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Faculdade de Direito
Curso de Licenciatura em Psicologia Clínica
Tema:
Vontade e Psicomotricidade
Discentes do 8º Grupo:
Rosa Francisca
Sandra António José
Sania José Sualehe
Sara Joaquim
Sumalgi Julião Mapuante
Ussene António
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Discentes do 8º Grupo:
Rosa Francisca
Sara Joaquim
Ussene António
Tema:
Vontade e Psicomotricidade
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Indice:
Indice: ............................................................................................................................... 3
Introdução: ........................................................................................................................ 4
Conclusão: ...................................................................................................................... 15
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Introdução:
Sobre o desenvolvimento corporal o destaque vai para o processo de brincar, que faz
parte da vida da criança desde o seu nascimento. Portanto a brincadeira possui papel
importante no seu desenvolvimento como destaca Silva & Santos (2009). No mundo
infantil o brincar é a palavra de ordem que propicia o exercício dos movimentos da
criança de forma lúdica e prazerosa.
Objectivo geral
Objectivos específicos
Metodologia de investigação
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Conceito e resumo histórico
A vontade na filosofia
O pensamento de Santo Agostinho faz parte integrante das obras de Hannah Arendt
como uma espécie de guia de orientação das suas reflexões sobre as experiencias
humanas. A autora inicia o seu pensamento filosófico ao pontuar Santo Agostinho como
pensador cristão que soube associar dois mundos distintos, o greco-romano (filosófico)
e o judaico cristão (religioso). Pensamentos que considera imprescindíveis para a
identificação da descoberta da vontade como faculdade espiritual e a noção de
contingência através da qual apoia-se para poder fundamentar a noção de vontade livre
e ao mesmo tempo, causadora de actos.
Arendt por defender a premissa de que a vontade representa a sua própria causa,
contrapõe-se essencialmente, à concepção de Kant da casualidade pela liberdade
transcendental, bem como à defesa da vontade subjugada à razão prática. Assim sendo,
poder-se-á referir que a vontade e o pensamento representam actividades mentais
diferentes e a sua coexistência é necessária. Poder-se-á referir que as várias esferas que
Arendt direccionou o seu pensamento e que servia de orientação para as suas reflexões
era o desejo de compreender estes fenómenos mas igualmente, julga-los.
De acordo com a interpretação de Arendt, os seres humanos são do mundo e não apenas
no mundo. Segundo a autora, estar-se vivo significa estar entre os homens, num mundo
comum e partilhado pelos homens (Arendt, 200; 2003, p.21).
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A vontade na psicologia
O sentir é agora sentimento, uma categoria aparte cuja função primária não é ser
afectado pelo real, mas antes sentir-se. Surge aqui a primeira ruptura no circuito do
fazer humano: o ser afectado, a resposta afectiva não tem uma relação intrínseca e
objectiva com o conhecer o que é o real, nem gera a tendência, dado que, de seu, é só
um fenómeno centrípeto. A segunda ruptura: entre o ser afectado e o tender. Tetens
unifica o tendencial com a actividade motora, sob a designação de vontade ou
actividade, que constitui o terceiro momento do referido circuito. Considera a vontade
força activa a partir da distinção, nas representações do sentido interno, duas formas:
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Diferença entre vontade e desejo
Muitos filósofos apresentam a diferença entre desejo e vontade: Platão coloca sobre o
corpo e a alma. Kant diz que a moral é algo que você não se autoriza a fazer (controlo
da vontade sobre o desejo). Para Spinoza, a vontade é a capacidade de afirmar e de
negar as coisas. Sem aprofundar: a diferença entre vontade e desejo é que o desejo são
as necessidades do corpo, do instinto. Um animal vive buscando satisfazer seus
quereres. A vontade é uma decisão deliberada, é a acção vitoriosa da mente sobre o
corpo. Ex: andar na rua e sentir vontade de tomar um sorvete. O individuo sentiu o
desejo de tomar um sorvete. O corpo dele quer se refrescar e ingerir açúcar.
Mas, quando o individuo se controla, por exemplo sou diabético, então resolve não
fazer isso. Controla o desejo do seu corpo. Outro exemplo é um individuo que acordo às
4h da manhã para estudar. O seu corpo deseja continuar dormir. Mas a sua vontade,
deliberada, é de passar no nos exames no final do semestre. É a vitória da vontade sobre
o desejo. Alfred Adler, em seu livro “A Ciência da Natureza Humana”, coloca: o desejo
e a vontade também podem ser encarados como aspectos da situação do homem como
indivíduo. A vontade é simplesmente uma tendência a serviço do senso de inaptidão,
um instrumento para a consecução do sentimento de uma adaptação satisfatória.
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Cabem nesta concepção dinâmica, corporalizada e actuante do psiquismo, todos os
processos cognitivos que integram, processam, planificam, regulam e executam a
motricidade, como uma resposta adaptativa intencional e inteligível exclusiva da
espécie humana. Como sistema conceptual, a psicomotricidade, deve ser estudada e
investigada numa arquitectura com três componentes mutuamente interligados: o
multicomponencial - porque procura integrar de forma coerente e coibida os contributos
e domínios das Ciências Biológicas.
