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INSTITUTO SUPERIOR MUTASA

DELEGAÇÃO DE CHIMOIO

CURSO DE LICENCIATURA EM PSICOLOGIA CLINICA

Tema: A filosofia e a Ética

Nomes:

Tomas Mauta Gimo Manuel

Chimoio, Outubro de 2022


INSTITUTO SUPERIOR MUTASA

DELEGAÇÃO DE CHIMOIO

CURSO DE LICENCIATURA EM PSICOLOGIA CLINICA

Tema: A filosofia e a Ética

Nomes:

Tomas Mauta Gimo Manuel

Trabalho de carácter avaliativo do curso de


Licenciatura em Psicologia Clinica: 1˚ Ano e II
Semestre, a ser apresentado na cadeira de
Filosofia. Docente:

Chimoio, Outubro de 2022

Índice
1. Introdução.................................................................................................................................4

1.1. Objectivos..........................................................................................................................4

1.1.1. Objectivo geral...........................................................................................................4

1.1.2. Objectivos específicos................................................................................................4

1.2. Metodologia.......................................................................................................................4

2. A filosofia budista e a ética.......................................................................................................5

2.1. Budismo e religião.............................................................................................................5

2.2. Os cinco preceitos da ética budista....................................................................................7

2.3. Ética, bioética e deontologia..............................................................................................9

2.3.1. Bioética.......................................................................................................................9

2.3.1.1. Princípios da bioética............................................................................................10

2.3.2. Deontologia..............................................................................................................11

3. Conclusão................................................................................................................................12

4. Referências bibliográficas.......................................................................................................13

1.
2. Introdução

Os dicionários definem a ética como: “ciência da moral, arte de dirigir a conduta” (Petit Robert)
ou como a “ciência que toma por objectos imediatos o julgamento de apreciação sobre os actos
qualificados de bons ou maus” (Lalande).

O presente trabalho tem como tema “A filosofia budista e a ética e Ética, bioética e deontologia ”,
o trabalho compõe três partes. A primeira parte consta as notas introdutórias, os objectivos
divididos em geral e específicos e a metodologia do trabalho, na segunda parte esta a
fundamentação teórica, isto é, o desenvolvimento do trabalho e por fim a terceira parte, estão as
considerações finais ou conclusão e as referências bibliográficas das obras consultadas durante o
desenvolvimento do trabalho.

A ética budista não é somente um modo de agir, mas um modo de ser. O ser humano dotado de
bondade amorosa, compaixão e sabedoria agirá eticamente de modo espontâneo porque é bom
em seu coração. No budismo, um ato é antiético se o seu objectivo é causar sofrimento, e ético se
visa trazer bem-estar genuíno para os outros. É a motivação, altruísta ou maligna, que qualifica a
acção como “boa” ou “má”, da forma semelhante ao cristal que toma a cor do tecido sobre o qual
repousa. A ética também afecta o nosso bem-estar: fazer alguém sofrer é provocar o nosso
próprio sofrimento, seja de imediato ou a longo prazo, e fazer alguém feliz é, no final das contas,
a melhor maneira de garantir a nossa felicidade.

2.1. Objectivos
2.1.1. Objectivo geral
 Falar da filosofia budista, ética, bioética e deontologia;
2.1.2. Objectivos específicos
 Descrever a filosofia budista e a ética;
 Conhecer os preceitos da ética budista;
 Conhecer os principais da bioética e da deontologia.
2.2. Metodologia

Segundo (PRODANOV & DE FREITAS, 2013, p. 14) a metodologia é a aplicação de


procedimentos e técnicas que devem ser observados para construção do conhecimento, com o
propósito de comprovar sua validade e utilidade nos diversos âmbitos da sociedade.
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3. A filosofia budista e a ética

O Budismo representa um vasto conjunto de tradições que se concentram no desenvolvimento


pessoal e na busca de um profundo conhecimento sobre a natureza da vida. GRODIN (2009)

Essa abordagem de pensamento ensina que a sabedoria sempre deve ser aventurada com
dignidade e, acima de tudo, compaixão. Primeiro, entender que o bem e satisfação do outro é
prazeroso assim como é a gratificação pessoal. Segundo, estudar os fatos e vivenciar a realidade
muito além da simples crença do que nos é dito. Assim, as práticas budistas requerem muita
coragem, paciência, determinação e inteligência.

