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Azélia Francisco
Cecília Mónica João
José Estevino Bene
Luís Manuel Jone
Sérgio Paulo
Tinache Rafael Zembe
Zeca José Noa
Universidade Pedagógica
Delegação de Manica
Azélia Francisco
Cecília Mónica João
José Estevino Bene
Luís Manuel Jone
Sérgio Paulo
Tinache Rafael Zembe
Zeca José Noa
Universidade Pedagógica
Delegação de Manica
Índice
Conteúdos Páginas
1. Introdução ................................................................................................................................... 1
2. Objectivos do trabalho ................................................................................................................ 1
2.1. Objectivo geral ..................................................................................................................... 1
2.2. Objectivos específicos .......................................................................................................... 1
3. Conceito de Psicologia ................................................................................................................ 2
4. Objeto de estudo da psicologia ................................................................................................... 2
5. Objectivos da psicologia ............................................................................................................. 3
6. Princípios da psicológicos........................................................................................................... 3
7. Áreas de actuação da psicologia ................................................................................................. 4
8. Métodos de Investigação Psicológica ......................................................................................... 5
9. Métodos de Investigação Gerais ................................................................................................. 5
9.1. Observação ........................................................................................................................... 5
9.1.1. Observação objectiva ou extrospecção .......................................................................... 6
9.1.2. Subjectiva ou Introspecção ............................................................................................ 6
9.2. Experimentação .................................................................................................................... 7
10. Métodos secundários ou auxiliares ........................................................................................... 7
10.1. Método clínico.................................................................................................................... 7
10.2. Método psicanalítico .......................................................................................................... 8
10.3. Métodos estatísticos/matemáticos ...................................................................................... 9
10.4. Método Longitudinal ........................................................................................................ 10
10.5. Método Transversal .......................................................................................................... 10
10.6. Métodos comparativo ....................................................................................................... 10
11. Conclusão................................................................................................................................ 11
12. Referencias Bibliográficas ...................................................................................................... 12
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1. Introdução
2. Objectivos do trabalho
3. Conceito de Psicologia
A Psicologia é uma ciência que de estuda a mente e o comportamento humano nas suas diversas
manifestações (observáveis e não observáveis). A palavra Psicologia é a junção de duas palavras
gregas: Psique + Logia onde (Psique=Mente e Logia =Estudo), significando deste modo “estudo
da mente”.
Um outro motivo que contribui para dificultar uma clara definição de objecto da Psicologia é o
facto de o cientista (o pesquisador) confundir-se com o objecto a ser pesquisado. No sentido mais
amplo, o objecto de estudo da Psicologia é o homem, e neste caso o pesquisador está inserido na
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categoria a ser estudada. Assim, a concepção de homem que o pesquisador traz consigo
“contamina” inevitavelmente a sua pesquisa em Psicologia. Isso ocorre porque há diferentes
concepções de homem entre os cientistas (na medida em que estudos filosóficos e teológicos e
mesmo doutrinas políticas acabam definindo o homem à sua maneira, e o cientista acaba
necessariamente se vinculando a uma destas crenças).
5. Objectivos da psicologia
Hoje a psicologia, para além de descrever e explicar o comportamento humano, objectiva prever
e modificar (dentro das possibilidades) o comportamento humano.
6. Princípios da psicologia
se por este princípio, os psicólogos devem estudar os processos psíquicos não de forma abstracta,
mas com relação aos tipos concretos de actividade.
Princípio da unidade entre a teoria e a prática - Significa que os psicólogos devem estruturar
os seus trabalhos de investigação científica de tal forma que os ajude a resolver tarefas práticas
da construção social.
A Psicologia social – refere –se ao estudo das relações entre indivíduos em determinados
grupos ou meios sociais, dos papéis da linguagem, da comunicação e da propaganda, e da
formação da opinião pública.
Tal como todas as outras áreas científicas, a Psicologia firmou-se como ciência quanto elaborou
seus próprios caminhos de investigação. Normalmente, a construção do conhecimento científico
parte de um método que se caracteriza por formular hipóteses, teorias e organizar observações.
Essas hipóteses são testadas para confirmar a teoria sugerindo aplicações práticas.
Método é o caminho usado para se atingir um determinado objectivo, ou seja o modo ordenado
de proceder ou o conjunto de Procedimentos Técnicos e Científicos que nos conduzem a um fim,
ao passo que Metodologia é a arte de dirigir o espírito na investigação da verdade, ou seja, o
conjunto de métodos técnicos e científicos que nos conduzem a um fim.
Em termos gerais, os métodos usados em Psicologia não são muito diferentes dos usados nas
pesquisas em áreas sociais e humanas, sendo assim, estes podem ser gerais e secundários
(auxiliares). Os métodos gerais são a observação, e a experimentação. Os métodos secundários
são os seguintes: método genético/evolutivo; métodos biográficos; conversação/entrevista;
Inquérito/questionário; testes psicológicos; os estudos de casos; métodos reflexológicos; os
métodos estatísticos/matemáticos; os métodos comparativos; método clínico; método
psicanalítico; método longitudinal e o método transversal.
9.1. Observação
Para realizar uma observação correcta e credível é necessário construir um guião de observação
que facilita a anotação e redirecciona o observador as questões dirigidas para os seus objectivos.
Dai a necessidade de, na construção dos instrumentos da observação, recorre-se aos objectivos e
hipóteses colocados. A observação pode ser: observação objectiva/extrospecção que, por sua
vez se subdivide em directa e indirecta. A observação directa, por sua vez, pode ser participativa
ou não participativa; e observação subjectiva/introspecção ou ainda auto – observação.
