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Índice

2. Introdução ................................................................................................................................... 2

2.2.1. Consciência ........................................................................................................................... 3

2.2.3. Evolução da consciência ....................................................................................................... 3

2.2.4. Etimologia ............................................................................................................................. 4

2.2.5. Consciência - função alta da mente ...................................................................................... 4

22.6.Modelo de bloco de construção .............................................................................................. 4

2.2.7. Modelo do campo unificado ................................................................................................. 6

2.2.8. Consciência, autoconsciência e autoconhecimento .............................................................. 6

2.2.9. Tipos de consciência ............................................................................................................. 6

2.2.10. Níveis de consciência .......................................................................................................... 6

2.2.11. Características da Consciência ............................................................................................ 7

Conclusão........................................................................................................................................ 9

Bibliografia: .................................................................................................................................. 10

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2. Introdução

O presente trabalho tem como tema É uma qualidade da mente, considerando abranger
qualificações tais. Como subjetividade, autoconsciência, senciência, sapiência, e a capacidade de
perceber a relação entre si e um ambiente. É um assunto muito pesquisado na filosofia da mente,
na psicologia, neurologia e ciência cognitiva, Alguns filósofos dividem consciência em
consciência fenomenal, que é a experiência propriamente dita, e consciência de acesso, que é o
processamento das coisas que vivenciamos durante a experiência (Block, 2004).

O trabalho será composto por tema e sobre títulos, o segundo conterá o desenvolvimento dos dados
obtidos durante as pesquisas e o terceiro e último conterá conclusão, referencia bibliográfica.

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2.2.1. Consciência

É uma qualidade da mente, considerando abranger qualificações tais. Como subjetividade,


autoconsciência, senciência, sapiência, e a capacidade de perceber a relação entre si e um ambiente.
É um assunto muito pesquisado na filosofia da mente, na psicologia, neurologia e ciência cognitiva

Alguns filósofos dividem consciência em consciência fenomenal, que é a experiência


propriamente dita, e consciência de acesso, que é o processamento das coisas que vivenciamos
durante a experiência (Block, 2004). Consciência fenomenal é o estado de estar ciente, tal como
quando dizemos "estou ciente" e consciência de acesso se refere a estar ciente de algo ou alguma
coisa, tal como quando dizemos "estou ciente destas palavras". Consciência é uma qualidade
psíquica, isto é, que pertence à esfera da psique humana, por isso diz-se também que ela é um
atributo do espírito, da mente, ou do pensamento humano. Ser consciente não é exatamente a
mesma coisa que perceber-se no mundo, mas ser no mundo e do mundo, para isso, a intuição,
a dedução e a indução tomam parte.

Segundo Max Velmans (1997) diz que a consciência seria um termo com vários sino- nimos que
poderiam descrever melhor o fenômeno total. Os principais são: a atenção e estado de atenção, o
“conteúdo da consciên- cia” e a autoconsciência. John Searle (1993) considera que consciência é
um termo que não admite definição em termos de gênero, propriedades ou condições de
necessidade e suficiência. Assim sendo, ela seria melhor descrita como um característica do
cérebro biológico humano, cujas qualidades seriam semelhantes aos processos biológicos como
digestão, mitose, etc. (Searle, 1998).

2.2.3. Evolução da consciência

Teoria da Evolução como base, a mente passa a ser compreendida como um produto: primeiro
apareceu o sistema nervoso, depois, gradualmente, a consciência se desenvolve (James,
1878/1988a). Com o surgimento dela, o reinado da sorte, do acaso, que tem grande força na teoria
evolucionista, acaba e começa o reinado da inteligência (James, 1878/1988b). Algumas pessoas
podem questionar a existência da consciência por conta da falta de provas materiais dela. James,
porém, se mostrou decidido a retirar a consciência das discussões puramente metafísicas e tentar
tratá-la de modo científico. Assim sendo, ele acreditava que através de um exercício teórico e
através daquilo que ele considerava evidências empíricas, se conseguiria constatar sua existência.

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Suponhamos que não seja sabida a função do estômago, mas haja indícios de que ele tenha função
digestória. Em decorrência disso, pesquisadores decidem fazer um experimento de extração de um
estômago e observar se a função digestória permanecerá a mesma e, ao perceber a digestão é
impossível sem um estômago, concluem qual a sua função. O mesmo seria com a consciência: tal
qual qualquer órgão que possui um uso específico, caso, em um experimento, fosse possível
apontar qual a utilidade da consciência e, ao mesmo tempo, pudesse-se inibir esse uso (extraí- la
de um animal), poder-se-ia suspeitar de sua existência por conta da perda de sua eficácia causal,
uma vez que a consciência não é inerte. Como a consciência não possui a mesma materialidade de
um estômago, sua existência não poderia se dar nos mesmos critérios, por isso que sua existência
é corroborada exclusivamente pela sua função, que será abordada ainda neste tópico.

