Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2. Introdução ................................................................................................................................... 2
Conclusão........................................................................................................................................ 9
Bibliografia: .................................................................................................................................. 10
1
2. Introdução
O presente trabalho tem como tema É uma qualidade da mente, considerando abranger
qualificações tais. Como subjetividade, autoconsciência, senciência, sapiência, e a capacidade de
perceber a relação entre si e um ambiente. É um assunto muito pesquisado na filosofia da mente,
na psicologia, neurologia e ciência cognitiva, Alguns filósofos dividem consciência em
consciência fenomenal, que é a experiência propriamente dita, e consciência de acesso, que é o
processamento das coisas que vivenciamos durante a experiência (Block, 2004).
O trabalho será composto por tema e sobre títulos, o segundo conterá o desenvolvimento dos dados
obtidos durante as pesquisas e o terceiro e último conterá conclusão, referencia bibliográfica.
2
2.2.1. Consciência
Segundo Max Velmans (1997) diz que a consciência seria um termo com vários sino- nimos que
poderiam descrever melhor o fenômeno total. Os principais são: a atenção e estado de atenção, o
“conteúdo da consciên- cia” e a autoconsciência. John Searle (1993) considera que consciência é
um termo que não admite definição em termos de gênero, propriedades ou condições de
necessidade e suficiência. Assim sendo, ela seria melhor descrita como um característica do
cérebro biológico humano, cujas qualidades seriam semelhantes aos processos biológicos como
digestão, mitose, etc. (Searle, 1998).
Teoria da Evolução como base, a mente passa a ser compreendida como um produto: primeiro
apareceu o sistema nervoso, depois, gradualmente, a consciência se desenvolve (James,
1878/1988a). Com o surgimento dela, o reinado da sorte, do acaso, que tem grande força na teoria
evolucionista, acaba e começa o reinado da inteligência (James, 1878/1988b). Algumas pessoas
podem questionar a existência da consciência por conta da falta de provas materiais dela. James,
porém, se mostrou decidido a retirar a consciência das discussões puramente metafísicas e tentar
tratá-la de modo científico. Assim sendo, ele acreditava que através de um exercício teórico e
através daquilo que ele considerava evidências empíricas, se conseguiria constatar sua existência.
3
Suponhamos que não seja sabida a função do estômago, mas haja indícios de que ele tenha função
digestória. Em decorrência disso, pesquisadores decidem fazer um experimento de extração de um
estômago e observar se a função digestória permanecerá a mesma e, ao perceber a digestão é
impossível sem um estômago, concluem qual a sua função. O mesmo seria com a consciência: tal
qual qualquer órgão que possui um uso específico, caso, em um experimento, fosse possível
apontar qual a utilidade da consciência e, ao mesmo tempo, pudesse-se inibir esse uso (extraí- la
de um animal), poder-se-ia suspeitar de sua existência por conta da perda de sua eficácia causal,
uma vez que a consciência não é inerte. Como a consciência não possui a mesma materialidade de
um estômago, sua existência não poderia se dar nos mesmos critérios, por isso que sua existência
é corroborada exclusivamente pela sua função, que será abordada ainda neste tópico.
2.2.4. Etimologia
Duas abordagens comuns à consciência são aqueles que adotam o "modelo de bloco de construção"
do tipo "LEGO", segundo a qual qualquer campo consciente é feita de suas diversas partes, e o (2)
"modelo do campo unificado", segundo o qual devemos tentar explicar o caráter unificado de
estados subjetivos de consciência.
Função mental de perscrutar o mundo, conforme afirma Steven Pinker, a consciência é a faculdade
de segundo momento – ninguém pode ter consciência de alguma coisa (objeto, processo ou
situação) no primeiro contato com essa coisa; no máximo se pode referenciá-la com algum registro
próximo, o que permite afirmar que a coisa é parecida com essa ou com aquela outra coisa, de
domínio.
4
A consciência, provavelmente, é a estrutura mais complexa que se pode imaginar atualmente.
Dimensão fonte - onde as coisas acontecem de fato, o aqui agora: o meu ato de escrever e
dominar o ambiente e os equipamentos dos quais faço uso, o ato do internauta de ler,
compreender a leitura e o ambiente que o envolve a todo os instantes etc. Essa dimensão
da consciência não retrocede muito ao passado e, da mesma forma, não avança para o
futuro; ela se limita a registrar os atos presentes, com um espaço-tempo (passado/futuro)
suficiente para que os momentos (presentes) tenham continuidade.
Dimensão processual - amplitude de sistema que abriga expectativas, perspectivas, planos
e qualquer registros mental em aberto; aquelas questões que causam ruídos e impulsionam
o ser humano à busca de soluções. Essa amplitude de consciência permite observar
questões do passado e investigar também um pouco do futuro.