Quando é feita por terceiros que anotam o que está a acontecer no ambiente que é alvo de
observação. Por sua vez esta pode ser:
Directa - quando entrarmos em contacto com o objecto da nossa observação; e
Indirecta - quando o fazemos sem ter contacto com objecto da nossa observação. Neste
tipo de observação usam – se recursos técnicos como câmaras de vídeo, Televisor,
espelhos transversos, entre outros.
Quando é feita pelo próprio sujeito que descreve o seu estado mental interno. Em Psiquiatria e
Psicanálise usa - se muito a introspecção. Os instrumentos de observação auxiliam a recolha de
informação observada.
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9.2. Experimentação
Felizes são aqueles que “se mostram capazes de perceber as causas das coisas” revelou o Poeta
Virgílio citado por (Myers 1999). Lembre-se que a Psicologia estuda o comportamento humano,
mas não o pode compreender sem analisar a relação causa-efeito. Os experimentos permitem que
um pesquisador focalize os possíveis efeitos de uma ou várias variáveis. Enfim, para se
compreender o porquê as jovens solteiras têm filhos, o porquê as pessoas fumam ou fazem algo
estranho quando bebem, é necessário realizar experiências que podem permitir o alcance das
respostas desejadas. Em psicologia muitos experimentos foram feitos com animais. O método de
experimentação pode ser dividido em natural/de campo e de laboratório.
Nas situações reais há presença de muitos factores que interferem na pesquisa e que podem fugir
do controle do pesquisador, pois ambiente real não é criado por ele. Por essa razão o pesquisador
precisa se adequar ao ambiente utilizando técnicas para atenuar os efeitos de factores que
atrapalham as observações. Os experimentos de campo geralmente têm precisão menor que os
experimentos de laboratório.
Método clínico – refere-se à observação directa dos pacientes com lesão ou doenças cerebrais, o
objectivo fundamental é procurar relacionar o tipo de lesão ou doença as modificações do
comportamento. A observação clínica tem suas limitações, algumas observações só são possíveis
depois da morte do indivíduo, explica-se por razões éticas.
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Associações Livres - Consiste em pedir aos pacientes para dizerem o que lhes ocorre, sem
qualquer constrangimento. O objectivo é que o paciente se auto-analise, descobrindo as questões
que lhe provocam alguma resistência. O psicanalista toma nota de todas as perturbações em
função do encadeamento das associações realizadas pelo paciente, tentando deste modo
identificar os fenómenos inconscientes que estão na base das neuroses.
Interpretação do Sonhos - Os sonhos são uma das manifestações mais ricas do inconsciente,
ainda que estes se apresentem numa forma simbólica. A sua interpretação permite a descoberta
das causas profundas das situações traumáticas.
Actos Falhados - Nas mais diversas situações, todos nós somos afectados por certas
perturbações mentais, nas quais não nos recordamos, por exemplo, de nome de pessoas nossas
conhecidas, trocamos palavras, ouvimos coisas que não foram ditas, etc. A análise destes actos
falhados é outra das técnicas utilizadas na psicanálise.
Transferências - Durante o tratamento o paciente estabelece com o psicanalista relações que lhe
permitem reviver situações traumáticas. Nestas, os sentimentos de amor ou de ódio que em
tempos foram experimentados, são transferidos para o psicanalista. A interpretação destas
transferências torna-se assim num dos elementos fundamentais que pode levar à descoberta das
situações traumatizantes.
Estas e outras técnicas utilizadas na Psicanálise devem ser vistas como complementares,
podendo num dado momento umas serem mais usadas que outras.
A estatística é uma parte da matemática aplicada que fornece métodos para colecta, organização,
descrição, análise e interpretação de dados e para a utilização dos mesmos na tomada de
decisões.
A literatura mostra que a estatística é um método que se aplica ao estudo dos fenómenos
aleatórios e, praticamente, todos os fenómenos que ocorrem na natureza são aleatórios, como as
pessoas, o divórcio, um rebanho de gado, a actividade profissional, um bairro residencial, os
produtos electrodomésticos, a opinião pública etc.
Este método consiste em estudar um sujeito ou um grupo durante alguns anos ao longo de um
tempo previsto. Este método permite estabelecer a trajectória evolutiva do seu objecto de estudo.
Exemplo: se quisermos saber se crianças de quatro anos podem aprender o mesmo tipo de
conceito de crianças de oito anos, ou se elas abordam de forma diferente a estratégia será
averiguar o conceito nas idades pretendidas em um mesmo grupo de crianças ao longo do seu
desenvolvimento. Um dos pontos negativos desse método é que costuma ser oneroso e os
resultados não são obtidos de imediato, em sua totalidade, ou seja, só ao final do tempo
planeado.
Os métodos comparativos – são métodos utilizados para comparar observações praticadas sobre
grupos. Estes geralmente aparecem integrados no método experimental. São utilizados na
Psicologia Genética, na Psicologia Patológica.
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11. Conclusão
Estudo longitudinal é um método de investigação psicológica que visa analisar as variações nas
características dos mesmos elementos amostrais (indivíduos, empresas, organizações, etc.) ao
longo de um longo período de tempo - frequentemente vários anos. Os estudos longitudinais são
muito usados na Psicologia, Medicina (em especial na Epidemiologia de doenças), e também na
Economia e Sociologia.
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DAVIDOFF, L.L. Introdução à Psicologia. S. Paulo: editora Mcgraw –Hill Lda, 2001.
MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de Marketing: metodologia e planeamento. 6ª. ed. São
Paulo: Atlas, 2005.
MYERS, David. Introdução Psicologia Geral. São Paulo: Editora Santuário, 1999.