2.2.4. Etimologia

"Consciência" vem do termo latino conscientia, de consciens, particípio presente de conscire =


estar ciente (cum = com, partícula de intensidade e scire = sei). Também encontramos uma possível
raiz formada de junção de duas palavras do latim; conscius+sciens: conscius (que sabe bem o que
deve fazer) e sciens (conhecimento que se obtém através de leituras; de estudos; instrução e
erudição).[2]

2.2.5. Consciência - função alta da mente

Duas abordagens comuns à consciência são aqueles que adotam o "modelo de bloco de construção"
do tipo "LEGO", segundo a qual qualquer campo consciente é feita de suas diversas partes, e o (2)
"modelo do campo unificado", segundo o qual devemos tentar explicar o caráter unificado de
estados subjetivos de consciência.

22.6.Modelo de bloco de construção

Função mental de perscrutar o mundo, conforme afirma Steven Pinker, a consciência é a faculdade
de segundo momento – ninguém pode ter consciência de alguma coisa (objeto, processo ou
situação) no primeiro contato com essa coisa; no máximo se pode referenciá-la com algum registro
próximo, o que permite afirmar que a coisa é parecida com essa ou com aquela outra coisa, de
domínio.

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A consciência, provavelmente, é a estrutura mais complexa que se pode imaginar atualmente.

António Damásio, em O Mistério da consciência, divide a consciência em dois tipos: consciência


central e consciência ampliada. Inspirados na tese damasiana, entende-se que a faculdade em pauta
é constituída com uma espécie de anatomia, que pode ser dividida, didaticamente, em três partes:

 Dimensão fonte - onde as coisas acontecem de fato, o aqui agora: o meu ato de escrever e
dominar o ambiente e os equipamentos dos quais faço uso, o ato do internauta de ler,
compreender a leitura e o ambiente que o envolve a todo os instantes etc. Essa dimensão
da consciência não retrocede muito ao passado e, da mesma forma, não avança para o
futuro; ela se limita a registrar os atos presentes, com um espaço-tempo (passado/futuro)
suficiente para que os momentos (presentes) tenham continuidade.
 Dimensão processual - amplitude de sistema que abriga expectativas, perspectivas, planos
e qualquer registros mental em aberto; aquelas questões que causam ruídos e impulsionam
o ser humano à busca de soluções. Essa amplitude de consciência permite observar
questões do passado e investigar também um pouco do futuro.
 Dimensão ampla - região de sistema que, sem ser um dispositivo de memória, alberga os
conhecimentos e experiências que uma pessoa incorpora na existência. Todo os
conhecimentos do passado e experimentações pela qual o ser atravessou na vida: uma
antiga profissão que não se tem mais qualquer habilidade para exercer, guarda registros
importantes que servirão como experiência em outras práticas. Qual dimensão processual,
esse amplitude da consciência permite examinar o passado e avançar no futuro - tudo dentro
de limites impostos pelo próprio desenvolvimento mental do indivíduo.

Além da anatomia de constituição, listada acima, a consciência humana também guarda alguns
estados: Condições de consciência (vigília normal, vigília alterada e sono com sonhos), modos de
consciência (passivo, ativo e ausente) e focos de consciência (central, periférico e distante).

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2.2.7. Modelo do campo unificado

O modelo do campo unificado é defendido pelo filósofo John Searle

2.2.8. Consciência, autoconsciência e autoconhecimento

Manfred Frank (em "Self-consciousness and Self-knowledge", ver bibliografia abaixo) apresenta
a relação entre consciência, autoconsciência e autoconhecimento da seguinte maneira:

 Consciência pressupõe autoconsciência. Não há como alguém estar consciente de alguma


coisa sem estar consciente de estar consciente dessa coisa.
 A autoconsciência é pré-reflexiva. Se a autoconsciência fosse o resultado da reflexão, então
só teríamos autoconsciência após termos consciência de alguma coisa que fosse dada à
reflexão. Mas isso não pode ser o caso, pois, como dissemos antes, consciência pressupõe
autoconsciência. Logo, a autoconsciência é anterior à reflexão.
 Autoconsciência e consciência são distintas logicamente, mas funcionam de maneira
unitária.
 O autoconhecimento isto é, a consciência reflexiva ou consciência de segunda ordem
pressupõe a consciência pré-reflexiva, isto é, a autoconsciência.

2.2.9. Tipos de consciência

 A consciência primária. Tem a ver com as nossas percepções,


sensações, memória, pensamentos, com aquilo que sonhamos, com o que
desejamos, etc. Tudo aquilo que nos possibilita nos separarmos do que nos cerca
para definir a nossa individualidade.
 A consciência reflexiva. Esta dimensão é, talvez, um âmbito ao mesmo tempo
muito interessante e desafiador. Tem a ver com “observar a própria mente”, com
saber o que somos, o que sabemos, o que acontece em nosso “ser interno”
2.2.10. Níveis de consciência
 1º nível o inconsciente incompetente: Voltando ao exemplo da bicicleta! Em criança, pela
1ª vez que subiu para uma bicicleta, desconhecia como poderia equilibrar-se e movimentar-
se agilmente, apesar de ver os outros a fazê-lo! Não pensava sequer nisso!

