sente não é necessariamente o que se vê, mas ainda assim, se sente tudo
o que se vê, tudo impacta o homem, ainda que de variadas formas. Tudo o que vemos, sentimos e
experimentamos. (PINTO, 2019, p. 19)
Dando um passo adiante, Agostinho postula que para ocorrer esse sentir, o corpo percebido por
aquele que vê não pode estar no mesmo local que este, caso contrário, veria apenas a si mesmo.
A impressão é feita neste, com os corpos em dois lugares distintos. Há, assim, uma projeção da
visão para fora, para que possa atingir o objeto que será visto, entrando em contato com ele onde
este segundo está, possibilitando uma maior clareza sobre a coisa vista, em comparação se
tivesse que vê-lo de onde sai o “raio” para enxergar. Se se enxerga, sente, se sente, reage.

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4.1. Conceitos de sensações
O processo cognitivo humano refere-se ao estudo do processamento humano de informações, ou
seja, o estudo de como os seres humanos percebe, processam, codificam, estudam, recuperam e
utilizam as informações. E quanto a sensação pode se dizer que sensação é um processo
fisiológico no qual o organismo se liga ao meio através dos órgãos dos sentidos órgãos
sensoriais. Contudo não existe uma definição padrão do que é sensação, segundo WITING,
1981, podemos encontrar varais definições sobre o assunto, como:

Sensação é a reacção física do corpo ao mundo físico, sendo regida pelas leis da física, química,
biologia, etc. que resulta na activação das áreas primárias do córtex cerebral.

Sensação é um processo fisiológico no qual o organismo se liga ao meio através dos órgãos dos
sentidos (órgãos sensoriais). Neste processo há transmissão de um influxo nervoso que percorre
os nossos nervos até chegar aos centros de descodificação. Realiza-se através de um estímulo
específico sobre um receptor apropriado para receber esse estímulo. Por exemplo, o olho recebe
sensações luminosas, o ouvido as sonoras e por aí em diante.

Sensação é o fenómeno psíquico elementar, que resulta da acção da luz, do som, do calor, da
acção mecânica sobre os órgãos dos sentidos. Existe uma relação causal entre o estímulo exterior
e o estado psicológico ao qual designamos sensação.

4.2. Domínios das sensações


Domínio cognitivo – todas as sensações dão-nos a conhecer uma realidade ou aspecto da
realidade. Exemplo água quente ou frio, sabor amargo ou azedo.

Domínio afectivo – existência de uma tonalidade agradável ou desagradável. Exemplo.


Sensação de relaxamento após uma massagem ou as dores dos músculos.

Domínio activo – toda sensação determina uma reacção adaptativa do sujeito. Exemplo.
Atenção, repulsão, secreção e desejo.

4.3. Propriedades das sensações


As propriedades tais como a cor, o tamanho e a forma são reflectidas no nosso cérebro; isto quer
dizer que podemos identificar a cor, a forma, o tamanho objectivamente. A sensação e percepção
são processos quase similares, a diferença, porem, esta no facto de que a sensação reflecte as

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propriedades particulares de um objecto, enquanto que a percepção apresenta o objecto como um
todo.

4.4. Condições necessárias param ocorrência das sensações


Uma sensação só pode ocorrer quando as condições próprias estiverem criadas, isto e, na
presença de: estímulo e excitação.

Estímulo – é todo o agente susceptível de provocar resposta de um organismo (luz, som,).

Excitação – corresponde a modificação momentânea impressão a que se segue uma reacção de


um organismo entre uma picadela de mosquito, por exemplo, até a produção de uma sensação
(dor, comichão) decorre um certo tempo.

Quer dizer ao ser picado por um mosquito você pode não sentir imediatamente. Este tempo que
decorre entre a picadela e a produção da sensação designa-se de tempo de latência.

4.5. Classificação das sensações


De acordo com ALÍPIO & VALE (2010), as sensações são diversos fenómenos que ocorrem no
nosso organismo. Referimo-nos à dor, fome, luz, cor,etc. O organismo possui mecanismos
sensoriais especializados que captam cada um destes fenómenos. Dependendo da forma como os
estímulos são apresentados (se são internos ou externos) temos a seguinte classificação:

As sensações exteroceptivas: são as que se originam nos receptores periféricos da pele ou


membranas musculosas, decorrentes dos estímulos vindos do ambiente, fazem parte destas
sensações a vista, o ouvido, o tacto interno, o gosto, o olfacto, o sentido térmico.