Os budistas compreendem que a vida é ao mesmo tempo interminável e sujeita à impermanência,


sofrimento e incerteza.

Segundo os budistas, a vida é interminável porque a existência é infinita e as pessoas reencarnam


ciclicamente, experimentando o sofrimento ao longo de incontáveis vidas; é impermanente
porque nenhum estado, fase ou condição dura para sempre, considerando que a fé de que as
coisas possam durar seja a principal causa do sofrimento humano. GRODIN (2009)

Muitos vêem o budismo como sendo uma filosofia pessimista. Encontrar algo não apreciado ou
não obter o que se deseja parece ser o que importa. Não necessariamente. O budismo é uma
abordagem de pensamento realista, não pessimista. O pessimismo espera que as coisas sejam
ruins, mas o budismo explica como o sofrimento pode ser evitado e como podemos ser
verdadeiramente felizes.

3.1. Budismo e religião

Muitos entusiastas consideram o Budismo como sendo uma religião. No entanto, na filosofia
budista não existe fé em deus ou deuses sobrenaturais.

O Budismo é menos um pacote de crenças que devem ser aceitas em totalidade, e mais um
repositório instrutivo de ensino que toda e qualquer pessoa independente de carácter, valor,
hábito e comportamento pode aprender e usar da sua própria maneira a fim de autoconhecimento.

A filosofia budista é muito tolerante: não existem registros de guerra em nome do Budismo.

De fato, o Budismo é uma filosofia que não tenta pregar ou converter, mas sim orientar e
compreender. HAGEN (2011)
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Por exemplo, no Cristianismo, religião com mais adeptos no Brasil, os maiores propósitos são a
benevolência, caridade e salvação, que só poderão ser dignas daquele que seguir fielmente as
orientações sagradas de Jesus Cristo, evitando com fervor os pecados e prazeres que a vida pode
oferecer.

Nesse caso, o pecado (principal fonte do mal para os cristãos) é visto como um erro, ou seja, o ser
humano transgressor por natureza certamente encontrará resistência moral em si e nos outros e,
portanto, deverá contentar-se em seguir essa religião negando sua essência e instintos, do
contrário, será um agente passível de ser castigado.

Por outro lado, no Budismo o pecado é visto como ignorância, ou seja, uma imperfeição de
carácter amoral, já que é apenas engano impessoal e não uma violação interpessoal. HAGEN
(2011)

Ambas as formas de interpretação levam em conta a consciência humana no curso dos


acontecimentos e tomada de decisões. A diferença é que, no Cristianismo, actos transgressores
são sempre vistos como amorais, e não como parte fundamental da existência.

Para os seguidores do Budismo, essa filosofia é pautada na ética encapsulada em uma vida de
renúncia do próprio ego (principal causa do sofrimento).

Quando Deus dissolve o pecado a um erro imoral, rejeita toda realidade pecaminosa sem a qual
nos iludimos e, sendo assim, a própria personalidade humana se torna uma ilusão.

Já o Budismo valora o ser humano por sua própria natureza (que por si só possui um aparato
moral, a consciência), cabendo então ao homem firmar seu destino à própria vontade.

No Budismo, o que substitui um Deus (como criação do homem para reflectir a si mesmo) é o
mestre, no caso, Buda.

O ensinamento de Deus sobre o céu sugere que nossos corpos físicos morrem, mas depois nossas
almas ascendem para ficarem com Ele no céu. As pessoas não têm almas individuais, pois o ser
individual (ou ego) é apenas uma projecção de carácter ilusório que criamos para nos sentirmos
como deuses.

Há quem diga que o Budismo seja uma filosofia egoísta, e em parte é. Mas também há quem diga
que o Cristianismo é, como toda religião, uma forma de controle mental.

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É infinitamente mais fácil e confortante acreditar em causas comuns do que desafiar a explicação
emocional por ordenação lógica. Exatamente por isso o Budismo não pode ser doutrinado, apenas
percebido, e talvez seja esse o principal motivo pelo qual o Budismo possa ser rejeitado, e o
Cristianismo (como diversas outras religiões), aceito.