Dimensão ampla - região de sistema que, sem ser um dispositivo de memória, alberga os
conhecimentos e experiências que uma pessoa incorpora na existência. Todo os
conhecimentos do passado e experimentações pela qual o ser atravessou na vida: uma
antiga profissão que não se tem mais qualquer habilidade para exercer, guarda registros
importantes que servirão como experiência em outras práticas. Qual dimensão processual,
esse amplitude da consciência permite examinar o passado e avançar no futuro - tudo dentro
de limites impostos pelo próprio desenvolvimento mental do indivíduo.
Além da anatomia de constituição, listada acima, a consciência humana também guarda alguns
estados: Condições de consciência (vigília normal, vigília alterada e sono com sonhos), modos de
consciência (passivo, ativo e ausente) e focos de consciência (central, periférico e distante).
5
2.2.7. Modelo do campo unificado
Manfred Frank (em "Self-consciousness and Self-knowledge", ver bibliografia abaixo) apresenta
a relação entre consciência, autoconsciência e autoconhecimento da seguinte maneira:
6
2º nível – o incompetente consciente: Mas ao colocar os pés nos pedais, adquiriu
consciência que deveria de aprender a técnica do equilíbrio e do movimento para não cair.
Desta forma tornou-se consciente para si a necessidade de procurar as competências mais
adequadas.
3º nível – o consciente competente: Ao perceber que tinha que treinar os movimentos
certos e uma técnica apurada, para manter-se em andamento, isso torna-se mais consciente
para si, o encadeamento dos passos para ter sucesso e destreza! Aqui ainda é necessário
pensar no conhecimento obtido para realizar a tarefa.
4º nível – o inconsciente competente: Quando já não pensamos de forma consciente,
sobre todos os passos a dar, e torna-se automática a maneira de agir, entramos no patamar
seguinte! O cérebro memorizou todos os passos e age de forma natural, sem nenhum nível
de alerta consciente. A forma de agir, está no nosso subconsciente! É necessário algo de
novo, para que a nossa consciência ganhe um novo despertar
Sentimento e consciência Em 1883/1988, James afirma que “nós concordamos (em usar
sentimento como o nome genérico para todos os estados de consciência considerados
meramente como tal, incluindo tanto sensações e quanto pensamentos” (p. 277). A primeira
coisa a se pontuar sobre essa passagem é que o espaço em branco no qual o autor referência
a página desse acordo está assim no origina
Metas Um aspecto fundamental da consciência é o de que ela sempre está em direção a uma meta.
James afirma que ela sente a meta (mas não explica o que seria esse “sentir”), conhece os
interesses e é o padrão de uso dela (1878/1988b). Apesar de James, em momento algum
7
afirmar ou indicar o que ou como as metas são definidas, seria papel da consciência exercer
julgamentos e seleções a fim de alcançá-las.
Seletividade A mente humana é essencialmente parcial. A única forma de ela ser eficiente
é através da seleção ao que ela se aterá e todo o resto é ignorado (James, 1880). Como a
consciência é o que potencializa o maquinário cerebral, a capacidade de seleção da mente
é, indubitavelmente, uma das características mais importantes da consciência.
Comparação -Os comportamentos animais são guiados por um interesse, uma meta, e esse
interesse não pode ser postulado se tomarmos em conta a ordem puramente física da
existência. “A matéria não tem ideais” (James, 1879/1983, p. 43). Julgar algo como ‘bom’
envolve a noção de algo que não seja bom, envolve comparação e comparação, por sua
vez, requer um tertium quid, um locus (ou qualquer que seja o nome que se queria dar, diz
James), no qual as duas experiências externas se encontrem em termos iguais. Esse fórum
é a consciência.
Hábito, Instintos e Razão -Na contramão do que se pode esperar de um cientista, James não
atribui à razão o lugar de destaque na consciência. Posto que os critérios que a consciência usa para
selecionar são estéticos e práticos, a razoabilidade fica relegada a qualquer outro plano de
importância. Essa disposição ganha bastante coerência quando, em 1878/1988b, James afirma que
uma das funções da consciência é a de formar hábitos e hábitos não requerem, necessariamente,
razoabilidade.
8
Conclusão
No presente trabalho conclui que a Consciência trata-se de uma qualidade pertencente a mente e
qual abrange elementos como a autoconsciência, a capacidade de perceber sobre si mesmo e sobre
as pessoas a sua volta e também a subjetividade. A filosofia considera que a consciência é a
faculdade humana para decidir ações e se responsabilizar pelas consequências de acordo com a
concepção do bem e do mal. Deste modo, a consciência seria um conceito moral pertencente ao
âmbito da ética.
9
Bibliografia:
História da Psicologia Moderna - SCHULTZ, Duane P.; SCHULTZ, Sydney Ellen - 9ª edição -
Editora Cengage Learning - São Paulo, 2009.
10