Sensações interoceptivas: São assim conhecidas por receberem os seus estímulos a partir dos
órgãos viscerais internos as sensações interoceptivas são de extrema importância para o nosso
organismo. Sentimos por exemplo que estamos com fome, com sede, com dores nos órgãos
internos.

Sensações proprioceptivas: destas sensações fazem parte os músculos, tendões, articulações,


canais semicirculares do ouvido interno, que por sua vez excitam a actividade dos órgãos.
Também fazem parte os sentidos quinestesico ou motor, muscular, de equilíbrio e orientação
graças a estas sensações o homem consegue se locomover-se.

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4.6. Características das sensações
Existem 5 caracteristics principais das sensações, que são modalidade, intesidade, qualidade,
duração e extensão. A seguir apresentamos a designação de cada características; (ALÍPIO &
VALE, 2010)

 Modalidade é a propriedade que permite-nos distinguir as sensações entre si. Ex.


Sensações visuais, olfactivas, gustativas, tácteis e auditivas.
 Intensidade – refere se a totalidade em que as sensações podem se apresentar.
 Qualidade – é aquela que permite distinguir as diferenças sensoriais dentro da mesma
modalidade. Ex. Som baixo, médio ou alto.
 Duração – é o lapso de tempo que mede entre o início e o fim da sensação
 Extensão - é o espaço de tempo afectado pela sensação.

4.7. Tipos de sensações


Segundo ALMEIDA, 2004, a tipologia das sensações é determinada por seis tipos, que são:

Sensações auditivas
As ondas sonoras são captadas pelo pavilhão auricular e conduzidas através do canal auditivo até
ao tímpano. As ondas sonoras fazem o tímpano vibrar e essa vibração é transmitida à cadeia de
ossículos (martelo, bigorna e estribo). O estribo conduz essa vibração até ao ouvido interno. A
Trompa de Eustáquio estabelece ligação entre o ouvido médio e a faringe. As vibrações são
transmitidas à cóclea, órgão do ouvido interno que contém os receptores auditivos (células
ciliares do órgão de Corte). O aparelho vestibular (constituído pelos canais semicirculares) não
está relacionado com a audição mas sim com o sentido de equilíbrio (detecta mudanças de
direcção e intensidade dos movimentos da cabeça).

Sensações Visuais
O órgão sensorial que controla as nossas sensações visuais é o olho. Quando os nossos olhos
captam raios de luz a imagem que está no nosso horizonte (digamos assim) é nítida na retina, de
seguida a lente (cristalino) está logo atrás da pupila, dobra e foca a imagem que é depois enviada
para a parte de trás do olho. A parte de trás do olho está formada por milhares de células. Esse
forro chama-se retina, que regista a imagem e envia sinais ao cérebro via nervo óptico. Na retina
há duas espécies de células sensíveis à luz, estas são os bastonetes e os cones. Alguns cones são
sensíveis à luz vermelha, outros à verde e outros à cor azul. Depois de enviada a imagem ao

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cérebro, este a põe na posição correcta e identifica o que estamos a ver. Aí temos uma sensação
visual.

Sensações Olfactivas
O órgão responsável pelo olfacto e também uma parte do sistema respiratório é o nariz. As
moléculas aromáticas (cheiros) são inaladas (misturadas no ar) pelo nariz, onde, um conjunto de
várias células chamado de epitélio olfactivo. Há prolongamentos das células receptoras que vão
através da base do crânio para o bolbo olfactivo. O bolbo olfactivo envia sinais eclécticos ao
cérebro que reconhece o cheiro e nesse momento temos uma sensação olfactiva. A modalidade
sensorial olfactiva é um sentido químico, pois reage a moléculas de substâncias que passam pelo
sistema olfactivo. Os receptores olfactivos encontram-se na nossa cavidade nasal. Os neurónios
dos receptores olfactivos enviam a informação para o bolbo olfactivo que se situa na base dos
lobos cerebrais.

Sensações gustativas
Pelo gosto, é possível saber se aprecia um determinado tipo de alimento ou não. Os receptores do
paladar detectam químicos dos alimentos dissolvidos na saliva. Quando o químico do alimento é
detectado pelos receptores este envia sinais ao cérebro que reconhece o paladar do alimento. Aí
temos uma sensação gustativa. O paladar ou o gosto é outro sentido químico. Os receptores do
paladar (botões gustativos) encontram-se na língua e nas paredes da cavidade bocal (cerca de
10000). Considera-se que existem quatro sensações primárias do paladar: doce, salgado, amargo
e azedo, a que correspondem receptores específicos situados em diferentes regiões da língua. O
sabor vai resultar da misturada activação destes diferentes receptores, bem como da influência de
outros factores: odor, temperatura, textura.