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 2º nível – o incompetente consciente: Mas ao colocar os pés nos pedais, adquiriu
consciência que deveria de aprender a técnica do equilíbrio e do movimento para não cair.
Desta forma tornou-se consciente para si a necessidade de procurar as competências mais
adequadas.
 3º nível – o consciente competente: Ao perceber que tinha que treinar os movimentos
certos e uma técnica apurada, para manter-se em andamento, isso torna-se mais consciente
para si, o encadeamento dos passos para ter sucesso e destreza! Aqui ainda é necessário
pensar no conhecimento obtido para realizar a tarefa.
 4º nível – o inconsciente competente: Quando já não pensamos de forma consciente,
sobre todos os passos a dar, e torna-se automática a maneira de agir, entramos no patamar
seguinte! O cérebro memorizou todos os passos e age de forma natural, sem nenhum nível
de alerta consciente. A forma de agir, está no nosso subconsciente! É necessário algo de
novo, para que a nossa consciência ganhe um novo despertar

2.2.11. Características da Consciência

O Fluxo do Pensamento, do Principles é bastante famoso por canonizar as cinco características


da consciência destacadas por James (que serão tratadas no capítulo 2). Todavia, como veremos
a seguir, características que foram estabelecidas definitivamente em 1890 já haviam sido
anunciadas anteriormente. Por outro lado, outras características foram abandonadas e aspectos
psicológicos que não concernem diretamente à consciência se mostraram de grande
importância, bem como a dificuldade do autor no que diz respeito ao uso de palavras distintas
(e às vezes opostas) para tratar da consciência.

 Sentimento e consciência Em 1883/1988, James afirma que “nós concordamos (em usar
sentimento como o nome genérico para todos os estados de consciência considerados
meramente como tal, incluindo tanto sensações e quanto pensamentos” (p. 277). A primeira
coisa a se pontuar sobre essa passagem é que o espaço em branco no qual o autor referência
a página desse acordo está assim no origina
 Metas Um aspecto fundamental da consciência é o de que ela sempre está em direção a uma meta.
James afirma que ela sente a meta (mas não explica o que seria esse “sentir”), conhece os
interesses e é o padrão de uso dela (1878/1988b). Apesar de James, em momento algum

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afirmar ou indicar o que ou como as metas são definidas, seria papel da consciência exercer
julgamentos e seleções a fim de alcançá-las.
 Seletividade A mente humana é essencialmente parcial. A única forma de ela ser eficiente
é através da seleção ao que ela se aterá e todo o resto é ignorado (James, 1880). Como a
consciência é o que potencializa o maquinário cerebral, a capacidade de seleção da mente
é, indubitavelmente, uma das características mais importantes da consciência.
 Comparação -Os comportamentos animais são guiados por um interesse, uma meta, e esse
interesse não pode ser postulado se tomarmos em conta a ordem puramente física da
existência. “A matéria não tem ideais” (James, 1879/1983, p. 43). Julgar algo como ‘bom’
envolve a noção de algo que não seja bom, envolve comparação e comparação, por sua
vez, requer um tertium quid, um locus (ou qualquer que seja o nome que se queria dar, diz
James), no qual as duas experiências externas se encontrem em termos iguais. Esse fórum
é a consciência.
 Hábito, Instintos e Razão -Na contramão do que se pode esperar de um cientista, James não
atribui à razão o lugar de destaque na consciência. Posto que os critérios que a consciência usa para
selecionar são estéticos e práticos, a razoabilidade fica relegada a qualquer outro plano de
importância. Essa disposição ganha bastante coerência quando, em 1878/1988b, James afirma que
uma das funções da consciência é a de formar hábitos e hábitos não requerem, necessariamente,
razoabilidade.

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Conclusão

No presente trabalho conclui que a Consciência trata-se de uma qualidade pertencente a mente e
qual abrange elementos como a autoconsciência, a capacidade de perceber sobre si mesmo e sobre
as pessoas a sua volta e também a subjetividade. A filosofia considera que a consciência é a
faculdade humana para decidir ações e se responsabilizar pelas consequências de acordo com a
concepção do bem e do mal. Deste modo, a consciência seria um conceito moral pertencente ao
âmbito da ética.

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Bibliografia:

História da Psicologia Moderna - SCHULTZ, Duane P.; SCHULTZ, Sydney Ellen - 9ª edição -
Editora Cengage Learning - São Paulo, 2009.

C. L. SANTOS, WELLINGTON (1992). Dicionario da Língua Portuguesa Editora Nova


Cultural ed. São Paulo-SP: Nova Cultural. p. 220;262. ISBN

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