3.2. Os cinco preceitos da ética budista

Segundo LEVENSON (2015), os cinco preceitos da ética budista sintetizam as normas de


conduta que, na opinião dos budistas, contribuem para que uma pessoa tenha uma vida plena,
construtiva, livre e consciente da realidade.

Ao contrário de outras filosofias e crenças, no budismo não há mandatos absolutos ou regras


intransponíveis. Os padrões de vida estão sintetizados nos cinco preceitos da ética budista. Como
o próprio nome indica, elas não são regras, mas preceitos: essa diferenciação é importante.

A diferença entre um mandamento e um preceito é que o primeiro é obrigatório, enquanto o


segundo é recomendado. O que é prescrito é mais um guia, uma sugestão ou uma diretriz. Os
cinco preceitos da ética budista não buscam impor um tipo de comportamento, mas traçam uma
linha sobre o que consideram melhor para o indivíduo e a sociedade.

É importante notar que os cinco preceitos da ética budista estão sujeitos a um critério que
constitui o eixo dessa filosofia: a compaixão. Isso significa que, em caso de qualquer dúvida ou
contradição, é sempre recomendável escolher o comportamento mais compassivo. Em outras
palavras, há uma certa flexibilidade na interpretação desses preceitos, que são os seguintes.

1. Você não tirará nenhuma vida

Cada preceito é selectivo. A pessoa o aceita voluntariamente se concordar com ele. O primeiro,
que é se abster de tirar a vida de um ser que sente (pessoas e animais), tem um equivalente que
lhe dará razão para ser: “Com acções de amor e bondade purifico o meu corpo”.

Para aceitar este preceito, que é o mais importante, antes é necessário entender que todo ser vivo
tem medo do castigo. Toda vida é um bem precioso e todos os seres sencientes são iguais. Só é
aceitável tirar uma vida para defender a sua.

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2. Não tome o que não lhe foi dado

Este é outro dos cinco preceitos da ética budista que coincide com os mandamentos ou normas
que existem em outras crenças e religiões. Significa basicamente não roubar, e é inspirado pela
convicção de que a generosidade purifica, enquanto a ganância corrompe.

Para o budismo, o que enriquece é dar, não tomar. Privar os outros das suas propriedades é uma
forma de violência, porque essas propriedades também fazem parte da sua identidade. Dessa
forma, cultivar a generosidade dilui a ganância.

3. Não tenha uma má conduta sexual

No budismo, não há nenhuma afirmação que forneça ou atribua sentimento de culpa à


sexualidade. Também não se observa nenhum tipo de discriminação por causa das orientações
sexuais das pessoas. O budismo aceita a heterossexualidade, a homossexualidade, o onanismo, o
travestismo e o celibato. Também aceita a monogamia, a poligamia e a poliandria.

O que é considerado uma má conduta sexual no budismo é qualquer prática que fira a outra
pessoa ou que dê importância desproporcional ao sexo. Para esta corrente de pensamento, o bem
viver não depende da satisfação dos desejos, mas da eliminação voluntária deles.

4. Não mentir: um dos cinco preceitos da ética budista

Mais do que não mentir, este preceito da ética budista dá um valor sagrado à palavra. Os budistas
acreditam que a verdade é uma fonte de confiança e que ela é absolutamente necessária para a
coesão social. É por isso que eles rejeitam a mentira.

Acreditam que mentir é um ato de violência contra os outros, pois os condenam à fantasia e à
irrealidade. Isso os impede de agir conscientemente. Da mesma forma, quem mente está se
ferindo, porque acaba sendo escravizado pela sua própria falsidade. Para sustentar uma mentira,
você precisará dizer muitas outras.

5. Não ingerir substâncias tóxicas que possam prejudicar a sua mente

Os budistas defendem uma consciência clara e tranquila. Eles acreditam que a ingestão de
substâncias tóxicas leva ao “nevoeiro do engano”. Por isso, defendem a prática da meditação
como um meio essencial para alcançar a alegria que vem da libertação.