Sensações Tácteis
O sentido tacto está em toda a pele. Temos milhares de nervos na pele que, conforme a pressão
que recai sobre ele, envia sinais ao cérebro e aí temos uma sensação táctica.

Sensações Espaciais
O sentido do equilíbrio tem a ver com a sensação de lateralidade, de cima, de baixo. É
responsável pela sensação de elevação, de queda. Um dos seus desvios é a tontura. Funciona a
partir de um intrincado sistema de órgãos minúsculos existente no ouvido interno.

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4.8. Leis Gerais das Sensações
Nem tudo o que está ao nosso redor é captado pelo nosso organismo. Existem estímulos que para
serem captados e descodificados pelo nosso organismo é necessário que se atinja uma certa
intensidade para ser reflectido. Fechner e Weber foram os primeiros que estabeleceram as
primeiras leis matemáticas que depois foi aplicada na psicologia. Estas leis visavam
fundamentalmente a demarcar a intensidade em que um estímulo podia produzir uma sensação.
A Lei de Fechner e Weber afirma que a sensação aumentava com o logaritmo da intensidade
física da estimulação. Por outras palavras a sensação depende da intensidade da estimulação.
Quanto maior for a intensidade do estimulo maior seria a sensação. Fechener e Weber criaram as
seguintes lei das sensações: (CARDOSO, 2007)

Lei do limiar inicial (limiar de eficácia, primitivo)


Esta lei afirma que a produção da sensação dependia se o estímulo atingia ou não um valor
mínima de intensidade, duração, altura, frequência e que não ultrapasse um máximo.

O limiar de intensidade para o tacto é de 1,3 a 1,4 mg em média por centímetro quadrado de pele.
Para que uma pessoa possa ouvir o limiar mínimo e máximo para excitar o ouvido humano é de
20 a 20.000 ciclos por segundo respectivamente enquanto o limiar de frequência de luz é de 375e
750 triliões ciclos por segundo respectivamente para máximo e mínimo.

A lei do limiar inicial explica fundamentalmente as condições da ocorrência de uma sensação.


Para que os nossos órgãos dos sentidos captem as características de um objecto, este deverá
emitir uma certa intensidade de vibrações.

Lei do limiar diferencial


Consiste na mudança mínima da intensidade de um estímulo necessário para que um sujeito
detecte essa alteração. Referimos-nos neste ultimo caso aquela deferência que apenas pode ser
perceptível.

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4.9. Transtornos das sensações
Segundo OLIVEIRA, 2010, os transtornos das sensações podem ser designados da seguinte
forma:

 Hipertesia é a propriedade de sentir o estímulo adequados com muita intensidade.


 Hipostesia é a propriedade de diminuição da sensibilidade.
 Anestesia é a propriedade de falta de dor
 Parestesia é propriedade em que o estímulo não produz a sensação adequada e habitual.

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5. Conclusão
Com a realização deste trabalho foi possível perceber que a sensação é um fenômeno psíquico
elementar, que resulta da acção da luz, do som, do calor, da acção mecânica sobre os órgãos dos
sentidos. Existe uma relação causal entre o estímulo exterior e o estado psicológico ao qual
designamos sensação ( que é determinada pelo estimulo e excitação). É importante salientar que
o estudo da sensação ainda é um caso aberto, porque existem ainda muitas questões por
responder sobre o assunto.

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6. Referencias bibliográficas
ALÍPIO, Jaime da Costa &VALE, Manuel Magiricão. Psicologia Geral. Brasília: Ministério da
Educação; Moçambique: Ministério da Educação, 2010;

ALMEIDA, Saulo. Introdução à Psicologia Geral. Universidade Federal Fluminense, 2004;

CARDOSO, Carlos Mota. Psicopatologia Geral e Especial: Senso-Percepção. São Paulo. 2007;

OLIVEIRA, Maria Margarida Gomes de. Processos cognitivos básicos implicados nas
dificuldades de aprendizagem específicas. Universidade Fernando Pessoa,2010. Mueller, F.L.
(1976), Vol. I e II – História da Psicologia – São Paulo – Brasil, Publicações Europa/América;

OLIVEIRA, Sílvio Luiz, Metodologia científica aplicada ao Direito. São Paulo: Cortez, 2011;

PINTO, Gustavo Laureano. A noção de sensação segundo o de quantitate animae de santo


Agostinho. São Paulo. FSB. 2019; e

Witting, A– Psicologia Geral -São Paulo – Brasil. 1981.

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