Objectivos da psicomotricidade
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Conceitos da psicomotricidade: segundo alguns autores
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Na terapia psicomotora utiliza-se o corpo e seus movimentos, o diagnóstico é feito
através da relação movimentos do corpo e sua expressividade. O terapeuta usa os jogos
simbólicos, situações lúdicas, trabalhando sempre em cima do contexto relacional e
afectivo. O relaxamento também é usado como prática terapêutica, assim como as
actividades livres, lúdicas e ordenadas. (Alves, 2009, p. 45). Segundo Lapierre e
Aucouturier (1974), cabe ao terapeuta reconhecer suas potencialidades e trabalhar com
o que há de positivo na criança que apresenta problemas ou deficiência.
O desenvolvimento psicomotor
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O desenvolvimento da criança tem início no momento da concepção, cerca de nove
meses antes do nascimento. O desenvolvimento fetal se dá por meio de processos
regulados exclusivamente pela lógica biológica, vindo, entretanto, a ter continuidade
após o nascimento. Quando nasce, o desenvolvimento da criança ocorre de forma
constante e gradual, de maneira que todos os movimentos utilizados ao longo do
processo pós-natal indicam sua maturidade (Ferreira, 2000).
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Cada adolescente construirá sua identidade e sua personalidade, de acordo com o meio
social e cultural no qual está inserido. As mudanças no corpo, as relações sociais, os
conflitos, que ocorrem nesta fase, vão depender e muito do apoio da família e da escola,
para auxiliar o adolescente a passar por esta fase complicada. Salientar que cada ser
humano tem o seu ritmo e comportamento diferente do outro. Conforme Rosa Neto e
Poeta (2010), existem algumas características referentes às etapas evolutivas na pré-
adolescência e na adolescência.
Para Moura (1999), as mudanças ao longo da vida não se limitam apenas ao cognitivo,
tornando-se necessário conceber esta etapa como um período evolutivo. A vida adulta é
percebida como a fase em que o indivíduo atinge sua maturidade. A vida adulta é
marcada por períodos de estabilidade e transição. O período de transição ocorre em
todos os momentos mais marcantes na vida de um indivíduo adulto, como casamento,
nascimento dos filhos, separação, viuvez, mudanças de emprego ou profissão. Estes
momentos são cruciais na vida. Com o decorrer da idade há momentos de estabilidade,
principalmente a partir dos 40 anos, quando na maioria dos casos as pessoas já
assumiram seus papéis perante a sociedade e se encontram em um período mais calmo.
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O desenvolvimento humano na fase adulta e na velhice ocorre em âmbito biológico,
social e emocional. Segundo Rosa Neto e Poeta (2010), estas fases são marcadas por
algumas características:
Sabemos que o processo de envelhecimento é algo que não podemos evitar, pois é uma
consequência da ordem natural na vida do ser humano, mas podemos auxiliar, nesse
período, para acontecer uma velhice saudável. Para isso, são necessários alguns
requisitos. A psicomotricidade nesta fase tão especial da vida, numa perspectiva
constante de renovação. Visa recuperar e conservar as condutas psicomotoras, melhorar
e aprimorar o conhecimento de si e a eficácia das acções, sobretudo na vida diária.
Existem várias formas para se melhorar a aprendizagem das crianças com dificuldades,
dentro delas está a psicomotricidade, que actua para que as crianças não tenham ou
melhorem qualquer tipo de alteração em seu desenvolvimento motor. Se o
desenvolvimento motor da criança for afectado, possivelmente a mesma terá outras
dificuldades, como é exemplo, da escrita. Para Furtado (1998), entre o desenvolvimento
psicomotor e a aprendizagem da leitura e escrita, se tem uma relação directa.
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Crianças com maior nível de desenvolvimento psicomotor possuem resultados
significativos na aprendizagem da escrita, embora a psicomotricidade não seja o
principal factor das dificuldades escolares. Desta forma, a contribuição da
psicomotricidade para a aprendizagem é efectiva para a formação do sujeito e a
estruturação do mesmo. Sendo o objectivo principal da psicomotricidade incentivar a
prática de movimentos em todas as etapas da vida do ser humano.
Em suma:
Desenvolvimento;
Motivação;
Estimulo;
Compreensão.
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Conclusão:
Dessa forma, a psicomotricidade presente na vida da criança fará com que a mesma
através dos movimentos interajam, tenham noções sobre o seu próprio corpo,
contribuindo para a formação da sua personalidade, criatividade e um bom
desenvolvimento. Diante das dificuldades apresentadas pelas crianças, é importante que
a escola promova actividades que trabalhem com a motricidade da criança, seja por
meio de actividades físicas, brincadeiras, jogos, etc., que façam com que as crianças se
exercitem. De acordo com Girardi (1993): A brincadeira é fundamental na vida das
crianças; não permitir que elas brinquem é uma violência, porque são nessas actividades
que ela constrói seus valores, socializa-se e vive a realidade de existir de seu próprio
corpo, cria seu mundo, desperta a vontade, adquire consciência e sai em busca do outro
pela necessidade que tem de companheiros. A psicomotricidade deve ser aplicada desde
a educação infantil, que é quando a criança tem mais facilidade em aprender.
Por fim, podemos dizer que a psicomotricidade trabalhada de forma correta, irá
contribuir de forma significativa na vida escolar da criança, minimizando as
dificuldades e fazendo com que a criança sinta prazer em aprender.
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Referências bibliográficas:
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