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Eles rejeitam não apenas o uso de álcool e drogas, mas também entrar em contacto com situações
que possam perturbar a mente ou confundir a razão. Isso inclui eventos massivos e desenfreados,
a televisão, as compras compulsivas, etc.

Os cinco preceitos da ética budista não visam reprimir, mas sim libertar. No budismo, é muito
importante romper os laços e permitir que a consciência se expanda ao máximo. Portanto, na
essência, todas essas diretrizes buscam promover o bem-estar individual, e não a submissão às
autoridades morais.

3.3. Ética, bioética e deontologia

Os dicionários definem a ética como: “ciência da moral, arte de dirigir a conduta” (Petit Robert)
ou como a “ciência que toma por objectos imediatos o julgamento de apreciação sobre os actos
qualificados de bons ou maus” (Lalande).

3.3.1. Bioética

Bios, para os gregos, complementa-se com zoé, sendo que a vida fisiológica é também bios e
vice-versa. Ethos é a palavra que, para os gregos, refere-se ao estudo fundamental e filosófico da
moral, pois é a própria palavra que indica costumes e hábitos. A ética nada mais é que a
fundamentação da moral, que está embasada nos costumes. Portanto, a bioética é o ramo de
estudo filosófico que busca a fundamentação ética do tratamento da vida em seus mais variados
aspectos.

Segundo NETO & GIACÓIA (2013), a bioética é interdisciplinar. Transitando entre a filosofia, o
direito e as ciências humanas, ela procura dar respostas sobre a justa manipulação e tratamento da
vida de seres que podem sofrer, ou seja, seres vivos do reino Animália. As preocupações da
bioética alcançam, hoje, outras formas de vida que não a humana, mas ela surge com uma
específica preocupação em cima do ser humano por conta das possibilidades que o avanço da
medicina e da ciência provocaram na segunda metade do século XX.

A engenharia genética proporcionou enormes possibilidades de interferência humana e científica


na forma tradicional de conceber-se a vida. De manipulação genética para a eugenia à
possibilidade da clonagem, o ser humano conseguiu várias maneiras de esculpir ou construir a
vida em laboratório.

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Além disso, as discussões sobre a eutanásia e o aborto ascenderam um acalorado debate entre
cientistas, médicos, juristas e religiosos, que apresentaram várias divergências, com cada um
defendendo um ponto de vista com base em sua área.

3.3.1.1. Princípios da bioética

O filósofo Tom L. Beauchamp e o filósofo e teólogo James F. Childress podem ser considerados
os primeiros grandes estudiosos de bioética. Eles escreveram um tratado de bioética chamado
Princípios de ética biomédica, considerada obra fundamental por estabelecer os primeiros
princípios de um trabalho bioético. NETO & GIACÓIA (2013)

Eles dizem especificamente do tratamento médico, da utilização de seres humanos em pesquisas


científicas e da relação paciente e médico ou enfermeiro. No entanto, tais princípios podem ser
estendidos a qualquer relação bioética. No livro, os princípios levantados pelos filósofos são:

Princípio da não maleficência: nunca o paciente ou a cobaia de testes pode ser prejudicado.
Existem excepções, por exemplo quando um tratamento pode desencadear algum tipo de
prejuízo, mas há, no fim, um benefício maior e desejável.

Princípio da beneficência: o utilitarismo, corrente filosófica desenvolvida pela primeira vez


pelos filósofos ingleses Jeremy Bentham e John Stuart Mill, diz que uma acção ética é aquela que
provoca o maior benefício ao maior número de pessoas, além de minimizar o dano. Para
Beauchamp e Childress, uma relação bioética não pode ser diferente. Profissionais de saúde e
pesquisadores que utilizem a vida em suas pesquisas devem ser utilitaristas.

Princípio da autonomia: toda pessoa busca a sua autonomia. Beauchamp e Childress buscaram
essa ideia de autonomia no filósofo iluminista alemão Immanuel Kant para defender que o
paciente deve ser autónomo e decidir se ele aceita ou não o tratamento médico proposto.

Princípio da justiça: recorrendo ao filósofo estadunidense contemporâneo John Rawls,


Beauchamp e Childress colocam a justiça como princípio para qualquer acção que se pretenda
ética na manipulação da vida. Buscar uma acção justa é fundamental para que qualquer
tratamento da vida possa estabelecer-se eticamente.

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3.3.2. Deontologia

Deontologia é uma filosofia que faz parte da filosofia moral contemporânea, que significa ciência
do dever e da obrigação.

A deontologia é um tratado dos deveres e da moral. É uma teoria sobre as escolhas dos
indivíduos, o que é moralmente necessário e serve para nortear o que realmente deve ser feito.

O termo deontologia foi criado no ano de 1834, pelo filósofo inglês Jeremy Bentham, para falar
sobre o ramo da ética em que o objecto de estudo é o fundamento do dever e das normas. A
deontologia é ainda conhecida como “Teoria do Dever”.

Immanuel Kant também deu sua contribuição para a deontologia, uma vez que a dividiu em dois
conceitos: razão prática e liberdade.

Para Kant, agir por dever é a maneira de dar à acção o seu valor moral; e por sua vez, a perfeição
moral só pode ser atingida por uma livre vontade.

A deontologia também pode ser o conjunto de princípios e regras de conduta ou deveres de uma
determinada profissão, ou seja, cada profissional deve ter a sua deontologia própria para regular o
exercício da profissão, e de acordo com o Código de Ética de sua categoria.

Para os profissionais, deontologia são normas estabelecidas não pela moral e sim para a correcção
de suas intenções, acções, direitos, deveres e princípios.

O primeiro Código de Deontologia foi feito na área da medicina, nos Estados Unidos.

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4. Conclusão

Na ética budista, como explica Dalai Lama, “é difícil imaginar um sistema ético significativo
separado da experiência individual do sofrimento e da felicidade”. O objectivo da ética budista é
liberar todos os seres, nós mesmos inclusive, do sofrimento, tanto o momentâneo quanto o
duradouro, bem como desenvolver a capacidade de ajudar os outros a obter essa liberação. Para
atingir esse objectivo, devemos equilibrar equitativamente a nossa aspiração pelo bem-estar com
a dos outros.

Vista sob essa perspectiva, uma ética desumanizada, fundada sobre conceitos abstratos, tem
pouca utilidade. Para que a ética seja humana, ela deve reflectir a aspiração mais profunda de
todo ser vivo, homem ou animal, a saber: conhecer o bem-estar e evitar o sofrimento. Esse desejo
não depende de nenhuma filosofia ou cultura, sendo o denominador comum de todos os seres
sencientes.

Como escreveu o neurocientista e filósofo Francisco Varela, “uma pessoa verdadeiramente


virtuosa não age a partir da ética, mas incorpora-a como um especialista incorpora o seu saber. O
homem sábio é ético, ou, mais explicitamente, as acções desse homem surgem de inclinações
produzidas pela sua disposição em resposta a situações específicas” . Para isso e preciso ter
presença mental, sabedoria e uma disposição altruísta básica bem plantada na mente, ainda que
necessite ser cultivada por toda a vida

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5. Referências bibliográficas

BARBEIRO, Heródoto. Budismo. São Paulo: Ed. Belaletra, 2014.


GRODIN, Jean. (2009). Que saber sobre filosofia da religião. São Paulo: Ideias e Letras,
HAGEN, Steve. (2011). Budismo claro e simples. 12. ed. Trad. de Alípio Correia de Franca Neto
e Luciene Aparecida Soares. São Paulo: Editora Pensamento-Cultrix.
LEVENSON, Claude B. (2015). Budismo. Trad. de Rejane Janowitzer. Porto Alegre: L&PM.
NETO, Felicíssimo Cardoso. 2011Lacan e o budismo: um encontro privilegiado. Edições do
autor.
MICHELETTI, Mario. (2002). Filosofia analítica da religião. São Paulo: Edições Loyola.
NETO, Antonio Florentino e GIACÓIA Jr., Oswaldo. (orgs). (2013). O nada absoluto e a
superação do niilismo Os fundamentos da escola de Kyoto. Campinas: Editora Phi.

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